Primeiro registro de tripes (Thysanoptera: Thripidae) em hortelã (Mentha sp.) no Acre.

O objetivo deste trabalho foi relatar o primeiro registro de duas espécies de tripes, causando danos em plantas de hortelã, em Rio Branco, AC.Publicado no formato de pôster dinâmico

Interação mutualística entre Aethalion reticulatum (Hemiptera: Aethalionidae), abelhas-sem-ferrão e formiga, em açaizeiro no estado do Acre.

Foi verificada a associação entre a cigarrinha-das-frutíferas, Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aethalionidade) e duas espécies de abelhas-sem-ferrão do gênero Trigona, além de uma espécie de formiga do gênero Camponotus, em plantas de açaí-de-touceira, Euterpe oleracea (Arecaceae), em Rio Branco, AC. Foram realizadas vistorias em plantio de açaizeiro, localizado no Campo Experimental da Embrapa Acre (10°01'26''S; 67°41'39''W), onde foi constatada uma alta infestação de A. reticulatum em ráquilas açaizeiro, provenientes de uma população melhorada geneticamente da cultivar BRS-Pará. Em algumas plantas vistoriadas foi verificada a associação entre A. reticulatum e duas espécies de meliponíneos (Trigona spp.), as quais estimulavam as cigarrinhas a liberarem o exsudado (honeydew), por meio do caminhar sobre o corpo e batimento das antenas no abdômen dos hemípteros. O mesmo comportamento foi verificado para uma espécie de formiga-doceira (Camponotus sp.), a qual também recolhia o alimento açucarado, no momento em que era liberado pelas cigarrinhas. A suposição da existência do mutualismo se baseou na constatação do fornecimento de honeydew, produzido pelas cigarrinhas, às abelhas e/ou formiga, que, por sua vez, protegiam as cigarrinhas da aproximação de outros insetos e apresentavam comportamento agressivo pela aproximação de pessoas. No entanto, não foi verificada a presença de abelhas e formigas associadas às cigarrinhas simultaneamente, bem como não foi verificado a presença das duas espécies de Trigona, associadas à mesma colônia de cigarrinhas, nas plantas amostradas. Este registro configura no primeiro relato da associação de A. reticulatum com formiga e meliponíneos no estado do Acre, e em açaizeiro

Alterações hematológicas e bioquímicas em quatis (Nasua nasua) naturalmente infectados por Trypanosoma evansi no Pantanal, MS.

Nos últimos anos tem havido uma preocupação mundial crescente com a conservação dos recursos naturais, cujo foco principal são as áreas que possuem grande biodiversidade, como é o caso do Pantanal Mato-Grossense, instituído recentemente como "Reserva da Biosfera" (Santos et al., 2002). As funções destes hábitats são múltiplas e complexas. O Pantanal possui 235 espécies de peixes, 650 de aves, 50 de repteis e 80 de mamíferos constituindo a maior densidade de fauna as Américas (Ramirez et al, 1997). Embora o quati (Nasua nasua) seja uma espécie amplamente distribuída e relativamente comum no Pantanal, ainda é pouco estudada. Conforme Braddy (2003( os quatis possuem um comprimento corporal de aproximadamente 41 a 67 cm, o comprimento da cauda é de 32 a 60 cm e pesam cerca de 3 a 6 kg. Os machos jovens com idade de até dois anos. Geralmente os machos com idade superior a dois anos são solitários. Eles são primariamente omnívoros, geralmente consumindo frutos, invertebrados, pequenos répteis e mamíferos.bitstream/item/37482/1/CT55.pd

Aspectos morfológicos do parasita Hepatozoon caimani em jacaré (Caiman crocodilus yacare) no Pantanal Sul.

O gênero Hepatozoon (Carini, 1909) contpem um grande número de parasitas sangüíneos pertencentes ao filo apicomplexa e são encontrados em vários grupos de vertebrados terrestres e invertebrados hematófagos (Levine, 1988). Desde a sua descrição, um grande número de hospedeiros vertebrados têm sido encontrados, incluindo entre eles as aves, várias espécies de mamíferos, crocodilianos, lagartos, cobras, tartarugas, e anuros (Hoare, 1932, Desser et al., 1995, Wenyon, 1926). Muitos invertebrados foram descritos como vetores e hospedeiros definitivos, incluindo entre eles os carrapatos, mosquitos, moscas, piolhos, pulgas e sanguessugas (Telford, 1984, Clark et al., 1973, Göbel & Krampitz, 1982; Pessôa & Carvalheiro, 1969a, 1969b). O objetivo deste trabalho foi analisar os aspectos morfológicos e morfométricos do Hepatozoon caimani parasitando o jacaré do Pantanal (Caiman crocodilus yacare) no Pantanal Sul Mato-grossense.bitstream/item/79521/1/COT41.pd

Effects of a 4-week high-intensity interval training on pacing during 5-km running trial

This study analyzed the influence of a 4-week high-intensity interval training on the pacing strategy adopted by runners during a 5-km running trial. Sixteen male recreational long-distance runners were randomly assigned to a control group (CON, n = 8) or a high-intensity interval training group (HIIT, n = 8). The HIIT group performed high-intensity interval-training twice per week, while the CON group maintained their regular training program. Before and after the training period, the runners performed an incremental exercise test to exhaustion to measure the onset of blood lactate accumulation, maximal oxygen uptake (VO2max), and peak treadmill speed (PTS). A submaximal constant-speed test to measure the running economy (RE) and a 5-km running trial on an outdoor track to establish pacing strategy and performance were also done. During the 5-km running trial, the rating of perceived exertion (RPE) and time to cover the 5-km trial (T5) were registered. After the training period, there were significant improvements in the HIIT group of ∼7 and 5% for RE (P = 0.012) and PTS (P=0.019), respectively. There was no significant difference between the groups for VO2max (P = 0.495) or onset of blood lactate accumulation (P = 0.101). No difference was found in the parameters measured during the 5-km trial before the training period between HIIT and CON (P \u3e 0.05). These findings suggest that 4 weeks of HIIT can improve some traditional physiological variables related to endurance performance (RE and PTS), but it does not alter the perception of effort, pacing strategy, or overall performance during a 5-km running trial

GAS TURBINE PERFORMANCE ANALYSIS OPERATING WITH LOWHEATING VALUE FUELS

Usually, power plants work with gas turbine designed to fire natural gas; however, there are possibilities to use other types of gaseous fuels with different calorific values that may be available close to the power plant site. These fuels can be gases obtained from steel (from blast furnaces and coking plants), from gasification processes of coal or biomass, among others. In this work, a gas turbine performance was evaluated at different operational conditions in order to verify the technical feasibility of burning low calorific value fuels. A gas turbine designed to operate with natural gas was used as a reference, the model was built and the performance evaluated at design and off-design conditions using a commercial computer program, GasTurb 11®. A good agreement was obtained between the model operating with natural gas and the available data from open literature, at design and off-design conditions. The model was simulated using low heating value fuels under the same conditions established for natural gas. A reduction in compressor’s surge margin was identified when using low heating value fuels as well as an increase in power output. Therefore, for safe operation a strategy for recovering the surge margin was adopted. In this study the control strategy adopted was bleed air at the compressor discharge. This control strategy presents a technical viability and ensures that the gas turbine operates with the same surge margin level as when using natural gas

Chandrasekhar's Dynamical Friction and non-extensive statistics

The motion of a point like object of mass $M$ passing through the background potential of massive collisionless particles ($m << M$) suffers a steady deceleration named dynamical friction. In his classical work, Chandrasekhar assumed a Maxwellian velocity distribution in the halo and neglected the self gravity of the wake induced by the gravitational focusing of the mass $M$. In this paper, by relaxing the validity of the Maxwellian distribution due to the presence of long range forces, we derive an analytical formula for the dynamical friction in the context of the $q$-nonextensive kinetic theory. In the extensive limiting case ($q = 1$), the classical Gaussian Chandrasekhar result is recovered. As an application, the dynamical friction timescale for Globular Clusters spiraling to the galactic center is explicitly obtained. Our results suggest that the problem concerning the large timescale as derived by numerical $N$-body simulations or semi-analytical models can be understood as a departure from the standard extensive Maxwellian regime as measured by the Tsallis nonextensive $q$-parameter.Comment: 16pp 5 figs, revised and extended version of arXiv:1202.1873 . Accepted for publication by JCA