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Literatura, cultura religiosa e imaginário popular: a hora e a vez de Augusto Matraga / Literature, religious culture and popular imaginary: the time and the turn of Augusto Matraga
A literatura desempenha papel fundamental para a compreensão das relações homem\cultura. A partir da vida literária pode-se perceber, por meio das obras, como a cultura figura-se e reconfigura-se. Ademais, é também pela literatura que conhecemos diferentes manifestações e pensamentos culturais, a qual é compreendida a partir de diferentes variantes e pontos de vista. Nesse sentido, o presente artigo analisa como os aspectos culturais religiosos agem na transformação da personagem protagonista do conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Busca-se compreender, especificamente, a forma como a religião a partir do imaginário popular encaminha a referida personagem para sua hora e sua vez. Portanto, Guimarães Rosa cria uma atmosfera místico-religiosa que potencializa as ações de Augusto Matraga a fim de que alcance sua hora e sua vez. Todo o terreno narrativo do conto o encaminha para o sacrifício em nome do bem. A personagem central encontra a redenção pelo sacrifício de sua própria vida, o que o aproxima das ações de Cristo como salvador. Tais características culturais religiosas dão corpo a saga empreendida pelo herói em busca da redenção de sua alma
Cistatina C e marcadores inflamatórios em receptores de transplante renal
OBJETIVO: O transplante renal é a melhor opção para pacientes renais crônicos em estágio terminal. Este estudo avaliou o perfil da cistatina C (CysC), interleucina 2 (IL-2), IL-6, e fator de necrose tumoral-α (TNF-α) como marcadores inflamatórios em 23 transplantados renais de doador vivo. MÉTODOS: Estudo descritivo, analítico e prospectivo conduzido entre 1o de janeiro (2007) e 30 de junho (2008) em 23 transplantados renais de doador vivo. Os biomarcadores foram avaliados no pré, com 30 e 180 dias do pós-transplante. RESULTADOS: A média de idade foi de 34,3 anos (± 11,7), 52% do sexo feminino e 61% de negros. Foi encontrada diferença significativa na CysC e creatinina antes do transplante e 30 dias após o procedimento (p < 0,0001) e antes do transplante e 180 dias após o procedimento (p < 0,0001). Houve uma diferença significativa na IL-2, entre 30 and 180 dias do pós-transplante (p = 0,0418) e no TNF-α antes do transplante e 30 dias após o procedimento (p = 0,0001). Foi observada uma correlação negativa entre CysC e TNF-α no pré-transplante, e entre CysC e IL-6 com 180 dias do pós-transplante. Em pacientes biopsiados houve uma diferença significante na creatinina e na CysC com 30 e 180 dias do pós-transplante. CONCLUSÃO: Em seguimento a curto prazo, não houve correlação relevante entre os níveis de CysC, IL-2, IL-6 e TNF-α em transplantados renais. Em pacientes biopsiados e não biopsiados, os níveis de CysC foram muito similares aos da creatinina, ao contrário de outros marcadores inflamatórios. Demais estudos são importantes para avaliar o perfil destes marcadores a longo prazo.OBJECTIVE: Kidney transplantation is the best option for patients with end-stage renal disease. This study evaluated the profile of cystatin C (CysC), interleukin 2 (IL-2), IL-6, and tumor necrosis factor-α (TNF-α) as inflammatory markers in 23 living donor kidney transplant recipients. METHODS: A descriptive, analytical and prospective study was conducted between January 1st, 2007 and June 30th, 2008 on 23 living donor kidney transplant recipients. The biomarkers were evaluated before and 30 and 180 days after transplantation. RESULTS: The mean age of the patients was 34.3 years (± 11.7), females (52%) and non-whites (61%). Significant difference was found in cystatin C and creatinine before and 30 days after transplantation (p < 0.0001) and before and 180 days after transplantation (p < 0.0001). There was a significant difference in IL-2 between 30 and 180 days post-transplant (p = 0.0418) and in TNF-α between pre-transplant and 30 days post-transplant (p = 0.0001). A negative correlation was observed between cystatin C and TNF-α at pre-transplant and between cystatin C and IL-6 at 180 days post-transplant. Comparison of biopsied and non-biopsied patients showed a significant difference in creatinine and cystatin C at 30 and 180 days post-transplant in biopsied patients. CONCLUSION: Our results showed no significant correlations between CysC, IL-2, IL-6 and TNF-α levels in kidney transplant recipients at short-term follow-up. Moreover, CysC levels were very similar to creatinine levels in contrast to other inflammatory markers studied in biopsied and non-biopsied patients. Further studies are important to evaluate the long-term profile of these markers
Correlation between serum cystatin C and markers of subclinical atherosclerosis in hypertensive patients
BACKGROUND: Serum cystatin C (s-CC), an endogenous marker of kidney function, has also been proposed as a cardiovascular risk marker. However, it is unknown whether it is a direct marker of atherosclerosis, independently of kidney function. OBJECTIVE: The aim of this study was to correlate s-CC with two surrogate markers of subclinical atherosclerosis. METHODS: This is a cross-sectional study involving 103 middle-aged (57.49 ± 11.7 years) hypertensive outpatients, being 60 female (58.25%), most with preserved kidney function. S-CC was correlated with carotid intima media thickness (IMT) and flow-mediated dilation of brachial artery (FMD), both assessed by ultrasound, as well as with measured creatinine clearance and established cardiovascular risk factors. RESULTS: S-CC was neither significantly correlated with IMT (r = -0.024; p = 0.84) nor with FMD (r = -0.050 and p = 0.687) and no significant association was observed with conventional risk factors and inflammatory markers. In univariate analysis, s-CC was correlated with measured creatinine clearance (r = -0,498; p < 0,001), age (r = 0,408; p < 0,001), microalbuminuria (r = 0,291; p = 0,014), uric acid (r = 0,391; p < 0,001), ratio E/e' (r = 0,242; p = 0,049) and Framingham score (r = 0,359; p = 0,001). However, after multiple regression analysis, only the association with measured creatinine clearance remained significant (r = -0,491; p < 0,001). CONCLUSION: In middle-aged hypertensive outpatients, s-CC correlated with measured creatinine clearance, as expected, but no association was observed with markers of atherosclerosis neither with established cardiovascular risk factors.FUNDAMENTO: A cistatina C sérica (s-CC), um marcador endógeno da função renal, tem sido proposta também como um marcador de risco cardiovascular. No entanto, ainda não está estabelecido se se trata de um marcador direto de aterosclerose, independentemente da função renal. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi correlacionar a s-CC com dois marcadores substitutos de aterosclerose subclínica. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal envolvendo 103 pacientes hipertensos ambulatoriais, de meia idade (57,49 ± 11,7 anos), sendo 60 do sexo feminino (58,25%) e a maioria com função renal preservada. A s-CC foi correlacionada com a espessura mediointimal carotídea (EMIc) e a dilatação mediada por fluxo de artéria braquial (DMF), ambas avaliadas por ultrassonografia, bem como com o clearance de creatinina medido e fatores de risco cardiovascular estabelecidos. RESULTADOS: A s-CC não se correlacionou significativamente nem com a EMIc (r = -0,024, p = 0,84) nem com a DMF (r = -0,050 e p = 0,687), e não foi observada também associação significativa com fatores de risco convencionais nem marcadores inflamatórios. Na análise univariada, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido (r = - 0,498, p < 0,001), idade (r = 0,408, p < 0,001), microalbuminúria (r = 0,291, p = 0,014), ácido úrico (r = 0,391, p < 0,001), relação E/e' (r = 0,242, p = 0,049) e escore de Framingham (r = 0,359, p = 0,001). No entanto, após análise de regressão múltipla, apenas a associação com o clearance de creatinina medido permaneceu significativa (r = -0,491, p <0,001). CONCLUSÃO: Em pacientes hipertensos ambulatoriais de meia idade, a s-CC se correlacionou com o clearance de creatinina medido,como esperado, mas não foi observada associação com marcadores de aterosclerose nem com fatores de risco cardiovascular estabelecidos.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Universidade Federal do MaranhãoUNIFESPSciEL
Indutores de resistência abióticos no controle da fusariose do abacaxi
The objective of this work was to evaluate the effect of abiotic resistance inducers on the control of pineapple fusariosis (Fusarium guttiforme) in the pre‑harvest period, in an area with natural occurrence of the disease in the field, and to check for any physicochemical and biochemical changes in the fruits. The products tested were potassium phosphite, calcium phosphite, copper phosphite, Agro‑Mos, calcium silicate, Biopirol, and Bion sprayed on the field, at the dosages recommended by the manufacturers. Potassium phosphite, Biopirol, and copper phosphite were the most effective in reducing the incidence of pineapple fusariosis in the field, with 91.67%, 70.01%, and 67.68% of control, respectively. The physicochemical analyses showed that the treatments did not promote change in pH, total soluble solids, and total acidity of fruits, while, in biochemical analyses, only β‑1,3‑glucanase showed lower expression compared with the control (sterilized distilled water), except for the treatment with potassium phosphite. Therefore, foliar fertilization with potassium phosphite and copper phosphite, as well as the treatment with Biopirol, may aid in the control of pineapple fusariosis.O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de indutores de resistência abióticos no controle da fusariose (Fusarium guttiforme) do abacaxizeiro na fase pré‑colheita, em área de ocorrência natural da doença, e verificar se promoveram alterações físico‑químicas e bioquímicas nos frutos. Os produtos testados foram fosfito de potássio, fosfito de cálcio, fosfito de cobre, Agro‑Mos, silicato de cálcio, Biopirol e Bion pulverizados em campo, nas dosagens recomendadas pelos fabricantes. Fosfito de potássio, Biopirol e fosfito de cobre foram os mais eficientes na redução da incidência da fusariose do abacaxizeiro em campo, com 91,67, 70,01 e 67,68% de controle, respectivamente. As análises físico‑químicas mostraram que os tratamentos não promoveram alteração no pH, nos sólidos solúveis totais e na acidez total dos frutos, enquanto, nas análises bioquímicas, apenas a β‑1,3‑glucanase apresentou menor atividade em relação à testemunha (água destilada esterilizada), com exceção do tratamento com fosfito de potássio. Assim, a adubação foliar com fosfito de potássio e fosfito de cobre, assim como o tratamento com o Biopirol, podem auxiliar no controle da fusariose do abacaxi
Beekeeping in Brazil: A Bibliographic Review
Brazil presents favorable conditions for beekeeping, having a suitable climate; native flowering plants with great potential for the production of honey, pollen, propolis, and royal jelly; and bees adapted to our conditions, tolerant to the main apicultural diseases and highly productive. Through the meliponiculture, the conservation of mainly native forest areas is allowed; therefore, they are the best environments for the creation of native bees and production of by-products of the beehive with quality. The stingless bees are very sensitive to any disturbance due to anthropogenic action. A systematic bibliographical review was carried out in different electronic databases, through descriptors referring to beekeeping in Brazil. The identification of articles and their inclusion occurred between January 2018 and April 2018. The bibliographic research was conducted in the following electronic databases: (1) Scientific Electronic Library Online (SciELO), (2) Public Library of Science (PLOS) Biology, and (3) ScienceDirect. In order to help in the process of standardization of bee products and traceability of the production chain, it was possible to draw a profile of the main bioactive substances of the beehive products of Brazil. It was also possible to relate the benefits of an adequate management of beekeeping and meliponiculture in Brazil
O coordenador pedagógico em movimento: perspectivas e desafios / The pedagogical coordinator in movement: perspectives and challenges
O artigo aborda sobre o desenvolvimento histórico e social do coordenador pedagógico na educação brasileira. O estudo faz uma linha de tempo mostrando as raízes da coordenação pedagógica, que começa com o serviço de Inspeção Escolar, passando para o serviço de supervisão escolar até tornar-se como tal na segunda metade dos anos de 1990. A coordenação pedagógica surge como uma função que fica encarregada em fazer o trabalho do supervisor escolar - que se ocupava com os docentes e do orientador educacional - que se ocupava em prestar assistência aos discentes. O estudo conclui que o trabalho do coordenador pedagógico deve levar em conta os fazeres e a articulação das atividades da escola com a gestão escolar, as atividades do ensino dos docentes e com o processo de aprendizagem dos discentes
Potenciais interações de drogas em pacientes de terapia antirretroviral: uma revisão integrativa: Potential drug interactions in antiretroviral therapy patients: an integrative review
Possíveis interações medicamentosas devem ser levadas em consideração ao selecionar um regime antirretroviral. Uma revisão detalhada dos medicamentos concomitantes pode ajudar na criação de um regime que minimize as interações indesejáveis. O potencial para interações medicamentosas deve ser avaliado quando qualquer novo medicamento (incluindo agentes de venda livre) é adicionado a um regime antirretroviral existente. A maioria das interações medicamentosas com medicamentos antirretroviral é mediada por inibição ou indução do metabolismo hepático de medicamentos. Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, cujo objetivo foi compreender as possíveis interações de drogas em pacientes com infecção pelo HIV em processo de terapia antirretroviral. Após análise dos dados, concluiu-se que há riscos reais de interações medicamentosas a partir do uso de 5 ou mais medicamentos, por um tempo superior a seis anos. Os principais riscos apontados nesse sentido foram interferência na resposta terapêutica, aumento de reações adversas toxidade nos sistemas cardiovascular e nervoso central e dificuldades para detecção de resistência do HIV aos medicamentos antirretrovirais
Perfil da cistatina C, interleucina 2, interleucina 6 e fator de necrose tumoral alfa em receptores de transplante renal
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2011.O transplante renal é a melhor opção terapêutica e de reabilitação para pacientes com Doença Renal Crônica em estágio terminal. O aumento da sobrevida do enxerto tem sido um desafio constante, existindo a necessidade de um monitoramento contínuo para que precocemente seja detectada uma disfunção do enxerto e tomada de decisões, evitando a rejeição. Evidências sugerem que a inflamação persistente e o estresse oxidativo começam precocemente no processo de queda da função renal, apontando o valor potencial dos marcadores inflamatórios em pacientes transplantados renais como preditor de disfunção do enxerto. Com o objetivo de investigar o perfil da cistatina C (CysC), interleucina 2 (IL-2), interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) em receptores de transplante renal, analisou-se no período do pré transplante, com 30 e 180 dias do pós transplante através do método imunonefelométrico, a CysC sérica e através dos ensaios imuno enzimáticos humanos, os níveis séricos de IL-2, IL-6 e TNF-α em 23 pacientes que realizaram transplante renal com faixa etária compreendida entre 18 e 60 anos, transplantados com rim de doador vivo e que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. 19 pacientes foram submetidos ao esquema de imunossupressão compreendendo inibidor de calcineurina (INC) (Tacrolimus), Micofenolato de Mofetil e Prednisona e 04 pacientes ao esquema INC (Ciclosporina), Azatioprina e Prednisona. 08 pacientes receberam indução, sendo 6 com anticorpo monoclonal (Basiliximab) e 2 com anticorpo policlonal (Timoglobulina), e 15 não receberam indução. A média de idade dos pacientes foi de 34,3 anos (± 11,7), havendo predominância do sexo feminino (52%) e da etnia negra (61%). Na internação, as médias de peso, peso seco, altura, pressão diastólica e sistólica, hemoglobina, albumina, fósforo e creatinina encontradas foram de 55,2Kg (± 14,0), 54,7Kg (±13,3), 158 cm (± 0,1), 133 mmHg (±21,6), 88 mmHg (±15,6), 11,7 g/dL (±1,9), 4,1 mg/dL (±0,5), 6,2 mg/dL (±1,7) e 8,9 mg/dL(±4,1) respectivamente, havendo um predomínio de doenças não glomerulares como doença de base. Quando comparados entre si, nos diferentes tempos de coleta, a CysC e creatinina (Cr) apresentaram diferença significante entre a internação e com 30 dias do pós-transplante (p<0,0001) e entre a internação e com 180 dias do pós-Transplante (p<0,0001), a IL-2 com 30 e 180 dias do pós-transplante (p = 0,0418) e TNF-α na internação e com 30 dias do pós-transplante (p=0,0001). Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significante da CysC com TNF-α na internação e IL-6 com 180 dias do pós-transplante. Quando comparados os pacientes biopsiados e não biopsiados, a Cr e a CysC apresentaram diferença estatísticamente significante nos pacientes biopsiados com 30 e 180 dias do pós-transplante. Esses resultados indicam que não existe correlação significativa entre os níveis séricos de CysC, IL-2, IL-6 e TNF-α em um seguimento a curto prazo de receptores de transplantados renais. Nos pacientes submetidos à biópsia e não biopsiados, os níveis de CysC foram muito similares aos níveis de creatinina, ao contrário da IL-2, IL-6 e TNF-α, sendo necessário a realização de novos estudos para avaliação do perfil destes marcadores a longo prazo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACTKidney transplantation is the best therapeutic and rehabilitation option for patients with end-stage chronic kidney disease. The increase of graft survival rate has been a constant challenge. It is necessary a continuous monitoring in order to detect as soon as possible a graft dysfunction and so that the implementation of a decision for preventing graft rejection. Evidences suggest that persistent inflammation and oxidative stress begin early in the process of a failing kidney function, indicating the potential importance of inflammatory markers in kidney transplant patients as a predictor of graft dysfunction. We aimed to investigate the profile of cystatin C (CysC), interleukin 2 (IL-2), interleukin 6 (IL-6) and tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) in kidney transplant recipients. We performed the analyses before transplantation and within 30 and 180 days after transplantation. For the serum CysC we used the immunonephelometric assay, and for IL-2, IL-6 and TNF-α, the human enzyme immunoassay. We investigated 23 patients whose ages were between 18 and 60 years and who underwent living donor kidney transplantation. All patients signed a consent form. 19 patients underwent immunosuppressive regimen consisting of calcineurin inhibitor (CNI) (tacrolimus), mycophenolate mofetil and prednisone. Other 04 patients received CNI (cyclosporin), azathioprine and prednisone. 08 patients received induction therapy, with 6 of them, with monoclonal antibody (Basiliximab) and 2 with polyclonal antibody (Thymoglobulin). 15 did not receive induction. The patient’s average age was 34.3 years (± 11.7), with more females (52%) and black ethnicity (61%). The weight, dry weight, height, systolic and diastolic blood pressure, hemoglobin, albumin, creatinine and phosphorus averages, at admission to the hospital, were 55.2 kg (± 14.0), 54.7 kg (± 13.3), 158 cm (± 0.1), 133 mmHg (± 21.6), 88 mmHg (± 15.6), 11.7 g / dL (± 1.9), 4.1 mg / dL (± 0.5) , 6.2 mg / dL (± 1.7) and 8.9 mg / dL (± 4.1) respectively. The non-glomerular diseases were more prevalent as underlying disease. When compared each other at different times of collection, CysC and creatinine (Cr) showed a significant difference (p <0.0001) between admission and 30 days after transplantation and between admission and 180 days after transplantation (p <0.0001); IL-2, between 30 and 180 days after transplantation (p = 0.0418) and TNF-α between admission and 30 days after transplantation (p = 0.0001). A statistically significant negative correlation of CysC with TNF-α at admission, and IL-6 within 180 days after transplantation was observed. When comparing patients who underwent biopsy and those who did not, the Cr and CysC had a statistically significant difference in patients biopsied between 30 and 180 days post-transplantation. These results indicate that there is no significant correlation between serum CysC, IL-2, IL-6 and TNF-α in a short-term follow-up of renal transplant recipients. In patients who underwent biopsy and those who did not, the levels of CysC and creatinine were very similar, unlike IL-2, IL-6 and TNF-α. It is necessary to perform new studies to evaluate the profile of these markers on long term