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    Ensino de Língua Portuguesa para Migrantes na Pandemia: uma discussão necessária

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    A pandemia causada pelo COVID-19 teve profundos impactos nas redes de ensino públicas e privadas do Brasil. A mudança das aulas para o formato de atividades não presenciais (ANPs) dividiu pais, alunos e professores. Quantos aos professores, muitos se opuseram às ANPs, por pensarem que esse formato poderia ser uma primeira iniciativa para a transformação dos cursos presenciais em educação a distância (EaD). Essa discussão é ainda mais delicada quando falamos de ensino de língua portuguesa para migrantes, sejam refugiados ou com visto humanitário. Esse grupo necessita ser integrado às comunidades em que vive, e para isso necessita do conhecimento do português. Assim, temos como objetivo, neste artigo, discutir a necessidade do ensino de português para migrantes, mesmo que em formato ANP, durante a pandemia. Em termos metodológicos, apresentamos um relato de experiência de ensino de língua portuguesa para migrantes em situação de vulnerabilidade social, durante esse período de quarentena, com ensino não presencial. A partir das experiências aqui descritas, defendemos a necessidade de atendimento dos grupos migrantes durante a pandemia. Se considerarmos que esses migrantes geralmente chegam ao Brasil sem muitos recursos financeiros e que o conhecimento da língua portuguesa acaba sendo um fator de inclusão social, pois facilita-lhes o acesso à saúde, ao trabalho e à educação no Brasil, a interrupção do ensino do português para esse grupo pode mantê-los, por mais tempo, em situação de vulnerabilidade

    STRATEGIES THAT FAVOR MYCORRHIZATION IN THE REFORESTATION OF A DISTURBED AREA IN THE SEMIARID REGION

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    Hydrogel and mulch added to the soil may favor arbuscular mycorrhizal fungi (AMF), contributing to the reforestation of disturbed lands in semiarid regions. This study aimed to evaluate AMF colonization in the roots of Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong in response to the application of hydrogel and mulch (bagana) from carnauba palm (Copernicia cerifera L.) to the soil and their effects in the soil and plants. A field experiment was set up in April 2014 in Ibaretama (Ceará, Brazil) in a randomized block design in a 2×4 factorial scheme – with mulch (+M) e without mulch (−M) × hydrogel doses (0, 4, 5, and 6 g L−1) –, with five replicates. Samples of roots, soil, and leaves were collected 18 months after the beginning of the experiment to determine AMF colonization in the roots and nutrient contents in the soil and plant material. The hydrogel dose of 6 g L−1 and mulch application equivalent to 10 Mg ha−1 increased AMF colonization by 21 e 44%, respectively. Soil contents of Ca, K, and Zn decreased with hydrogel doses without mulch but increased in the presence of the carnauba palm residue applied as mulch. A higher P content in the plant material was not associated with AMF colonization. The leaf content of Ca responded only to the treatment with mulch, reaching the highest value (3.8 g kg−1) in the absence of mulch

    ARBORIZAÇÃO: DESAFIOS EM COMUNIDADE DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

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    A arborização traz vários benefícios ao ambiente natural ou urbanizado, tais como, atenuação do microclima, do barulho, interceptação das gotículas de chuva. O processo de urbanização diminui as áreas verdes e alteram o microclima local. Diante disto, o objetivo desse trabalho é identificar a percepção de uma comunidade em relação à importância da arborização em torno de suas moradias. Entrevistou-se formalmente 27 famílias, da comunidade quilombola "Serra Feia", no semiárido brasileiro. Na opinião dos entrevistados, as árvores proporcionam sombra, flores e frutos, mas alegam dificuldades financeiras para adquiri-las, a escassez de água para irriga-las e a presença de animais soltos que as destroem. Citaram duas espécies arbóreas como as preferidas para o plantio: nin-indiano (Azadirachta indica A. Juss) e a mangueira (Mangifera indica Linn). A partir da observação direta verificou-se que a comunidade não possui pavimentação nas ruas e acima de 80% delas não tem calçadas, a área apresenta rochosidade e o solo é predominantemente raso, argiloso e compactado, condições que exigem escolha criteriosa dos locais para o plantio de mudas

    Tolerância da berinjela à salinidade da água de irrigação

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    A qualidade da água utilizada para irrigação é fator primordial na produção agrícola, principalmente no cultivo de hortaliças, como a berinjela, que podem ter seu crescimento e produção comprometidos pela salinidade. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento e a produção de berinjela irrigada com águas de diferentes salinidades. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, Rio Grande do Norte. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de salinidade (0,5; 2,0; 4,0 e 6,0 dS m-1). O efeito da salinidade sobre a cultura foi analisado por meio das seguintes variáveis: diâmetro de caule, altura, número de folhas, área foliar, acúmulo de massa seca (caule, folhas, frutos e da parte aérea) e produção de frutos. O aumento da salinidade da água de irrigação afetou negativamente o desenvolvimento e a capacidade de produção da cultura da berinjela. O uso de água com salinidade acima de 0,5 dS m-1 afeta negativamente o desenvolvimento da planta e a produção de frutos de berinjela. Para as condições ambientais em que foi desenvolvido o estudo, a berinjela foi classificada como sensível à salinidade; para cada aumento unitário da salinidade há perda de 13,5% na produção de frutos

    Tolerância da berinjela à salinidade da água de irrigação

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    A qualidade da água utilizada para irrigação é fator primordial na produção agrícola, principalmente no cultivo de hortaliças, como a berinjela, que podem ter seu crescimento e produção comprometidos pela salinidade. Com isso, objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento e a produção de berinjela irrigada com águas de diferentes salinidades. O estudo foi realizado na área experimental do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, Rio Grande do Norte. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro níveis de salinidade (0,5; 2,0; 4,0 e 6,0 dS m-1). O efeito da salinidade sobre a cultura foi analisado por meio das seguintes variáveis: diâmetro de caule, altura, número de folhas, área foliar, acúmulo de massa seca (caule, folhas, frutos e da parte aérea) e produção de frutos. O aumento da salinidade da água de irrigação afetou negativamente o desenvolvimento e a capacidade de produção da cultura da berinjela. O uso de água com salinidade acima de 0,5 dS m-1 afeta negativamente o desenvolvimento da planta e a produção de frutos de berinjela. Para as condições ambientais em que foi desenvolvido o estudo, a berinjela foi classificada como sensível à salinidade; para cada aumento unitário da salinidade há perda de 13,5% na produção de frutos

    Mudas de Mimosa caesalpiniaefolia Benth (Leguminosae: Mimosoideae) cultivadas em substratos orgânicos

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    O sucesso no cultivo de espécies florestais, como o sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), depende, essencialmente, da utilização de mudas de boa qualidade. Nessa etapa da produção, diversos materiais possuem potencial de uso, principalmente, resíduos orgânicos, notando-se, contudo, pouca informação a respeito do potencial de utilização desses resíduos na produção de mudas. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de sabiá em função da utilização de substratos orgânicos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação pertencente ao Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Ceará. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos, esterco bovino + areia (E.B), esterco caprino + areia (E.Ca), esterco de coelho + areia (E.Co), todos na proporção de 1:1, e controle a base de areia (A) com seis repetições. Aos 84 dias após a semeadura as plantas foram coletadas para a determinação das seguintes variáveis: número de folhas (NF), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), comprimento da raiz (CR), massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca de raiz (MSR). Com exceção da variável CR, todas as variáveis foram influenciadas significativamente pelo uso dos substratos. O NF apresentou maiores médias quando as plantas foram cultivadas em esterco de caprino ou bovino. Em relação à ALT e DC, constatou-se comportamento semelhante ao NF, no entanto, para o DC, o esterco de coelho foi estatisticamente semelhante ao bovino e caprino. Assim, mudas de sabiá podem ser produzidas em substrato base de estercos bovino e caprino em mistura com areia na proporção de 1:1. O melhor desenvolvimento inicial de mudas de sabiá se dá com a utilização de substrato à base de esterco bovino

    ASPECTOS SUSTENTÁVEIS DA BIOMASSA COMO RECURSO ENERGÉTICO

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    O mundo dedica atenção ao grave problema do uso inconsciente dos recursos naturais, do aquecimento global, da poluição, da escassez de água e de energia e do desflorestamento, entre outros. Tais consequências são decorrentes, sobretudo, da emissão de gases de efeito estufa, produzidos a partir da queima de combustíveis fósseis, utilizados principalmente para a geração de energia e no setor de transportes. Os principais problemas relacionados à produção e uso da energia se referem à poluição do ar urbano pelas indústrias e veículos de transporte, a chuva ácida e seus impactos sobre os solos, os recursos hídricos e a vegetação, por exemplo. Nesse contexto, o estímulo à utilização da biomassa para a geração de energia elétrica, bem como para a produção de biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel, por exemplo, surge como uma alternativa importante para a promoção da produção e do uso sustentável de fontes alternativas de energia. Nessa perspectiva, este artigo objetiva apresentar e discutir as possibilidades de geração de energia e de biocombustível a partir da biomassa, do ponto de vista econômico e sustentável

    Vermicompostos como substrato na produção de mudas de berinjela (Solanum melongena) e pimentão (Capsicum annumm)

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    O processo de produção de mudas em bandejas proporciona facilidade de manejo e homogeneidade do plantel em campo. O substrato deve apresentar características físicas e químicas que proporcionem condições ideais para o bom desenvolvimento das mudas, resultando em plantas de qualidade. Sendo assim, objetivou-se com o trabalho acompanhar o ciclo de crescimento de mudas de berinjela e pimentão com uso de vermicomposto, em sistema de produção de base ecológica. O ensaio foi realizado na propriedade rural Hortvida, localizada no município de Governador Dix-sept Rosado – RN. Decorridos 25 dias após a semeadura foram avaliadas: número de folhas por planta, altura de plântula, diâmetro do coleto, comprimento da folha, largura da folha, peso da massa fresca da plântula e o peso da massa seca da plântula. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com 14 tratamentos, correspondentes aos substratos a base de esterco bovino (EBO) e esterco de pequenos ruminantes (EPR) em diferentes proporções. Mediante análise quantitativa e as condições experimentais, recomenda-se a utilização do vermicomposto 80EBO+20EPR para produção de mudas de berinjela, e para mudas de pimentão o tratamento 30EBO+70EPR e 80EBO+20EPR

    Desenvolvimento inicial de combinações copa/porta-enxerto da limeira ácida ‘TAHITI’ [Citrus latifolia (YU. TANAKA) variando a disponibilidade hídrica em área do cerrado

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    A identificação de genótipos de citros tolerante a fatores de estresse, como a deficiência hídrica e estresse mecânico é de suma importância para a citricultura brasileira. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo avaliar os parâmetros de crescimento em quatro combinações copa/porta-enxertos provenientes do programa de melhoramento genético de citros da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) Mandioca e Fruticultura: Indio, Riverside, TSKC x CTSW – 041 e HTR – 208, produzidas e enxertadas na Fazenda Maratá, e a copa de limão “Tahiti”, sob diferentes níveis de disponibilidade hídrica (0%, 25%, 50%, 75% e 100%) cultivado em área do cerrado. O trabalho foi realizado na área de fruticultura do IFTO-Campus Dianópolis, em uma área com solo do tipo Argissolos Vermelho-Amarelos Distróficos (PVAd). Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com vinte tratamentos (5 lâminas de água x 4 combinações copa/porta-enxerto) e quatro repetições. A parcela foi composta por 2 plantas úteis, no espaçamento de 6 metros entre linhas e 4 metros entre plantas. As variáveis avaliadas foram: altura da planta, diâmetro do enxerto e dos porta-enxertos. Constatou-se que de acordo a variação da disponibilidade hídrica, houve aumento significativo no diâmetro do porta-enxerto e no diâmetro do enxerto. O incremento em diâmetro do enxerto variou para todos os porta-enxertos, com destaque para os citrandarins Indio e Riverside que apresentaram ao longo do período avaliado melhor desenvolvimento. O déficit hídrico reduz a formação e crescimento da parte aérea em citros na fase de desenvolvimento inicial

    Reabilitação oral com prótese parcial removível dupla: revisão de literatura / Oral rehabilitation with double removable partial prosthesis: literature review

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    O objetivo deste artigo foi discutir, por meio de uma revisão de literatura, as considerações das alternativas reabilitadoras mais comuns como a Próteses Parciais Removíveis (PPRs), as Próteses Parciais Fixas (PPFs) e Implantes Dentais, levando em consideração o edentulismo, fatores psicossociais e estéticos. É bem notável o avanço da odontologia na área da reabilitação oral, o alto nível de brasileiros com perda dentária, e os prejudiciais efeitos na vida das pessoas impactadas, estimulam a odontologia a reduzir esse problema, tornando as próteses removíveis o método de preferência para a grande parte da população. A reabilitação oral com a prótese parcial removível quando bem escolhida, desempenha diretamente na melhoria da saúde oral e sistêmica de pacientes edêntulos parciais. Uma prótese parcial removível quando é bem planejada e confeccionada, promove a mesma eficácia associada a outros tratamentos reabilitadores, conseguindo devolver a oclusão, estética e fonética para o paciente que havia perdido as mesmas, devido à ausência dental, fazendo assim também o papel de proteção de seus dentes pilares e gengiva adjacente. Dessa forma a prótese parcial removível é considerada de ótima escolha pelos pacientes por ser um procedimento notavelmente rápido, não invasivo e de baixo custo benéfico comparando a próteses fixas e o implante dental
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