56 research outputs found

    Atitudes perante a revisão por pares aberta entre as partes interessadas em uma revista acadêmica no Brasil

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    Scholarly journals should consider the attitudes of their communities before adopting any of the seven traits of open peer review. Unfortunately, surveys from the Global North might not generalize to the Global South, where double-blind peer review is commonplace even among journals on natural sciences and medicine. This paper reports the findings of a survey on attitudes to open peer review among four stakeholder groups of a scholarly-led medical journal in Brazil: society members and journal readers, authors, and reviewers. Compared to a previous survey recruiting mostly researchers on natural sciences from Europe, this survey found similar support to open peer review in general and for most of its traits. One important exception was open identities, which were considered detrimental by most participants, even more so in this survey than in the previous one. Interestingly, participants were not so dismissive of open identities when expressing whether they agreed with statements about its specific consequences. Because preprints are increasingly popular but incompatible with double-blind review, future research should examine the effects of transitioning from double-blind to open identities, especially on gender bias. Meanwhile, scholarly journals with double-blind review might prefer to begin by adopting other traits of open review or to make open identities optional at first.Periódicos científicos deveriam considerar as atitudes de suas comunidades antes de adotar qualquer um dos sete traços da revisão por pares aberta. Infelizmente, inquéritos do Norte Global podem não generalizar para o Sul Global, onde a revisão por pares duplo-cega é comum mesmo entre periódicos das ciências naturais e medicina. Este artigo relata os achados de um inquérito sobre as atitudes perante a revisão por pares aberta em quatro grupos de partes interessadas em um periódico médico no Brasil: membros da associação, e leitores, autores e revisores do periódico. Em comparação a um inquérito prévio recrutando principalmente pesquisadores em ciências naturais da Europa, este inquérito encontrou suporte semelhante à revisão por pares em geral e à maioria de seus traços. Uma importante exceção foram as identidades abertas, um traço que foi considerado prejudicial pela maioria dos participantes, neste inquérito ainda mais do que no prévio. É digno de nota que as identidades abertas não tenham sido tão rejeitadas assim quando os participantes expressaram se concordavam ou não com assertivas sobre as consequências específicas desse traço. Uma vez que os preprints são crescentemente populares, mas incompatíveis com a revisão duplo-cega, pesquisas futuras deveriam examinar os efeitos de uma transição da revisão duplo-cega para identidades abertas, especialmente sobre o viés de gênero. Enquanto isso, periódicos científicos com revisão duplo-cega podem preferir adotar outros traços de revisão aberta, ou tornar as identidades abertas inicialmente opcionais

    What is the best time to tweet a journal article? Quasi-randomized controlled trial

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    Introdução: Os usuários das plataformas de mídia social são frequentemente encorajados a agendar suas postagens para aumentar o número de leitores e o engajamento. Nosso objetivo foi descobrir qual é a melhor hora do dia para tuitar um artigo de periódico. Métodos: De janeiro de 2020 a outubro de 2021, 112 artigos de uma revista médica foram postados no Twitter três vezes cada, uma vez em cada idioma: português, espanhol e inglês. Até dois artigos eram postados a cada semana, sendo que cada um dos tuítes em uma semana era postado em uma hora diferente do dia: 06, 09, 12, 15, 18 ou 21:00. Impressões de tuíte e cliques em URL foram os dois desfechos dos modelos bayesianos de regressão binomial negativa multivariada multinível. Resultados: Nenhum par de horas do dia atingiu 95% de probabilidade a posteriori de incluir a melhor hora para tuitar um artigo de periódico, tanto para impressões como para cliques em URL. Os desfechos esperados, a relação entre os desvios padrão e a variabilidade explicada (R²) todos corroboraram que a hora do dia é de pouca importância quando se tuítam artigos de periódicos. Conclusões: Ao contrário do conselho usual e da pesquisa pré-algoritmo, as equipes editoriais não precisam se preocupar em otimizar a hora do dia em que divulgam seu conteúdo no Twitter.Introduction: Social media users are often advised to time their posts to increase readership and engagement. Our objective was to find out which is the best time to tweet a journal article. Methods: From January 2020 to October 2021, 112 articles from a medical journal were posted on Twitter three times each, once in each language: Portuguese, Spanish and English. Up to two articles were posted each week, with each of the week’s tweets being posted in a different hour of the day: 06, 09, 12, 15, 18 or 21:00. Tweet impressions and URL clicks were the two outcomes of the Bayesian multivariate multilevel negative binomial regression models. Results: No pair of times of the day achieved 95% posterior probability of including the best time to tweet a journal article, both for impressions and URL clicks. The expected outcomes, the ratio between standard deviations, and the explained variability (R²) all corroborated that the time of the day is of little consequence when tweeting journal articles. Conclusions: Contrary to popular advice and pre-algorithm research, journal staff need not bother with optimizing the time of the day when they disseminate their content on Twitter

    Investigating the role of anticipatory reward and habit strength in obsessive-compulsive disorder

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    Aims: To determine the rates and associated illness characteristics of obsessive-compulsive disorder (OCD) patients who describe their symptoms as either rewarding or habitual. Methods: Seventy-three treatment-seeking OCD patients had their dominant compulsive behavior assessed with a structured interview (the Temporal Impulsive-Compulsive Scale–Revised) to track the progression of rewarding (ie, gain in positive affect), aversive (ie, decrease in negative affect), and neutral (or non-affective) states and a self-report scale (the Self-Report Habit Index) to evaluate their habitual features. Additional measures included structured diagnostic interviews for axis I and II disorders, measures of OCD symptoms severity, and a battery of instruments to comprehensively assess relevant aspects of sensitivity to reward and fear. Results: Almost half (49%) of our OCD patients (particularly washers) endorsed that they anticipated obtaining a reward (ie, positive affect) from the enactment of their dominant compulsive behavior. Washers stood out in that their positive affects during and after compulsive behaviors were highly (and positively) correlated with duration of illness. In contrast, habit strength did not differ between washers, checkers, and arrangers, although it also correlated with duration of illness among checkers. Furthermore, the severity of OCD and comorbidity with impulse control disorders predicted up to 35% of the variance in the habit strength of OCD behaviors. Conclusion: Compulsive washing may be more clearly characterized by problems in reward processing. In contrast, duration of checking, severity of OCD, and comorbidity with impulse control disorders shape compulsive behaviors by imparting them with habitual tendencies

    Research themes of family and community physicians in Brazil

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    Introduction: Research capacity in primary care varies worldwide, and bibliographic databases such as MEDLINE, Scopus and Web of Science do not index most primary care research coming from Latin America. Our objective was to investigate the research themes of family and community physicians in Brazil, and to correlate the articles’ research themes with their authors’ trajectories in postgraduate education. Methods: we compiled a national list of family and community physicians, retrieved their curricula from the Lattes Platform, compiled a list of journal articles, and obtained their keywords from LILACS and MEDLINE. Treating journal articles and their keywords as the two node types in a bipartite network, we derived research themes using the dual-projection algorithm, combining the Leiden algorithm with hierarchical clustering. Results: We found two research themes to be the largest, most developed, and most central ones: human health and primary care. Authors with a master’s or PhD in collective health (public health, epidemiology, and social sciences and humanities in health) were as likely as those with no postgraduate degree to publish articles on primary care. On the other hand, authors with a postgraduate degree in medicine were more likely to publish articles on human health. Conclusions: After discussing the findings in light of previous research and methodological aspects, we conclude there’s a relative divide between primary care and clinical research, and the highlight policy implications

    Oferta e ocupação de vagas de residência em medicina de família e comunidade no Brasil, 2020

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    Introdução: A ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil, expansão essa que se intensificou nos últimos dez anos. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência. Objetivo: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não oferta de vagas explica sua ociosidade. Métodos: Obtivemos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes e da complementação da bolsa dos residentes. Resultados: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 informaram-nos o número de vagas autorizadas. Estes últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Entre as vagas ociosas (autorizadas, mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na Região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência. Conclusões: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas

    Oferta e ocupação de vagas de residência em medicina de família e comunidade no Brasil, 2020

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    Introduction: Idle positions are a growing problem, undermining the effectiveness of the expansion of the residency in family and community medicine in Brazil. It is not known to what extent the idle vacancies are being effectively offered by residency programs. Objective: To describe the offer and occupancy of positions in family and community medicine residency programs in Brazil, in order to estimate to what extent the non-offering of positions explains their idleness. Methods: We obtained from the Brazilian Society of Family and Community Medicine (SBMFC) data from a survey of residency programs in 2020, including the number of first-year (R1) positions offered and occupied. We then asked program supervisors the number of R1 vacancies authorized for the same year, and consulted publicly available government data. We described the offer and occupancy of residency slots as a function of the location of the headquarters, the legal nature of the proposing institutions, and the supplementation of the residents' stipend. Results: Of the 72 programs that responded to the SBMFC survey, 28 informed us the number of authorized positions. The latter totaled 506 authorized positions, of which 417 (82%) had been offered. The 72 programs had offered a total of 948 positions, 651 of which (69%) had been filled. Among the vacant places (authorized but not occupied), 42% had not been offered by the respective programs. The latter percentage was higher in the Southern region; in programs headquartered in municipalities with smaller populations; in state (or district) or private proponent institutions; and in programs without supplementation of the residency stipend. Conclusion: To better elucidate the reasons for the vacancy of residency slots in family and community medicine, future research should consider the offer and occupancy of vacancies separately. Likewise, policies for training professionals for the Unified Health System could benefit from monitoring the effective supply of authorized positions.Introducción: La ociosidad de las plazas es un problema creciente, minando la eficacia de la expansión de la residencia en la medicina familiar y comunitaria en Brasil. No se sabe hasta qué punto las plazas ociosas están siendo efectivamente ofrecidas por los programas de residencia. Objetivo: Describir la oferta y la ocupación de plazas de residencia en medicina de familia y comunidad en Brasil, para estimar hasta qué punto la no oferta de vagas explica su ociosidad. Métodos: Obtuvimos de la Sociedad Brasileña de Medicina de Familia y Comunitaria (SBMFC) datos de una encuesta de programas de residencia en 2020, incluyendo el número de plazas de primer año (R1) ofrecidas y ocupadas. A continuación, preguntamos a los supervisores de los programas el número de plazas R1 autorizadas para ese mismo año, y consultamos datos públicos disponibles del gobierno. Describimos la oferta y la ocupación de las plazas de residencia en función de la ubicación de la sede, de la naturaleza jurídica de las instituciones proponentes y del complemento del estipendio de los residentes. Resultados: De los 72 programas que respondieron a la encuesta de la SBMFC, 28 nos informaron del número de plazas autorizadas. Estes últimos sumaron 506 vacantes autorizadas, de las cuales 417 (82%) habían sido ofrecidas. Los 72 programas habían ofrecido un total de 948 plazas, de las cuales 651 (69%) habían sido ocupadas. Entre las plazas ociosas (autorizadas pero no ocupadas), el 42% no habían sido ofrecidas por los respectivos programas. Este último porcentaje fue mayor en la región sur; en los programas con sede en municipios con menor población; en las instituciones proponentes estatales (o distritales) o privadas; y en los programas sin complemento del estipendio de los residentes. Conclusión: Para aclarar mejor los motivos de la ociosidad de las vagas de residencia en la medicina familiar y comunitaria, las futuras investigaciones deben considerar por separado la oferta y la ocupación de las plazas. De la misma forma, las políticas de formación de profesionales para el Sistema Único de Salud podrían beneficiarse del monitoreo de la oferta efectiva de las plazas autorizadas.Introdução: O ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência. Objetivo: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não-oferta de vagas explica sua ociosidade. Métodos: Obtivemos junto à Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano, e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes, e da complementação da bolsa dos residentes. Resultados: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 nos informaram o número de vagas autorizadas. Esses últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Dentre as vagas ociosas (autorizadas mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência. Conclusão: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas

    Utilização das unidades básicas de saúde da ESF conforme a cobertura por plano de saúde

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    OBJECTIVE: To describe the utilization of basic health units according to coverage by discount card or private health insurance. METHODS: Household survey in the area covered by Family Health Strategy in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil, from December 2007 to February 2008, with persons of all age groups. The frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking at the basic health units in the last six months and the prevalence of basic health unit utilization for the last medical consultation (in case it had been performed up to six months before, for a non-routine reason) were analyzed by Poisson regression adjusted for the sampling design. RESULTS: Of the 1,423 persons, 75.6% had no discount card or private health insurance. The average frequency of (medical or non-medical) healthcare seeking was 1.6 times in six months (95%CI 1.3–2.0); this frequency was 55.8% lower (p < 0.001) among privately insured persons compared to those with no discount card or private health insurance. Among the last medical consultations, 35.8% (95%CI 25.4–47.7) had been performed at the basic health units; this prevalence was 36.4% lower (p = 0.003) among persons covered by discount card and 87.7% lower (p = 0.007) among privately insured persons compared to those without both coverages. CONCLUSIONS: Private health insurance and, to a lesser degree, discount card coverage, are related to lower utilization of basic health units. This can be used to size the population under the accountability of each Family Health Strategy team, to the extent that community health workers are able to differentiate discount card from PHI during family registration.OBJETIVO: Descrever a utilização de unidades básicas de saúde conforme a cobertura por cartão de desconto e plano de saúde. MÉTODOS: Inquérito domiciliar na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família de Pelotas, RS, entre dezembro de 2007 e fevereiro de 2008, incluindo pessoas de todas as faixas etárias. A frequência de busca por atendimento (médico ou não) nas unidades básicas de saúde nos últimos seis meses e a prevalência do uso das unidades básicas de saúde para a última consulta médica (caso esta tivesse sido realizada até seis meses atrás, e tivesse tido um motivo que não rotina) foram analisadas por regressão de Poisson ajustada para o delineamento amostral. RESULTADOS: Das 1.423 pessoas, 75,6% não estavam cobertas por cartão de desconto ou plano de saúde. A frequência média da busca por atendimento (médico ou não) foi de 1,6 vezes em seis meses (IC95% 1,3–2,0); essa frequência foi 55,8% menor (p < 0,001) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas sem cartão de desconto ou plano de saúde. Dentre as últimas consultas médicas, 35,8% (IC95% 25,4–47,7) tinham sido realizadas nas unidades básicas de saúde; essa prevalência foi 36,4% menor (p = 0,003) entre as pessoas cobertas por cartão de desconto e 87,7% menor (p = 0,007) entre as pessoas cobertas por plano de saúde em comparação às pessoas com ambas as coberturas. CONCLUSÕES: A cobertura por plano de saúde e, em menor grau, a cobertura por cartão de desconto associam-se a uma menor utilização das unidades básicas de saúde. Isso pode ser utilizado para dimensionar a população sob a responsabilidade de cada equipe de Estratégia Saúde da Família, na medida em que os agentes comunitários de saúde sejam capazes de diferenciar cartão de desconto e plano de saúde durante o cadastramento das famílias

    Uso de serviço de emergência por motivos não urgentes: estudo qualitativo com usuários de um pronto-atendimento, Vitória-ES, 2019.

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    Introduction: The healthcare system is structured to prioritize Primary Health Care (PHC) as the main gateway for accessing care while reserving emergency services for situations requiring immediate attention. However, people's choices often deviate from what one would expect based on their health needs, leading to overburdened emergency services and reduced clinical care effectiveness and efficiency. Objective: This study aims to identify the motivations behind non-urgent health issues leading users to seek care at an emergency department. Method: A qualitative study involving semi-structured interviews was conducted in 2019 with users of an emergency department in Vitória-ES. The collected data underwent thematic analysis. Results: The study included 29 participants, predominantly women, of Black or mixed race, and under 30 years old, who reported issues related to pain or respiratory problems. Notably, participants perceived emergency services as places where they could readily obtain immediate and effective care. Accessing PHC was seen as challenging, and they anticipated that their needs (appointments, tests, medications) would not be promptly met within PHC. Conclusion: Utilizing emergency services for non-urgent concerns is a multifaceted and complex public health problem that extends beyond PHC access difficulties to encompass individual and collective understanding of PHC's role and emergency care. Merely expanding PHC is insufficient; reframing this level care is essential, particularly among younger individuals.Introdução: o sistema de saúde é organizado de uma forma que prevê a Atenção Primária à Saúde (APS) como a porta de entrada preferencial para o cuidado, destinando-se os serviços de emergência para situações que exigem atendimento imediato. Contudo, o caminho percorrido pelas pessoas nem sempre reflete o que se esperaria pelo perfil de sua necessidade de saúde, resultando em sobrecarga e baixa efetividade e eficiência dos serviços de emergência. Objetivo: identificar motivações para uso pronto-atendimentos por problemas de saúde não urgentes em usuários deste serviço. Método: estudo qualitativo baseado em entrevistas semiestruturadas realizadas em 2019 com usuários de um pronto-atendimento do município de Vitória-ES. Os dados foram submetidos à análise temática derivada da análise de conteúdo. Resultados: Participaram 29 pessoas, sendo a maioria mulheres, negras ou pardas, com menos de 30 anos, queixando-se de dor ou problema respiratório. Observou-se, dentre outras coisas, que os entrevistados percebem os serviços urgência e emergência como aqueles onde obterão cuidados imediatos com maior facilidade e resolubilidade, já que é difícil acessar a APS e nela muito provavelmente não terão tudo aquilo que consideram necessário para manejar seu problema (consulta, exames e medicações) de uma maneira imediata, rápida e resolutiva. Conclusão: A utilização de pronto-atendimentos por motivos não urgentes é uma questão complexa. Envolve não apenas a dificuldade de acesso à APS, mas a própria compreensão individual e coletiva do papel da APS e do pronto-atendimento. Não basta, portanto, expandir a APS, mas é preciso também ressignificá-la, em especial junto aos mais jovens

    Uso de tecnologias de Telessaúde por médicos do Programa Mais Médicos e fatores associados – Espírito Santo, 2016

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    Telehealth is key to primary health care qualification. There is no knowledge about its use in the Mais Médicos Program. Here, we sought to analyze the use of Telehealth tools at Mais Médicos in Espírito Santo state in 2016. This is a cross-sectional study with a structured questionnaire applied to the total number of physicians present at regional telehealth seminars. The analysis included absolute and relative frequency and bivariate analysis with Fisher's exact test. As a result, 211 doctors (48.6% of the total number of professionals at Mais Médicos) participated. The majority were Cubans who worked in a large urban center with a specialization in Family and Community Medicine. Most (n=130, 61.9%) had already used some Telehealth service, but discontinuously, with Tele-education being the most used (n=101; 77.7%). Getting to know Telehealth and its tools and seeing them as relevant to improving the service were associated with greater use of technologies. The facility and type of device used to access the internet do not influence the use of the program. It is concluded that the knowledge and relevance given to Telehealth tools by professionals and their work context are more associated with their use than structural working conditions.Telessaúde é uma das estratégias de qualificação da atenção primária. Não há trabalho que analise sua utilização no Programa Mais Médicos. Logo, buscou-se analisar a utilização das ferramentas de Telessaúde no Mais Médicos do estado Espírito Santo em 2016. Trata-se de um estudo transversal com aplicação de questionário estruturado ao total de médicos presentes em seminários regionais em Telessaúde. A análise incluiu frequência absoluta e relativa e análise bivariada com teste exato de Fisher. Como resultado, 211 médicos (48,6% do total de profissionais do Mais Médicos) participaram, sendo a maioria cubanos que atuavam em grande centro urbano com especialização em Medicina de Família e Comunidade. A maior parte (n=130, 61,9%) já havia utilizado algum serviço de Telessaúde, mas de forma descontínua, sendo a teleducação o mais utilizado (n=101; 77,7%). Conhecer o Telessaúde e suas ferramentas e vê-las como relevantes para a melhoria do serviço se associaram a maior uso das tecnologias. A facilidade e o tipo de dispositivo utilizado para acessar a internet não influenciam a utilização do programa. Conclui-se que o conhecimento e a relevância dada às ferramentas de Telessaúde pelos profissionais e seu entorno estão mais associadas a seu uso que as condições estruturais de trabalho

    Breast Cancer Mortality In Brazil: Correlation With Human Development Index

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    Background: Mortality from breast cancer decreased in high-income countries, while countries with middle and low incomes as Brazil still has upward trend. However, large geographical variations among the federal units are observed in the country. The aim of the study was to evaluate the trend of specific mortality from breast cancer in women over 20 years old years among different states of Brazil from 1996 to 2012.  Methods and Findings: Ecological study, using linear regression model for temporal analysis of specific mortality coefficient from malignant neoplasm of breast. We also checked the degree of its correlation with the HDI for the states of Brazil during the stated period. There was an increase in the specific mortality rate for malignant neoplasm of the breast in order of 33%, with range from 23.2 to 30.8 / 100,000 inhabitants. The states with the highest human development HDI in 2010, showed the largest specific mortality rates of breast cancer. Conclusion: Taking the trends of mortality from cancer an important role, this study confirms the need for improvements in mammography coverage, following radiological lesions suspected and access to appropriate therapy. &nbsp
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