28 research outputs found

    Regional differences in intelligence and per capita income in Portugal

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    Regional differences in IQ and per capita incomes are presented for five regions of Portugal: North, North Central, Lisbon-Central, Lisbon-Suburb, and South. Regional IQs were calculated from a representative sample of 4548 Portuguese school students from 5th to 12th grades. The average IQ and average incomes are highest in Central Lisbon. The results show a positive association between IQs and average regional incomes, as it has been observed in other countries

    Aptidões cognitivas e rendimento académico: A validade preditiva dos testes de inteligência

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    Resumo: Com base numa amostra de alunos portugueses do 5º e 6º anos de escolaridade (n=1163), analisamos a validade dos resultados na Bateria de Provas de Raciocínio (BPR5/6; Almeida, 2003) por referência ao rendimento escolar dos alunos, considerando quer as suas classificações em várias disciplinas curriculares quer o índice de retenções escolares anteriores. De uma maneira geral os resultados sugerem uma associação com significado estatístico entre rendimento escolar e desempenho nas quatro provas de raciocínio da bateria (raciocínio abstracto, raciocínio verbal, raciocínio numérico e resolução de problemas). Os alunos com melhor rendimento na escola apresentam também melhores resultados na BPR5-6, o que vai no sentido da sua validade por referência a critério externo. Os resultados nas provas de resolução de problemas e de raciocínio verbal apresentam-se mais correlacionados com o rendimento escolar, ao mesmo tempo que esses coeficientes são mais elevados quando tomamos as disciplinas curriculares mais tipicamente académicas (Português, Matemática, Ciências da Natureza). Os resultados mostram, ainda, que medidas globais em relação às disciplinas curriculares e em relação às quatro provas da bateria se apresentam mais correlacionadas entre si, atingindo .65 para os alunos do 5º ano e .63 para os alunos do 6º ano de escolaridade. Finalmente, os resultados nas provas cognitivas encontram-se associados às retenções escolares dos alunos. Os alunos sem qualquer retenção escolar anterior atingem médias mais elevadas nas provas da BPR5-6. Este conjunto de resultados obtidos apoiam a validade externa da BPR5-6 e apoiam a sua utilização pelos psicólogos escolares nas dificuldades de aprendizagem dos alunos

    Bateria de Provas de Raciocínio: Estudos diferenciais segundo o ano escolar, género e opção curricular

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    Resumo: A Bateria de Provas de Raciocínio (BPR) é formada por três versões segundo o ano de escolaridade, do 5º ao 12º ano. Assim, a versão BPR5/6 reporta-se a alunos do 5º e 6º anos de escolaridade (2º Ciclo), a versão BPR7/9 aos alunos entre o 7º e 9º ano de escolaridade (3º Ciclo), e a versão BPR10/12 aos alunos entre o 10º e 12º ano de escolaridade (Ensino Secundário). Todas as provas da bateria avaliam a capacidade de inferir e aplicar relações (raciocínio), recorrendo a tarefas de conteúdo diferenciado (figurativo-abstracto, numérico, verbal, mecânico e espacial). Através de uma estratificação da população discente a nível nacional por regiões do país, comunidades urbanas e rurais, ano escolar, género e opção curricular (esta variável apenas no Ensino Secundário), procedeu-se à selecção aleatória de escolas e turmas, avaliando sensivelmente 5.5% da população estudantil nessas circunstâncias. Neste artigo apresentam-se alguns dados referentes às diferenças de desempenho cognitivo encontradas nas provas e globalidade da bateria, considerando os alunos em função do ano de escolaridade, género e, nos anos correspondentes ao Ensino Secundário, opção escolar/agrupamento de estudos (Ciências e Humanidades)

    Recensão crítica: Bateria de Provas de Raciocínio (BPR)

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    Descrevemos a BPRD/BPR ao longo das suas sucessivas versões, dando mais destaque à versão portuguesa actual (BPR), explicando as principais mudanças operadas ao longo do tempo e respectiva justificação. Faremos, ainda, uma breve caracterização teórica desta bateria à luz das teorias psicológicas da inteligência e de algumas orientações da prática psicológica em contextos escolares, passando depois aos estudos de validação da bateria. Neste apartado mencionaremos sobretudo estudos conduzidos tendo em vista a apreciação das características métricas das provas – e, dentro destas, daremos maior atenção aos estudos de validade –, assim como alguns estudos diferenciais disponíveis. Em nosso entender, são as qualidades métricas e a fundamentação teórica que melhor justificam a utilização desta bateria na prática e na investigação psicológica. Ao nível da pesquisa sabemos da utilização da bateria, por exemplo, na selecção de sujeitos para certos estudos e na avaliação do impacto de programas de treino cognitivo (logicamente que não mencionaremos aqui tais estudos pois afastam-se do objectivo deste capítulo). Terminamos com alguns comentários avaliativos da bateria em termos dos seus pontos fortes e fragilidades, apontando possíveis avanços na investigação sobre a rentabilização da bateria ao nível da investigação e da prática psicológica. De referir que, sempre que possível, tomaremos neste capítulo informação recolhida na base de estudos realizados em Portugal e no Brasil

    Habilidades cognitivas, desempenho académico e projectos

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    Resumo: Esta apresentação considera uma amostra representativa de alunos portugueses do 5º ao 12º anos de escolaridade (n=4899), provenientes de escolas públicas das diversas regiões do País, e pretende analisar em que medida as habilidades cognitivas se relacionam com o percurso escolar do aluno, em termos de prolongamento dos estudos e respectivo trajecto curricular (no Ensino Secundário). Mais concretamente, analisámos os resultados dos alunos na Bateria de Provas de Raciocínio (BPR) e alguns indicadores académicos, como a extensão de escolaridade pretendida pelo aluno e o agrupamento de estudos por que optou. Os resultados sugerem que o prolongamento da escolarização expectado pelos alunos se encontra associado ao seu desempenho cognitivo, em todos os níveis escolares considerados (2º Ciclo, 3º Ciclo e Ensino Secundário), sobretudo nas provas que mais apelam a competências verbais. Por último, no que toca ao Ensino Secundário, o agrupamento de estudos parece concorrer de forma significativa, quer para os níveis de realização cognitiva dos alunos nas provas, quer para os projectos vocacionais dos mesmos em termos de nível de escolarização pretendido

    Bateria de Provas de Raciocínio: Suas versões, validação e normalização

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    Resumo: Nesta comunicação descrevemos vários dados obtidos no âmbito da aferição das três versões da BPR (Almeida, 2003) à população estudantil portuguesa, do território continental, entre o 5º e 12º anos de escolaridade. Em particular, centramos este texto nas análises de precisão ou fidelidade dos resultados, assim como da sua validade, assumidas como características essenciais em qualquer prova psicológica (Almeida & Freire, 2003). Em face da sua especificidade, consideramos os valores de precisão e de validade dos resultados para cada uma das versões da bateria (BPR5/6, BPR7/9 e BPR10/12)

    Habilidades cognitivas e projectos de vida: Estudo na transição do 1º para o 2º ciclo de escolaridade

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    Resumo: Neste estudo os autores, tomando um grupo de alunos do 5º e 6º anos de escolaridade (n=1166) provenientes de comunidades urbanas e rurais, analisam as correlações entre as habilidades cognitivas avaliadas através de uma bateria de quatro provas de raciocínio (Bateria de Provas de Raciocínio, BPR5/6) e informação relativa ao percurso escolar e aos projectos futuros de escolarização por parte dos alunos. Ao nível do percurso escolar considera-se o número de reprovações anteriores, assim como as classificações actuais em várias disciplinas. Em termos dos projectos futuros, considera-se a extensão da escolarização que o aluno pretende realizar (estudar até quando?) e a sua opção por uma formação mais académica ou mais profissionalizante. Foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa entre as medidas da habilidade cognitiva e o rendimento académico, em ambos os anos de escolaridade, situando-se o coeficiente de correlação acima de .60 quando tomamos uma medida global do rendimento escolar e do desempenho na bateria de raciocínio. Além disso, a análise da variância dos resultados nas provas psicológicas sugere-nos que o actual desempenho cognitivo dos alunos está associado ao seu anterior percurso escolar, nomeadamente ao número de retenções em anos anteriores. Tomando os indicadores da projecção dos alunos em termos de futuro escolar e profissional, verifica-se que as habilidades cognitivas actuais e os resultados escolares anteriores explicam 25% da variabilidade individual encontrada nos projectos vocacionais em termos de prolongamento da escolaridade e da maior propensão por uma formação académica ou mais profissionalizante

    INTELIGÊNCIA, ESCOLARIZAÇÃO E IDADE: NORMAS POR IDADE OU SÉRIE ESCOLAR?

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    Resumo: Ainda que haja controvérsias com a definição e a medida da inteligência (número e estrutura da organização), as investigações apontam que o desenvolvimento cognitivo está associado com a idade e a escolaridade, embora não se saiba exatamente qual a influência única de cada uma dessas variáveis. Da resposta a esta pergunta decorre uma implicação prática no tipo de normas que os testes de inteligência apresentam na infância e na adolescência. Neste estudo analisaramse os dados de uma amostra representativa de alunos portugueses (7a e a 9ª série) na Bateria de Provas de Raciocínio sugerindo-se que a série escolar tem um maior impacto no desempenho, ao mesmo tempo que o impacto da idade não é linear Assim, parece mais adequado tomar a série escolar que a idade dos alunos na fase da adolescência na elaboração de normas de grupo em testes de inteligência

    INTELIGÊNCIA E RENDIMENTO ESCOLAR: ANÁLISE DA SUA RELAÇÃO AO LONGO DA ESCOLARIDADE

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    Resumo: Este estudo analisa a relação entre os resultados em provas cognitivas e o rendimento académico. Considera-se uma amostra representativa dos alunos portugueses entre o 5º e o 12º ano de escolaridade (n=4899). A avaliação cognitiva considerou os resultados na Bateria de Provas de Raciocínio: versão BPR5/6, versão BPR7/9 e versão BPR10/12. Todas as provas avaliam a capacidade de inferir e aplicar relações, recorrendo a tarefas de conteúdo diferenciado (figurativo-abstracto, numérico, verbal, mecânico e espacial). Os coeficientes de correlação sugerem uma maior associação entre as habilidades cognitivas e o rendimento escolar nas disciplinas cujo conteúdo curricular mais se aproxima dos itens das provas. Por outro lado, observa-se uma diminuição progressiva nos coeficientes de correlação à medida que se avança na escolaridade, apontando para uma menor importância das variáveis cognitivas na predição do rendimento académico nos anos escolares mais avançados. Estes resultados sugerem uma maior atenção, com o avançar na escolaridade, a variáveis não estritamente cognitivas e a variáveis próprias dos contextos de ensino-aprendizagem na explicação do rendimento escolar

    Compreender, raciocinar e resolver problemas: Novo instrumento de avaliação cognitiva

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    The ability of an individual to use cognitive processes to understand, to reason and to solve specific situations is recognized by the Organization for Economic Cooperation and Development as crucial to the practice of citizenship. School is one of the privileged contexts for this practice, where children and young people make their educational decisions. The Bateria de Aptidões Cognitivas (BAC) / Battery of Cognitive Abilities (BCA) is a new cognitive assessment measure that aims to contribute to the development of more informed vocational decision-making and to support differentiated levels of school achievement. Based on the CHC intelligence model, BCA is aiming to evaluate three cognitive processes of increasing complexity (comprehension, reasoning, and problem solving) in three key contents of human intellectual capacity (verbal, numerical and spatial). Developed for the Portuguese population, the Battery exists in two versions: one aimed at young people attending the 2nd and 3rd cycles of basic education (BCA_A) and another, for young people attending secondary education (BCA_B). Their validation study, supported by precision, construct validity and external validity results confirm the psychometric qualities of the measure, reinforcing the recommendation of its use in the psychologists’ practice. The national standardization study is composed of a random and representative sample of adolescents attending public schools in all regions of Portugal (North, Center, Lisbon and Tagus Valley, South, Madeira and Azores archipelagos), between the 6th and the 12th grades. Besides being tested in this sample of regular education, the Battery was also studied, in an exploratory way, in two specific subsamples, namely, Professional Education and Specialized Artistic Education.A capacidade de um indivíduo utilizar processos cognitivos para compreender, raciocinar e resolversituações concretas é reconhecida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicocomo decisiva para a prática da cidadania. Um dos contextos privilegiados para essa formação é aEscola, definindo-se nela grande parte dos percursos educativos das crianças e jovens. A Bateria deAptidões Cognitivas (BAC) é um novo instrumento que visa contribuir para o desenvolvimento detomadas de decisão vocacional mais circunstanciadas e apoiar níveis diferenciados de desempenhoescolar. Apoiada no sólido modelo de inteligência CHC, a BAC propõe-se avaliar três processoscognitivos de complexidade crescente (compreensão, raciocínio, e resolução de problemas) em trêsconteúdos-chave da capacidade intelectual humana (verbal, numérica e espacial). Construída de basepara a população Portuguesa, a Bateria existe em duas versões: uma dirigida a jovens a frequentar os2.º e 3.º ciclos do ensino básico (BAC_A) e outra, a jovens a frequentar o ensino secundário (BAC_B).O seu estudo de validação, suportado nos dados de precisão, validade de constructo e validade externaconfirmam as qualidades psicométricas do instrumento, reforçando a recomendação do seu uso naprática do/a psicólogo/a. O estudo de aferição nacional é composto por uma amostra aleatória erepresentativa de adolescentes a frequentar escolas públicas de todas as regiões de Portugal (Norte,Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Sul, arquipélagos da Madeira e Açores), entre o 6.º e o 12.º ano deescolaridade. Além de testada nesta amostra do ensino dito regular, a Bateria foi também estudada,de forma exploratória, em duas subamostras específicas, nomeadamente, Ensino Profissional e EnsinoArtístico Especializado
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