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    Bibliotecas holandesas: um panorama dos últimos dez anos: 1997-2006.

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    Estudo comparativo resultante de visitas técnicas a bibliotecas universitárias e públicas da Holanda, nas cidades de Amsterdam, Breda, Eindhoven, Rotterdam, Tilburg e Utrecht, entre 1997 e 2006. Em forma de pôster, visa apresentar as principais características dessas bibliotecas. A análise foi realizada através de visitas periódicas, com observação local, coleta de material e ensaios fotográficos. Baseado em bibliografia sobre bibliotecas holandesas, universitárias e públicas, descreve os fatores utilizados para obter ampla procura pelo público, facilidades de localização e de acesso, diversidade de recursos e serviços oferecidos, padronizações em sistemas automatizados e de classificação, busca em propiciar a independência do usuário através de self-sevices, onde ele próprio pode fazer cópias, empréstimos, devoluções, usando serviços presenciais; além dos oferecidos virtualmente. Há preocupação em tornar o ambiente agradável, através de projetos arquitetônicos voltados para bibliotecas, buscando designs modernos e arrojados sem perder o atendimento humano, mesmo utilizando tecnologia de ponta. Além disso, observa-se preocupação constante com a segurança dos usuários, acervo, e sinistros. Conclui-se, entre outros fatores, que além do interesse em captar o usuário e tornar a informação, através da tecnologia, cada vez mais de acesso público e irrestrito, há preocupação de manter-se inserida na comunidade local, cumprindo o seu papel

    Aquisição compartilhada de periódicos eletrônicos no Brasil

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    A aquisição e utilização cooperativas para desenvolver hemerotecas em meio eletrônico tiveram implementação inaugural no Brasil através do PROBE, Programa Biblioteca Eletrônica. Lançado em 1999, pretende favorecer os pesquisadores de seis instituições de pesquisa do Estado de São Paulo através de suas bibliotecas, tem apoio financeiro inicial de um órgão estadual de fomento, e oferece consulta aos títulos publicados por uma editora multinacional, em texto integral, aos usuários vinculados às instituições cooperantes. O propósito da pesquisa foi conhecer esse programa e a opinião de seus participantes como clientes do produto oferecido através de entrevistas gravadas com os diretores de sistemas dessas bibliotecas. Destacaram-se três pontos polêmicos: a definição de “consórcio” pela legislação brasileira, a comutação de artigos em tempos de distribuição eletrônica, e a diferença nos preços (entre considerar total de títulos, ou de assinaturas), exigindo atenção e sensibilidade na negociação com o fornecedor. Segundo os entrevistados, é plenamente recomendável a adoção desse tipo de parceria às bibliotecas desde que se unam por afinidade temática, geográfica ou institucional. Concluiu-se que compartilhamento para desenvolvimento de coleções eletrônicas é uma saída viável porque: deixa-se de assinar os mesmos títulos que instituições similares já adquirem, as coleções somadas podem substituir duplicatas por outros títulos, novos a todas, o acervo aumenta também por se poder utilizar o que os parceiros trazem para o somatório das coleções, e instituições de poucos recursos atingem um patamar de publicações acessíveis que sozinhas dificilmente alcançariam. Por outro lado, observou-se que as bibliotecas integrantes precisarão buscar formas diversificadas para obter recursos que garantam a continuidade do acordo, e sua renovação, sem prejuízo aos demais parceiros e a seus próprios usuários
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