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A OFICINA NARRATIVA DA POESIA NA ESCRITA DE JOSÉ CRAVEIRINHA
O PRESENTE ARTIGO BUSCA DESVELAR O VÍNCULO ENTRE A ESCRITA NARRATIVA E A ESCRITA POÉTICA DO MOÇAMBICANO JOSÉ CRAVEIRINHA (1922-2003), MOSTRANDO QUE, TAL COMO SEUS POEMAS POSSUEM UMA FORTE CARGA NARRATIVA, SEUS CONTOS E CRÓNICAS APRESENTAM TAMBÉM UMA VERTENTE POÉTICA FUNDAMENTAL, MARCADA PELAS POÉTICAS ORAIS DO SUL DE MOÇAMBIQUE, AO MESMO TEMPO QUE PELO REGISTRO CULTO
Da Casa ao Vácuo: a cartografia do espaço nos poemas de Hirondina Joshua e Mbate Pedro
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REFLEXÃO SOBRE ALGUMAS PERSPETIVAS TEÓRICAS E CRÍTICAS NAS LITERATURAS AFRICANAS & A PERSPETIVA PÓS-COLONIAL
O ensaio discute duas linhas de força nos estudos críticos africanos, a afrocentrista e a eurocentrista, que aglutinam vários e diferentes períodos do século XX, e contribuíram para uma certa percepção e constituição de um cânone crítico africano e aponta para a inovação dos estudos pós-coloniais
Cânone e considerações em torno de Histórias da Literatura
Visa este artigo colocar alguns elementos em discussão relativamente à concepção e construção de uma história da literatura, no âmbito dos estudos literários africanos de língua portuguesa. Pensamos que algumas das questões colocadas nos casos específicos da literatura moçambicana e da angolana poderão servir de ponto de partida para esta reflexão, que não pretende ser nem abrangente nem tão pouco conclusiva
Narrativas do Índico na escrita de JPBC – uma geografia transnacional
O artigo trata da importância das narrativas do Oceano Índico, representadas diferentemente na escrita de João Paulo Borges Coelho, pela descrição do historiador e e recriadas imaginariamente pelo escritor, enquanto elementos configuradores da área de estudos do Oceano Índico ou Indian Ocean Studies. A narrativa é um elemento de trânsito cultural, recriadora de uma geografia do espaço índico, e da História e estórias que nele circulam
MODELOS CRÍTICOS E REPRESENTAÇÕES DA ORALIDADE AFRICANA
OS ESTUDOS CRÍTICOS SOBRE LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA TÊM PARTILHADO DE UMA CONTRIBUIÇÃO TEÓRICA ESTRANGEIRA FUNDAMENTAL, NOMEADAMENTE ORIUNDA DO MUNDO FRANCÓFONO OU ANGLÓFONO QUE, POR RAZÕES HISTÓRICAS, TÊM UM PERCURSO EDITORIAL E DE PESQUISA MAIS ANTIGO. OS ENSAIOS E TEORIZAÇÃO PROVENIENTES DESTAS DUAS ÁREAS CONFIRMAM QUE SÓ UM CONHECIMENTO APROFUNDADO DAS REALIDADES CULTURAIS SUBJACENTES AO TEXTO LITERÁRIO AFRICANO PERMITIRÁ CONFERIR AOS TEXTOS LITERÁ- RIOS A SUA POLIVALÊNCIA CULTURAL, O SEU CARÁCTER DIFERENCIAL
FORMAS E LUGARES FANTASMAS DA MEMÓRIA COLONIAL E PÓS-COLONIAL
O ARTIGO DISCUTE, SEGUINDO SEMPRE NAS ENTRELINHAS AS REFLEXÕES DE HOMI BHABHA EM O LOCAL DA CULTURA, OS DIVERSOS MODOS DE DESVELAMENTO DA MEMÓRIA (COLONIAL E PÓS-COLONIAL) NAS NARRATIVAS DE MANUEL RUI (O MANEQUIM E O PIANO) E DE JOÃO PAULO BORGES COELHO (SETENTRIÃO), MOSTRANDO COMO OS ROTEIROS E O DESLOCAMENTO POR NOVOS LUGARES E ESPAÇOS IMPLICAM UM RE-MAPEAMENTO DA NAÇÃO E SIMULTANEAMENTE UM REPENSAR DE VÁRIOS MOMENTOS DA HISTÓRIA. DISCUTE-SE AINDA DE QUE MODO A ESCRITA NARRATIVA DOS AUTORES COMPROMETE OS VALORES CANÓNICOS DO ROMANCE OU DO CONTO, DANDO ABERTURA A CRUZAMENTOS DE MATRIZES ÉPICAS E ROMANESCAS E AINDA DO MEMORIALISMO
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