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    Economia da cultura: uma possibilidade de desenvolvimento regional para o estado de Goiás

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    This article discusses the economic and professional relations in the field of culture and its relation with the regional development of the state of Goiás. Bibliographical and documentary researches point to improvement of public investments in the cultural and artistic area of the state. These investments have led to a significant improvement in the socioeconomic indicators of cities with a cultural and tourist vocation. In 2016, the Creative Economy represented approximately 2.6% of the Brazilian GDP, in addition to a growth of around 70% in the last ten years. The more public or private investment in this new economic segment, the smaller is the migratory flow of people seeking public services in large urban agglomerations. In its various languages and modalities, culture has become a tangible symbolic asset capable of generating income and jobs, contributing to social, human and sustainable development. The objective of this article is to discuss how the dynamics of the globalization of the economy and the role played in the local economies are related. The Culture Economy moves a range of services articulating development and professionalization. In this scenario, the incentive of cultural public policies to cities is a good strategy for growth and job creation, in addition to generating a climate of creativity, entrepreneurship, business and services that leverage the emergence of innovation poles in the territories. Keywords: Economy of Culture. Professionalism. Regional development.Este artigo aborda as relações econômicas e profissionais no campo da cultura e sua relação com o desenvolvimento regional do estado de Goiás. Pesquisas bibliográficas e documentais apontam melhoria de investimentos públicos na área cultural e artística do estado. Esses investimentos provocaram uma significativa melhoria nos indicadores socioeconômicos das cidades com vocação cultural e turística. Em 2016, a Economia Criativa representou aproximadamente 2,6% do PIB Brasileiro além de apresentar um crescimento de cerca de 70% nos últimos dez anos. Quanto mais investimento público ou privado neste novo segmento econômico, menor é o fluxo migratório de pessoas em busca de serviços públicos em grandes aglomerações urbanas. Em suas várias linguagens e modalidades, a cultura se tornou um bem simbólico tangível e capaz de gerar renda e empregos, contribuindo para o desenvolvimento social, humano e sustentável. O objetivo deste artigo é discutir como se relacionam as dinâmicas da globalização da economia e o papel desempenhado nas economias locais. A Economia da Cultura movimenta uma gama de serviços articulando desenvolvimento e profissionalização. Nesse cenário, o incentivo de políticas públicas culturais às cidades firma-se como uma boa estratégia de crescimento e de geração de emprego, além de gerar um clima de criatividade, empreendedorismo, negócios e serviços que alavancam o surgimento de polos de inovação nos territórios. Palavras-Chave: Economia da Cultura. Profissionalização. Desenvolvimento Regional

    CAPACIDADES INSTITUCIONAIS PARA INTERNACIONALIZAÇÃO DE CIDADES: OS MODELOS DE SÃO PAULO E GOIÂNIA

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    This article aims to analyze the institutional capacities for the international insertion of cities, in order to discover possible distinct models of internationalization of the subnational entity. The latent global action of local governments gives rise to the urgency of understanding how municipal governments interact with the various public and private actors in order to project their city on the international scene, as well as to prospect for internationalization actions within their territory. In this sense, this article presents the results of a research about the processes, aspects and dimension of internationalization of the cities of São Paulo and Goiânia, investigating them in the light of their socioeconomic and political perspectives. This research corroborates interviews with representatives of agencies and institutions regarding the internationalization of both cities. Internationalization, therefore, can be provoked from the perspective of a passive model or from the perspective of a (pro) active model. Thus, it is possible to realize that the presence of public power and the intersection with civil society actors and private power are essential in the development of an internationalization policy. The differences between the two municipalities show that although globalization has narrowed the media and transformed trade relations, internationalization processes are uneven. The internationalization of a subnational entity is closely linked to the decentralized action capacity of the municipality in relation to the central power, as well as the interest, investment, and movement of governments and other actors.Este artigo tem como objetivo analisar as capacidades institucionais para a inserção internacional das cidades a fim de descobrir possíveis modelos distintos de internacionalização do ente subnacional. A latente atuação global de governos locais faz surgir a urgência de se entender como governos municipais interagem com os diversos atores públicos e privados a fim de projetar sua cidade no cenário internacional, bem como prospectar ações de internacionalização para dentro do seu território. Neste sentido, neste artigo apresenta-se os resultados de uma pesquisa acerca dos processos, aspectos e dimensão de internacionalização das cidades de São Paulo e Goiânia, as investigando à luz de suas perspectivas socioeconômicas e políticas. Corrobora com esta investigação, entrevistas com representantes de órgãos e instituições relativos à internacionalização de ambas as cidades. A internacionalização, portanto, pode ser provocada, numa perspectiva de modelo passivo, ou sob a ótica de um modelo (pro)ativo. Desta maneira, é possível perceber que a presença do poder público e a intersecção com os atores da sociedade civil e o poder privado se mostram essenciais no desenvolvimento de uma política de internacionalização. As diferenças entre os dois municípios fazem perceber que apesar de a globalização ter estreitado os meios de comunicação e transformado as relações comerciais, os processos de internacionalização se dão de maneira desigual. A internacionalização de um ente subnacional está intimamente ligada à capacidade de ação descentralizada do município em relação ao poder central, bem como ao interesse, investimento, e movimentação dos governos e demais atores

    Desenvolvimento, Profissionalismo e Economia da Cultura: desafios para a profissionalização dos gestos culturais no Estado de Goiás

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    nas últimas décadas, as cidades têm desempenhado um novo papel na economia global, ocupando uma centralidade e alterando a territorialidade e a geografia do poder, em razão da globalização e do incremento do setor de serviços. Nesse panorama, a cultura constitui-se como um elemento de considerável importância para o desenvolvimento econômico e social das cidades. O Brasil das “belas-artes”, da música erudita e das expressões culturais, que estava restrito a pequenos grupos, tem se transformado à medida que mais grupos sociais produzem e consomem cultura. Em suas várias linguagens e modalidades, a cultura se tornou um bem simbólico tangível, capaz de gerar renda e empregos, contribuindo para o desenvolvimento social, humano e sustentável. O objetivo do artigo é discutir como se relacionam as dinâmicas da globalização da economia e o papel desempenhado pelos grandes centros urbanos, articulando desenvolvimento e profissionalização no campo da cultura, apontando os caminhos para a profissionalização das carreiras e seus efeitos para a Economia da Cultura. Nesse cenário, o incentivo de políticas públicas culturais às cidades firma-se como uma boa estratégia de crescimento e de geração de emprego

    Desenvolvimento, Profissionalismo e Economia da Cultura: desafios para a profissionalização dos gestos culturais no Estado de Goiás

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    nas últimas décadas, as cidades têm desempenhado um novo papel na economia global, ocupando uma centralidade e alterando a territorialidade e a geografia do poder, em razão da globalização e do incremento do setor de serviços. Nesse panorama, a cultura constitui-se como um elemento de considerável importância para o desenvolvimento econômico e social das cidades. O Brasil das “belas-artes”, da música erudita e das expressões culturais, que estava restrito a pequenos grupos, tem se transformado à medida que mais grupos sociais produzem e consomem cultura. Em suas várias linguagens e modalidades, a cultura se tornou um bem simbólico tangível, capaz de gerar renda e empregos, contribuindo para o desenvolvimento social, humano e sustentável. O objetivo do artigo é discutir como se relacionam as dinâmicas da globalização da economia e o papel desempenhado pelos grandes centros urbanos, articulando desenvolvimento e profissionalização no campo da cultura, apontando os caminhos para a profissionalização das carreiras e seus efeitos para a Economia da Cultura. Nesse cenário, o incentivo de políticas públicas culturais às cidades firma-se como uma boa estratégia de crescimento e de geração de emprego

    A CONTRIBUIÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS SITUADOS NA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ESTADO DE GOIÁS

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    O artigo apresenta a história, a construção e as fases do atual Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, instituição de ensino modelo na oferta de cursos profissionalizantes e superior. Em Goiás têm-se o IFG (Instituto Federal de Goiás) e o IFGoiano (Instituto Federal Goiano) ambos com a mesma estrutura, porém em áreas de atuação diferentes, respeitando as vocações econômicas e regionais do Estado. Em Goiás são 24 (vinte e quatro) câmpus dos dois Institutos espalhados por todas as mesorregiões. Para objeto de estudo definiu-se a Região Metropolitana de Goiânia (RMG) a ser pesquisada. Foram utilizados índices de desempenho municipal nas variáveis Educação e Trabalho entre os anos de 2014 e 2016, e os resultados apresentados mostraram que em todos os 6 (seis) munícipios: Aparecida de Goiânia, Inhumas, Goiânia, Hidrolândia, Senador Canedo e Trindade apresentaram melhorias nos seus indicadores de Trabalho e Educação, excetuando Goiânia que teve redução nos índices de Educação em 2016.
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