17 research outputs found

    O que há de concreto no ensino da matemática

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    Propomos discutir a dimensão concreta do ensino da matemática, defendida por aqueles que aspiram à melhoria da qualidade do ensino desta disciplina. Tal problemática será abordada a partir de um estudo sobre a relação entre dois tipos de matemática: uma abstrata e outra concreta. Podemos falar em matemática concreta quando, na sua essência, a ciência matemática é um construto mental, no sentido dado por Piaget à Ação do Homem sobre o mundo? Propomos discutir que elementos do conhecimento de senso comum justificam tal diferenciação. Adotando a teoria das representações sociais como referencial teórico, analisamos as representações sociais de professores sobre a matemática. 127 professores foram interrogados. O que deve ser visto como concreto no ensino da matemática não se refere ao saber matemático, propriamente dito, e sim às situações utilizadas pelo professor em sala de aula

    O que há de concreto no ensino da matemática?

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    Propomos discutir a dimensão concreta do ensino da matemática, defendida por aqueles que aspiram à melhoria da qualidade do ensino desta disciplina. Tal problemática será abordada a partir de um estudo sobre a relação entre dois tipos de matemática: uma abstrata e outra concreta. Podemos falar em matemática concreta quando, na sua essência, a ciência matemática é um construto mental, no sentido dado por Piaget à ação do homem sobre o mundo? Propomos discutir que elementos do conhecimento de senso comum justificam tal diferenciação. Adotando a teoria das representações sociais como referencial teórico, analisamos as representações sociais de professores sobre a matemática. 127 professores foram interrogados. O que deve ser visto como concreto no ensino da matemática não se refere ao saber matemático, propriamente dito, e sim às situações utilizadas pelo professor em sala de aula

    MENOS COM MENOS É MENOS OU É MAIS? RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS INTEIROS NA SALA DE AULA

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    Afirmar que menos com menos é mais não é uma ação trivial, tampouco uma verdade que se sustenta em todas as situações. O artigo, ora apresentado, busca compreender as dificuldades eresistências de adolescentes, jovens e adultos escolarizados na compreensão dos conceitos relativos à multiplicação e à divisão de números inteiros. Foram feitas entrevistas clínicas com 32 estudantes já escolarizados na multiplicação e divisão de números inteiros. Os participantes responderam a 17 itens distribuídos em três questões elaboradas e analisadas a partir da teoria dos campos conceituais. Os resultados trouxeram à tona que, tanto os estudantes da EJA, quanto os do 8º ano do Ensino Fundamental ainda apresentam dificuldades na resolução de situações que envolvem a multiplicação e a divisão de números inteiros relativos

    Adolescentes em conflito com a Lei: o desempenho em Matemática e os sentidos compartilhados pelos professores sobre a escola

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    O artigo é um recorte da dissertação de Mestrado que teve como objetivo analisar as representações sociais (RS) de Escola por professores da rede pública de Maceió, que lecionam em escolas que atendem (EQA) e escolas que não atendem (EQNA) a adolescentes em conflito com a Lei, e suas relações com o nível de desempenho escolar em Matemática. Esta pesquisa foi desenvolvida em trinta e uma escolas da rede pública de Maceió, com professores do 6º ao 9º ano, totalizando 400 professores. Percebemos que existem diferenças entre as RS de escola para professores das escolas que atendem e das escolas que não atendem a adolescentes em conflito com a Lei. Porém esta diferença não tem impacto negativo no desempenho escolar na Prova Brasil de Matemática. Nas EQA destaca-se a função social de disciplinar os alunos, enquanto que nas EQNA o papel da escola é de proporcionar crescimento social e intelectual aos alunos. O que impacta os resultados da escola em Matemática é, sobretudo, o índice de violência nos bairros em que as escolas estão inseridas

    Atividade orientadora de ensino: uma proposta à produção de significados em geometria

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    No presente artigo são apresentados os resultados de uma Atividade de Ensino aplicada futuros professores de Matemática com a finalidade de analisar a produção de significados dos participantes acerca do estudo de conceitos geométricos não euclidianos. A Teoria Histórico-Cultural, complementada pela Teoria da Atividade e a Atividade Orientadora de Ensino são os aportes teóricos que subsidiaram a investigação e as ações pedagógicas neste estudo. Assim, apoiamo-nos nos pressupostos teórico-metodológicos da Atividade Orientadora de Ensino como um desdobramento da perspectiva Histórico-Cultural, segundo a qual utilizamos como contexto para a negociação de significados entre os participantes. As informações foram captadas por meio da aplicação de uma proposta de intervenção envolvendo 15 licenciandos do curso de Matemática da Universidade do Estado da Bahia. Para a construção dos dados obtidos nesse estudo utilizamos os seguintes instrumentos: áudio gravações, Atividade de Ensino, diário de campo e relatórios individuais. O processo de internalização dos conceitos geométricos foi apreendido e analisado, utilizando-se como pressupostos duas categorias: o Conflito – da validade lógica à validade empírica; e a Ruptura – do espaço euclidiano para outros espaços, constituídas por meio das interações entre os participantes. Os participantes ao estudarem modelos geométricos não euclidianos atribuíram significados diferenciados para o conceito da soma de ângulos internos de um triângulo, ampliando assim, a compreensão desse conceito quando constituídos no modelo geométrico euclidiano. Concluímos que o estudo de diferentes modelos geométricos, na perspectiva da Atividade Orientadora de Ensino, promoveu o desenvolvimento do pensamento teórico dos licenciandos investigados tornando-se um caminho para a produção de significados no processo de ensino e aprendizagem da Geometria

    A ESCOLA FREQUENTADA POR INFRATORES E APENADOS E O DESEMPENHO ESCOLAR EM MATEMÁTICA: UM ESTUDO DE REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

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    O presente artigo tem como objetivo apresentar a análise das representações sociais (RS) de Escola por professores da rede pública de Maceió, que lecionam em escolas que atendem (EQA) e que não atendem (EQNA) a adolescentes infratores ou apenados, e suas relações com o nível de desempenho escolar em Matemática. A pesquisa desenvolvida abrangeu 31 escolas e um total de 400 professores do 6º ao 9º ano. Para a coleta de dados utilizou-se a técnica de associação livre de palavras e recorreu-se ao softwareTrideux para a realização da análise dos resultados, definição do campo semântico das RS, e identificação das diferenças entre elas a partir da análise dos planos fatoriais. Percebemos que existem diferenças entre as RS de escola para professores das EQA e das EQNA: nas EQA destaca-se por definir a função social de escola àquela de disciplinar os alunos, enquanto que nas EQNA o papel da escola é de proporcionar crescimento social e intelectual aos alunos. Não foi, porém, identificada diferença entre os desempenhosdos alunos avaliados pela Prova Brasil de Matemática. Pode-se constatar que o que tem impacto nas RS dos professores é, sobretudo, a violência nos bairros em que as escolas estão inseridas

    Significados produzidos por futuros professores de Matemática ao estudar diferentes modelos geométricos

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    Recorrente nas discussões científicas acadêmicas e, consequentemente, nas investigações da área em Educação Matemática, o estudo de Geometrias não Euclidianas na formação inicial do professor de Matemática pode ampliar a compreensão dos licenciandos acerca de conceitos geométricos euclidianos. No presente artigo, apresentam-se os resultados de uma Atividade de Ensino aplicada a futuros professores de Matemática, com o objetivo de analisar a produção de significados dos participantes no estudo de conceitos geométricos não euclidianos. A Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky, complementada pela Teoria da Atividade de Leontiev e pela Atividade Orientadora de Ensino de Moura são os aportes teóricos que subsidiaram a investigação e as ações pedagógicas neste estudo. Ao aceitarem a existência de outros modelos geométricos, os licenciandos investigados modificaram a maneira como se relacionam com o espaço em que vivem e, assim, desenvolvem maior autonomia no processo de construção dos conceitos atribuindo significados diferenciados para os objetos geométricos estudados

    A aula de matemática a partir do discurso de estudantes com deficiência

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    À medida que estudantes de diferentes grupos chegam à escola vêm à tona as fragilidades e dificuldades diante do desejo ainda utópico de uma escola para todas as pessoas. No caso do ensino de Matemática, a situação parece mais frágil, dado o absolutismo que, até o momento, impera nessa matéria. O fato é que a escola não tem sido capaz de alcançar a todos, sobretudo os membros das famílias de menor condição econômica, os negros, os moradores dos subúrbios e as pessoas com deficiência que nem sempre têm acesso a uma escola justa. Neste texto, analisamos como estudantes com deficiência percebem a escola e a aula de Matemática, de modo particular. Participaram da pesquisa 22 estudantes com diferentes deficiências: auditiva, física, intelectual e visual. Os resultados apontam que os participantes reivindicam uma escola pensada com todos e todas da classe e denunciam que as adaptações adotadas nas aulas de Matemática têm sido pouco eficientes
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