57 research outputs found

    Ocorrência de movimentos de massa na bacia hidrográfica do rio Paranhana - RS

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    A bacia do rio Paranhana é constante cenário de desastres naturais. Em períodos de eventos pluviométricos extremos são comuns as ocorrências de inundações e movimentos de massa. Visando contribuir para o entendimento desse cenário foram feitas expedições de campo na região, e coletados pontos com um GPS topográfico das ocorrências de movimentos de massa. Busca-se identificar padrões nas ocorrências de movimentos de massa, utilizando técnicas de geoprocessamento e imagens de satélite. Posteriormente, será analisada a ocupação da população nas áreas de risco, o número de ocorrências e quais ações mitigadoras estão sendo realizadas pelos municípios e pela Defesa Civil. Como produto final será elaborado um mapa de áreas suscetíveis a movimentos de massa, e de áreas de perigo com populações em risco

    MAPEAMENTO DAS INUNDAÇÕES A PARTIR DE NDWI NO MUNICÍPIO DE ITAQUI, RIO URUGUAI – RS

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    No Rio Grande do Sul são recorrentes eventos de inundação. Na bacia do rio Uruguai vários municípios decretaram Situação de Emergência. Esse trabalho objetiva mapear as inundações numa seção do rio Uruguai, próxima ao rio Ibicuí, a partir de imagens de satélite. Foram utilizados dados de: precipitação; cota do rio; imagens Landsat: 03/08/1987, 18/11/1997, 12/10/2001 e 22/01/10. No mapeamento utilizou-se o infravermelho médio e o Índice de Diferença Normalizada da Água (NDWI). A análise dos eventos mostra que o nível do rio Uruguai extrapola a planície de inundação, mas em níveis diferentes. O evento mais expressivo, foi novembro de 1997 sob influência do El Niño nos totais pluviométricos. Em chuvas concentradas em setores da bacia, a elevação do nível do rio é gradativa. As chuvas que elevam o nível do rio, na seção analisada, são regionais, oriundas do norte do Estado e sul de Santa Catarina. A banda do infravermelho próximo e o NDWI, foram eficientes ao identificar áreas inundadas. A partir dos dados de precipitação e cota observou-se que quando o nível do rio está em 10,7m a inundação atinge 27,33% da área, o nível normal é 6,59m e atinge 8,91% da área

    Dinâmica de Inundação do Banhado a partir do índice NDPI, Reserva Biológica de São Donato – RS

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    Os banhados característicos do bioma Pampa fazem parte de um grande leque de áreas úmidas, que são periodicamente inundadas por reflexo lateral de rios e de lagos, pela precipitação direta ou por água subterrânea. Para compreender a dinâmica desses ambientes – em especial o banhado da Reserva Biológica de São Donato - RS, a partir de processamento de imagens Landsat 5 e Landsat 8, foi utilizado o índice NDPI (Normalized Difference Pond Index ou Índice de Diferença Normalizada de Corpos de água) e registros de precipitação diários e mensais de quatro estações pluviométricas, duas locais e duas montantes do rio Uruguai. Foram determinadas classes de NDPI: Muito Seco, Seco, Úmido e Muito Úmido. Os resultados mostram que existem padrões nas imagens NDPI associados as manchas de inundação. Foram definidos três padrões de inundação no banhado da reserva: o regional, por influência de chuvas oriundas do trecho a montante na bacia do rio Uruguai; o sub-regional, por influência de chuvas oriundas ao leste, da sub-região hidrográfica dos rios Butuí e Icamaquã; e um padrão local, por influência de chuvas à montante do rio Butuí, que afeta o banhado com o encharcando do solo. The characteristic marshes of the Pampa biome are part of a wide range of wetlands, which are periodically flooded by lateral reflections of rivers and lakes, by direct precipitation or by groundwater. In order to understand the dynamics of these environments - in particular the marsh of the São Donato Biological Reserve - RS, from the Landsat 5 and Landsat 8 images processing, the Normalized Difference Pond Index (NDPI) index and daily and monthly precipitation records of two rain stations were used, one local and the other upstream of the Uruguay River. The results show that there are patterns in the NDPI images from the flood spots. NDPI classes were determined: Very Dry, Dry, Moist and Very Moist. Three flood patterns were defined in the reserve marsh, observed through the NDPI images: the regional one, due to the influence of rains originating from areas north of the marsh, in the upstream stretch; The sub-regional, due to the influence of rainfall in the east, of the hydrographic sub-region of the rivers Butuí and Icamaquã; And a local pattern, influenced by rainfall upstream of the Butuí River, which directly affects the marsh with soaking the soil

    BANHADOS: ABORDAGEM CONCEITUAL

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    As Áreas Úmidas (AUs) estão entre os ecossistemas mais produtivos do mundo, apresentando altos níveis de diversidade biológica e de produtividade primária e secundária. No sul do Brasil, Argentina e Uruguai, o termo Banhado tem sido empregado para caracterizar um tipo de AUs, sendo inclusive considerado Área de Preservação Permanente. Entretanto nem a legislação vigente, nem os trabalhos que definem Banhados apresentam uma definição clara e concisa para estes ecossistemas. Deste modo, este trabalho propôs a análise de vinte trabalhos científicos que abordaram a discussão de Banhados, bem como sugerir uma definição de Banhado que englobe todas as características desse tipo de Áreas Úmidas. Verifica-se que o termo Banhado é utilizado na literatura sob diferentes enfoques, sendo muitas vezes generalizado e definido conforme o conceito geral de Áreas Úmidas. Nenhum dos trabalhos analisados levou em consideração para definição de Banhados, os três critérios básicos para definição e delimitação de uma Área Úmida: 1) caracterização hidrológica; 2) a vegetação adaptada às oscilações do nível da água (alternância entre períodos de excesso e déficit hídrico); e 3) a presença de solos hídricos ou solos com sinais de hidromorfismo. Entretanto, a discussão conceitual do tema é fundamental para a compreensão, o entendimento e preservação destas áreas. Por fim, este trabalho propõe um conceito de Banhado, baseando-se no tipo de solo, geologia, e presença de macrófitas aquáticas e sua adaptação frente às oscilações do nível da água

    COMPORTAMENTO SAZONAL DE REMANESCENTES DE FITOFISIONOMIAS DA MATA ATLÂNTICA, BACIA DO RIO DOS SINOS - RS, POR MEIO DE NDVI

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    Esse trabalho analisa o comportamento sazonal de remanescentes de fitofisionomias da Mata Atlântica, na bacia do Sinos,RS. Para tanto utilizou-se uma série temporal de imagens de NDVI/MODIS entre 2000 e 2011, bem como o mapeamento de remanescentes de fitofisionomias da Mata Atlântica. Empregou-se também a Análise por Componentes Principais (ACP). A ACP identificou as imagens de maiores contribuições no inverno e no verão, posteriormente realizou-se o fatiamento dessas imagens em classes de NDVI. Também se elaborou um mapa altimétrico a partir da base digital SRTM. Os resultados mostram que a vegetação mais preservada se concentra nas áreas mais elevadas e íngremes da bacia. Ocorre uma variação do comportamento sazonal de NDVI dos remanescentes florestais influenciado pela variação de temperatura entre as estações do ano. No verão os valores de NDVI aumentam, predominando a classe de 0,8 - 1 de NDVI. Já no inverno os valores são inferiores, predominantemente 0,6 - 0,7 e 0,7 - 0,8. As baixas temperaturas interferem no comportamento das fitofisionomias, fazendo com que as folhas das árvores caiam, interferindo nos valores de NDVI

    SIG como método para a gestão do transporte público utilizando software livre

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    Devido à problemática no trânsito das grandes cidades relacionada a quantidade de veículos, aos impactos socioambientais oriundos da poluição atmosférica gerada pelos automóveis e ao elevado investimento necessário para alocação de linhas de metrô/trem, o transporte público por ônibus se configura como o meio de deslocamento da população mais importante para as cidades; porém, a eficiência deste sistema está diretamente relacionada à qualidade das informações que os gestores dispõem. A proposta deste trabalho é apresentar um método de armazenamento e consulta de itinerários e linhas de ônibus para o Estado do Rio Grande do Sul/Brasil utilizando Sistemas de Informações Geográficas operados no software livre SPRING 5.0. Na construção do SIG, a agilidade operacional, o conhecimento técnico necessário para a construção da base de dados georrelacional e o custo para obtenção do software de trabalho e das imagens de satélite foram elementos norteadores. As medidas de distância foram obtidas junto à Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (METROPLAN) e pela vetorização de itinerários. A eficácia do método foi medida pelo cruzamento destas informações

    IDENTIFICAÇÃO DA EXPANSÃO URBANA EM ÁREAS ÚMIDAS POR MEIO DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS. ESTUDO DE CASO: ÁREA DE INUNDAÇÃO DO RIO GRAVATAÍ/RS

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    Com a implantação da Lei 1.233 de 1954, que dispõe sobre os arruamentos e outros providências sobre regulamentação de loteamentos urbanos de Porto Alegre, o uso da terra na capital sofreu forte valorização, influenciando na instalação de investimentos públicos e privados por meio de novas infraestruturas e altos impostos municipais. Como resultado, durante as décadas de 1950 e 1960 houve a elevação do preço no mercado imobiliário, contribuindo para a dispersão da população com baixo poder aquisitivo para além das divisas municipais porto-alegrenses, que ocupou os municípios periféricos, mas acessíveis às fontes de trabalho na capital. O presente artigo busca identificar a expansão da urbanização em parte da planície de inundação do Rio Gravataí, no perímetro compreendido pelas divisas dos municípios gaúchos de Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha e Alvorada. Destaca-se aqui a expansão da urbanização sobre as áreas úmidas, tendo como base os mapas feitos no software Idrisi com imagens de satélites que datam de 1985 e 2007, e o uso de fotografias aéreas de 1971 disponibilizadas pela Metroplan. A ocupação dos municípios limítrofes impulsionou e estimulou a especulação imobiliária, bem como o parcelamento do uso do solo e a implantação de novos loteamentos. A partir do uso das imagens e fotografias aéreas, notou-se o aumento da ocupação ao longo das principais vias de circulação, assim como em áreas inadequadas para residências, por serem consideradas áreas de preservação e de inundação do rio. Além do uso residencial, o avanço de outras atividades antrópicas sobre o sistema natural também foi observado, como práticas agrícolas, descarte de resíduos agrícolas, tratamento do esgoto sanitário e extração de minérios e água na região de estudo

    Análise dos Classificadores Baysianos utilizando dados hiperespectrais Hyperion / EO1

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    A região nordeste do estado do Rio Grande do Sul abriga extensos conjuntos florestais do Bioma Mata Atlântica. Essas áreas se encontram extremamente fragmentadas e com reduzida parcela de vegetação nativa. O cultivo de banana ocupa extensas áreas principalmente nas encostas, anteriormente vegetadas, gerando um enorme impacto sobre as áreas de Mata Atlântica. O presente trabalho avalia o uso de classificadores bayesianos com dados hiperespectrais para a diferenciação das áreas de Mata Atlântica e de bananais no município de Três Cachoeiras, o maior produtor de banana do Estado. O melhor resultado encontrado utiliza o método Máxima Verossimilhança com limiar de exclusão de 2% , exatidão global de 0,77 e índice Kappa de 0,48. No método Distância Euclidiana foi encontrado o pior resultado com exatidão global de 0,59 e índice Kappa de 0,22

    ESTIMATIVA DE CONCENTRAÇÃO E SEDIMENTOS EM SUSPENSÃO A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT 8 EM PCHS NO RIO IVAÍ - RS

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    Nas últimas décadas o uso de sensores remotos tem ganhado destaque na estimativa e na análise da dinâmica da distribuição espacial da concentração de sedimentos suspensos, com potencial para o monitoramento de rios e reservatórios. Assim este trabalho objetiva avaliar o uso de Imagens Landsat 8 (banda 4) para estimar a concentração de sedimentos em suspensão medidas nas três PCHs no rio Ivaí, RS. Foram utilizadas 4 imagens em reflectância disponibilizadas pela USGS (www. earthexplorer.usgs.gov) e 4 dados de TSS coletados em campo nas três PCHs em estudo afim de gerar o modelo matemático, totalizando 12 pontos de correlações. Os valores de reflectância da banda 4, com centro de banda no comprimento de onda de 655 nm, foram correlacionados com dados de TSS. Utilizou-se o modelo exponencial que obteve o melhor ajuste de R² (0,78). Verificou-se que as imagens Landsat 8 (banda 4) mostraram bom desempenho em condições específicas do ambiente aquático caracterizando a deposição dos sedimentos devido ao efeito cascata

    ESPACIALIZAÇÃO E ANÁLISE DAS INUNDAÇÕES NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAÍ/RS

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    Este estudo teve como objetivos espacializar e analisar as inundações na bacia hidrográfica do rio Caí, RS, a partir de dados obtidos por sensoriamento remoto, de dados fluviométricos e da aplicação de técnicas de geoprocessamento. O tempo de retorno (TR) das cheias no rio Caí foi obtido com base em séries históricas de cota de três estações fluviométricas. A análise dessas séries históricas possibilitou o entendimento da distribuição sazonal das cheias na bacia. Foram utilizados dois modelos digitas de elevação (MDEs). Um deles elaborado pela interpolação das curvas de nível, pontos cotados e linhas de drenagem das cartas da DSG e o outro, a partir dos dados SRTM, disponibilizado na forma matricial, com resolução de 90 m. Através da interpretação de variáveis morfométricas (declividades, curvatura, perfis do relevo, etc.) derivadas dos MDEs e em informações obtidas em trabalhos de campo, foi elaborado um mapa de referência dos limites da inundação ocorrida em 24-25/09/2007. Posteriormente, as áreas de inundação, por elevação do nível dos cursos d’água, foram modeladas a partir dos MDEs SRTM e DSG. Verificou-se que mais de 75% dos eventos de grande magnitude ocorrem entre os meses de junho e outubro. A partir do mapeamento da inundação de 2007, observou-se que os municípios mais afetados foram Montenegro e São Sebastião do Caí, e que existe uma tendência maior de inundações à margem esquerda do rio Caí, provavelmente em virtude da deflexão que ocorre no médio curso. De modo geral, os modelos de inundação superestimaram as áreas atingidas, mas representaram satisfatoriamente os locais de maior avanço das águas. Palavras-chave: modelagem de inundações, sensoriamento remoto, geoprocessamento, geomorfologia
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