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Nicho ecológico y distribuición geográfica de Euterpe Oleracea Mart. en el neotrópico
Anais do V Encontro de Iniciação Científica e I Encontro Anual de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – EICTI 2016 - 05 e 07 de outubro de 2016 – Sessão BiológicasLos modelos espaciales conforman una herramienta importante en el desarrollo de
actividades de conservación, reforestación y planificación de áreas naturales y han
demostrado ser de gran utilidad para la evaluación de patrones de distribución de organismos
dentro de análisis biogeográficos y ecológicos.
Hoy en día estos modelos pueden ser
utilizados para identificar las variables predictoras de la distribución de las especies y para
predicciones de distribución en otros diferentes escenarios.
E. oleracea es una palma cespitosa que forma grupos de muchos tallos los cuales son
soportados por una masa de raíces epigeas con neumatóforos. Alcanza alturas hasta de 25m y
diámetros hasta de 18cm. Sus hojas son pinnadas, hasta 12, de 1-4m de longitud y 0.75-1.10m
de ancho. Los frutos son globosos con epicarpio verde cuando inmaduro a morado - negro en
la madurez. E. oleracea es también conocida como palmera do acaí o palma de naidí y
presenta una gran importancia tanto ecológica, por ser una especie de primeros estados
sucesionales, como económica pues las poblaciones ribereñas de los ríos extraen de ella el
fruto y el palmito como fuente primaria de ingresos.
El objetivo principal de la investigación fue estimar el área de distribución potencial
de E. oleracea a partir de la teoría del nicho ecológico contribuyendo al entendimiento de las
relaciones entre su distribución y la condiciones ambientales que delimitan su área de
ocurrencia además de estimar y comprender la fuerza explicativa de las variables ambientales
SIG aplicado à Biogeografia
VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR)As atividades de monitoria acadêmica tiveram por objetivos a) promover a
instrumentalização e o aperfeiçoamento do estudante monitor no uso do programa
computacional ArcGIS Desktop aplicado à análise espacial da biodiversidade; b)
apoiar os estudantes da disciplina de “Fundamentos de Biogeografia” na resolução
dos roteiros de aula prática no laboratório de informática; e c) auxiliar os estudantes
da disciplina na confecção de mapas para o artigo a ser entregue como requisito
parcial da disciplina. As atividades de monitoria foram desenvolvidas em três
modalidades: 1) atendimento extraclasse em sala de aula; 2) atendimento durante as
aulas práticas do docente em laboratório de informática; e 3) atendimento extraclasse
em laboratório de informática. A modalidade 1 resultou em incremento de, em média,
2 horas semanais em atendimento de estudantes. Este atendimento teve como
propósito sanar dúvidas, revisar os temas teóricos e preparar os estudantes para as
avaliações escritas; a modalidade 2 resultou em incremento de aproximadamente
duas vezes o número de estudantes atendidos durante as aulas práticas quando
comparada com aulas sem a presença do monitor, e a modalidade 3 resultou em um
incremento de, em média, 4 horas semanais no apoio ao estudante na confecção de
mapas de biodiversidade. O período de envolvimento do monitor com o estudo e
atendimento foi de oito semanas, aproximadamente 40 horas. Considerando esta e
monitorias pretéritas (2016-2019), a carga horária tem se mostrado suficiente para
que o estudante monitor se familiarize e use as ferramentas de SIG aplicado à
Biogeografia em nível instrumenta
Narrativa espaço-temporal de macacos endêmicos (primates: Platyrrhini) da Região Neotropical
VII Seminário de Extensão Universitária da UNILA (SEUNI); VIII Encontro de Iniciação Científica e IV Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (EICTI 2019) e Seminário de Atividades Formativas da UNILA (SAFOR)O ancestral Platyrrhini (Primates) chegou na região Amazônica durante o Oligoceno e,
desde então, a linhagem se divergiu em 3 famílias e 21 gêneros. Hoje, espécies estão
distribuídas na Amazônia, Floresta Atlântica e nas áreas de Caatinga, Cerrado e Chaco.
Neste trabalho nós quantificamos espacial e temporalmente os eventos de dispersão
durantes os eventos de diversificação do clado Platyrrhini. Adotamos o esquema de
regionalização baseado nas zonas interfluviais. Dados geográficos e filogenéticos de 65
espécies foram adaptados a um modelo de dispersão-extinção-cladogênese. Baseado nas
inferências do modelo, qualificamos a direção dos eventos de dispersão, em números
absolutos e relativos, ao longo do tempo. O modelo DEC inferiu 87 eventos de dispersão,
70,1% dos eventos ocorreu entre áreas dentro da Amazônia. A Amazônia foi a principal
área fonte de linhagens e as regiões da diagonal seca e o sul da Floresta Atlântica servindo
de dreno. Dispersões interbiomas tiveram maior frequência entre a Amazônia Central,
Cerrado/Caatinga e norte da Floresta Atlântica. Os gráficos de dispersão ao longo do tempo
mostram um pico de eventos durante o Oligoceno-Mioceno (~24 Ma), seguida de uma
tendência decrescente até os dias de hoje. Dispersões da Amazônia para a Floresta
Atlântica começou durante o Mioceno (15 Ma) até o Pleistoceno e apresenta uma
congruência temporal com o intercâmbio de mamíferos pela rota SE-NW (sudeste-
noroeste). A narrativa histórica dos Platyrrhini é marcada pela alta frequência de eventos
de dispersão entre a região Amazônica durante o Oligoceno-Mioceno, quando eventos
geológicos severos ocorriam, e diminuindo a frequência dos eventos desde o Mioceno até
o presenteDireciono meus agradecimentos ao PIBIC/PRPPG pela oportunidade de exercer
esta Iniciação Científica como bolsista. Também agradeço ao Professor Orientador Peter
Löwenberg Neto, pelo apoio e auxílio ao longo desse processo de aprendizad
Descrição espacial do clima da ecorregião florestas da serra do mar
Anais do III Encontro de Iniciação Científica da Unila - Sessão de Biologia III - 07/11/14 – 16h00 às 18h00 - Unila-PTI - Bloco 03 – Espaço Mercosul – Sala 06O clima é um dos principais determinantes da distribuição das espécies e das
formações vegetais ao redor do globo. Na Ecorregião Florestas da Serra do Mar a descrição
climática é feita apenas com parâmetros médios para toda a extensão geográfica, sem uma
análise que contemple a sua espacialidade. Considerando que a caracterização do clima é
essencial para a compreensão dos fenômenos ecológicos e biogeográficos, o presente trabalho
teve como objetivos: identificar variáveis mais associadas com o clima da Ecorregião Florestas
da Serra do Mar, e descrever espacialmente o clima da ecorregião. A identificação de variáveis
foi conduzida em duas etapas: (1) pré-seleção de oito variáveis, tendo como critério a descrição
dos tipos climáticos da ecorregião, e (2) ranqueamento das variáveis, pela análise de
componentes principais (PCA), sendo retidas as duas variáveis mais próximas aos componentes
(PC1 e PC2). A descrição espacial do clima ocorreu mediante a análise de tendência de
superfície (trend-surface analysis) das variáveis retidas em (2). Na pré-seleção foram escolhidas
estas variáveis: temperatura média anual, isotermalidade, precipitação sazonal, temperatura do
trimestre mais frio, precipitação anual, temperatura do trimestre mais quente, amplitude anual de
temperatura e temperatura sazonal. Os dois primeiros componentes (PC1+PC2) abarcaram 73%
da variação dos dados e as variáveis retidas foram: precipitação do trimestre mais frio e
temperatura média anual. O mapa da análise de tendência de superfície da precipitação do
trimestre mais frio indicou que a ecorregião é formada por áreas que apresentam um inverno
seco ao norte e úmido ao sul. Já o mapa de temperatura média anual mostrou a existência de um
gradiente longitudinal de temperatura, com áreas mais quentes ao leste e mais frias ao oeste.
Esse gradiente indicou uma possível relação de causalidade entre temperatura e altitude. Uma
regressão linear simples revelou que 70% da variação dos valores de temperatura podem ser
explicados por uma relação linear com a altitude. Além do mais, um modelo de regressão local
com pesagem geográfica mostrou espacialmente essa relação. Mais do que os resultados das
regressões temos que considerar que a relação causal entre temperatura e altitude faz sentido
pelas características da ecorregião, que apresenta alta variação de inclinação topográfica. A
variável precipitação do trimestre mais frio corroborou com a descrição climática de Köppen-
Geiger, onde os tipos climáticos Cfa e Cfb são predominantes ao sul e Cwa e Cwb ao norte.
Podemos dizer que ao sul não existe uma estação seca definida, ao contrário da porção norte
onde o inverno é seco, indicando que a precipitação ao norte varia mais do que ao sul. As
informações obtidas sobre o clima da Ecorregião Florestas da Serra do Mar servirão para o
desenvolvimento e auxílio de outras pesquisas sobre distribuição de espécies, interações
ecológicas e mudanças climáticas. Agradecemos à UNILA pela bolsa de iniciação científica
concedida.Bolsista de iniciação científica (PROBIC) da UNILA; Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA
Primeiro registro de Aedes albopictus no Estado de Santa Catarina, Brasil
Three adult females of Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse) were captured using a human bait in the surrounding dwelling area of the remaining rain forest in Itaguassu beach, island of São Francisco do Sul, northern coast of the state of Santa Catarina, Brazil.Três fêmeas adultas de Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse) foram capturadas por meio de isca humana em área peridomiciliar de remanescente de Mata Atlântica na Praia de Itaguaçu, Ilha de São Francisco do Sul, litoral Norte de Santa Catarina
Espacio climático de la ecorregión Bosques de Araucaria
Anais do II Encontro de Iniciação Científica e de Extensão da Unila - Sessão de Biologia II - 03/07/13 – 13h30 às 18h30 - Unila-PTI - Bloco 03 – Espaço 04 – Sala 01El cambio clim ́atico que atraviesa nuestro planeta muy probablemente repercutir ́a en la dis-
tribuci ́on de la biodiversidad, lo cual puede significar cambios en el valor de conservaci ́on de
areas protegidas, trayendo nuevos desaf ́ ıos para la biolog ́ ıa de la conservaci ́on. En este marco,
́
estudiar los cambios en la distribuci ́on espacial de climas presentes y futuros puede ayudar a
estimar los impactos que el cambio clim ́
atico producir ́a en dichas ́
areas. El objetivo de este
trabajo fue construir un espacio clim ́atico para la ecorregi ́on Bosques de Araucaria, identificar
qu ́e combinaciones de condiciones clim ́
aticas ser ́an futuramente perdidas - extinci ́on clim ́
atica
-, qu ́e nuevas combinaciones ser ́an encontradas dentro de sus l ́ ımites - novedad clim ́
atica - y
posteriormente, identificar en qu ́e ́areas protegidas ocurrir ́an tales cambios. Fue realizado un
An ́alisis de Componentes Principales con datos georreferenciados correspondientes a ocho vari-
ables bioclim ́aticas relevantes, siendo retenidos los dos primeros componentes como ejes sobre
los cuales representar el espacio clim ́atico. Se utiliz ́o este an ́
alisis como modelo para evaluar las
futuras modificaciones del espacio clim ́
atico, introduciendo dos conjuntos de datos basados en
el escenario A1b, Modelo HadCM3, de previsiones de emisi ́
on de gases de efecto invernadero
del IPCC, para las d ́ecadas de 2040 y 2080. Se compar ́
o la distribuci ́
on de ambos conjuntos de
pixeles con la de los datos actuales, la informaci ́on fue trasladada al mapa y posteriormente se
identificaron las ́areas protegidas dentro de cuyos l ́ ımites se encontrar ́an tales zonas. Los dos
primeros componentes abarcaron en conjunto el 70% de la variabilidad de los datos originales.
El PC1 mostr ́o que regiones al sur presentan mayor precipitaci ́on, m ́as uniformemente distri-
buida a lo largo del a ̃
no, mientras que regiones al norte presentan precipitaci ́on menor y m ́as
estacional. El PC2 muestra un gradiente longitudinal que abarca temperaturas m ́as uniformes
al este (mayor altitud) y m ́as estacionales al oeste (menor altitud). Nuevos climas (26% del
total de pixeles en 2040 y 59% en 2080) aparecieron predominantemente hacia los l ́ ımites del
noroeste, en zonas con precipitaci ́on menor y clima m ́
as estacional. Las extinciones clim ́
aticas
(18% en 2040 y 41% en 2080) aparecieron en regiones de precipitaci ́
on m ́
as estacional y tem-
peratura m ́as uniforme. Para 2040, se encontr ́o novedad y/o extinci ́on clim ́atica dentro de los
l ́ ımites de 33 ́areas protegidas, y de 44 ́areas para 2080. Estos resultados deben ser considerados
como una primera aproximaci ́on al estudio de los posibles impactos del cambio clim ́atico global
sobre la ecorregi ́on y las ́areas protegidas, cuya importancia est ́a en llamar la atenci ́
on sobre
la necesidad de considerar en la planificaci ́
on de conservaci ́on los cambios en la distribuci ́on de
especies derivados del cambio clim ́atico. Para ampliarlos, pueden considerarse otros escenarios
del IPCC, modificarse la resoluci ́on, e incluso realizar futuros an ́alisis abarcando conjuntamente
las ecorregiones de Alto Paran ́a, Floresta de Araucaria y Sierra del Mar.Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA
Anais do 2º Encontro de Iniciação Científica da Unila "Resultados em debate"
Anais do II Encontro de Iniciação Científica da Unila. Unila-PTI, Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, 03 e 04 de julho de 2013O Programa de Bolsas de Iniciação Científica da Unila (Probic) e o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), da Fundação Araucária de Apoio ao
Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná (FA), incentivam e promovem a capacitação de
estudantes de graduação para produzir conhecimento científico sob responsabilidade de um professor
orientador. Na atividade, o orientador tem papel central em direcionar o desenvolvimento das atitudes
críticas e habilidades do estudante à missão da Universidade.
Neste processo, a iniciação científica tem a missão de aperfeiçoar a formação acadêmica
e profissional de estudantes, que são introduzidos nos diferentes campos do saber pelas disciplinas e
projetos de pesquisa docente para serem capacitados a refletir, formular e testar hipóteses, resolver
problemas e situações colocadas, tanto pela simples curiosidade humana de conhecer quanto pela
necessidade social de transformar. Constitui-se na formulação de questionamentos, na aprendizagem da
elaboração do objeto de pesquisa, escolha dos referenciais epistemológicos e metodológicos, busca de
informações, sistematização da argumentação e produção de conhecimento.
Dada a importância dos projetos de pesquisa, propôs-se a realização do II Encontro de
Iniciação Científica da UNILA como um espaço institucional de avaliação e exposição pública dos
projetos de iniciativa docente, promovendo uma discussão sobre as necessidades de pesquisa e as
dificuldades de desenvolvê-las concomitante à construção da universidade, de modo a registrar sugestões
de docentes e estudantes.Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) e Parque Tecnológico de Itaipu (PTI
Biogeografia de Muscidae (Diptera, Insecta) nas Regiões Andina e Neotropical /
Orientador : Claudio José Barros de CarvalhoDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciencias Biológicas (Entomologia). Defesa: Curitiba, 2007.Inclui bibliografiaÁrea de concentração: Entomologi
Hipótese de conservação tropical explica a evolução de Mucidae (Insecta: Diptera) na América do Sul
Orientador : Claudio J. B. de CarvalhoCo-orientador : Bradford A. HawkinsTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciencias Biológicas (Entomologia). Defesa: Curitiba, 17/08/2009Inclui bibliografiaÁrea de concentração: EntomologiaA conservação tropical é uma hipótese biogeográfica que assume o surgimento mais provável
das linhagens em regiões de clima tropical e que a ocorrência da maioria das linhagens em
regiões extratropicais e temperadas aconteceu apenas recentemente. Como conseqüência, a
hipótese geograficamente prevê que, devido a conservação de nicho, linhagens mais antigas
ocupam áreas tropicais (quentes); e linhagens mais recentes ocupam áreas que sofreram o
avanço do esfriamento climático. Além do poder explicativo desta hipótese verificado para
diversos táxons, acredita-se que a hipótese forneça uma explicação biogeográfica para
Muscidae porque (1) a narrativa histórica de Muscidae tem paralelo com a evolução da biota
Neotropical e (2) a trajetória evolutiva da biota Neotropical, assim como toda a biosfera, fora
influenciada por mudanças paleoclimáticas. Logo, espera-se que (3) a Hipótese de
Conservação Tropical explique o padrão geográfico da evolução de Muscidae na América do
Sul. O objetivo deste estudo é testar se a hipótese de conservação tropical (HCT) explica o
padrão geográfico da evolução de Muscidae na América do Sul. Um banco de dados
geográficos foi construído com informações da ocorrência geográfica das espécies obtidas da
literatura e de coleções biológicas. Os pontos de ocorrência foram utilizados para estimar a
distribuição geográfica das espécies pelo programa MaxEnt com o conjunto de 19 variáveis
ambientais (BIOCLIM) e sob critérios conservadores. Uma superárvore de Muscidae foi
construída para a obtenção dos valores de distância à raiz (DR). Os valores de DR foram
dispostos geograficamente conforme a distribuição dos táxons e analisadas visualmente. Além
disso, regressões estatísticas (OLS, GWR, RT) testaram a correlação da temperatura e outras
variáveis ambientais na métrica filogenética. A disposição geográfica dos valores de distância
à raiz média por hexágono (DRM) corroborou o padrão espacial esperado pela HCT:
concentração de baixos valores de DRM em regiões tropicais da América do Sul e
concentração de altos valores de DRM em regiões extratropicais do cone sul do continente e
ao longo da cordilheira dos Andes. A temperatura foi a variável ambiental que melhor
explicou a variação da métrica filogenética e a sua relação forte e negativa endossou o padrão
previsto pela hipótese. A árvore de regressão (RT) permitiu explicar os valores intermediários
de DRM e, a partir disso, construir um esquema biogeográfico baseado em componentes
biotérmicos. Acredita-se que a origem de Muscidae seja tropical e que na América do Sul a
sua trajetória evolutiva foi diretamente afetada pelo esfriamento progressivo após a máxima
termal do Paleoceno-Eoceno e introgressões marinhas ocorridas no Mioceno. Esta narrativa
histórica de Muscidae foi congruente com a previsão da HCT e corroborou feições
biogeográficas já conhecidas da biota Neotropical. Os elementos centrais da Hipótese de
Conservação Tropical, origem tropical e resposta evolutiva frente ao esfriamento climático,
fornecem uma simples e abrangente conjectura da evolução geográfica dos organismos,
inovadora para biogeografia histórica e que explicou o padrão geográfico da evolução de
Muscidae na América do Sul sob o cenário de mudanças paleoclimáticas.The tropical conservatism hypothesis (TCH) assumes that most organisms’ lineages have
originated in areas of tropical (i.e. warm) climate and that they occupied extratropical and
temperate areas only more recently. TCH geographically predicts that older taxa tend to
occupy warm areas; while younger taxa tend to occupy extratropical and temperate areas. We
tested if the geographic predictions of the Tropical Conservatism hypothesis could explain the
evolutionary pattern of the Muscidae in South America. We proposed this hypothesis based
on evidences that (i) the spatial evolution of the Muscidae had parallel with the spatial
evolution of the Neotropical biota; and (ii) the evolution of the Neotropical biota was affected
by Cenozoic climate change. As a logical feedback, we expected that (iii) TCH explained the
historical narrative of the Muscidae in South America under the paleoclimate change scenario.
We compiled the largest database of Muscidae geographic occurrence with information from
literature and biological collections. Geographic distributions were estimated by the MaxEnt
modeling technique, and a supertree of the Muscidae was assembled by MRP methodology.
We calculated the root distance (RD), number of nodes between each terminal taxa and the
phylogenetic root, to quantify the amount of evolutionary changes in term of speciations. The
mean root distance (MRD) within each hexagon cell was calculated and its geographic
display was visually analyzed. We statistically examined (OLS, GWR, RT) temperature
correlates with the variance of the phylogenetic metric and Regression Tree (RT) results were
employed to delineate biothermal components and to construct an area-cladogram. Visual
inspection of the geographic display of the phylogenetic metric showed that lower values of
MRD was highly concentrated at tropical warm areas of SA; and higher values of MRD was
highly concentrated at the extratropical cone, southernmost SA and Andes mountain chain.
Regression analyzes endorsed our visual interpretation and showed a relatively strong and
negative correlation between temperature and MRD. We believe that Muscidae originated at
tropical areas and at South America the historical narrative of the family was directly affected
by the climate cooling after the Paleocene-Eocene maximum thermal and marine
introgressions occurred in Miocene. The biogeographic scenario and the area-cladogram of
the Muscidae were congruent with the geographic predictions of the TCH and with the
Neotropical biota historical narrative as well. The Tropical Conservatism hypothesis
explained comprehensively the spatial evolution of the Muscidae in SA and supported six
previously known biogeographic features of the Neotropical biota. The core elements of the
TCH, tropical origin and evolutionary response to climate cooling, provide a simple and
outstanding conjecture of geographic evolution under paleoclimate change scenario
outstandingly novel for historical biogeography approach
- …