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    O Movimento Mucker e suas relações com a igreja católica e a protestante.

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    Este artigo visa caracterizar o movimento Mucker, que se configurou no Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, a partir de 1868, e analisar como o discurso de diferentes instâncias de poder legitimaram o massacre desse grupo. Em especial, busca analisar as relações do movimento com a igreja católica e a protestante, as quais têm papel fundamental no evento. Para tal, utilizam-se fontes bibliográficas considerando diversas produções sobre o tema

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    Representação, Memória e Identidade Cariri Presentes na Obra Mãe D’água, de Tkaynã e Laura Bacellar

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    Este artigo apresenta uma análise do conto literário infantojuvenil Mãe D’água – Uma história dos Cariris, publicado em 2008 por Tkaynã, indígena da etnia Kariri Xocó Fulni-ô e Laura Bacellar. A obra apresenta diversos aspectos da cultura desta etnia, desde elementos de seu cotidiano até seus ritos e simbolismos, a partir da mitologia. O modo de ser e de viver dos Cariris, representado na obra, auxilia na preservação da memória cultural, bem como na divulgação dos aspectos que caracterizam sua identidade, a partir de sua cosmovisão. Nesse sentido, a obra contribui também para a disseminação da riqueza cultural deste grupo a partir da literatura, que assim também faz preservar as histórias que, na tradição, são passadas de forma oral. As análises efetuadas dizem respeito à compreensão das representações e do conjunto de símbolos compartilhados pelo grupo, bem como a representação de sua identidade

    HISTÓRIA E VIOLÊNCIAS: O ARQUIPÉLAGO, DE ERICO VERISSIMO

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    Resumo: O tema deste ensaio é a literatura e a forma como articula a refiguração do passado histórico e, nesse âmbito, relações de violência que perpassam o pretérito, mas que ainda alcançam o presente e projetam o futuro, com foco em O Arquipélago, última parte da trilogia O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo. Nesse sentido, o objetivo é verificar de que modo a obra possibilita ao leitor refletir sobre o passado histórico, mediante distintos pontos de vista expressos no enlace narrativo, que igualmente permite perceber a violência que marca as relações humanas, seja na esfera privada, seja na pública. Perseguindo essa perspectiva, percebemos que esse volume da trilogia coloca em contraposição cosmovisões antagônicas, por meio, especialmente, do diálogo direto, em que a narrativa as “mostra”, pela performance das personagens, assim como também pelo fluxo do pensamento, especialmente de Rodrigo e de Floriano, mas também pelo Diário de Sílvia e O caderno de pauta simples. Palavras-chave: O Arquipélago; Literatura; História; Violência.   Abstract: The theme of this essay is literature and the way it articulates the refiguration of the historical past and, in this context, relations of violence that pervade the past, but that still reach the present and project the future, focusing on O Arquipélago, the last part of the trilogy O Tempo e o Vento, by Erico Verissimo. In this sense, the objective is to verify how the work allows the reader to reflect on the historical past, through different points of view expressed in the tessiture of the narrative, which also allows one to perceive the violence that marks human relations, whether in the private sphere or in the public one. Pursuing this perspective, we realize that this volume of the trilogy puts antagonistic worldviews in opposition, especially through direct dialogue, in which the narrative “shows” them, through the performance of the characters, as well as through the flow of thought, especially Rodrigo’s and by Floriano, but also by Do diário de Sílvia and Caderno de pauta simples. Keywords: O Arquipélago; Literature; History; Violence. &nbsp

    AS MEMÓRIAS DA DOR NO ROMANCE O IRMÃO ALEMÃO, DE CHICO BUARQUE

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    Este artigo apresenta uma análise da narrativa testemunhal do romance memorialístico O Irmão Alemão, publicado em 2014, por Chico Buarque. A obra, que tematiza o trauma, evidencia cicatrizes deixadas pelo período civil-militar no Brasil. Na narrativa, além da representação do trauma e da fragmentação de um sujeito distópico, abalado pela violência engendrada pelo Estado, também é abordada a violência vivenciada em função da Segunda Guerra Mundial por meio da descoberta, pelo protagonista, de um irmão alemão. A narração é instaurada por um narrador em primeira pessoa, que parte do testemunho da sua experiência individual. Analisam-se, igualmente, aspectos implícitos presentes na distopia e desfragmentação que se incorporam ao discurso narrativo com a assimilação das perdas engendradas pela violência

    LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: DENÚNCIA DA VIOLÊNCIA

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    Recente produção literária brasileira tem se caracterizado pela abordagem da violência urbana. O artigo reflete sobre o contexto dessa produção literária, para discutir suas relações com a história e analisar sua contribuição para a abordagem crítica do tema. Estabelecendo a confluência entre fronteiras distintas, a da ficção e a da realidade, analisa-se o romance Cidade de Deus, de Paulo Lins, e reflete-se sobre temas como violência, identidade nacional e formação da sociedade brasileira. Para tanto, a análise dialoga com diferentes áreas, como a história e a sociologia, sublinhando a necessidade de aproximação de campos distintos, ou da eliminação de suas fronteiras, quando há a intenção de compreender fenômenos socioculturais e estéticos. Ao lançar um olhar sobre a violência no Brasil contemporâneo, tal produção literária coloca em xeque representações de identidade e questiona o processo histórico vinculado a esse contexto, exercendo, pois, o papel de arte enquanto questionamento da sociedade
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