9 research outputs found

    Avaliação da densidade mineral óssea e dos níveis séricos de 250H vitamina D em usuários crônicos de drogas antiepilépticas

    Get PDF
    Orientador: Prof. Dr. César Luiz BoguszewskiDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa: Curitiba, 2003Inclui bibliografiaResumo: 0 objetivo deste estudo transversal foi avaliar a densidade mineral óssea (DMO) e os níveis de 250H vitamina D (250HD) em um grupo de pacientes com epilepsia usuários crônico de drogas antiepilépticas (DAE). Entre maio de 200 I e janeiro de 2003 avaliamos 58 pacientes ( 40 mulheres/18 homens) residentes em Curitiba ou região metropolitana da cidade, com idade media de 34,4 ± 6 anos (25 - 47 anos) e tempo de tratamento entre 2 e 38 anos (20 em monoterapia/38 em politerapia). 0 grupo de pacientes foi emparelhado por idade, sexo e índice de massa corp6rea com 29 indivíduos aparentemente sadios (20 mulheres/9 homens; 34,2 ± 5,9 anos). Pacientes e controles foram submetidos a anamnese exame clinico, com ênfase na hist6ria de fraturas e fatores de risco para osteoporose. Nas visitas foram coletadas amostras de sangue para dosagens de cálcio, albumina, f6sforo, creatinina, fosfatase alcalina (FA), transaminases e gama GT, e avaliada a DMO na coluna lombar, fêmur e antebraço (DEXA, Hologic QDRWlOOO®). Entre fevereiro e abril de 2003, pacientes e controles foram chamados para nova coleta de sangue para dosagem da 250HD e PTH intact. Desemprego e tabagismo foram mais comuns nos pacientes do que nos controles (p < 0,05). Quinze pacientes relataram fraturas durante as crises epilépticas. A DMO da coluna lombar (0,975 ± O, I3 g/cm2 vs I,058 ± 0,1 g/cm2 ; p < 0,03) e do fêmur total (0,930 ± O, I g/cm2 vs 0,988 ± O, I2 g/cm2 ; p < 0,02) foi menor nos pacientes do que controles. 63,5% dos pacientes e 24, I% dos controles apresentavam escore T < - I.O desvio-padrão em pelo menos um dos sítios avaliados. Os usuários crônicos de DAE apresentaram níveis de FA mais elevados (p < O,OI) e níveis de 250HD mais baixos (p < 0,02 vs controles). Não houve correlação entre a DMO e a vitamina D. 0 uso de FNT correlacionou-se positivamente com maior incidência de fraturas (RR = 2,38). Concluímos que usuários crônicos de DAE apresentam importantes alterações do metabolismo mineral ósseo, demonstrada no presente estudo através de valores menores da DMO em coluna lombar e !fêmur e níveis séricos diminuídos de 250HD.Abstract: The aim of this cross sectional study was to evaluate the bone mineral density (BMD) and the serum levels of 250H vitamin D (250HD) in a group of patients with epilepsy in chronic use of antiepileptic drugs (AED). Between May- 2001 and January-2003, we evaluated 58 patients (40 women/18 men), with mean age of 34,4+6 years old (25-47) living in Curitiba or in its metropolitan area, who were on treatment with AED (20 on monotherapy and 38 on polytherapy) in a period 2 and 38 years. The group was matched by age, gender, and bone mass index with 29 healthy subjects (20 women/ 9 men); 34, 2+5,9 years old). Medical history and physical exam were performed in all subjects with emphasis on history of fractures and risks factors to osteoporosis. Blood samples were collected for measuring total calcium, albumin, phosphorus, creatinine, total alkaline phosphatase (AP), liver functions tests and the evaluation of BMD of lumbar spine, femur and forearm (DEXA, Hologic QDR 1000). Between February and April-2003, other sample of blood were collected in order to measure 250HD, intact PTH and calcium. Unemployment and smoking were more frequent in the patients group than in the controls (p<0,05). Fifteen patients had history of fractures all of them occurring during a seizure. The BMD of lumbar spine (0,975+0,13 g/cm2 vs 1,058+0,1 g/cm2; p<0,03) and of femur total (0,930+0,1 g/cm2 vi_0,988±0,12 g/cm2; p<0,02) was lower in the patients than the controls. 63,5% of patients and 24,1 % of controls had Tscore < -1.0 standard deviation, at least one of the sites analyzed. The AED users had higher AP and lower 250HD (p<0,02). No correlations between DMO and 250HD were found. The use of phenytoin was correlated with greater incidence of fractures (RR: 2,38). We concluded that patients on chronic use of AED have alterations at the bone metabolism, in this study characterized by lower BMD of lumbar spine and total femur and lower serum concentrations of 250HD

    Neuroendocrine control of bone mass: myth or reality?

    Get PDF
    Bone remodeling is a physiologic process regulated by the interaction between the bone cells and a variety of hormones, cytokines, growth factors and inflammatory mediators. The central nervous system (CNS) has been proposed as a new regulatory element, acting through the release of neuronal messengers, which create a link between CNS and skeleton. There have been experimental and clinical evidence of neuroendocrine control of bone mass, with several factors implicated in this mechanism, including neuropeptides, neurotransmitters, leptin and others. Clinically, participation of neuroendocrine mechanisms comes from observation of bone loss in hypothalamic-pituitary disorders. More recently, leptin deficiency and leptin resistance have also been involved with bone metabolism. New studies are necessary to improve our knowledge on the relationships between these two important systems, and to establish if there is a local or systemic participation of the neuroendocrine system in bone metabolism.O remodelamento ósseo é um processo fisiológico e altamente regulado pela interação entre as células ósseas e uma variedade de hormônios sistêmicos, citoquinas, fatores de crescimento e mediadores inflamatórios. O sistema nervoso está sendo proposto como um novo elemento regulador, que, agindo através da liberação de mensageiros neuronais, promoveria a ligação entre este sistema e o esqueleto. Existe, na literatura, evidência do controle neuroendócrino da massa óssea, tanto a nível clínico como experimental, com várias substâncias tendo sido relacionadas a este controle, incluindo neuropeptídeos, neurotransmissores, leptina e outros. As evidências clínicas para o controle neuroendócrino do metabolismo ósseo provêm das disfunções hipotálamo-hipofisárias que levam a perda óssea. Mais recentemente, os estados de deficiência de leptina e de leptino-resistência também se mostraram envolvidos com o metabolismo ósseo. Novos estudos são ainda necessários para melhorar o entendimento da integração destes dois importantes sistemas e, principalmente, estabelecer se a participação neuroendócrina no metabolismo ósseo é apenas local ou sistêmica.Universidade Federal do Paraná Hospital de Clínicas Serviço de Endocrinologia e MetabologiaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUNIFESP, EPMSciEL

    SERMs in the prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis: an update SERMs na prevenção e no tratamento da osteoporose pós-menopausa: uma atualização

    No full text
    SUMMARY Selective estrogen receptor modulators (SERMs) have the ability to bind the estrogen receptor (ER) and are known to confer ER agonist or antagonist effects depending on the target tissue. A number of newer SERMs, including bazedoxifene, lasofoxifene and ospemifene, are currently under clinical development for the prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis and for other indications. Although the possibility of developing a single agent that has all of the desired characteristics of an ideal SERM seems to be unlikely, progress in the clinical development of SERMs targeted to the ER suggests that these newer compounds may have attributes that represent an improvement relative to existing SERMs. A new approach to menopausal therapy is the tissue selective estrogen complex or the pairing of a selective estrogen receptor modulator with estrogens. Further investigation will help to clarify relative benefits/risks of novel SERMs in development within specific indications. SUMÁRIO Moduladores seletivos do receptor do estrogênio (SERMs) têm a habilidade de se ligar ao receptor de estrogênio (ER) e são conhecidos por conferir um efeito agonista ou antagonista sobre o tecido-alvo. Um número de novos SERMs, incluindo bazedoxifeno, lasofoxifeno e ospemifeno, está atualmente em desenvolvimento clínico para prevenção e tratamento da osteoporose pós-menopausa e para outras indicações. Embora a possibilidade de desenvolver um simples agente que tenha todas as características desejadas de um SERM ideal parece ser pouco provável, esses novos SERMs apresentam propriedades que indicam uma melhora em relação aos SERMs existentes. Uma nova opção terapêutica é o uso do complexo estrogênico do tecido seletivo ou a associação do SERM com estrogênios. Novos estudos ajudarão a rastrear os riscos e benefícios dos novos SERMs em desenvolvimento dentro das suas indicações específicas. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(2):200-5 Descritores Moduladores específicos dos receptores de estrogênio (SERM); menopausa; estrogênio; osteoporose; complexo estrogênico do tecido seletivo (TSEC

    Neuroendocrine control of bone mass: myth or reality?

    Get PDF
    Bone remodeling is a physiologic process regulated by the interaction between the bone cells and a variety of hormones, cytokines, growth factors and inflammatory mediators. The central nervous system (CNS) has been proposed as a new regulatory element, acting through the release of neuronal messengers, which create a link between CNS and skeleton. There have been experimental and clinical evidence of neuroendocrine control of bone mass, with several factors implicated in this mechanism, including neuropeptides, neurotransmitters, leptin and others. Clinically, participation of neuroendocrine mechanisms comes from observation of bone loss in hypothalamic-pituitary disorders. More recently, leptin deficiency and leptin resistance have also been involved with bone metabolism. New studies are necessary to improve our knowledge on the relationships between these two important systems, and to establish if there is a local or systemic participation of the neuroendocrine system in bone metabolism.O remodelamento ósseo é um processo fisiológico e altamente regulado pela interação entre as células ósseas e uma variedade de hormônios sistêmicos, citoquinas, fatores de crescimento e mediadores inflamatórios. O sistema nervoso está sendo proposto como um novo elemento regulador, que, agindo através da liberação de mensageiros neuronais, promoveria a ligação entre este sistema e o esqueleto. Existe, na literatura, evidência do controle neuroendócrino da massa óssea, tanto a nível clínico como experimental, com várias substâncias tendo sido relacionadas a este controle, incluindo neuropeptídeos, neurotransmissores, leptina e outros. As evidências clínicas para o controle neuroendócrino do metabolismo ósseo provêm das disfunções hipotálamo-hipofisárias que levam a perda óssea. Mais recentemente, os estados de deficiência de leptina e de leptino-resistência também se mostraram envolvidos com o metabolismo ósseo. Novos estudos são ainda necessários para melhorar o entendimento da integração destes dois importantes sistemas e, principalmente, estabelecer se a participação neuroendócrina no metabolismo ósseo é apenas local ou sistêmica

    NÍVEIS DE VITAMINA D E SUA SUPLEMENTAÇÃO EM RELAÇÃO AO RISCO DE MORTE POR CAUSA ESPECÍFICA: DISCUSSÃO E RESUMO DE UMA METANÁLISE E REVISÃO SISTEMÁTICA RECENTEMENTE PUBLICADA

    No full text
    Existem duas formas de vitamina D: vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol).  A suplementação de vitamina D melhora condições ósseas como raquitismo, diminui a incidência de fraturas e quedas. Postula-se que essa reposição de vitamina D poderia também reduzir os riscos de desenvolvimento de várias doenças, como esclerose múltipla, doenças autoimunes e infecções. Apesar do grande número de estudos, os benefícios do uso da vitamina D na população em geral permanecem controversos. Propõe-se a discussão de artigo de revisão e metanálise que contempla a relação dos níveis séricos de vitamina D e sua suplementação com associação de risco de mort
    corecore