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    IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO DOS PERFIS DE SUSCETIBILIDADE E DETECÇÃO DE BIOFILMES DOS PRINCIPAIS CONTAMINANTES BACTERIANOS ISOLADOS EM CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL DE SUÍNOS

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    A inseminação artificial (IA) é uma biotécnica que continua em franca expansão em suínos por possibilitar a utilização de reprodutores geneticamente superiores. Essa técnica requer higiene rígida em todas as etapas do processo, desde a coleta do sêmen até o processamento, para minimizar a contaminação bacteriana do ejaculado, o que reflete diretamente na produtividade das matrizes. O sucesso da IA depende da qualidade das doses inseminantes (DI), que devem ser isentas de micro-organismos contaminantes e potencialmente patogênicos, com capacidade fertilizante e elevado valor genético. A coleta de um ejaculado livre de contaminantes representa um desafio, pois os contaminantes são oriundos do ambiente em que o ejaculado é coletado e estão presentes em partículas de poeira em suspensão, bem como integrantes da microbiota normal do próprio animal. Falhas de manejo e higiene predispõem à contaminação bacteriana do sêmen do suíno, apresentando a viabilidade das células espermáticas comprometida, além disso, podendo causar infecções uterinas, aumentando a infertilidade em fêmeas, trazendo prejuízos reprodutivos. Medidas de limpeza e desinfecção adotadas nos processos de coleta e processamento de sêmen algumas vezes não são eficientes em decorrência da resistência do agente bacteriano a antimicrobianos comumente utilizados nos diluentes de sêmen. A formação de biofilme é um mecanismo descrito como importante na persistência e manutenção dos micro-organismos, fazendo com que os antimicrobianos e desinfetantes não consigam atingi-los. Foram realizadas coletas de amostras de sêmen e swabs em três unidades de processamento de sêmen (UDG). Entre as amostras coletadas em cada UDG, os principais focos de contaminação bacteriana estavam relacionados à produção e ao armazenamento de água e do sêmen in natura. A água representa o maior fator de risco quando o tema abordado é a qualidade seminal e requer atenção especial. Os agentes bacterianos mais prevalentes em todas as UDGs foram S. aureus, S. hyicus, E. coli e Peseudomonas sp. No teste in vitro de susceptibilidade a antimicrobianos das bactérias mais prevalentes do sêmen suíno das UDGs, foram utilizados penicilina (PEN), ceftiofur (CTF), lincomicina (LIN), gentamicina (GEN) e neomicina (NEO); as bactérias apresentaram maior resistência à penicilina e à lincomicina e mais sensíveis à gentamicina e à neomicina.Os agentes mais prevalentes isolados das amostras serão submetidos a provas moleculares por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) para a detecção de genes codificadores de biofilmes. Serão submetidos também a testes de resistência a substâncias desinfetantes. Práticas como limpeza e desinfecção do ambiente laboratorial, processamento e resfriamento das doses inseminantes são fatores fundamentais para reduzir a carga microbiana e posteriormente minimizar os prejuízos causados pelos micro-organismos.Palavras-chave: Inseminação artificial. Biofilme. Cachaços

    AVALIAÇÃO DO USO DE PROBIÓTICOS EM SUBSTITUIÇÃO AOS ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE

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    Na produção avícola, o principal objetivo é a alta produtividade e a qualidade dos produtos finais. Para isso, utilizam-se antibióticos com a função de promover melhorias no processo digestivo das aves com consequente efeito benéfico em seu crescimento. Porém, o uso indiscriminado dos antibióticos na alimentação animal pode ter resultado no desenvolvimento de populações bacterianas resistentes, tornando necessário estudos de alternativas que possam substituir os antibióticos, sem causar perdas na produtividade e na qualidade. Entre as alternativas disponíveis, tem-se os probióticos, constituídos por microrganismos vivos que colonizam o trato digestivo, promovendo equilíbrio de flora intestinal e estímulo da imunidade da mucosa intestinal. Objetivou-se, nesta pesquisa, avaliar a utilização de probióticos em substituição aos antibióticos como promotores de crescimento em dietas de frangos de corte. Foram utilizados 600 animais, distribuídos no primeiro dia de idade, em delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo composto por cinco níveis de probióticos, T1 – Antibiótico (10 mg/kg de ração; T2 – sem aditivos; T3 – Probiótico (0,20 g/kg de ração); T4 – Probiótico (0,40 g/kg de ração) e T5 – Probiótico (0,60 g/kg de ração), com cinco tratamentos constituídos por seis repetições com 20 animais. As aves foram pesadas semanalmente, juntamente com as sobras de ração, para determinação do ganho de peso das aves. Obteve-se no T1 e T2 um ganho de peso médio por ave de 442,5 g. No T3 435,5 g; T4 437,5 e no T5 444,2 g. Já o consumo médio de ração por ave ficou em T1 384,5 g; T2 379,8 g; T3 386,7 g; T4 385 g e T5 388,9 g. O ganho de peso das aves com uso do probiótico em concentração acima de 0,60 g/kg de ração foi maior em relação ao uso de antibióticos. Conclui-se que o uso de probiótico em concentração de 0,60 g/kg de ração pode substituir os antibióticos sem haver comprometimento no desempenho animal.Palavras-chave: Bcillus subtilis. Integridade intestinal. Probióticos.

    UTILIZAÇÃO DE BACTERINA NA PREVENÇÃO DE MASTITE CAUSADA POR Escherichia coli (J5) E Staphylococcus aureus (CP8) EM OVINOS LEITEIROS

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    A mastite é definida como a inflamação da glândula mamária, sendo atualmente um dos problemas econômicos e sanitários de maior importância aos rebanhos ovinos. Vários patógenos são responsáveis por causar mastite, entre os quais pode-se destacar as bactérias do gênero Staphylococcus sp. e os microrganismos da família Enterobacteriaceae. A prevenção dessa enfermidade pode ser realizada por meio de manejo adequado, destacando a importância da ordenha higiênica e a utilização de vacinas, porém, são poucos os produtos desenvolvidos especificamente para terapia de mastite em pequenos ruminantes. O presente estudo teve por objetivo avaliar a utilização de bacterina com cepas de Escherichia coli (J5) e Staphylococcus aureus (CP8) na prevenção de mastite em ovinos leiteiros em diferentes protocolos. Foram selecionadas no primeiro momento 50 ovinos da raça Lacaune, para a cobertura, considerando o histórico da taxa de prenhêz da propriedade, que gira em torno de 80%, assegurando um total de 36 ovelhas paridas. Os animais foram divididos em três lotes uniformes com 12 matrizes cada: lote um (controle), lote dois (duas doses) e lote três (três doses), todos submetidos às mesmas condições ambientais e de manejo. Logo após o parto, iniciou-se o monitoramento semanal, no qual se realizou a coleta de leite para análise microbiológica e teste de suscetibilidade aos antimicrobianos, sendo avaliada a produção diária individual. Além disso, foram coletadas amostras de sangue para verificar a presença de imunoglobulinas, respeitando um intervalo de 15 dias após a aplicação da bacterina. Foram realizadas cinco coletas de leite. Os agentes bacterianos isolados foram Staphylococcus sp. Coagulase negativa (46,34%), Alcaligenes faecalis (14,63%), Aeromonas sp. (12,20%), Serratia sp. (7,32%), Enterococcus saccharolyticus (4,88%), Staphylococcus aureus (2,44%), Pseudomonas sp. (2,44%), Corynebacterium sp. (2,44%), Staphylococcus sp. coagulase positiva (2,44%), Streptococcus acidominimus (1,22%), Acinetobacter sp. (1,22%), Bacillus sp. (1,22%) e Escherichia coli (1,22%). No teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, obteve-se a seguinte sequência de sensibilidade para as bactérias Gram positivas: amoxicilina+ácido clavulânico (91,67%), Enrofloxacina (91,67%), Ampicilina (87,5%), Gentamicina (85,42%), Cefalexina (85,42%), Neomicina (81,25%), Ceftiofur (81,25%), Sulfametoxazol+trimetoprim (79,17%), Penicilina (77,08%), Lincomicina (66,67%), Tetraciclina (58,33%), Oxacilina (41,67%). Já para as bactérias Gram negativas, obteve-se o seguinte perfil de sensibilidade: Norfloxacina (96,88%), Gentamicina (90,63%), Neomicina (81,25%), Enrofloxacina (75%), Tetraciclina (62,5%), Ceftiofur (37,5%), Sulfametoxazol+trimetoprim (15,63%), Amoxicilina+ ácido clavulânico (9,38%), Ampicilina (9,38%), Penicilina (9,38%) e Lincomicina (3,13%). De forma geral, não se observou um padrão de redução de microrganismos entre as diferentes coletas nos diferentes lotes. Entretanto, na primeira coleta foi possível observar redução no isolamento microbiano no lote três, que recebeu três doses da vacina. Não foi possível a realização do teste para verificar a presença de imunoglobulinas nas amostras coletadas.Palavras-chave: Mastite. Bacterina. Ovinos leiteiros

    AVALIAÇÃO DA ADIÇÃO DE PROBIÓTICOS À BASE DE PEDIOCOCCUS ACIDILACTICI E LACTOBACILLUS PLANTARUM EM FRANGOS DE CORTE

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    A avicultura é um dos setores em que se tem maior controle do manejo, e também total conhecimento sobre o fornecimento da alimentação. Os probióticos podem ser destacados como um suplemento de micro-organismo que afeta de modo benéfico o hospedeiro, melhorando o seu balanço microbiano intestinal. Objetivou-se, nesta pesquisa, avaliar a desempenho de frangos de corte no período de um a 21 dias com a inclusão de probiótico à base de Pediococcus acidilactici e Lactobacillus plantarum em diferentes concentrações na ração. Foram utilizados 600 pintos de corte, da linhagem Cobb 500, no período de um a 21 dias de idade. As aves foram distribuídas no sétimo dia de idade, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, seis repetições e 20 aves por box, sendo cada box considerado uma unidade experimental. Os animais foram pesados no início do experimento e ao final dos ciclos do experimento (aos 21 dias de idade), juntamente com as rações e as sobras, para determinação do consumo de ração, do ganho de peso e da conversão alimentar. Não foram constatadas diferenças significativas sobre a avaliação de todos os parâmetros avaliados com a utilização das diferentes concentrações do probiótico na ração no período de um a 21 dias. Conclui-se que a inclusão dos probióticos à base de Pediococcus acidilactici e Lactobacillus plantarum não promove melhorias no desempenho e no consumo de ração de frangos de corte.Palavras-chave: Avicultura. Desempenho. Nutrição

    AVALIAÇÃO DO USO DE PROBIÓTICOS À BASE DE BACILLUS SUBTILIS EM SUBSTITUIÇÃO AOS ANTIBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO EM DIETAS DE FRANGOS DE CORTE

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    Na produção avícola, o principal objetivo é a alta produtividade e qualidade dos produtos finais. Para isso, utilizam-se aditivos alimentares, como os antibióticos, com a função de promoverem melhorias no processo digestivo das aves, com consequente efeito benéfico em seu crescimento. Porém, o uso indiscriminado dos antibióticos na alimentação animal pode ter resultado no desenvolvimento de populações bacterianas resistentes. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de estudos de produtos alternativos que possam substituir os antibióticos na alimentação animal, sem causarem perdas de produtividade e qualidade. Entre as alternativas está o uso dos probióticos, os quais são produtos constituídos por micro-organismos vivos, os quais uma vez introduzidos no organismo animal, podem colonizar o novo ambiente, promover melhor o equilíbrio da flora intestinal e estimular a imunidade da mucosa intestinal. O presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização de probióticos em substituição aos antibióticos como promotores de crescimento em dietas de frangos de corte, sobre os parâmetros de desempenho e de saúde intestinal. Os animais foram criados de acordo com as normas e manejos das granjas comerciais e do manual de linhagem. Foram utilizados 600 animais da linhagem COBB, distribuídos no primeiro dia de idade, em delineamento experimental inteiramente casualizado, sendo composto por cinco níveis de probióticos: T1 – Antibiótico (10 mg/kg de ração); T2 – sem aditivos; T3 – Probiótico (0,20 g/kg de ração); T4 – Probiótico (0,40 g/kg de ração) e T5 – Probiótico (0,60 g/kg de ração), compreendendo cinco tratamentos constituídos por seis repetições com 20 animais. As aves foram pesadas semanalmente, com as sobras de ração, para a determinação do ganho de peso, o consumo de ração e a conversão alimentar. Para a análise da integridade intestinal (altura de vilosidade, profundidade de cripta e relação vilo/cripta), um animal de cada unidade experimental, escolhido ao acaso, foi abatido por deslocamento cervical aos 42 dias de idade, coletando-se um segmento de aproximadamente 1,0 cm do intestino, correspondente ao jejuno, para posterior processamento de lâmina histológica. Até o presente momento, as aves que receberam probiótico nas concentrações de 0,20 – 0,40 g/kg de ração apresentaram melhor ganho de peso (T3:2,505 kg e T4:2,482 kg) em relação às aves que receberam o antibiótico (10 mg/kg de ração) como promotor de crescimento (T1:2,468 kg). Em contrapartida, os animais do grupo controle apresentaram o maior ganho de peso (T2:2,515 kg), porém, com índice de conversão alimentar maior que os demais grupos (T1:1,48; T2:1,51; T3:1,47; T4:1,47 e T5:1,46).Palavras-chave: Bacillus subtilis. Probióticos. Desempenho. Nutrição

    Genetic consequences of cladogenetic vs. anagenetic speciation in endemic plants of oceanic islands

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    Adaptive radiation is a common mode of speciation among plants endemic to oceanic islands. This pattern is one of cladogenesis, or splitting of the founder population, into diverse lineages in divergent habitats. In contrast, endemic species have also evolved primarily by simple transformations from progenitors in source regions. This is anagenesis, whereby the founding population changes genetically and morphologically over time primarily through mutation and recombination. Gene flow among populations is maintained in a homogeneous environment with no splitting events. Genetic consequences of these modes of speciation have been examined in the Juan Fernández Archipelago, which contains two principal islands of differing geological ages. This article summarizes population genetic results (nearly 4000 analyses) from examination of 15 endemic species, involving 1716 and 1870 individuals in 162 and 163 populations (with amplified fragment length polymorphisms and simple sequence repeats, respectively) in the following genera: Drimys (Winteraceae), Myrceugenia (Myrtaceae), Rhaphithamnus (Verbenaceae), Robinsonia (Asteraceae, Senecioneae) and Erigeron (Asteraceae, Astereae). The results indicate that species originating anagenetically show high levels of genetic variation within the island population and no geographic genetic partitioning. This contrasts with cladogenetic species that show less genetic diversity within and among populations. Species that have been derived anagenetically on the younger island (1–2 Ma) contain less genetic variation than those that have anagenetically speciated on the older island (4 Ma). Genetic distinctness among cladogenetically derived species on the older island is greater than among similarly derived species on the younger island. An important point is that the total genetic variation within each genus analysed is comparable, regardless of whether adaptive divergence occurs
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