6 research outputs found
A ESTRUTURA DE CAPITAL E A GOVERNANÇA: ANÁLISE DOS CONSELHOS ADMINISTRAÇÃO E ESTRUTURA DE PROPRIEDADE NAS EMPRESAS LISTADAS NO IBRX-100
Desde os resultados de Modigliani e Miller (1958) que a estrutura de capital é um dos temas mais discutido em finanças, e não são poucos os estudos que investigam como as empresas definem sua estrutura de capital. A presente pesquisa analisou a luz da teoria da pecking order se existe uma relação entre as variáveis que compõem o conselho de administração, a estrutura de propriedade e a estrutura de capital das empresas, buscando contribuir com evidências empíricas acerca das relações destas variáveis com o endividamento. Para tanto, foram analisadas as empresas não financeiras do IBRX-100, com títulos negociados na BM&FBOVESPA entre os anos de 2010 a 2014, totalizando 406 observações. Os resultados indicam que não existe relação entre as características da composição do Conselho de Administração e a estrutura de capital, divergindo do corpo de evidências já existente na literatura. Sugere-se, para futuras pesquisas, a utilização de outra amostra para fins comparativos e da inclusão de variáveis de mercado ao modelo
Payout incremental e o modelo de três fatores de Fama e French
This article sought to investigate whether the model adapted from Fama and French with the inclusion of the Payout factor (F&F with Payout) would allow a better understanding of the returns of the portfolios of companies listed in Brazil, Bolsa, Balcão between 2004 and 2018 than the model of three factors from Fama and French. The Payout factor Award is obtained by calculating the difference in return between the companies that paid and those that did not pay Incremental Payout. Thus, this four-factor model is defined by the addition of this factor to the factors Award for market risk (RM-RF), Award for the size factor of the company (MbS), defined by the market value of equity, and the Premium by the Book-to-market factor ( HML), which is an index defined by the accounting value and market value ratio of equity. This 4-Factor model had its explanatory power tested by the return of 12 portfolios created from the orthogonalization of their risk factors and it was more efficient than the three-factor model in explaining the return of eight of the portfolios formulated, with emphasis on an explanatory capacity of more than 70% for the lower value (small) portfolios that do not pay dividends and pay incremental dividends, therefore assuming a relevant role for the investment decisions in portfolios that have extreme dividend distribution. In addition, the results show that the Payout factor was significant in nine of the twelve portfolios. In portfolios where there was no dividend payment, their impact was negative, implying that the higher the return of these portfolios, the lower the probability of a premium for the Payout factor. In turn, for the portfolios that paid minimum and incremental dividends, there is a direct relationship with the return of the cards. Thus, this study corroborates the theories concerning the relevance of dividends by Lintner (1956) and Gordon (1959).Este artigo buscou investigar se o modelo adaptado de Fama e French com a inclusão do fator Payout (F&F com Payout) permitiria melhor compreensão dos retornos das carteiras de companhias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão entre o período de 2004 e 2018 do que o modelo de três fatores de Fama e French. O prêmio pelo fator Payout obtido pela diferença dos retornos entre as companhias que pagaram e aquelas que não pagaram Payout Incremental. Dessa forma, o modelo de quatro fatores é definido pela adição deste fator aos fatores prêmio pelo risco de mercado (RM-RF), prêmio pelo fator tamanho da companhia (SMB), definido pelo valor de mercado do patrimônio líquido, e o prêmio pelo fator Book-to-market (HML), que é um índice definido pela relação valor contábil e valor de mercado do patrimônio líquido. Esse modelo de quatro fatores teve seu poder explicativo testado pelo retorno de doze carteiras criadas a partir da ortogonalização de seus fatores de risco. Os resultados sugerem que o modelo de quatro fatores foi mais eficiente do que o modelo de três fatores em explicar o retorno de oito das carteiras formuladas, com destaque para uma capacidade explicativa de mais de 70% para as carteiras de menor valor (small) que não pagam dividendos e que pagam dividendos incrementais. Portanto assume um papel relevante para as decisões de investimentos em carteiras de ações que possuem distribuição de dividendos extremas. Além disso, o fator Payout foi significativo em nove das doze carteiras. Nas carteiras em que não houve pagamento de dividendos, seu impacto foi negativo, implicando dizer que quanto maior o retorno destas carteiras, menor é a probabilidade de existir um prêmio pelo fator Payout. Por sua vez, para as carteiras que pagaram dividendos mínimos e incrementais, existe relação direta com o retorno das carteias. Isto posto, esta pesquisa corrobora com as teorias da relevância dos dividendos de Lintner (1956) e Gordon (1959), na medida em que o modelo desenvolvido é relevante para os estudos de avaliação de portfólios
Payout incremental e o modelo de três fatores de Fama e French
This article sought to investigate whether the model adapted from Fama and French with the inclusion of the Payout factor (F&F with Payout) would allow a better understanding of the returns of the portfolios of companies listed in Brazil, Bolsa, Balcão between 2004 and 2018 than the model of three factors from Fama and French. The Payout factor Award is obtained by calculating the difference in return between the companies that paid and those that did not pay Incremental Payout. Thus, this four-factor model is defined by the addition of this factor to the factors Award for market risk (RM-RF), Award for the size factor of the company (MbS), defined by the market value of equity, and the Premium by the Book-to-market factor ( HML), which is an index defined by the accounting value and market value ratio of equity. This 4-Factor model had its explanatory power tested by the return of 12 portfolios created from the orthogonalization of their risk factors and it was more efficient than the three-factor model in explaining the return of eight of the portfolios formulated, with emphasis on an explanatory capacity of more than 70% for the lower value (small) portfolios that do not pay dividends and pay incremental dividends, therefore assuming a relevant role for the investment decisions in portfolios that have extreme dividend distribution. In addition, the results show that the Payout factor was significant in nine of the twelve portfolios. In portfolios where there was no dividend payment, their impact was negative, implying that the higher the return of these portfolios, the lower the probability of a premium for the Payout factor. In turn, for the portfolios that paid minimum and incremental dividends, there is a direct relationship with the return of the cards. Thus, this study corroborates the theories concerning the relevance of dividends by Lintner (1956) and Gordon (1959).Este artigo buscou investigar se o modelo adaptado de Fama e French com a inclusão do fator Payout (F&F com Payout) permitiria melhor compreensão dos retornos das carteiras de companhias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão entre o período de 2004 e 2018 do que o modelo de três fatores de Fama e French. O prêmio pelo fator Payout obtido pela diferença dos retornos entre as companhias que pagaram e aquelas que não pagaram Payout Incremental. Dessa forma, o modelo de quatro fatores é definido pela adição deste fator aos fatores prêmio pelo risco de mercado (RM-RF), prêmio pelo fator tamanho da companhia (SMB), definido pelo valor de mercado do patrimônio líquido, e o prêmio pelo fator Book-to-market (HML), que é um índice definido pela relação valor contábil e valor de mercado do patrimônio líquido. Esse modelo de quatro fatores teve seu poder explicativo testado pelo retorno de doze carteiras criadas a partir da ortogonalização de seus fatores de risco. Os resultados sugerem que o modelo de quatro fatores foi mais eficiente do que o modelo de três fatores em explicar o retorno de oito das carteiras formuladas, com destaque para uma capacidade explicativa de mais de 70% para as carteiras de menor valor (small) que não pagam dividendos e que pagam dividendos incrementais. Portanto assume um papel relevante para as decisões de investimentos em carteiras de ações que possuem distribuição de dividendos extremas. Além disso, o fator Payout foi significativo em nove das doze carteiras. Nas carteiras em que não houve pagamento de dividendos, seu impacto foi negativo, implicando dizer que quanto maior o retorno destas carteiras, menor é a probabilidade de existir um prêmio pelo fator Payout. Por sua vez, para as carteiras que pagaram dividendos mínimos e incrementais, existe relação direta com o retorno das carteias. Isto posto, esta pesquisa corrobora com as teorias da relevância dos dividendos de Lintner (1956) e Gordon (1959), na medida em que o modelo desenvolvido é relevante para os estudos de avaliação de portfólios
O Pagamento de Payout Incremental sinaliza lucros futuros: uma evidencia do mercado de ações brasileiro
Dentre as temáticas da política de dividendos, destaca-se a Teoria da Sinalização, que versa sobre a hipótese do conteúdo informacional dos dividendos, sob a perspectiva de que alterações de dividendos contém informações sobre expectativas de ganhos futuros. Tento em vista o fato que as mudanças na política de dividendos podem fornecer conteúdo informacional, este trabalho analisa se a variação do pagamento de payout incremental pelas empresas listadas na BM&FBosvespa no período de 1999 a 2014 sinaliza lucros futuros. Nesse sentido, este estudo se justifica por contemplar uma discussão nacional a respeito da Teoria da sinalização dado a distribuição obrigatória de dividendos, divergindo de outros países e, portanto, essa observação pode provocar um comportamento diferenciado em relação a outros países quanto ao seu poder informativo posto que um aumento nos dividendos conduz a uma reação positiva e uma diminuição, corresponde a uma redução no preço das ações
Portais Eletrônicos Oficiais das Capitais Brasileiras: um estudo do nível de transparência no ano de 2016
Na busca pela fiscalização dos recursos públicos a sociedade participa através do controle social para que estes recursos sejam alocados em prol da coletividade. O controle Social pode ser viabilizado pelos portais eletrônicos oficiais, os quais devem dispor de informações da gestão pública. Esta pesquisa verificou o nível de transparência nos portais das prefeituras municipais das capitais, tendo como balizador o ITGP-M e propôs identificar se existe relação do nível de transparência desses municípios com a população e o IDH. Através da aplicação de técnicas exploratórias, descritiva e documental e da aplicação do modelo Raupp e Pinho (2010), verificou-se que todas as capitais brasileiras apresentam um portal eletrônico oficial e dentre os resultados a capital paraibana, João Pessoa, obteve a maior pontuação em comparação ao ITGP-M. A porcentagem alcançada pelas capitais brasileiras ficou entre 17% (São Luís – MA) e 52% (João Pessoa – PB). E ao relacionar os resultados do ITGP-M, com variáveis como população e IDH, conclui-se que os resultados são inconclusivos visto que não existe alguma evidência que a transparência de um município esteja relacionada ao tamanho da população ou ID
A Informação Pública no Brasil: uma Análise da Transparência Pública nos Portais das Prefeituras da Paraíba no ano de 2014
A transparência na Gestão Pública é um tema antigo e remete a Constituição de 1988 por meio do princípio da publicidade. No entanto, é a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal, em vigor desde 2000 que se observa uma maior Governança na Gestão Pública. É nos portais de transparência da gestão dos municípios, principal instrumento de divulgação pública, que os cidadãos passaram a ter acesso à informação de maneira clara e acessível. A presente pesquisa se desenvolve diante do contexto de cobrança das ações relacionadas à administração pública. Considerando a obrigatoriedade dos municípios com mais de 10.000 habitantes em disponibilizar o relatório das suas atividades em sites oficiais, esta pesquisa analisou os municípios paraibanos quanto a sua prestação de contas em seus portais de transparência. Foram investigados 85 municípios paraibanos, dentre os quais, 13 não possuíam portal ou no momento da análise o portal estava inativo. Sendo assim, 72 municípios foram analisados com o Índice de Transparência da Gestão Pública Municipal (ITGP-M) de CRUZ et al (2012). Conclui-se que os portais municipais paraibanos estão distantes de atenderem aos princípios da transparência em seus portais. João Pessoa foi o único município que alcançou 48% do que se esperava nos itens do ITGP-M. Acredita-se que esta pesquisa venha contribuir na discussão para que efetivamente exista uma transparência plena na utilização dos recursos públicos