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    CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA VISITA DOMICILIAR: EDUCAÇÃO PERMANENTE EM UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

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    Introdução: Na Atenção Primária à Saúde (APS), a Estratégia de Saúde da Família (ESF) assume o modelo preferencial de organização do cuidado à comunidade. Além das ações de promoção de saúde e prevenção de doenças, espera-se que a ESF intervenha no processo de saúde-doença dos indivíduos considerando o seu contexto familiar e comunitário, de maneira singularizada. Ademais, a ESF é caracterizada por assumir uma dinâmica de trabalho que promova uma mudança no modo de se produzir o cuidado em saúde, fato que deve ser inerente à prática dos profissionais ali inseridos (BRITO, MENDES, NETO, 2018). Neste contexto, vale salientar o trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS), que é marcado pelo uso de tecnologias leves, como o acolhimento, vínculo, comunicação, diálogo e escuta ativa. Dessa forma, ele consegue identificar as situações de risco e auxiliar no planejamento e implementação das ações de saúde para o território. Para desempenhar adequadamente o seu papel, o ACS precisa conhecer os contextos familiares da comunidade, e, para tanto, utiliza a visita domiciliar (VD) como palco principal para o desenvolvimento das suas atividades, sendo um elemento essencial para a construção da relação entre ACS e suas respectivas famílias (ALONSO, BÉGUIN, DUARTE, 2018). As visitas domiciliares, além de serem programadas em conjunto com a equipe, devem ser organizadas de acordo com critérios de risco e vulnerabilidades presentes em cada família, de forma que as famílias mais necessitadas sejam visitadas mais vezes, adotando-se uma média de visita mensal para cada área adscrita (ANDRADE, CARDOSO, 2017). Para tanto, é necessário que haja um instrumento adequado que viabilize e facilite a identificação de famílias em situação de risco, como por exemplo, a escala de Coelho-Savassi (SAVASSI, LAGE, COELHO, 2012). Sem a utilização de ferramentas facilitadoras para a gestão do cuidado em domicílio não é possível assegurar princípios norteadores da Saúde Pública, como a universalidade e a equidade. Sendo assim, considerando o ambiente transformador do cuidado ofertado na APS, é indiscutível a necessidade de formulação de espaços dialógicos entre as equipes da ESF, onde se priorize a Educação Permanente em Saúde (EPS) para as questões que mais impactam na comunidade, como é o caso do critério de classificação de risco para a visita domiciliar. A EPS se configura como um processo de aprendizagem no qual os conteúdos apreendidos estão intrinsecamente relacionados às necessidades do serviço, objetivando aperfeiçoar a atuação dos profissionais da saúde (BARCELOS, 2020). Ademais, a EPS dispensa o diálogo unilateral, pois pondera os saberes prévios dos profissionais da saúde, articulando os conhecimentos empíricos às evidências científicas, a fim de construir um conhecimento válido para àquela realidade. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada na Estratégia de Saúde da Família acerca da aplicabilidade da educação permanente em saúde direcionada às vulnerabilidades percebidas no contexto de trabalho. Metodologia: Para a identificação do problema e a realização da educação em saúde sobre classificação de risco para as visitas domiciliares com os Agentes Comunitários de Saúde da ESF em questão, o processo foi dividido em cinco momentos. O primeiro momento foi de observação e acompanhamento das visitas domiciliares realizadas pelos ACS, para a identificação do problema: dificuldade em classificar as famílias que deveriam ser prioridades para receber a visita domiciliar da equipe de saúde. O segundo momento adveio em buscar estratégias para resolução do problema, bem como planejar ações que fossem tangíveis e resolutivas. No terceiro momento, após ser decidido que a melhor forma de resolver o problema seria capacitar os ACS e apresentá-los um instrumento facilitador da classificação para visitas domiciliares, foi o ensejo para fazer o convite para os ACS, por intermédio das enfermeiras coordenadoras das duas ESF que faziam parte da unidade de saúde, convidando-os para um momento de capacitação e conversa sobre suas dificuldades e as possíveis soluções. O quarto momento foi de implementação da ação planejada, que aconteceu na sala de reuniões da unidade de saúde, onde foi apresentado aos ACS um instrumento validado (COELHO-SAVASSI, 2012) que deveria ser utilizado no momento da priorização das visitas domiciliares. O quinto e último momento resultou na avaliação das ações planejadas, etapa que deu possibilidades para identificar se a educação em saúde teve resultados positivos na conduta dos ACS. Essa avaliação foi realizada por meio da observação e acompanhamento das visitas após a capacitação, bem como relatos dos profissionais da unidade que puderam perceber diferenças na conduta dos agentes de saúde antes e depois da intervenção. Resultados: A capacitação aconteceu na sala de reunião da Unidade de Saúde da Família do bairro Alto da Maravilha, que abrange duas estratégias: o Alto da Maravilha II e a Nossa Senhora de Fátima. Os ACS convocados anteriormente chegaram pontualmente ao evento, evidenciando assim uma boa adesão e comprometimento por parte da equipe às atividades propostas. Após a apresentação dos discentes responsáveis pela capacitação, foi explicado aos Agentes Comunitários os motivos pelos quais a temática estava sendo trabalhada, dentre eles foi apontada a falta de evidência de uma ferramenta que norteasse a prioridade dos pacientes nas visitas domiciliares. Após esse momento, os discentes conceituaram e discorreram sobre a importância da visita domiciliar, seu papel em concretizar os princípios do SUS, assim como reafirmaram a relevância dos ACS dentro desse contexto. Foi abordado também sobre a ficha de estratificação de risco das famílias, que é preenchida pelo ACS na primeira visita, chamada cadastro domiciliar e cadastro individual, pertencentes ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB). Também foi explicitado na apresentação sobre a escala de risco familiar de Coelho-Savassi, muito utilizada na priorização das famílias em ESFS que apresentam uma grande população adscrita, tendo em seus quesitos elementos como situação física (acamado, deficiência física, deficiência mental, etc), condições de saneamento, condições sociais (desemprego, analfabetismo, etc), comorbidades existentes, condições de moradia, assim como outros identificados na rotina do serviço, chamados de sentinelas de risco. Após a abordagem de todo o conteúdo teórico, houve um momento de bate-papo, onde os ACS relataram fazer um curso disponibilizado pelo Ministério da Saúde, intitulado “curso técnico em Agente Comunitário de Saúde”, onde também estava sendo gradativamente explanado sobre a VD e ferramentas para sua melhoria. Foi observada que, na prática, a equipe já fazia a priorização dos pacientes nas VD, entretanto, essa atividade ainda estava sendo feita de maneira empírica e não padronizada, dando ênfase maior aos pacientes com dificuldade de locomoção e a disponibilidade do transporte fornecido pela secretaria municipal de saúde. Após esse momento descontraído de troca de experiências, os discentes prepararam atividades práticas, por meio de estudos de caso, utilizando as ferramentas abordadas anteriormente, que demonstraram ao final da capacitação o bom entendimento e assimilação dos conteúdos. Conclusão: A capacitação proporcionou melhorias na assistência prestada pela ESF, pois, anteriormente, os ACS priorizavam as visitas domiciliares de forma empírica, prática que por vezes não contemplava um dos princípios do SUS: a equidade.  Ademais, o conhecimento sobre o instrumento para a priorização das visitas trouxe segurança e respaldo para esses profissionais que, a partir de então, puderam basear suas atividades em evidências científicas. A utilização de estratégias para observação, identificação do problema, planejamento, intervenção e avaliação, foi de extrema importância para que todo o processo fosse realizado de maneira assertiva e resolutiva, trazendo resultados para a equipe de saúde e para a população assistida. A percepção e resolução de problemas oriundos dos ACS e de toda a equipe de saúde também é papel da enfermeira (o) e coordenadora (o) da unidade de saúde, por isso é fundamental que os estudantes e profissionais de enfermagem saibam gerir e solucionar essas demandas para garantir qualidade na assistência às famílias

    A DOR CRÔNICA NO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS: O OLHAR DO FAMILIAR CUIDADOR

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    Trata-se de pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa, a qual teve como objetivo conhecer como o familiar lida com a dor crônica e quais as medidas farmacológicas e não farmacológicas utilizadas nos pacientes em cuidados paliativos com diagnóstico oncológico ou não oncológico. A investigação foi realizada entre os meses de janeiro e junho de 2019, com treze familiares cuidadores de pacientes em cuidados paliativos residente numa cidade do Território Piemonte Norte do Itapicuru, Bahia, a partir da técnica de entrevista e analisadas com base na Técnica de Análise de Conteúdo Temática, de modo que emergiram três categorias temáticas: Conviver com a desinformação; Uso inadequado de analgésicos no controle das crises álgicas: uso limitado da morfina e Uso de fitoterápicos como adjuvante no controle álgico. Foi observado um perfil de familiares que lidam com uma dor emocional diante do subtratamento da dor física do seu ente querido em cuidados paliativos, marcado pelo uso limitado da morfina e restrito ao uso de opiáceos de ação fraca

    Conhecimentos e práticas de contracepção de emergência entre universitárias(os): Emergency contraceptive Knowledge and practices among university students

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    Introduction: Sexual initiation occurs earlier and earlier and has caused many discussions. Although highly effective contraceptive methods exist, many pregnancies occur without planning. Thus, in unprotected sex, the Emergency Contraceptive (EC) becomes the momentary solution to reduce the chances of a possible pregnancy. Objective: To describe the knowledge and practices of university students about emergency contraception. Methodology: Descriptive, quantitative study with 292 university students from a state university in the interior of Bahia. The data collection instrument was a self-administered semi-structured questionnaire. Data were entered, stored and analyzed using the SPSS statistical package. Exploratory and descriptive analysis of the sample was performed. Results: Of the participants, 79.8% (233) claimed to have an active sex life, of these 72.1% (168) already use some contraceptive method, but 88% (205) reported having unprotected sex, while 63.9% (131) have used EC. When asked why they did not use EC after all sexual intercourse, 63.5% (99) reported that they did not want to use it and 14.7% (23) said they had forgotten to use the method, with 99.2% (130) having bought the EC at the pharmacy. None of the four questions were answered correctly. Final considerations: This study evidenced the risk behavior of university students, reinforcing the need for intervention in the academic environment with an emphasis on sexual education.Introducción: La iniciación sexual ha venido ocurriendo de manera temprana y ha causado muchas discusiones. Aunque existen métodos anticonceptivos altamente efectivos, muchos embarazos ocurren sin planificación. Así, en las relaciones sexuales sin protección, El Anticonceptivo de Emergencia (AE) se convierte en una solución momentánea para reducir las posibilidades de un embarazo no deseado. Objetivo: Describir los conocimientos y prácticas de estudiantes universitarios sobre anticoncepción de emergencia. Metodología: Estudio descriptivo, cuantitativo con 292 estudiantes universitarios de una universidad estatal del interior de Bahia. El instrumento de recolección fue un cuestionario semiestructurado autoadministrado. Los datos fueron ingresados, almacenados y analizados utilizando el paquete estadístico SPSS. Se realizó un análisis exploratorio y descriptivo de la muestra. Resultados: De los participantes, el 79,8% (233) afirmó tener vida sexual activa, de estos, el 72,1% (168) ya usa algún método anticonceptivo, pero el 88% (205) afirmó tener relaciones sexuales sin protección, mientras que el 63,9% (131) ya han utilizado EC. Cuando se les preguntó por qué no usaron AE después de todas las relaciones sexuales, el 63,5 % (99) informaron que no querían usarlo y el 14,7 % (23) dijeron que se olvidaron de usar el método, con el 99,2 % (130) compraron AE en la farmacia. Ninguna de las cuatro preguntas fue respondida correctamente. Consideraciones finales: Este estudio destacó las conductas de riesgo de los estudiantes universitarios, reforzando la necesidad de intervención en el ambiente académico con énfasis en la educación sexual.Introdução: A iniciação sexual vem ocorrendo precocementee tem causado muitas discussões. Embora existam métodos anticoncepcionais altamente eficazes, muitas gestações ocorrem sem planejamento. Assim, no sexo desprotegido, o Contraceptivo de Emergência (CE) torna-se solução momentânea para reduzir as chances de uma gravidez indesejada. Objetivo: Descreveros conhecimentos e práticas de universitárias(os) sobre a contracepção de emergência. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo, com 292 universitários de uma universidade estadual do interior da Bahia. O instrumento da coleta foi um questionário semiestruturado autoaplicável. Os dados foram inseridos, armazenados e analisados com o auxílio do pacote estatístico SPSS. Foi realizada análise exploratória e descritiva da amostra. Resultados: Dos participantes, 79,8% (233) afirmaram ter vida sexual ativa, destes, 72,1% (168) já usam algum método anticoncepcional, porém 88% (205) afirmaram ter relações sexuais desprotegidas, enquanto 63,9% (131) já usaram CE. Quando questionados por que não usaram CE após todas as relações sexuais, 63,5% (99) relataram que não queriam usar e 14,7% (23) afirmaram esquecer-se de usar o método, sendo que 99,2% (130) compraram o CE na farmácia. Nenhuma das quatro perguntas foi respondida corretamente. Considerações finais: Este estudo evidenciou o comportamento de risco de estudantes universitárias, reforçando a necessidade de intervenção no meio acadêmico com ênfase na educação sexual

    Planejamento reprodutivo no pós-parto entre mulheres atendidas na atenção básica: Reproductive planning in the postpartum period among women assisted in primary care

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    Introduction: The high frequency of unplanned pregnancies is still a public health problem in Brazil. Unplanned pregnancy can also happen among puerperal women, and the interpartum interval of less than two years greatly increases the risk of morbidity and mortality in these women. Objective: To verify the prevalence and aspects related to the use of contraceptive methods in the postpartum period. Materials and Methods: Quantitative, descriptive, cross-sectional research, carried out in the municipality of Senhor do Bonfim, Bahia. Data collection took place between June/2019 and January/2020, through face-to-face interviews carried out during home visits. Ninety-seven puerperal women participated between the third and sixth postpartum month. Results: The express majority (92.78%) of the interviewees were using some contraceptive method, of these, 37.08% used oral contraceptives and only 4.49% were using the intrauterine device. Among the mothers surveyed, 67.01% attended a postpartum consultation and 35.38% stated that they did not receive any information about contraception during the puerperium. It was observed that 47.78% of the interviewees started contraception only in the 6th postpartum month. Regarding the intended method, 35.56% were not using the desired contraceptive method. Conclusions: There was a high prevalence of contraceptive use in the postpartum period. Some aspects indicate the need to improve the quality of reproductive planning carried out in the municipality.Introducción: La alta frecuencia de embarazos no planificados sigue siendo un problema de salud pública en Brasil. Los embarazos no planificados también pueden ocurrir entre las mujeres puérperas, y el intervalo entre partos de menos de dos años aumenta considerablemente el riesgo de morbilidad y mortalidad en estas mujeres. Objetivo: Verificar la prevalencia y aspectos relacionados con el uso de métodos anticonceptivos en el puerperio. Materiales y Métodos: Investigación cuantitativa, descriptiva, transversal, realizada en el municipio de Senhor do Bonfim, Bahía. La recolección de datos ocurrió entre junio/2019 y enero/2020, a través de entrevistas presenciales realizadas durante visitas domiciliarias. Participaron 97 puérperas entre el tercer y sexto mes posparto. Resultados: La expresa mayoría (92,78%) de las entrevistadas utilizaba algún método anticonceptivo, de estas el 37,08% utilizaba anticonceptivos orales y solo el 4,49% utilizaba el dispositivo intrauterino. De las madres encuestadas, el 67,01% acudió a consulta posparto y el 35,38% manifestó no haber recibido ninguna información sobre anticoncepción durante el puerperio. Se observó que 47,78% de las entrevistadas iniciaron la anticoncepción recién en el 6º mes posparto. En cuanto al método pretendido, el 35,56% no estaba utilizando el método anticonceptivo deseado. Conclusiones: Hubo una alta prevalencia de uso de anticonceptivos en el puerperio. Algunos aspectos indican la necesidad de mejorar la calidad de la planificación reproductiva que se realiza en el municipio.Introdução: A elevada frequência de gestações não planejadas ainda é um problema de saúde publica no Brasil. A gravidez não planejada também pode acontecer entre as puérperas, e o intervalo interpartal menor que dois anos eleva sobremaneira o risco de morbimortalidade dessas mulheres. Objetivo: Verificar a prevalência e aspectos referentes ao uso dos métodos contraceptivos no pós-parto. Materiais e Métodos: Pesquisa quantitativa, descritiva, do tipo transversal, realizada no município de Senhor do Bonfim, Bahia. A coleta de dados ocorreu entre os meses de junho/2019 a janeiro/2020, através de entrevistas presenciais realizadas durante visitas domiciliares. Participaram 97 puérperas entre o terceiro e o sexto mês de pós-parto. Resultados: A expressa maioria (92,78%) das entrevistadas estava em uso de algum método anticoncepcional, dessas, 37,08% utilizavam o contraceptivo oral e apenas 4,49% estavam em uso do dispositivo intrauterino. Das puérperas pesquisadas, 67,01% realizaram consulta de pós-parto e 35,38% afirmaram que não receberam nenhuma informação sobre contracepção no puerpério. Observou-se que 47,78% das entrevistadas iniciaram a contracepção apenas no 6º mês de pós-parto. Em relação ao método pretendido, 35,56% não estavam usando o método contraceptivo desejado. Conclusões: Observou-se elevada prevalência do uso de contraceptivo no puerpério. Alguns aspectos sinalizam a necessidade da melhoria da qualidade do planejamento reprodutivo realizado no município

    NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics

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    Xenarthrans—anteaters, sloths, and armadillos—have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, 10 anteaters, and 6 sloths. Our data set includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the southern United States, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to the austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n = 5,941), and Cyclopes sp. have the fewest (n = 240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n = 11,588), and the fewest data are recorded for Calyptophractus retusus (n = 33). With regard to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n = 962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n = 12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other data sets of Neotropical Series that will become available very soon (i.e., Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans data set. Please cite this data paper when using its data in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using these data
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