11 research outputs found

    CIDADES PROTOMÉDIAS: PROPOSTA DE UMA NOVA CATEGORIA NA CLASSIFICAÇÃO DAS CIDADES NA LITERATURA GEOGRÁFICA

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    A literatura geográfica brasileira utiliza, de modo geral, as categorias cidades grandes, cidades médias e cidades pequenas para classificá-las e hierarquizá-las, no âmbito de uma rede urbana. Este artigo, de caráter exploratório e efetuado por meio de pesquisa bibliográfica, tem o objetivo de propor uma nova categoria na classificação das cidades na literatura geográfica. Por meio da análise das características das cidades paulistas de Bebedouro, Jaboticabal e Olímpia, constatou-se que elas não podem ser consideradas nem cidades grandes, nem médias, nem pequenas, seja por critérios quantitativos (demográficos), seja por critérios qualitativos (à luz dos atributos que definem tais categorias de cidades), situando-se, assim, num “limbo” teórico-metodológico. Tal constatação poderia justificar a criação de uma nova categoria de cidade, aqui denominada de cidades protomédias, que teriam uma mescla de atributos de cidades médias e de cidades pequenas, a serem caracterizados e delimitados em outros estudos

    The environment and its (ir)relevance in the social representations of the development of three cities in the State of São Paulo

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    This study, conducted through a survey, identified the environment’s relevance in the social representations of developed city, built by the inhabitants of three cities in the State of São Paulo: Jaboticabal, Olímpia and Bebedouro. The study is qualitative and based on the approach of the Central Core of social representations, supported in the technique of free evocation of words (Abric, 2001), using the EVOC 2000 software (Vergès, 2002). Two types of analysis have been made: the lexicographical, which reveals the Central Core and a peripheral system of representations, from the most evocated words (the main words); and the categorical, which groups into categories all the words that are evocated. A sample of 408 people from each city have been interviewed, stratified by sex, age, income and schooling. The results point out that a developed city is represented essentially by an economic dimension (symbolized by employment and industries) coexisting with a social dimension (symbolized by health and education), causing the paradigm of human development (measured by HDI) to emerge. The environment, which is the base of the sustainable development paradigm, is irrelevant for the representation of a developed city: in the three cities, there were no words related to environment in none of the main words, and the environmental dimension is the weakest one between the seven categories identified, with less than 1% of evocations.Este trabalho, efetuado por meio de levantamento, identificou a relevância do meio ambiente nas representações sociais de cidade desenvolvida, construídas pelos habitantes de três cidades do interior do Estado de São Paulo: Jaboticabal, Olímpia e Bebedouro. Este estudo qualitativo baseou-se na abordagem do núcleo central das representações sociais, apoiada na técnica da evocação livre de palavras (Abric, 2001), com uso do software EVOC 2000 (Vergès, 2002). Foram feitos dois tipos de análise: a lexicográfica, que revela o núcleo central e um sistema periférico das representações, com base nas palavras mais evocadas (as palavras principais), e a categorial, que agrupa em categorias todas as palavras evocadas. Foram entrevistadas amostras de 408 habitantes em cada cidade, estratificadas por sexo, idade, renda e escolaridade. Os resultados mostraram que uma cidade desenvolvida é representada essencialmente por uma dimensão econômica (simbolizada por emprego e indústrias/empresas), a qual coexiste com uma dimensão social (simbolizada por saúde e educação), o que faz emergir o paradigma do desenvolvimento humano (medido pelo IDH). O meio ambiente, base do paradigma do desenvolvimento sustentável, é irrelevante para representar uma cidade desenvolvida: nas três cidades, não há palavras relacionadas ao meio ambiente em nenhuma das palavras principais, e a dimensão ambiental é a mais fraca das sete categorias identificadas, com menos de 1% das evocações

    TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL E LOCAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

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    In Brazil, from the 1990s onward and most intensely in the 2000s, the relative macroeconomic stability coupled with the emergence of the endogenous development paradigm (related to the valorization of the local) drove the resurgence of the local/regional development theme, which comes with the rapid increase of graduate programs in development and with the dissemination of government policies and strategies that focus on the promotion of this theme. This article is a descriptive study that aims to present a bibliographic review of the main theoretical approaches on development, with particular emphasis on the ones that deal with development in its local and regional scale, and we also discuss here the main limitations of these theories. We present the Classical Location Theories, the Regional Development Theories (Export Base, Circular and Cumulative Causation, Unbalanced Growth, Growth Poles), and the main approaches on Local Development, which are connected to the paradigm of endogenous development (New Growth Theory, Industrial District, Milieu Innovateur, Cluster, Social Capital, Creative City). In light of the limitations of the development theories, one may conclude that a general theory is impossible for the explanation of the reasons why it emerges.No Brasil, a partir da década de 1990, e mais intensamente nos anos 2000, a relativa estabilidade macroeconômica, aliada à emergência do paradigma do desenvolvimento endógeno (relacionado à valorização do local) impulsionaram o ressurgimento da temática do desenvolvimento regional/local, com a proliferação de programas de Pós-graduação em desenvolvimento e a difusão de políticas e estratégias governamentais voltadas à sua promoção. Este artigo, de caráter descritivo, objetiva construir uma revisão bibliográfica das principais abordagens teóricas sobre desenvolvimento, centrando-se nas que tratam o desenvolvimento em sua escala regional e local, bem como discutir as principais limitações destas teorias. São apresentadas as Teorias Clássicas da Localização, as Teorias do Desenvolvimento Regional (Base de Exportação, Causação Circular Cumulativa, Desenvolvimento Desigual e Transmissão Inter-regional do Crescimento, Polos de Crescimento) e as principais abordagens de Desenvolvimento Local, vinculadas ao paradigma do desenvolvimento endógeno (Nova Teoria do Crescimento, Distrito Industrial, Milieu Innovateur, Cluster, Capital Social, Cidade Criativa). Dadas as limitações das teorias do desenvolvimento, conclui-se pela impossibilidade de uma teoria geral, que dê conta de explicar exatamente por que ele surge

    AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE CIDADE DESENVOLVIDA NOS MUNICÍPIOS PAULISTAS DE JABOTICABAL, OLÍMPIA E BEBEDOURO

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    Este trabalho identificou as representações sociais de cidade desenvolvida construídas pelos sujeitos de três municípios do interior do Estado de São Paulo: Jaboticabal, Olímpia e Bebedouro. A análise baseou-se na abordagem do Núcleo Central das representações sociais, apoiada na técnica da evocação livre de palavras (ABRIC, 2001), com uso do software EVOC 2000 (VERGÉS, 2002). Foram entrevistadas amostras de 408 pessoas em cada município, estratificadas por sexo, idade, renda e escolaridade. Os resultados mostraram que uma cidade desenvolvida é representada essencialmente por uma dimensão econômica (materializada em emprego e indústrias/empresas), coexistindo com uma dimensão social (materializada em saúde e educação), fazendo emergir o paradigma do desenvolvimento humano (medido pelo IDH). Assim, apesar de o desenvolvimento continuar a ser representado pelo velho paradigma do desenvolvimento econômico (calcado na industrialização), já incorporou atributos de ordem social, não corroborando, assim, outros estudos que apontaram para a representação/percepção/ visão do desenvolvimento como um fenômeno ligado exclusivamente à expansão e/ou ao dinamismo econômico/industrial. Também, o tamanho e/ou a expansão urbana/ demográfica mostrou-se muito pouco relevante, assim como foi nula a dimensão ambiental (base do paradigma do desenvolvimento sustentável), nas representações de cidade desenvolvid

    INTERPRETAÇÕES SOBRE FATORES DE EXCLUSÃO DE PEQUENOS AGRICULTORES NO SETOR CITRÍCOLA

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    Este artigo é uma pesquisa bibliográfica que tem por objetivo sintetizar e comparar as duas grandes visões identificadas na literatura sobre citricultura, a respeito das causas da exclusão dos pequenos produtores da atividade, a partir da década de 1990. A primeira visão explica a saída dos produtores como conseqüência das novas estratégias da indústria processadora de suco, a partir do final dos anos 1980, que investiu em pomares próprios, aumentou seu poder de barganha e impôs preços baixos aos produtores, estrangulando-os e expulsando-os da atividade. Já a segunda visão justifica a saída como conseqüência de transformações naturais do mercado, como as variações na demanda mundial por suco de laranja e o aumento dos custos de produção para os pequenos produtores, gerando necessidades de ganhos de escala que somente os maiores conseguiriam obter

    Água de beber: a filtração doméstica e a difusão do filtro de água em São Paulo

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    This work studies the advent and diffusion of water filter usage in São Paulo State, during the 20th Century. The water filter, a set of two terracotta vessels equipped with a filtering device, was a product of the ceramics industry, one of the first to be developed in São Paulo. This research shows that in São Paulo at the end of 19th and beginning of 20th Centuries, with the growth of cities and rapid urbanisation, a concern about the quality of water increased due to serious public health hazards, mainly epidemics caused by the consumption of unhealthy drinking water. Despite the existence of an incipient market of domestic equipment for water filtration, these were imported and of limited usage. From the 1910's, ceramics companies, owned by Portuguese and Italian immigrants, started installing filtering devices in terracotta vessels, launching the water filter set. It caught on and became the main domestic filtering equipment after the 1930's, when several companies specialized in this kind of product and started catering for the national market, such as Filtros Salus (from São Paulo city), Pozzani (Jundiaí) and Stéfani (Jaboticabal). Studying the advent and diffusion of the water filter entails knowledge about one of the first consumer goods of the Brazilian industry and, at the same time, knowledge about the history of the ways in which the Brazilian population obtained water to drink.Este artigo trata do processo de surgimento e difusão do uso do filtro de água no Estado de São Paulo, ao longo do século XX. O filtro de água, conjunto de dois recipientes de argila equipado com vela filtrante, é um produto da indústria cerâmica, uma das primeiras a se desenvolver em São Paulo. A pesquisa mostra que, em São Paulo, no final do século XIX e início do XX, com o aumento da urbanização e o crescimento das cidades, a preocupação com a qualidade da água que se consumia ganhou importância em virtude de graves problemas de saúde pública principalmente epidemias causadas por águas impróprias para beber. Embora já existisse um incipiente mercado de equipamentos domésticos de filtração da água, eles eram ainda importados e de uso restrito. A partir da década de 1910, empresas cerâmicas, de imigrantes portugueses e italianos, passaram a acoplar velas filtrantes a recipientes de argila, dando origem ao filtro de água. Depois dos anos de 1930, o filtro difundiu-se e tornou-se o principal equipamento de filtração doméstica, quando diversas empresas, como Filtros Salus (São Paulo-SP), Pozzani (Jundiaí-SP) e Stéfani (Jaboticabal-SP), especializaram-se nesse produto e passaram a atender ao mercado nacional. Estudar o surgimento e a difusão do filtro de água significa conhecer um dos primeiros bens de consumo da indústria brasileira e, ao mesmo tempo, a história de como a população obtém água para beber

    MENSURANDO O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS: UMA DESCRIÇÃO CRÍTICA DO IDHM, IFDM E IPRS

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    O trabalho faz uma descrição crítica dos três principais índices que medem o desenvolvimento dos municípios paulistas, sob o paradigma do desenvolvimento humano: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). O conceito de desenvolvimento variou ao longo do tempo: desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento humano etc. Esse caráter mutável, subjetivo e multidimensional do desenvolvimento inviabiliza a criação de um índice perfeito para medi-lo. O trabalho revela que existem muitos índices de desenvolvimento municipais, cada um deles construído a partir da combinação de uma grande variedade de indicadores sociais, econômicos, ambientais, institucionais etc. Mas defende que, apesar de suas limitações e imperfeições, os índices IDHM, IPRS e IFDM, que contemplam as mesmas dimensões-chave da qualidade de vida (riqueza, educação e saúde), interpretados conjuntamente, são as melhores medidas possíveis do desenvolvimento dos municípios paulistas

    O meio ambiente e sua (ir)relevância nas representações sociais do desenvolvimento de três cidades paulistas

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    This study, conducted through a survey, identified the environment’s relevance in the social representations of developed city, built by the inhabitants of three cities in the State of São Paulo: Jaboticabal, Olímpia and Bebedouro. The study is qualitative and based on the approach of the Central Core of social representations, supported in the technique of free evocation of words (Abric, 2001), using the EVOC 2000 software (Vergès, 2002). Two types of analysis have been made: the lexicographical, which reveals the Central Core and a peripheral system of representations, from the most evocated words (the main words); and the categorical, which groups into categories all the words that are evocated. A sample of 408 people from each city have been interviewed, stratified by sex, age, income and schooling. The results point out that a developed city is represented essentially by an economic dimension (symbolized by employment and industries) coexisting with a social dimension (symbolized by health and education), causing the paradigm of human development (measured by HDI) to emerge. The environment, which is the base of the sustainable development paradigm, is irrelevant for the representation of a developed city: in the three cities, there were no words related to environment in none of the main words, and the environmental dimension is the weakest one between the seven categories identified, with less than 1% of evocations.Este trabalho, efetuado por meio de levantamento, identificou a relevância do meio ambiente nas representações sociais de cidade desenvolvida, construídas pelos habitantes de três cidades do interior do Estado de São Paulo: Jaboticabal, Olímpia e Bebedouro. Este estudo qualitativo baseou-se na abordagem do núcleo central das representações sociais, apoiada na técnica da evocação livre de palavras (Abric, 2001), com uso do software EVOC 2000 (Vergès, 2002). Foram feitos dois tipos de análise: a lexicográfica, que revela o núcleo central e um sistema periférico das representações, com base nas palavras mais evocadas (as palavras principais), e a categorial, que agrupa em categorias todas as palavras evocadas. Foram entrevistadas amostras de 408 habitantes em cada cidade, estratificadas por sexo, idade, renda e escolaridade. Os resultados mostraram que uma cidade desenvolvida é representada essencialmente por uma dimensão econômica (simbolizada por emprego e indústrias/empresas), a qual coexiste com uma dimensão social (simbolizada por saúde e educação), o que faz emergir o paradigma do desenvolvimento humano (medido pelo IDH). O meio ambiente, base do paradigma do desenvolvimento sustentável, é irrelevante para representar uma cidade desenvolvida: nas três cidades, não há palavras relacionadas ao meio ambiente em nenhuma das palavras principais, e a dimensão ambiental é a mais fraca das sete categorias identificadas, com menos de 1% das evocações

    Desenvolvimento e suas representações em três cidades paulistas

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    This work has identified the social representations of the developed city, constructed by the subjects of three cities in the countryside of São Paulo (Jaboticabal, Olímpia and Bebedouro), as well as the development perception in these cities, which have been compared to the recent evolution of economy and to their own development. The qualitative analysis of our first objective was based on the approach of the central nucleus of the social representations, supported by the word free evocation technique (ABRIC, 2001), and processed by the EVOC 2000 software (VERGÈS, 2002); the quantitative analysis of our second objective was based on the answers to the statements, in Likert scale, about the condition/evolution of the cities development. Samples of 408 people were interviewed in each city, stratified by sex, age, income and schooling. The results have shown that a developed city is essentially represented by an economic dimension (aimed at employment and industry/companies), coexisting in a social dimension (aimed at health and education), making the human development paradigm emerge (measured by the HDI). Thus, although development continues to be represented by the old paradigm of economic development (based on industrialization), it has already incorporated attributes of social order. As the income increases, the economic dimension becomes less relevant, whereas the social dimension becomes more relevant in the representation of the developed city, as well as the younger people tend to associate less the presence of industries with development. Also, the size and the urban/demographical growth have proved of very little relevance, as well as the environmental dimension has been null (basis for the sustainable development paradigm), in the representations of developed city. The work has shown that, between 1991 and 2010, those three cities had significant progress in their MHDI (here considered as development measure, although it is...Este trabalho identificou as representações sociais de cidade desenvolvida, construídas pelos sujeitos de três cidades do interior do Estado de São Paulo (Jaboticabal, Olímpia e Bebedouro), bem como as percepções do desenvolvimento de suas cidades, que foram comparadas à evolução recente da economia e do desenvolvimento das mesmas. A análise qualitativa do primeiro objetivo baseou-se na abordagem do núcleo central das representações sociais, apoiada na técnica da evocação livre de palavras (ABRIC, 2001), com uso do software EVOC 2000 (VERGÈS, 2002); a análise quantitativa do segundo objetivo baseou-se nas respostas às afirmações, em escala Likert, a respeito da condição/evolução do desenvolvimento das cidades. Foram entrevistadas amostras de 408 pessoas em cada cidade, estratificadas por sexo, idade, renda e escolaridade. Os resultados mostraram que uma cidade desenvolvida é representada essencialmente por uma dimensão econômica (objetivada em emprego e indústrias/empresas), coexistindo com uma dimensão social (objetivada em saúde e educação), fazendo emergir o paradigma do desenvolvimento humano (medido pelo IDH). Assim, apesar de o desenvolvimento continuar a ser representado pelo velho paradigma do desenvolvimento econômico (calcado na industrialização), já incorporou atributos de ordem social. À medida que aumenta a renda, a dimensão econômica torna-se menos relevante, e a social mais relevante, na representação de cidade desenvolvida, assim como os mais jovens tendem a associar menos o desenvolvimento com a presença de indústrias. Também, o tamanho e/ou a expansão urbana/demográfica mostrou-se muito pouco relevante, assim como foi nula a dimensão ambiental (base do paradigma do desenvolvimento sustentável), nas representações de cidade desenvolvida. O trabalho mostrou que, entre 1991 e 2010, as três cidades tiveram significativos avanços em seus IDH-M (considerado aqui como medida do..

    MENSURANDO O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS: UMA DESCRIÇÃO CRÍTICA DO IDHM, IFDM E IPRS

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    O trabalho faz uma descrição crítica dos três principais índices que medem o desenvolvimento dos municípios paulistas, sob o paradigma do desenvolvimento humano: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). O conceito de desenvolvimento variou ao longo do tempo: desenvolvimento como sinônimo de crescimento econômico, desenvolvimento sustentável, desenvolvimento humano etc. Esse caráter mutável, subjetivo e multidimensional do desenvolvimento inviabiliza a criação de um índice perfeito para medi-lo. O trabalho revela que existem muitos índices de desenvolvimento municipais, cada um deles construído a partir da combinação de uma grande variedade de indicadores sociais, econômicos, ambientais, institucionais etc. Mas defende que, apesar de suas limitações e imperfeições, os índices IDHM, IPRS e IFDM, que contemplam as mesmas dimensões-chave da qualidade de vida (riqueza, educação e saúde), interpretados conjuntamente, são as melhores medidas possíveis do desenvolvimento dos municípios paulistas
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