3 research outputs found

    Avaliação das diferenças de gênero nas estratégias de enfrentamento da dor lombar

    Get PDF
    El dolor lumbar puede ser visto como un gran problema de salud pública. Las diferencias de género son importantes factores que influyen en los síntomas y en las respuestas del comportamiento. El objetivo de este estudio fue investigar las diferencias de género en los comportamientos de dolor y en el manejo del dolor lumbar crónico. La muestra estuvo conformada por 158 participantes (66,5% mujeres), con edades entre los 30 y 88 años que fueron diagnosticados con artrosis lumbar. Los instrumentos utilizados fueron: la Escala Visual Analógica, el Cuestionario de Calidad de Vida y un cuestionario para evaluar las actividades de ocio y distracción del dolor. Los resultados del MANOVA demostraron que las mujeres presentaron mayor percepción del dolor que los hombres. También fue posible observar frecuencias más altas de actividades sociales en las mujeres, así como correlaciones significativas entre las actividades sociales y los dominios psicológicos, sociales y medio ambientales. En conclusión, las mujeres presentan un mayor número de estrategias de afrontamiento para el dolor, lo cual puede influir positivamente en su calidad de vida.A dor lombar pode ser vista como um grande problema de saúde pública. As diferenças de gênero são importantes fatores que influenciam nos sintomas e nas respostas do comportamento. O objetivo deste estudo foi pesquisar as diferenças de gênero nos comportamentos de dor e na gestão da dor lombar crônica. A amostra foi conformada por 158 participantes (66,5% mulheres), com idade entre 30 e 88 anos, que foram diagnosticadas com artrose lombar. Os instrumentos utilizados foram: a Escala Visual Analógica, o Questionário de Qualidade de Vida e um questionário para avaliar as atividades de lazer e distração da dor. Os resultados do MANOVA demonstraram que as mulheres apresentaram maior percepção da dor do que os homens. Também foi possível observar frequências mais altas de atividades sociais nas mulheres, bem como correlações significativas entre as atividades sociais e os domínios psicológicos, sociais e meio ambientais. Em conclusão, as mulheres apresentaram um maior número de estratégias de enfrentamento para a dor, o que pode influenciar positivamente em sua qualidade de vida.Low-back pain is considered a serious public health problem. Gender differences are important factors that influence symptoms and behavioral responses. This research aimed to investigate gender differences in pain behaviors and pain management of chronic low back pain. The sample consisted of 158 participants (66.5% female), aged 30-88 who were diagnosed with Lumbar Osteoarthritis. The instruments used were the Visual Analogue Scale, the Quality of Life Questionnaire and a questionnaire to assess leisure and distraction activities from pain. Results of MANOVA showed that women have significant greater pain perception than men. Higher frequencies of social activities were also observed for women as well as significant correlations between social activities and psychological, social and environmental domains. In conclusion, women presented a greater number of coping strategies for pain than men, which probably tend to have a positive influence in their life quality

    Chronic pain in schizophrenics patients: prevalence and characteristics

    No full text
    A prevalência de dor crônica entre pacientes com transtornos psiquiátricos é, possivelmente, no mínimo igual à da população geral; no entanto, são poucos os estudos na área. Objetivos: Avaliar a prevalência e as características da dor crônica em pacientes com esquizofrenia e comparar a qualidade de vida dos pacientes com e sem dor crônica. Método: Estudo transversal que envolveu uma amostra probabilística de 205 pacientes adultos, com diagnóstico de esquizofrenia (idade média 37 anos; 65% homens; média de anos de escolaridade 9 anos; 87% sem companheiro(a); 65% residiam com os pais; como ocupação principal, 25% eram trabalhadores dos serviços), atendidos em um ambulatório de hospital público do município de São Paulo, Brasil. Os pacientes foram entrevistados por meio de dois instrumentos caracterização da população e da dor e a Escala de Qualidade de Vida WHOQOL-bref. Resultados: A prevalência de dor em pacientes esquizofrênicos foi de 36,6% (75 pacientes). A dor foi mais presente no abdômen (30,7%), seguida da cabeça, face e boca (24%) e região lombar, sacra e cóccix (14,7%). Com relação à freqüência, 24% dos entrevistados referiram ter dor todos os dias, com duração entre 1 a 6 horas, 33,3% afirmaram ter dor de duas a três vezes por semana e 40% referiram dor em períodos mais espaçados, uma vez por semana e a cada quinze dias e somente 2,7% (n=2) uma vez por mês. O tempo médio de dor foi de 41 meses (DP=42,8). Dor moderada foi prevalente. Os escores de qualidade de vida foram baixos para os doentes do grupo sem dor (domínios físico 12,5; psicológico 11,9; social 7,4 e meio-ambiente 9,6) e com dor (domínios físico 11,4; psicológico 11,9; social 7,5 e meio-ambiente 10,6). Na comparação entre os grupos, o domínio físico apresentou diferença (p<0,001), o que indicou que pacientes esquizofrênicos com dor têm pior qualidade de vida por maior prejuízo funcional. Não houve diferença nos demais domínios (psicológico, relações sociais e meio-ambiente). Conclusão: O estudo é inédito em nosso meio e, em alguns aspectos, em âmbito internacional. A prevalência de dor crônica em pacientes esquizofrênicos foi semelhante à da população geral e o quadro álgico foi significativo em termos de tempo de duração, intensidade e freqüência dos episódios dolorosos. A qualidade de vida foi inferior à descrita em outros estudos, com pacientes esquizofrênicos, e a dor crônica piorou a qualidade de vida. Maior atenção à qualidade de vida de pacientes esquizofrênicos e ao controle da dor crônica deve ser observadaBackground The prevalence of chronic pain among patients with psychiatric disturbance is possibly at least similar to the general population; however, there are too few studies in this field. Aims: to assess the chronic pain prevalence and its characteristics in schizophrenic patients, and to compare the quality of life of patients with and without chronic pain. Methods: Crossover study with a probabilistic sample of 205 adult outpatients with diagnosis of schizophrenia (mean age = 37 years, 65% men, mean scholarity = 9 years, 87% single, 65% living with parents, 25% had a job), treated in a governmental hospital of Sao Paulo city, Brazil. Patients were assessed by two instruments: characteristics of population/psychiatric disorder/pain and World Health Organization Quality of Life instrument (WHOQOL BREF). Results: Prevalence of pain in schizophrenic patients was 36,6%, (75 patients). Pain was more referred on abdomen (30.7%), followed by head/face/mouth (24%), and lumbar/sacral and coccyx regions (14.7%). Regarding frequency, 24% of the interviewees referred pain everyday with duration of 1 to 6 hours , 33.3% had pain two to three times a week, 40% referred pain with long intervals in between (once a week and each fortnight), and 2.7% (2 patients) once a month. Mean pain duration was 41 months (DP=42.8). Moderate pain was prevalent. Quality of life scores were low for patients without pain (domains 12,5; 11,9; 7,4;9,6) and with pain (domains 11,4; 11,9; 7,5; 10,6). In the comparison between groups, physical domain showed difference (P<0.001), which indicated that schizophrenic patients with pain have worse quality of life due to higher functional disability. There was no difference in other domains. Conclusion: This is a national original study, and in some aspects also original in the international scope. The prevalence of chronic pain in schizophrenic patients was similar to the general population and pain was significant in terms of duration, intensity and frequency. Quality of life was inferior to that described in other studies with schizophrenic patients and chronic pain worsened the quality of life. Higher attention to quality of life of schizophrenic patients and to the chronic pain control must be observe

    Dor crônica em pacientes esquizofrênicos: prevalência e características Chronic pain in schizophrenic patients: prevalence and characteristics

    Get PDF
    A prevalência de dor crônica entre pacientes com transtornos psiquiátricos é, possivelmente, no mínimo igual à encontrada entre a população geral. Para estimar a prevalência de dor crônica em pacientes com esquizofrenia, comparar os grupos com e sem dor crônica e caracterizar a dor foi realizado um estudo transversal, com uma amostra probabilística de 205 pacientes adultos, com diagnóstico de esquizofrenia (idade média 37 anos; 65% homens; média de escolaridade de nove anos; 87% sem companheiro(a); 65% residentes com os pais), atendidos em hospital público do Município de São Paulo, Brasil. A prevalência de dor foi de 36,6%; a dor foi mais presente no abdômen (30,7%), seguida da dor de cabeça, face e boca (24%) e região lombar, sacra e cóccix (14,7%). Com relação à freqüência, 24% dos entrevistados referiram ter dor todos os dias. O tempo médio de dor foi de 41 meses, com intensidade moderada. A prevalência de dor crônica em pacientes esquizofrênicos foi semelhante à encontrada para a população geral, e o quadro álgico foi significativo em termos de duração, intensidade e freqüência dos episódios dolorosos.<br>Chronic pain may be at least as prevalent in psychiatric patients as in the general population. To estimate the prevalence of chronic pain in schizophrenic patients, compare the groups with and without chronic pain, and characterize the pain, a cross-sectional study was performed on a probabilistic sample of 205 adult patients with a diagnosis of schizophrenia (mean age 37 years; 65% men; mean schooling nine years; 87% single; 65% living with parents), treated at a public hospital in the city of São Paulo, Brazil. Prevalence of pain was 36.6%, and the most frequent sites were abdomen (30.7%), head, face, and mouth (24%), and lower back (14.7%). Twenty-four percent of patients reported feeling pain every day. Mean duration of pain was 41 months, with moderate intensity. Prevalence of chronic pain in schizophrenic patients was similar to that in the general population, and the clinical course was significant in terms of duration, intensity, and frequency
    corecore