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    REABILTAÇÃO COM PINO DE FIBRA DE VIDRO: RELATO DE CASO

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    O pino de fibra de vidro (PFV) é usado como retenção adicional intra-radicular para restauração de dente que apresenta pouco remanescente. É um meio alternativo em relação ao núcleo metálico fundido, permite preparo mais conservador, levando ao menor desgaste da estrutura dentária, reduzindo risco de fratura radicular. Em dentes anteriores, em que há menos de 50% da estrutura coronária, o PFV é indicado, pela necessidade de retenção adicional, pois a força de cisalhamento presente é intensa, além de ser mais estético, favorecendo a indicação para esta região. Diante disso, relatamos o caso de uma paciente, gênero feminino, 35 anos, encaminhada após tratamento endodôntico para restauração do elemento 22 com comprometimento de mais de 50% da sua estrutura coronária, conservando apenas o terço cervical. Foi feita a colocação de pino intra-radicular como meio de retenção adicional e restauração direta com resina composta. A partir do estudo do exame radiográfico confeccionou-se o preparo intra-radicular, o Pino Intra-radicular cônico em fibra de vidro Exacto Translúcido (Angelus) foi cimentado com Cimento auto-condicionante Cement-Tost (Angelus) após a silanização do mesmo com Silano Pré-ativado (Angelus). Na sequência, foi confeccionada faceta direta com resinas compostas (Z350 A2 Body e A2 Dentina e ENAmelogen), posteriormente, foram realizados acabamento e polimento. Após a avaliação pelos acadêmicos responsáveis pelo caso, em consenso com os professores supervisores da Clínica, foi definido que frente às opções de tratamento, o PFV se mostra como o meio mais conservador e eficaz para restauração funcional e estética do referido elemento, resultando em satisfação clínica

    REABILITAÇÃO ESTÉTICA EM DENTE ANTERIOR FRATURADO ASSOCIADO A PINO DE FIBRA DE VIDRO: RELATO DE CASO

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    O traumatismo dentário é comum como outros casos de emergência frequente no consultório odontológico e afeta principalmente crianças e adolescentes em idade escolar. É considerado um problema de saúde pública, não somente devido a sua alta prevalência, mas também por causar um grande impacto na vida do paciente que sofreu um trauma, já que altera as funções estéticas, funcionais, psicológicas e causa um grande desconforto, afetando diretamente a qualidade de vida. Vários tratamentos são propostos na literatura, desde a colagem do fragmento dental até a extrusão cirúrgica do fragmento remanescente. O presente trabalho descreve um caso clínico de fratura coronária no incisivo central superior esquerdo em um paciente jovem, com abordagem multidisciplinar. Relato de caso clínico: Paciente feoderma, sexo masculino, 15 anos, compareceu à Clínica Odontológica da Universidade UNIFENAS, campus Divinópolis, queixando-se de fratura envolvendo o terço médio do elemento 21. Ao exame radiográfico, não foi observado fratura radicular ou algum tipo de lesão no periápice. Após a avaliação clínica e realização dos testes de vitalidade pulpar, realizado pelos acadêmicos responsáveis pelo caso, em consenso com os professores supervisores da Clínica, foi definido o diagnóstico de necropulpectomia e fratura coronária. Foi esclarecido ao paciente sobre a necessidade de um tratamento endodôntico com cimentação de um pino de fibra de vidro e reabilitação estética funcional

    Tamponamento intrauterino induzido por vácuo para hemorragia pós-parto: uma revisão sistemática

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    A hemorragia pós-parto (HPP) é uma complicação grave e uma das principais causas de mortalidade materna global, respondendo por aproximadamente 25% de todos os óbitos maternos. A busca por intervenções eficazes e seguras é crítica para melhorar os desfechos maternos. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo (VHD) surgiu como uma abordagem promissora, oferecendo potencial para rápido controle do sangramento e redução da necessidade de procedimentos invasivos. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo analisar a eficácia, segurança e aplicabilidade na prática clínica moderna. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de 2016 a 2024 nas bases de dados PubMed (Medline), Cochrane Library e SciELO. A seleção dos estudos foi baseada em critérios de inclusão e exclusão rigorosos, focando na eficácia, segurança e aplicabilidade do VHD para tratamento da HPP. Três estudos chave foram analisados, com pacientes submetidos ao tratamento com VHD para HPP. Os resultados demonstraram uma taxa de sucesso no tratamento variando de 73% a 94%, com um controle do sangramento alcançado em uma média de 3 minutos. Foi observada uma redução significativa na necessidade de transfusões maciças de sangue e na perda de sangue estimada quando comparado com o tamponamento com balão uterino. Eventos adversos foram relatados, mas todos resolveram-se sem sequelas graves. O tamponamento intrauterino induzido por vácuo apresenta-se como uma opção promissora no tratamento da hemorragia pós-parto, com resultados consistentes indicando eficácia no controle do sangramento e redução na necessidade de transfusões sanguíneas. Embora os resultados sejam encorajadores, mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e explorar plenamente o potencial do VHD na prática clínica. O VHD emerge como uma alternativa eficaz e segura, com potencial para melhorar significativamente os desfechos maternos e reduzir a morbimortalidade associada à HPP

    Native diversity buffers against severity of non-native tree invasions

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    Determining the drivers of non-native plant invasions is critical for managing native ecosystems and limiting the spread of invasive species1,2^{1,2}. Tree invasions in particular have been relatively overlooked, even though they have the potential to transform ecosystems and economies3,4^{3,4}. Here, leveraging global tree databases5,6,7^{5,6,7}, we explore how the phylogenetic and functional diversity of native tree communities, human pressure and the environment influence the establishment of non-native tree species and the subsequent invasion severity. We find that anthropogenic factors are key to predicting whether a location is invaded, but that invasion severity is underpinned by native diversity, with higher diversity predicting lower invasion severity. Temperature and precipitation emerge as strong predictors of invasion strategy, with non-native species invading successfully when they are similar to the native community in cold or dry extremes. Yet, despite the influence of these ecological forces in determining invasion strategy, we find evidence that these patterns can be obscured by human activity, with lower ecological signal in areas with higher proximity to shipping ports. Our global perspective of non-native tree invasion highlights that human drivers influence non-native tree presence, and that native phylogenetic and functional diversity have a critical role in the establishment and spread of subsequent invasions

    Evenness mediates the global relationship between forest productivity and richness

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    1. Biodiversity is an important component of natural ecosystems, with higher species richness often correlating with an increase in ecosystem productivity. Yet, this relationship varies substantially across environments, typically becoming less pronounced at high levels of species richness. However, species richness alone cannot reflect all important properties of a community, including community evenness, which may mediate the relationship between biodiversity and productivity. If the evenness of a community correlates negatively with richness across forests globally, then a greater number of species may not always increase overall diversity and productivity of the system. Theoretical work and local empirical studies have shown that the effect of evenness on ecosystem functioning may be especially strong at high richness levels, yet the consistency of this remains untested at a global scale. 2. Here, we used a dataset of forests from across the globe, which includes composition, biomass accumulation and net primary productivity, to explore whether productivity correlates with community evenness and richness in a way that evenness appears to buffer the effect of richness. Specifically, we evaluated whether low levels of evenness in speciose communities correlate with the attenuation of the richness–productivity relationship. 3. We found that tree species richness and evenness are negatively correlated across forests globally, with highly speciose forests typically comprising a few dominant and many rare species. Furthermore, we found that the correlation between diversity and productivity changes with evenness: at low richness, uneven communities are more productive, while at high richness, even communities are more productive. 4. Synthesis. Collectively, these results demonstrate that evenness is an integral component of the relationship between biodiversity and productivity, and that the attenuating effect of richness on forest productivity might be partly explained by low evenness in speciose communities. Productivity generally increases with species richness, until reduced evenness limits the overall increases in community diversity. Our research suggests that evenness is a fundamental component of biodiversity–ecosystem function relationships, and is of critical importance for guiding conservation and sustainable ecosystem management decisions

    Author Correction: Native diversity buffers against severity of non-native tree invasions.

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    Native diversity buffers against severity of non-native tree invasions.

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    Determining the drivers of non-native plant invasions is critical for managing native ecosystems and limiting the spread of invasive species1,2. Tree invasions in particular have been relatively overlooked, even though they have the potential to transform ecosystems and economies3,4. Here, leveraging global tree databases5-7, we explore how the phylogenetic and functional diversity of native tree communities, human pressure and the environment influence the establishment of non-native tree species and the subsequent invasion severity. We find that anthropogenic factors are key to predicting whether a location is invaded, but that invasion severity is underpinned by native diversity, with higher diversity predicting lower invasion severity. Temperature and precipitation emerge as strong predictors of invasion strategy, with non-native species invading successfully when they are similar to the native community in cold or dry extremes. Yet, despite the influence of these ecological forces in determining invasion strategy, we find evidence that these patterns can be obscured by human activity, with lower ecological signal in areas with higher proximity to shipping ports. Our global perspective of non-native tree invasion highlights that human drivers influence non-native tree presence, and that native phylogenetic and functional diversity have a critical role in the establishment and spread of subsequent invasions

    The global biogeography of tree leaf form and habit

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    Understanding what controls global leaf type variation in trees is crucial for comprehending their role in terrestrial ecosystems, including carbon, water and nutrient dynamics. Yet our understanding of the factors influencing forest leaf types remains incomplete, leaving us uncertain about the global proportions of needle-leaved, broadleaved, evergreen and deciduous trees. To address these gaps, we conducted a global, ground-sourced assessment of forest leaf-type variation by integrating forest inventory data with comprehensive leaf form (broadleaf vs needle-leaf) and habit (evergreen vs deciduous) records. We found that global variation in leaf habit is primarily driven by isothermality and soil characteristics, while leaf form is predominantly driven by temperature. Given these relationships, we estimate that 38% of global tree individuals are needle-leaved evergreen, 29% are broadleaved evergreen, 27% are broadleaved deciduous and 5% are needle-leaved deciduous. The aboveground biomass distribution among these tree types is approximately 21% (126.4 Gt), 54% (335.7 Gt), 22% (136.2 Gt) and 3% (18.7 Gt), respectively. We further project that, depending on future emissions pathways, 17-34% of forested areas will experience climate conditions by the end of the century that currently support a different forest type, highlighting the intensification of climatic stress on existing forests. By quantifying the distribution of tree leaf types and their corresponding biomass, and identifying regions where climate change will exert greatest pressure on current leaf types, our results can help improve predictions of future terrestrial ecosystem functioning and carbon cycling
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