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    Educação dos imigrantes japoneses em Dourados / MS: dos valores familiares à concepção escolar na cultura nipo-brasileira

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    As diversas imigrações tuteladas ao Brasil tiveram importância econômica e social para a construção da nação. Questões essas que igualmente ocorreram com a imigração japonesa. Nesse sentido, este artigo teve como objetivo compreender as figurações da educação formal e informal da comunidade nipo-brasileira em Dourados, Mato Grosso do Sul, no curso do processo civilizador. Por meio de fontes documentais e orais, a História Oral corroborou no processo metodológico da investigação acerca das redes de interdependências entre brasileiros e japoneses. Percebeu-se que os valores familiares da educação informal, reforçados na escola de uma educação formal, consolidou um habitus fundamental para a permanência do grupo na região estudada. Imersos nesse processo, os imigrantes japoneses acabaram regulando e autorregulando o comportamento, enquanto “segunda natureza”. Além disso, os participantes da pesquisa demonstraram o sucesso obtido pela escolha de terem vindo ao Brasil, evidenciando a persistência nipônica fundamental à formação de sua personalidade, empreendido na força do trabalho árduo. Suportar com paciência e superar nos esforços, mais do que sofrimento e dificuldades transpassados, a autodisciplina e a dedicação empreendidos na jornada, resultaram na conquista e no sucesso de viver em um país totalmente diferente do mundo conservado em suas memórias

    Memórias da Infância e da Educação: abordagens eliasianas sobre as mulheres

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    Relações sociais entre indivíduos estão pautadas pela experiência de educação e formação que cada um traz consigo ao longo da vida, pelo modo como se constituem individual e coletivamente. A partir de Elias e da metodologia da história oral, o objetivo foi buscar nas memórias de infância de sete mulheres, professoras de crianças, nascidas entre 1950 e 1970, a formação e a educação que se constituiu na infância em espaços privados e domésticos. Apreendeu-se que a escolha profissional tem vínculos com a educação feminina, normatizada por regras de controle e civilidade
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