1,298 research outputs found

    As recentes transformações do controle social estatal.

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    In the core of the transformations that the contemporary State has experienced from the last century became essential to understand the functionality of the social polity outline.Considering the current reproduction of the economic and social system is necessary to reveal its characteristics, as well as the conjectural elements that enable its eligibility. Social policiesassume diverse scope and intensity depending on, among other variables, the powers that the State takes for granted in order to maintain the existing order. For this analysis, we focalize the idea of social control, which nowadays frequently is related to the empowerment of civil society in the perspective of an extension and realization of rights. In the State of Social Welfare, social policy stemming from the State played to great effect social stability. From the last three decades of the century, the growing institutionalization of popular participation, coupled with the profusion of supplementary income policies directed at the pyramid's base, set the reduction inscope and intensity of social policies coming from the State. In the wake of these changes we comment about the need of maintain the social order, with the purpose of reproduction theaccumulation regime in force. No cerne das transformações que o Estado contemporâneo tem vivenciado a partir do século passado, torna-se indispensável compreender a funcionalidade do desenho da política social. Tendo em vista a reprodução do sistema econômico e social em curso, é necessário desvelar as suas características, assim como elementos conjunturais que permitem a sua elegibilidade. As políticas sociais assumem diversa abrangência e intensidade dependendo, entre outras variáveis, das atribuições que o Estado assume com a finalidade de manter a ordem vigente. Para a análise, utilizamos a ideia de controle social, que na contemporaneidade frequentemente relaciona-se com o empoderamento da sociedade civil na perspectiva de ampliação e cumprimento de direitos. No Estado de Bem-Estar Social, a política social advinda do Estado desempenhara de forma profícua a estabilidade social. A partir das últimas três décadas do século passado, a crescente institucionalização da participação popular, aliada à profusão depolíticas de complementação de renda dirigidas à base da pirâmide social, configura a diminuição na abrangência e intensidade das políticas sociais advindas do Estado. Na senda destas transformações é que tecemos considerações relacionadas com a necessidade de sustentar a ordem social, tendente à reprodução do regime de acumulação vigente

    Informatização e doenças psicossociais: organização do trabalho e doenças psicossociais dos programadores e analistas de sistemas do CIASC

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    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências HumanasCom este estudo de caso, procuramos contribuir com a análise das estratégias defensivas e a incidência de doenças psicossociais relacionadas à organização do trabalho dos programadores e analistas de sistemas do CIASC (Centro de Informática e Automação de Santa Catarina) em Florianópolis. Até o final da década de 80, esta empresa atua como um grande Centro de Processamento de Dados. A partir dos anos 90, ela redefine seus objetivos, dedicando-se à fabricação de software e enxugando o quadro funcional. Nela, atuam programadores e analistas de sistemas, com tempo de serviço médio acima de 15 anos. A característica mais geral da empresa é o trabalho informático e, nela, procuramos perceber doenças psicossociais decorrentes da organização do trabalho. A questão não se resume em negar o avanço tecnológico, que na atualidade apresenta-se como uma ponta de um enorme "iceberg". Para registrar a percepção destes trabalhadores, realizamos entrevistas aplicando um roteiro previamente elaborado, atingindo 30% da população de programadores e analistas de sistemas. Percebemos que, embora estejam satisfeitos com a tarefa que desempenham, são vários os elementos psicossociais que apontam sofrimento no trabalho: há manifestação freqüente de angústia e ansiedade, há percepção de influência do trabalho no cotidiano familiar; e há, também, distribuição desigual de atividades, tratamento diferenciado, pouco reconhecimento e aumento de tarefas. Parecem satisfeitos mas, para além da aparência, há fortes evidências de doenças psicossociais. Sendo a informatização um trabalho de mãos limpas, uma vitrine, não expurga os males à saúde e a alienação; as doenças psicossociais se manifestam entre estes trabalhadores intelectuai

    ROSSETTO, Adriana Marques; REIS, Maria José; SENS BLOEMER, Neusa Maria (Orgs.). Gestão, usos e significados das águas: conflitos e convergências. Florianópolis: UFSC, 2015.

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    A coletânea é organizada por experientes professoras que têmexercido suas atividades docentes em Instituições de Ensino Superior,Públicas e Comunitárias, de Santa Catarina. Congrega nessaobra pesquisadores nacionais e estrangeiros em torno das relações deapropriação de um dos bens naturais indispensáveis para a reproduçãoda vida. No caso especifico da água é possível vislumbrar que asrelações dos homens e mulheres na natureza estão permeadas pelossignificados que constroem sua apropriação

    A quimera democrática sob o processo de recolonização político-econômica da América Latina: o Brasil sob o império

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    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política

    Formação socioespacial das políticas estatais de crédito rural em Mato Grosso do Sul

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    O propósito do presente trabalho é debater o caráter da política de crédito rural no Estado do Mato Grosso do Sul, adotando como critério de análise a formação socioespacial. A sustentação dessa investigação se compõe, além da análise dos dados estatísticos sobre o acesso ao crédito e da estrutura fundiária, mapeados de acordo com as subdivisões das mesorregiões do IBGE no estado, também da compreensão sobre as imbricações dinheiro∕crédito∕território e o Estado como ator político e social. Ao final, argumenta-se que este estudo, mesmo não aspirando reunir a totalidade da formação socioespacial desta escala de análise, sem o debate deste problema, contudo, seria pouco provável a compreensão do capitalismo dependente. Tal dependência é expressa a partir da relação entre uma economia de base primária-exportadora, reafirmando o monopólio capitalista da terra, sendo a política de crédito rural no Mato Grosso do Sul seu eixo medular nesta formação socioespacial

    BORON, Atílio. Bitácora de un navegante: teoría política y dialéctica de la historia latinoamericana: antología esencial. Buenos Aires: CLACSO, 2020.

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    Apesar dos avanços recentes, a América Latina adentra o século XXI como uma região que continua exibindo traços acentuados de desigualdades, sinais evidentes de exclusão social e política, um desenvolvimento desigual e inconstante e altos índices de violência compartilhados. Apesar das especificidades nacionais, elementos comuns associados à manutenção de uma sociedade racista, desigual, injusta e utilitária (que) reproduzem, em grande medida, as estruturas herdadas de nossa colonização

    ENTRE LUTAS E ESPERANÇAS: os povos do campo e os projetos societários emancipatórios na América Latina

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    Para construir um projeto societário alternativo ao capitalismo desde a periferia se faz imprescindível recorrer ao pensamento crítico latino-americano. No século XXI, com a onda dos governos progressistas, muitas expectativas foram colocadas pelos movimentos dos trabalhadores, contudo para a maioria desses governos não estava colocada a ruptura e sim uma conciliação, que redundou no fortalecimento do modelo civilizatório do capital, aumentando a violência nas cidades e no campo. Encontramo-nos numa encruzilhada histórica, com uma nova ofensiva da potência hegemônica contra os latino-americanos. Ao mesmo tempo, as experiências das lutas e levantes dos trabalhadores, indígenas, quilombolas, extrativistas e camponeses se apresentam como marcas de distinção das resistências e possibilidades emancipatórias.Palavras-chave: América Latina, ofensiva neoliberal, resistências emancipatórias, movimentos do campo, lutas sociais

    A “VOCAÇÃO” EXTRATIVISTA LATINO-AMERICANA E OS MOVIMENTOS SOCIAIS

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    O artigo aponta que uma das questões vinculadas à inserção dos países latino-americanos no sistema mundial interfere significativamente na reprodução do capital e, ao mesmo tempo, ergue-se em um dos principais aspectos da intensidade dos movimentos sociais: o caráter persistentemente extrativista das nossas economias. Nesta senda, aatuação do Estado, com viés desenvolvimentista pautado pelo financiamento e fortalecimento do setor privado, tem favorecido o agronegócio (freando a reforma agrária e as reivindicações dos quilombolas e indígenas), executando uma agenda de ampliação da infraestrutura (portos, hidrelétricas, estradas e políticas energéticas, para citar alguns) e facilitado à extração de minérios ao sul do Rio Bravo. Dimensões desses elementos têm provocado a reação das populações desde os lugarejos mais recônditos da Nossa América, com mobilizações populares, frequentemente isoladas pelos meios de comunicação de massas, e com o desmonte da virulência daqueles mais consolidados (como o MST no caso brasileiro). Ao mesmo tempo, no caso das grandes obras de infraestrutura, registra-se a proteção estatal ao regime precário de trabalho, com vistas a privilegiar esses setores estratégicos para o grande capital. Tendo em vista a dispersão geográfica desses movimentos sociais, assim como a desarticulação que se observa daqueles que não pouco tempo atrás se confrontavam com as políticas estatais, torna-se necessário pensar as possibilidades de unificação dessa diversidade de reivindicações aliadas às demandas dos trabalhadores.Palavras-chave: Estado, extrativismo, movimentos sociais.THE LATIN AMERICAN EXTRACTIVE “VOCATION” AND THE SOCIAL MOVEMENTSAbstract: The article points that one of the issues related to the integration of Latin American countries in the world system significantly interferes with the reproduction of capital and, at the same time, rise up in one of the main aspects of the intensity of social movements: the character of our economies persistently extractive. In this vein, the role of the State, with a bias guided by a development ruled in funding and strengthening the private sector, has consistently favored agribusiness (braking the agrarian reform and the demands of the quilombolas and indigenous people), performing an agenda for expansion of infrastructure (ports, hydroelectric plants, roads and energy policies, to name a few) and facilitated the extraction of ores from south of the Rio Bravo. The extent of these elements has triggered the reaction of the people from the most remote villages of Our America, with popular mobilizations, often isolated by mass communication, and with the dismantling of virulence of those more established (as in the Brazilian MST ). At the same time, in the case oflarge infrastructure projects, it was possible to observe the state protection for precarious work arrangements, in order to privilege these strategic sectors for great capital. In view of the geographic dispersion of these social movements, as well as the disarticulation is observed among those that recently clashed with state policies, it is necessary to consider thepossibilities of unifying this diversity of claims allied with the demands of the workers.Keywords: State, extractivism, social movements

    Neoliberalismo e Cultura Política na América Latina: uma crítica a visão liberal de Estado, Democracia e Sociedade Civil

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    A persistência da relação imperialista na qual América Latina se encontra sustenta-se, entre outros elementos materiais e imateriais, na disseminação de uma cultura política que afirma e reproduz valores liberais. Neste sentido, esboçamos elementos para uma análise crítica das concepções hodiernamente hegemônicas de Estado, democracia e sociedade civil. Para tanto, discute a natureza e as características do imperialismo neoliberal e constata que, apesar de seu fracasso econômico evidenciado pelas crises do capitalismo central, sua vitalidade no plano ideológico-cultural continua determinando grande parte da ação política contemporânea, mantendo hegemônico. A partir disto, procura-se realizar um balanço crítico das concepções político-ideológicas do imperialismo e dos valores culturais e políticos produzidos e reproduzidos em torno da visão de Estado, Democracia e Sociedade Civil que o mesmo conseguiu implementar na América Latina no final do século XX. Mesmo hegemônicas, a análise demonstra que tais concepções mascaram a dominação do capital e que a crítica político-ideológica é fundamental para o desenvolvimento das lutas anti-capitalistas.Palavras-Chaves: Imperialismo Neoliberal; América Latina; Hegemonia Cultural; Democracia
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