KOURY, Mauro Guilherme Pinheiro; BARBOSA, Raoni Borges. Da subjetividade às emoções: a antropologia e a sociologia das emoções no Brasil. Recife: Edições Bagaço; João Pessoa: Edições GREM, 2015. 115 p. (Série Cadernos do Grem n. 7)

O que são a sociologia e a antropologia das emoções? O que se nomearia como sendo objeto dessas disciplinas? Quais são as preocupações que perpassam os debates no interior desses campos disciplinares? No Brasil, a antropologia e a sociologia das emoções surgem como campos de estudos autônomos apenas a partir do final da primeira metade da década de 1990 (Koury, 2004). Esse processo foi impulsionado, principalmente, a partir das influências teóricas e metodológicas da antropologia interpretati..

Ditadura e homossexualidades no Brasil

Resenha de: GREEN, James N & QUINALHA, Renan (Orgs.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca pela verdade. São Carlos: EdUFSCar, 2014. 332 p.

Reflexões em Torno da Saúde da População LGBT: Cruzando Temas, Problemas e Perspectivas

Apresentação do Dossiê "Reflexões em torno da Saúde da População LGBT: Cruzando Temas, Problemas e Perspectivas

O USO DE JOGOS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA DO ENSINO

Ensinar Física por meio de jogos didáticos é uma ótima alternativa de ensino em sala de aula e bastante rica em aprendizagem. Tendo como finalidade despertar o interesse dos alunos, pois uma vez determinados pelo conteúdo, eles se intensificam mais e escavam mais o assunto. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo apresentar a utilização de um tabuleiro como jogo didático para o ensino de Física, o projeto foi realizado por acadêmicos residentes do Programa Residência Pedagógica com alunos da 2º série do Instituto Federal do Tocantins campus Araguaína

Fronteiras sexuais no espaço urbano

Resenha bibliográfica do livro "Fronteiras sexuales. Espacio urbano, cuerpos y ciudadanía" da socióloga argentina e especialista em estudos de gênero, Leticia Sabsay. O livro foi publicado, em Buenos Aires, pela editora Paidós, com prólogo de Judith Butler e está organizado em cinco capítulos, além de uma introdução

Regimes de visibilidade e reconhecimento dos modos de vida de mulheres maduras que se relacionam afetiva e/ou sexualmente com mulheres em João Pessoa, PB

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2020.Nesta tese problematizo antropológica e etnograficamente os regimes de visibilidades e reconhecimento dos modos de vida de mulheres ?maduras? que se relacionam afetiva e sexualmente com mulheres. Reconhecer a si mesma como uma ?mulher madura? pressupõe, em suas palavras, um processo de longa duração por meio do qual o tempo trabalha na criação de si mesmas como sujeitos. São mulheres que têm entre 40 a 62 anos e residem na cidade de João Pessoa, Paraíba. A análise focou a materialidade da produção, da circulação, da partilha, da distribuição, dos usos e das contestações dos afetos, das morais e das éticas, mas também dos processos de subjetivação pelos quais elas se tornam sujeitos. No relatos dessas mulheres, o modo como as discussões sobre questões afetivas, morais e éticas relacionadas a regimes de visibilidade e reconhecimento são enquadradas estão fortemente marcadas pelo problema do tempo. Elas chamam a atenção, sobretudo, para as múltiplas temporalidades que constituem os seus complexos horizontes temporais. Com base nesses horizontes temporais, elas refletem sobre o processo de longa duração que caracteriza as suas relações com a normatividade social, as quais relevam sensibilidades morais, éticas e afetivas partilhadas. Assim, elas também se referem ao enquadramento temporal das suas ações éticas, morais e afetivas. Não se trata, portanto, de um enquadramento temporal vazio, mas de um enquadramento temporal socialmente constituído pelas práticas diversas por meio das quais essas mulheres passaram a problematizar a relação que elas poderiam ter com o desejo de verdade sobre si e os usos que elas poderiam fazer dele. O que, por conseguinte, exigiu que elas prestassem atenção a si mesmas, que fossem respeitosas consigo mesmas e, sobretudo, que elas intensificassem a relação que têm consigo. Ou, mais fundamentalmente, que dessem conta de si mesmas. No entanto, essa relação que elas constituíram com si mesmas não diz respeito somente às suas individualidades, mas também a que elas possuem com os outros. Nesse sentido, quando falam da relação que têm com si mesmas e do desejo da verdade sobre si, elas também falam da relação que têm com os outros e falam, sobretudo, das histórias das relações que constituem as suas individualidades. Organizei trabalho de campo a partir da minha participação em espaços de sociabilidade e nas atividades desenvolvidas pelo movimento LGBT local, bem como a partir do uso de aplicativos e redes sociais e, sobretudo, a partir da constituição de redes de relações com essas mulheres.Abstract: In this thesis, the anthropological and ethnographic I problematized regimes of visibilities and recognition of the ways of life of ?mature? women who relate affectively and sexually with women. Recognizing oneself as a ?mature woman? presupposes, in her words, a process of long duration through which time works to create oneself as subjects. These are women who are between 40 and 62 years of age and reside in the city of João Pessoa, Paraíba. The analysis focused on the materiality of production, circulation, distribution, uses and contestations of affections, morals and ethics, but also on the processes of subjectivation by which they become subject. In these women?s accounts, the way in which discussions on affective, moral and ethical issues related to regimes of visibility and recognition are framed is strongly marked by the problem of time. They draw attention, above all, to the multiple temporalities that constitute their complex temporal horizons. Based on these temporal horizons, they reflect on the long-term process that characterizes their relationships with social norms, which reveal shared moral, ethical and affective sensibilities. Thus, they also refer to the temporal framework of their ethical, moral and affective actions. It is not, therefore, a question of an empty temporal framework, but of a temporal framework socially constituted by the diverse practices through which these women began to problematize the relationship they could have with the desire for truth about themselves and the uses they could make of it. This, therefore, required them to pay attention to themselves, to be respectful of themselves and, above all, to intensify their relationship with themselves. Or, more fundamentally, that they take care of themselves. However, this relationship that they have formed with themselves does not concern only their individualities, but also that which they have with others. In this sense, when they talk about the relationship they have with themselves and the desire for truth about themselves, they also talk about the relationship they have with others, and they talk, above all, about the stories of the relationships that constitute their individualities. I have organized ethnographic research based on my participation in spaces of sociability and in the activities developed by the local LGBT movement, as well as on the use of social applications and networks and, above all, on the constitution of networks of relationships with these women

Descolonizando nossos feminismos

MILLÁN, Márgara (Org.). Más allá del feminismo: caminos para andar. México: Red de Feminismos Descoloniales, 2014, 328p