12 research outputs found

    Solarização e cobertura morta no solo sobre a infestação de plantas daninhas no feijão-caupi (Vigna unguiculata)

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    Weed infestation is among the problems of greater interference in agriculture, and therefore has awakened the use of management techniques, as the use of solarization and mulching on the ground, that can mitigate this problem. Thus, was objectified with this work to evaluate the management of solarization and soil mulching on weed infestation in cowpea. The experiment was carried in greenhouse under a completely randomized design with eight treatments, such as: soil solarization (with and without) and three dead cover crops (castor bean, crotalaria and spontaneous vegetation + with four replications. The research was conducted in pots with a capacity of 11 dm3, filled with eight kg of soil, and the sowing was carried out directly in the pots. At 80 days after sowing, the number and total dry mass of weeds in each experimental unit were determined. During this period, the growth and yield characteristics of cowpea were also evaluated. The number and total dry mass of weeds were higher in the uncovered soil, independent of solarization, and the dry mass was higher in the absence of solarization. This weed infestation reduced the length of the main branch, number of leaves, number and length of pods, production of dry mass and amount of water in the aerial part of the cowpea, while increasing the root dry mass. Solarization, when isolated, does not totally suppress the incidence of weeds, but reduces their development. On the other hand, soil cover, independent of type and solarization, reduces the incidence of weeds favoring growth, yield and dry matter production in the aerial part of the cowpea.A infestação de plantas daninhas está entre os problemas de maior interferência na agricultura, e por isso tem despertado a utilização de técnicas de manejo, como o uso de solarização e coberturas vegetais sobre o solo, que podem atenuar essa problemática. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar os manejos de solarização e cobertura morta do solo sobre a infestação de plantas daninhas no cultivo do feijão-caupi. O experimento foi realizado em casa de vegetação sob delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, como sendo: solarização do solo (com e sem) e três coberturas mortas (mamona, crotalária e vegetação espontânea + ausência de cobertura) com quatro repetições. A pesquisa foi conduzida em vasos com capacidade de 11 dm3, preenchidos com oito kg de solo, e a semeadura realizada diretamente nos vasos. Aos 80 dias após a semeadura, foram determinados o número e a massa seca total de plantas daninhas em cada unidade experimental. Nesse período também foram avaliadas as características de crescimento e rendimento do feijão-caupi. O número e massa seca total de plantas daninhas foram maiores no solo sem cobertura, independente da solarização, sendo a massa seca total maior na ausência da solarização. Essa infestação de plantas daninhas reduziu o comprimento do ramo principal, número de folhas, número e comprimento de vagens, produção de massa seca e quantidade de água na parte aérea do feijão-caupi, enquanto aumentou a massa seca radicular. A solarização quando isolada não suprime totalmente a incidência de plantas daninhas, mas reduz o desenvolvimento destas. Por outro lado, a cobertura do solo, independente do tipo e da solarização, reduz a incidência de plantas daninhas favorecendo o crescimento, rendimento e produção de massa seca na parte aérea do feijão-caupi

    Contribution of non-exchangeable potassium forms and its accumulation in corn plants

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    ABSTRACT The state of Paraíba, Brazil, has soils from well- to poorly-developed, in which potassium (K) is found in different levels, forms and, consequently, with varying availability to plants. The objective of this study was to evaluate the contribution of non-exchangeable K forms to corn plants in 12 soils from Paraíba state, along four successive cycles. The experimental design was completely randomized block with three replicates and the 24 treatments consisted of the combination between two K levels (0 and 100 mg dm-3) ​​and 12 soils. Before and after each cycle, subsamples of 0.2 dm3 were collected in each pot for the determination of non-exchangeable K (Kne), exchangeable K (Ke) and soluble K (Ks). For each cycle, dry matter production, dry matter K content and plant K content (absorbed K) were determined. In the studied soils, the amounts of absorbed K after successive cycles were higher than the amounts of exchangeable K released, which shows the contribution of non-exchangeable K forms to corn nutrition

    CRESCIMENTO INICIAL DE MUDAS DE AÇAIZEIRO EM RESPOSTA A DOSES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO

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    RESUMO - O experimento foi desenvolvido nas adjacências de Areia, PB, localizadas na propriedade Pitiá, situada no Sítio Socorro na rodovia estadual que liga a cidade de Areia a Alagoa Grande, a aproximadamente 12 km de Areia, microrregião do Brejo Paraibano no período de Agosto/2008 a julho/2009. Com o objetivo de avaliar o crescimento de mudas de açaizeiros (Euterpe oleraceaMart.) em função de diferentes concentrações de N e K. Foram avaliados 10 tratamentos resultantes da combinação de quatro doses de Nitrogênio (50; 100; 150 e 200 g/dm3)utilizando como fonte a uréia e de quatro doses de potássio (50; 100; 150 e 200 g/dm3 ) utilizando como fonte cloreto de potássio, em substrato com LATOSSOLO AMARELO. O delineamento foi em blocos casualizados. O experimental constou com a utilização 120 sacos de polietileno, possuindo 35 cm x 22 cm. Foram semeadas cinco sementes por recipiente.Após a germinação, foi feito o desbaste das plantas deixando-se uma planta por recipiente. O aumento das doses de nitrogênio favoreceu a taxa relativa de crescimento da altura e média da área de radicular. A partir da dose 100 g/dm3de potássio aumentou a taxa relativa de crescimento do diâmetro e da média do diâmetro até a dose 100g/dm3.Palavras chave: Euterpe oleracea Mart., Nitrogênio, Adubo potássico. 

    Potencial da espécie invasora Cryptostegia madagascariensis em solos salinizados

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    This work was conducted in a greenhouse (greenhouse), with the aim of evaluating the effects of salinity on the chemical characteristics of two types of soils Neossolo and Vertissolo, on seed germination and initial development of Cryptostegia madagascariensis seedlings. First, the material of a Flubic Neosol and Vertisol was irrigated with saline water (0.3, 1.0, 2.0, 4.0 dS m-1). Then, were packed about 19 kg of each substrate in plastic containers with a capacity of 21 L. The treatments were arranged in randomized blocks, with four replications. After five days, several incubations were carried out with saline water (1.0 to 4.0 dS m-1) have been taken four soil samples from each experimental unit for analysis after salinity analysis and planting. After the emergence, 10 days after sowing (DAE), thinning was performed of seedling, leaving only four more vigorous plants per pot. The variables evaluated in the plants were: emergence of seedlings, stem diameter at ground level, plant height, leaf number, leaf area and leaf size, evaluated at 152 DAS. The addition of salinity increased levels of sodium, magnesium, potassium, Sodium Interchangeable Percentage (PSI), Sodium Adsorption Ratio (SOD) and Sodium Changeable Sodium (PST) in both soils, with the exception of pH in the soil. Vertissolo. There was a decrease in seed germination in the Vertisol, but no influence was observed in the initial growth of the plants in both studied soils. The increase in the saline content of the waters increased the salinity of the two studied soils, but did not affect the initial growth of young plants of C. madagascariensis until 152 days, which indicates that the species is tolerant to salinity, explaining, in part, the success of this species in colonizing salt areas, representing an ecological advantage of it.Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação com vistas a avaliar os efeitos da salinidade nas características químicas de dois tipos de solo, bem como sobre a emergência e desenvolvimento inicial de plantas de Cryptostegia madagascariensis. Primeiramente, o material de um Neossolo Flúvico e de um Vertissolo foi irrigado com água salina (0,3; 1,0; 2,0 e 4,0 dS m-1). Em seguida, foram acondicionados 19 kg de cada substrato em vasos plásticos com capacidade para 21 L. Os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados, com quatro repetições, tendo sido retiradas amostras de solo de cada unidade experimental para análise. O experimento foi instalado com dez sementes por vaso e no 10º dia após a semeadura (DAS) realizou-se o desbaste, deixando quatro plantas por vaso. As variáveis avaliadas foram: emergência de plântulas, diâmetro do caule ao nível do solo, altura de plantas, número de folhas, área foliar e tamanho das folhas aos 152 DAS. O acréscimo da salinidade elevou os níveis de Sódio, Magnésio, Potássio, Percentual de Sódio Intercambiável (PSI), Razão de Adsorção de Sódio (RAS) e Percentual de Sódio Trocável (PST) em ambos os solos, com exceção do pH no Vertissolo. Foi verificado decréscimo na emergência das sementes no Vertissolo, porém, não se observou influência no crescimento inicial das plantas em ambos os solos estudados. O aumento do teor salino das águas de irrigação elevou o caráter salino dos dois solos estudados, porém não prejudicou o crescimento inicial das plantas jovens de C. madagascariensis até os 152 dias, o que indica que a espécie é tolerante à salinidade, explicando, em parte, o sucesso desta espécie em colonizar áreas salinas, representando uma vantagem ecológica da mesma.Palavras chave: Invasão biológica, espécie exótica, Caatinga, germinação

    Potencial da espécie invasora Cryptostegia madagascariensis em solos salinizados

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    Resumo: Este trabalho foi conduzido em casa de vegetação com vistas a avaliar os efeitos da salinidade nas características químicas de dois tipos de solo, bem como sobre a emergência e desenvolvimento inicial de plantas de Cryptostegia madagascariensis. Primeiramente, o material de um Neossolo Flúvico e de um Vertissolo foi irrigado com água salina (0,3; 1,0; 2,0 e 4,0 dS m-1). Em seguida, foram acondicionados 19 kg de cada substrato em vasos plásticos com capacidade para 21 L. Os tratamentos foram arranjados em blocos casualizados, com quatro repetições, tendo sido retiradas amostras de solo de cada unidade experimental para análise. O experimento foi instalado com dez sementes por vaso e no 10º dia após a semeadura (DAS) realizou-se o desbaste, deixando quatro plantas por vaso. As variáveis avaliadas foram: emergência de plântulas, diâmetro do caule ao nível do solo, altura de plantas, número de folhas, área foliar e tamanho das folhas aos 152 DAS. O acréscimo da salinidade elevou os níveis de Sódio, Magnésio, Potássio, Percentual de Sódio Intercambiável (PSI), Razão de Adsorção de Sódio (RAS) e Percentual de Sódio Trocável (PST) em ambos os solos, com exceção do pH no Vertissolo. Foi verificado decréscimo na emergência das sementes no Vertissolo, porém, não se observou influência no crescimento inicial das plantas em ambos os solos estudados. O aumento do teor salino das águas de irrigação elevou o caráter salino dos dois solos estudados, porém não prejudicou o crescimento inicial das plantas jovens de C. madagascariensis até os 152 dias, o que indica que a espécie é tolerante à salinidade, explicando, em parte, o sucesso desta espécie em colonizar áreas salinas, representando uma vantagem ecológica da mesma.Palavras chave: Invasão biológica, espécie exótica, Caatinga, germinação

    Formas de potássio em solos representativos do Estado da Paraíba

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    Os solos do Estado da Paraíba apresentam grande diversidade de características químicas, físicas e mineralógicas, acarretando em variações nos teores e formas de K disponíveis no solo. Objetivou-se com este trabalho avaliar os teores de K não-trocável, K trocável e K solúvel em doze solos do Estado da Paraíba, na ausência e na presença de fertilização potássica, e correlacioná-los com as características químicas, físicas e mineralógicas desses solos. O estudo constou de 60 tratamentos, sendo 12 solos e cinco doses de K (0; 50; 100; 200 e 300 mg dm-3) na forma de cloreto de potássio, com três repetições. Após receberem os tratamentos, os solos foram incubados por um período de 21 dias, e em seguida, uma sub-amostra de 0,2 dm³ de cada solo foi retirada para determinação dos teores de K não-trocável, K trocável e K solúvel. Os solos formados sob clima semiárido foram os solos que apresentaram as maiores reservas de K não-trocável. Solos com maior proporção de mica e minerais do tipo 2:1 na fração argila apresentaram os maiores teores de K não-trocável e K trocável. Independente do grupo de solos, os teores de silte apresentaram correlação elevada com os teores de K não-trocável e de K trocável. Nos solos mais desenvolvidos, não foi evidenciada fixação de K proveniente do fertilizante. Porém, nos solos menos desenvolvidos, a fixação de K ficou evidenciada pela pequena quantidade de K recuperada pelo extrator acetato de amônio nos solos mais argilosos e, principalmente, naqueles com predominância de minerais do tipo 2:1 e mica

    Eficiência de extratores de potássio disponível em solos do estado da Paraíba com graus de desenvolvimento pedogenético diferentes

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    A disponibilidade de potássio (K) às plantas depende dos teores das formas de K nos solos (K não trocável, K trocável e K solúvel), os quais variam com o grau de desenvolvimento pedogenético dos solos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de K em solos com graus de desenvolvimento pedogenético diferentes, por meio da extração de K dos solos com diferentes extratores e com plantas de milho. Foram coletadas amostras da camada de 0 a 30 cm de 12 solos representativos do Estado da Paraíba, sendo seis mais desenvolvidos e seis menos desenvolvidos. Em três repetições de todos os 12 solos, foram aplicadas cinco doses de K (0, 50, 100, 200 e 300 mg dm-3), na forma de KCl p.a. em solução, e incubadas durante 21 dias. Após esse período, uma subamostra de cada solo foi retirada para determinação dos teores de K disponível pelos extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e resina de troca iônica. Em seguida, os solos foram cultivados com milho em casa de vegetação durante 30 dias, e depois avaliaram-se a produção de matéria seca e o teor de K na planta. Os extratores Mehlich-1, Mehlich-3 e a resina de troca iônica extraíram teores semelhantes de K nos solos mais desenvolvidos. No grupo de solos menos desenvolvidos, os extratores Mehlich-1 e Mehlich-3 extraíram teores semelhantes de K, mas bem maiores que os de K extraídos pela resina de troca iônica, especialmente naqueles com maior teor de argila e maior proporção de minerais do tipo 2:1. Ao contrário dos extratores Mehlich-1 e Mehlich-3, nos solos menos desenvolvidos a resina de troca iônica não apresentou boa correlação com o teor de K trocável. Neste grupo de solos, o extrator Mehlich-1 foi o que mostrou melhor correlação com o conteúdo de K na planta. Na maioria dos solos, a produção de matéria seca da planta não aumentou com o aumento das doses de K, porém em todos eles houve aumento do teor de K na planta em resposta à adubação potássica

    Invasão biológica por Cryptostegia madagascariensis: uma abordagem voltada para estresses abióticos

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    A introdução, acidental ou deliberada, de espécies exóticas por diferentes vetores é atualmente uma das principais mudanças globais, resultando em uma série de problemas. Embora nem todas as introduções de espécies não nativas possuam efeitos negativos, muitos desses táxons podem desencadear efeitos indesejáveis sobre a biodiversidade, desde o nível genético até o nível de paisagens. Este trabalho visou apresentar o conhecimento atual sobre as invasões biológicas por espécies vegetais, particularmente, sobre a invasora Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. Novas introduções são feitas anualmente em todo o mundo e apenas uma pequena parte desses táxons se tornam invasores, mesmo assim, causam sérios danos aos ecossistemas invadidos. O sucesso das plantas infestantes deve-se às características intrínsecas dessas espécies, que garantem as mesmas vantagens competitivas com as espécies nativas e ao nível de perturbação dos novos nichos, que torna os ambientes totalmente favoráveis ao estabelecimento de novas espécies e ao surgimento de áreas monodominadas. Nesse contexto, encontra-se C. madagascariensis, trepadeira de origem da ilha de Madagascar, na África, que foi introduzida no Brasil com fins ornamentais, tornando-se invasora de ecossistemas naturais, principalmente em ambientes de mata ciliar e baixadas úmidas, no domínio da Caatinga e ecossitemas associados.Palavras chave: Espécies exóticas, Caatinga, salinização, déficit hídrico.Abstract: The introduction, accidental or deliberate, of exotic species by different vectors is currently a major global changes, resulting in a number of local and global problems. Although not all introductions of non-native species have negative effects, many of the non-native species can have undesirable effects on biodiversity from the genetic level to the landscape. This work aimed to present the current knowledge on biological invasions by species and particularly on invasive Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. New introductions are made every year around the world and only a small part of these taxa become invasive, yet cause serious damage to ecosystems invaded. The success of weed plants is due to the intrinsic characteristics of these species that ensures the same competitive advantages with native species and the level of disruption in new niches which makes them totally supportive environments to establish new species and the emergence of monodominadas areas. In this context is C. madagascariensis, origin of climbing on the island of Madagascar in Africa, which was introduced in Brazil with ornamental purposes, becoming invasive in natural ecosystems, especially in riparian environments and humid lowlands, in the field of savanna and associated ecosystems.Key words: Exotic species, Caatinga, salination, deficit hydride
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