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    Actividade física e qualidade de vida na gravidez

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    Pouco se conhece acerca da actividade física e qualidade de vida da mulher na gravidez. Este estudo teve como objectivos 1) comparar os padrões de actividade física antes e durante a gravidez, 2) avaliar a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde durante os primeiros seis meses de gestação, e 3) comparar a percepção da qualidade de vida nas mulheres activas e insuficientemente activas considerando as recomendações de saúde pública. Método: Estudo longitudinal com 59 grávidas seleccionadas em consultórios médicos privados. Às 10-15 semanas foi recolhida informação sociodemográfica e médica, bem como informação sobre a actividade física três meses antes da concepção. Medidas de auto-relato foram administradas entre as 10-15 semanas e as 19-24 semanas de gestação para avaliar o tempo de actividade física (QAFG) (no trabalho, lazer, deslocações) e a qualidade de vida (SF-36). Resultados: A prevalência de actividade física recomendada é menor durante do que antes da gravidez (16.7% e 17.5% nos 1.º e 2.º trimestres, respectivamente vs. 47.4% antes da gravidez). Com a gravidez, não se verificaram alterações no tempo médio em diferentes tipos de actividade física, mas a actividade física no lazer registou uma diminuição significativa no 1.º trimestre face ao período anterior à concepção. Em comparação com uma amostra normativa de mulheres portuguesas, as grávidas apresentam, nos dois primeiros trimestres de gestação, uma percepção de qualidade da vida mais positiva na generalidade das dimensões do SF-36. No 2.º trimestre, o nível de limitação é significativamente maior nas dimensões físicas, à excepção da Dor Corporal, e nos resultados sumários do Componentes Físico e Mental. As mulheres que no 1.º trimestre atingem os níveis recomendados de actividade física no lazer (≥150 minutos por semana) apresentam melhor estado de saúde geral e estados de humor mais positivos do que as menos activas. Conclusão: A actividade física no lazer, embora diminua após a concepção, tem um impacto positivo na percepção do estado saúde geral e estados de humor da grávida, o que sugere a sua importância para a saúde da mulher também durante este período da vida.Background: Little is know about the impact of pregnancy in health-related quality of life (HRQoL) and in physical activity patterns. The objectives of this study were 1) to compare physical activity patterns before and during pregnancy, 2) to evaluate HRQoL among pregnant women until six months pregnancy and 3) to compare HRQoL between sufficiently and insufficiently active women considering the public health recommendations. Methods: Longitudinal study with 59 pregnant women (20-39 years of age) recruited in private obstetric clinics. At 10-15 weeks gestation, socio-demographic and medical information was collected, as well as physical activity levels three months prior to conception. Self-report measures were administered at 10-15 weeks and 19-24 weeks gestation to assess work, leisure and transportation-time physical activity and HRQoL. Results: The prevalence of recommended activity is lower during pregnancy than prepregnancy (16.7% and 17.5% in 1st and 2nd trimesters, respectively, vs. 47.4% prepregnancy). After conception, there were no changes in physical activity time, but leisure-time physical activity showed a decrease from prepregnancy to 1st trimester of gestation. Compared to Portuguese normative data, pregnant women demonstrate a more positive HRQoL on almost every domains of SF-36 in the first two trimesters of pregnancy. In the 2nd trimester of pregnancy, the level of impairment is significantly higher in physical HRQoL, with the exception of Bodily Pain, as well as on the SF-36 physical and mental component summary score. Women meeting recommended levels of leisure physical activity at 10-15 weeks (≥150 minutes per week) reported better general health and more positive mood states compared to less active women. Conclusions: In spite of the decline observed during pregnancy, leisure-time physical activity has a positive impact in pregnant’s general health status and mood states suggesting its importance for women’s health also during this life period

    Espaços verdes urbanos e saúde mental durante o confinamento causado pela Covid-19

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    Na ausência de intervenções farmacológicas eficazes contra a COVID-19, muitos governos implementaram confinamentos e outras medidas de isolamento social. Porém, estas medidas estão associadas a uma deterioração da saúde mental e do bem-estar da população. Os efeitos deletérios do confinamento na saúde mental da população poderão ser mais acentuados nas cidades, em comunidades socialmente desfavorecidas e entre grupos demográficos vulneráveis, como crianças e idosos. No entanto, a utilização e contacto com espaços verdes urbanos (ex.: parques urbanos, jardins públicos e privados) e outros espaços naturais (ex.: praias, zonas ribeirinhas) poderá reduzir o stress causado pelo confinamento e proporcionar oportunidades de relaxamento, promovendo a resiliência urbana. Este artigo pretende discutir os modelos teóricos subjacentes a esta hipótese, sumariar evidência científica sobre o tema e lançar possíveis soluções.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Maternal adjustment and maternal attitudes in adolescent and adult pregnant women

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    Study Objective: This study analyzes differences between adolescent and adult pregnant women and the contribution of maternal age to maternal adjustment and maternal attitudes during pregnancy. Design, Setting, and Participants: A sample of 398 Portuguese pregnant women (111 younger than 19 years) was recruited in a Portuguese Maternity Hospital and completed the Maternal Adjustment and Maternal Attitudes Questionnaire between the 24th and 36th weeks of gestation. Main Outcome Measures: Maternal Adjustment and Maternal Attitudes Questionnaire. Results: Adolescent pregnant women show lower maternal adjustment (poorer body image and worse marital relationship) and poorer maternal attitudes (more negative attitudes to sex) than adult pregnant women. When controlling for socio-demographics, age at pregnancy predicts poorer body image and more negative attitudes to sex, but not a worse marital relationship, more somatic symptoms or negative attitudes to pregnancy and the baby. A worse marital relationship was better predicted by living without the partner, and more somatic symptoms and negative attitudes to pregnancy and the baby was predicted by higher education. Conclusion: Adolescent pregnant women show lower maternal adjustment and poorer maternal attitudes than adult pregnant women according to socio-demographics and unfavorable developmental circumstances.This research was supported by FEDER Funds through the COMPETE (Programa Operacional Factores de Competitividade) and by National Funds through FCT (Fundacão para a Ciência e a Tecnologia) under the project PTDC/SAU/SAP/116738/2010

    Screening for depression and anxiety disorders from pregnancy to postpartum with the EPDS and STAI

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    The Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) and the State Anxiety Inventory (STAI-S) are widely used self-report measures that still need to be further validated for the perinatal period. The aim of this study was to examine the screening performance of the EPDS and the STAI-S in detecting depressive and anxiety disorders at pregnancy and postpartum. Women screening positive on EPDS (EPDS ≥ 9) or STAI-S (STAI-S ≥ 45) during pregnancy (n = 90), as well as matched controls (n = 58) were selected from a larger study. At 3 months postpartum, 99 of these women were reassessed. At a second stage, women were administered a clinical interview to establish a DSM-IV-TR diagnosis. Receiver operator characteristics (ROC) analysis yielded areas under the curve higher than .80 and .70 for EPDS and STAI-S, respectively. EPDS and STAI-S optimal cut-offs were found to be lower at postpartum (EDPS = 7; STAI-S = 34) than during pregnancy (EPDS = 9; STAI-S = 40). EPDS and STAI-S are reasonably valid screening tools during pregnancy and the postpartum.This work was supported by the Operational Program Science and Innovation 2010 (POCI 2010) of the Community Support Board III and by the European Community Fund FEDER. (POCI/SAU-ESP/ 56397/2004; Anxiety and depression in women and men during the transition to parenthood: Effects on fetal and neonatal behavior and development)

    Actividade física e qualidade de vida na gravidez

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    Pouco se conhece acerca da actividade física e qualidade de vida da mulher na gravidez. Este estudo teve como objectivos 1) comparar os padrões de actividade física antes e durante a gravidez, 2) avaliar a percepção da qualidade de vida relacionada com a saúde durante os primeiros seis meses de gestação, e 3) comparar a percepção da qualidade de vida nas mulheres activas e insuficientemente activas considerando as recomendações de saúde pública. Método: Estudo longitudinal com 59 grávidas selecionadas em consultórios médicos privados. Às 10-15 semanas foi recolhida informação socio-demográfica e médica, bem como informação sobre a actividade física três meses antes da concepção. Medidas de auto-relato foram administradas entre as 10-15 semanas e as 19-24 semanas de gestação para avaliar o tempo de actividade física (QAFG) (no trabalho, lazer, deslocações) e a qualidade de vida (SF-36). Resultados: A prevalência de actividade física recomendada é menor durante do que antes da gravidez (16.7% e 17.5% nos 1.º e 2.º trimestres, respectivamente vs.47.4% antes da gravidez). Com a gravidez, não se verificaram alterações no tempo médio em diferentes tipos de actividade física, mas a actividade física no lazer registou uma diminuição significativa no 1.º trimestre face ao período anterior à concepção. Em comparação com uma amostra normativa de mulheres portuguesas, as grávidas apresentam, nos dois primeiros trimestres de gestação, uma percepção de qualidade da vida mais positiva na generalidade das dimensões do SF-36. No 2.º trimestre, o nível de limitação é significativamente maior nas dimensões físicas, à excepção da Dor Corporal, e nos resultados sumários do Componentes Físico e Mental. As mulheres que no 1.º trimestre atingem os níveis recomendados de actividade física no lazer (≥150 minutos por semana) apresentam melhor estado de saúde geral e estados de humor mais positivos do que as menos activas. Conclusão: A actividade física no lazer, embora diminua após a concepção, tem um impacto positivo na percepção do estado saúde geral e estados de humor da grávida, o que sugere a sua importância para a saúde da mulher também durante este período da vida

    Challenges of the psychological evaluation of children and adolescents at psychosocial risk

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    A investigação com crianças e adolescentes em risco psicossocial coloca múltiplos desafios que se estendem desde o desenho de investigação até à divulgação dos resultados. Questões éticas (e.g., proteção dos participantes, intrusão/privacidade, consentimento informado das crianças, gestão de informação e conteúdos sensíveis), metodológicas (ex. relação do investigador com as instituições, mortalidade da amostra e envolvimento, acesso e participação, preparação dos investigadores) e culturais (e.g., viés cultural dos instrumentos, risco de estigmatização, linguagem e literacia dos participantes) serão abordadas. Quando não atendidas, estas questões poderão comprometer a qualidade da investigação e dos dados obtidos. Neste workshop os participantes deverão identificar, refletir e discutir estas questões a partir de casos práticos, definindo um conjunto de práticas promotoras da ética e qualidade nos estudos com grupos socialmente vulneráveis. Metodologia: Através de casos práticos baseados na nossa experiência de investigação na área da pobreza infantil e da delinquência juvenil, serão partilhados e discutidos alguns dos desafios encontrados, inclusive os relacionados com o trabalho com equipas multidisciplinares e internacionais. Resultados: Capacitação dos participantes na identificação de questões relevantes na investigação com crianças e adolescentes em risco psicossocial, bem como a formulação de estratégias que otimizem a qualidade de investigações futuras. Conclusões: Através da partilha e reflexão este workshop poderá ser útil para profissionais com diferentes níveis de experiência de investigação. A prevenção de problemas e a aplicação de metodologias e práticas orientadas para a ética e qualidade são fundamentais para uma melhor investigação com e para as crianças e adolescentes em risco psicossocial.Research with children and adolescents at psychosocial risk poses multiple challenges that extent from the research design to the dissemination of results. Ethical (e.g., participant protection, intrusion/ privacy, children´s informed consent, management of sensitive information and contents), methodological (e.g.,relation of the researcher with institutions, sample mortality/engagement, access and participation, researcher´s training) and cultural (e.g., cultural bias of measures, stigmatization risk, language and literacy of participants) issues will be addressed. When not attended, this issues may compromise the quality of the investigation and obtained data. In this workshop participants must identify, reflect and discuss this issues starting from practical examples, defining a set of practices that promote the ethics and quality of studies with socially vulnerable groups. Methodology: Through practical examples emanating from our research experience in child poverty and juvenile delinquency, some of the challenges faced will be shared and discussed, including those relating to the work with multidisciplinary and international teams. Results: Capacitation of the participants in the identification of relevant issues in research with children and adolescents at psychosocial risk, as well as formulation of strategies that optimize the quality of future research projects. Conclusions: Through sharing and reflecting about research experiences, this workshop may be useful to professionals at different levels of research experience. Preventing problems and applying methods and practices oriented towards ethics and quality are fundamental for a better research with and for children and adolescents at psychosocial risk.CIEC - Centro de Investigação em Estudos da Criança, IE, UMinho (UI 317 da FCT

    Sex differences in the fetal heart rate variability indices of twins

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    Aims: To evaluate the differences in linear and complex heart rate dynamics in twin pairs according to fetal sex combination [male-female (MF), male-male (MM), and female-female (FF)]. Methods: Fourteen twin pairs (6 MF, 3 MM, and 5 FF) were monitored between 31 and 36.4 weeks of gestation. Twenty-six fetal heart rate (FHR) recordings of both twins were simultaneously acquired and analyzed with a system for computerized analysis of cardiotocograms. Linear and nonlinear FHR indices were calculated. Results: Overall, MM twins presented higher intrapair average in linear indices than the other pairs, whereas FF twins showed higher sympathetic-vagal balance. MF twins exhibited higher intrapair average in entropy indices and MM twins presented lower entropy values than FF twins considering the (automatically selected) threshold rLu. MM twin pairs showed higher intrapair differences in linear heart rate indices than MF and FF twins, whereas FF twins exhibited lower intrapair differences in entropy indices. Conclusions: The results of this exploratory study suggest that twins have sex-specific differences in linear and nonlinear indices of FHR. MM twins expressed signs of a more active autonomic nervous system and MF twins showed the most active complexity control system. These results suggest that fetal sex combination should be taken into consideration when performing detailed evaluation of the FHR in twins.This work was supported by a grant (SFRH/BD/40146/2007) to the first author from Fundacao para a Ciencia e Tecnologia. Hernani Goncalves is financed by a postdoctoral grant (SFRH/BPD/69671/2010) from the Fundacao para a Ciencia e a Tecnologia (FCT), Portugal

    Crescimento e actividade fetal às 20-24 semanas de gestação (estudo preliminar)

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    Evidências empíricas recentes mostram que o desenvolvimento psicológico se inicia muito antes da nascença e que condições pré-natais podem explicar uma parte significativa da futura variabilidade comportamental e desenvolvimental da crian-ça. Objectivos: O objectivo deste estudo foi caracterizar o desenvolvimento fetal entre as 20 e as 24 semanas de gestação, no que se refere a indicadores de crescimento fetal – distância biparietal, perímetro abdominal, perímetro cefálico, comprimento do fémur e peso fetal estimado – e a indicadores de actividade fetal – batimentos cardíacos e movimentais fetais. Visou, ainda, estabelecer possíveis diferenças em cada uma destas medidas, tendo em conta variáveis sócio-demográficas da mãe e do bebé, bem como condições obstétricas e consumo de substâncias na actual gravidez. Método: A amostra deste estudo englobou 48 fetos (52.1% do sexo feminino e 47.9% do sexo masculino), com uma idade gestacional estimada (GA) compreendida entre as 20-24 semanas (média = 21 semanas e 1 dia), cujas mães eram utentes da Consulta Externa de Ginecologia/Obstetrícia da Maternidade de Júlio Dinis (Porto). Foi efectuado um registo em vídeo do comportamento fetal e recolhidas as medidas biométricas correspondentes à ecografia morfológica. Resultados: A análise estatística dos dados mostrou, após controlada a idade gestacional, diferenças nas medidas de crescimento fetal tendo em conta a ocupação [F(1,41) = 7.28; p = .000], o estado civil [F(1,41) = 2.61; p = .04], o agregado familiar [F(1,41) = 2.91; p = .03] e o consumo de café [F(1,40) = 2.55; p = .05] por parte da mãe. Diferenças nas medidas da actividade fetal (batimentos cardíacos) foram também observadas para a variável sexo do bebé [F(1,16) = 5.84; p = .009]. Conclusão: Conclui-se quanto à sensibilidade do desenvolvimento fetal a factores relacionados com as características sócio-demográficas maternas e fetais e o consumo de substâncias por parte da mãe durante a gestação.Esta investigação foi financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do projecto FCT-POCTI/SAUESP, 56397/2004 e da Bolsa de Doutoramento SFRH/BD/13768/200

    Aspetos psicofisiológicos da interação mãe/pai-bebé

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    Apesar de se conhecer a importância da qualidade dos comportamentos na interação mãe-bebé e pai--bebé, pouco se conhece sobre os aspetos fisiológicos que lhes estão subjacentes. Objectivo: descrevera resposta fisiológica de mães e pais durante a interação com os filhos. Para o efeito registou-se afrequência cardíaca, a arritmia sinusal respiratória e a condutância da pele de 24 mães e 13 pais durantea interacção com o bebé de acordo com o protocolo Face-to-Face Still-Face (FFSF). Resultados:Verifica-se um aumento da frequência cardíaca durante o episódio face-a-face, uma diminuição noepisódio still-face e novo aumento no episódio de recuperação. Verifica-se uma diminuição da arritmiasinusal respiratória durante o episódio face-a-face, um aumento no episódio still-face e nova diminui -ção no episódio de recuperação. No que diz respeito à condutância da pele, as respostas de mães epais seguem padrões diferentes: nas mulheres verifica-se um aumento durante o episódio face-a-face,uma diminuição no episódio still-face e novo aumento no episódio de recuperação enquanto que noshomens verifica-se aumento consecutivo da condutância da pele ao longo do procedimento FFSF.Conclusão: Este estudo contribui para a compreensão das respostas fisiológicas de mães e pais durantea interação com os seus bebés.(undefined

    Couples’ relationship affects mothers’ and fathers’ anxiety and depression trajectories over the transition to parenthood

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    Background: The association between the couple relationship and the mothers’ and fathers’ psychological adjustment to the transition to parenthood has been examined in the literature. However, the direction of effects between these variables has not been extensively explored. This study aimed to assess the direction of effects between mothers’ and fathers’ positive and negative interactions and anxiety and depression symptoms trajectories over the transition to parenthood. Methods: A sample of 129 couples (N = 258) completed self-report measures of positive and negative interactions, anxiety and depression symptoms at each trimester of pregnancy, at childbirth, and at 3- and 30-months postpartum. Dyadic growth curve models were performed using multilevel modeling. Results: Whereas anxiety and depression showed no moderation effect on positive and negative interactions over time, negative interaction moderated depression from 3- to 30-months postpartum. Mothers and fathers with high negative interaction scores experienced a steeper increase in depression from 3- to 30-months postpartum. Additionally, gender moderated the effect of positive interaction on anxiety from 3- to 30-months postpartum. Fathers with low positive interaction scores experienced an increase in anxiety, whereas fathers with high positive interaction scores and mothers with high or low positive interaction scores did not experience changes in anxiety from 3- to 30-months postpartum. Limitations: Despite the longitudinal aspect of the models, a possible causal relationship need to be taken with caution. Conclusions: Our results suggest that mothers’ and fathers’ positive and negative interactions affect their anxiety and depression symptoms trajectories: negative interaction raises mothers’ and fathers’ depression symptoms and positive interaction prevents the increase of fathers’ anxiety symptoms over the postpartum period.This study was conducted at Psychology Research Centre (UID/PSI/ 01662/2013), University of Minho, and supported by the Portuguese Foundation for Science and Technology and the Portuguese Ministry of Education and Science through national funds and co‐financed by FEDER through COMPETE2020 under the PT2020 Partnership Agreement (POCI‐01‐0145‐FEDER‐007653). This study was also supported by FEDER Funds through the Programa Operacional Factores de Competitividade - COMPETE and by National Funds through FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia under the project PTDC/SAU/ SAP/116738/2010 (PI Bárbara Figueiredo). Data analysis were supported by a doctoral grant from FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia (SFRH/BD/50241/2009).info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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