42 research outputs found
Current strategies for preventing renal dysfunction in patients with heart failure: a heart failure stage approach
Renal dysfunction is common during episodes of acute decompensated heart failure, and historical data indicate that the mean creatinine level at admission has risen in recent decades. Different mechanisms underlying this change over time have been proposed, such as demographic changes, hemodynamic and neurohumoral derangements and medical interventions. In this setting, various strategies have been proposed for the prevention of renal dysfunction with heterogeneous results. In the present article, we review and discuss the main aspects of renal dysfunction prevention according to the different stages of heart failure
Positive end-expiratory pressure and renal function influence B-type natriuretic peptide in patients with severe sepsis and septic shock
FUNDAMENTO: Disfunção miocárdica é uma complicação associada com pior prognóstico em pacientes sépticos. Existe um grande interesse em descobrir um marcador biológico da função cardÃaca com valor prognóstico em pacientes sépticos. OBJETIVO: Procuramos determinar os nÃveis de peptÃdeo natriurético tipo B em pacientes com sepse grave e choque séptico. MÉTODOS: Realizamos um estudo prospectivo em pacientes com sepse grave/choque séptico internados na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Determinamos os nÃveis de peptÃdeo natriurético tipo B nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de sepse grave/choque séptico. Analisamos a taxa de mortalidade e a existência de correlação entre o peptÃdeo natriurético tipo B e variáveis clÃnicas, hemodinâmicas e respiratórias. RESULTADOS: Vinte e três pacientes (9 mulheres e 14 homens) com idades entre 20 e 79 anos (média de 51,3±18,6) e Ãndice APACHE 22,6±11,8 foram incluÃdos no estudo; 15 pacientes (65,2%) foram monitorados com cateter de artéria pulmonar e 20 (87%) foram submetidos à ventilação mecânica. A análise multivariada revelou que o peptÃdeo natriurético tipo B estava inversamente relacionado com a pressão expiratória final positiva e diretamente relacionado com a creatinina (beta 0,548 e 0,377, p 0,02 e 0,002, respectivamente), mas não com mortalidade ou com parâmetros clÃnicos e hemodinâmicos. CONCLUSÃO: Este é o primeiro relato de relação inversa entre os nÃveis de BNP e a pressão expiratória final positiva em pacientes com sepse grave e choque séptico. Nesses casos, o BNP e o nÃvel de creatinina devem ser levados em consideração na análise dos nÃveis de peptÃdeo natriurético tipo B.BACKGROUND: Myocardial dysfunction is a complication associated with a poor prognosis in septic patients. A biomarker of cardiac function providing prognostic information is of paramount interest. OBJECTIVE: We sought to determine the value of B-type natriuretic peptide in patients with severe sepsis/septic shock. METHODS: We performed a prospective study in patients with severe sepsis/septic shock in a medical intensive care unit. B-type natriuretic peptide level was determined within 24 hours after the diagnosis of severe sepsis/septic shock. We also analyzed mortality, and presence of association between B-type natriuretic peptide and clinical, hemodynamic and respiratory variables. RESULTS: 23 (9 women; 14 men) patients with ages ranging from 20-79 (mean 51.3±18.6) years old and APACHE score of 22.6±11.8 were included; 15 (65.2%) patients received pulmonary artery catheters, and 20 (87%) were mechanically ventilated. Multivariate analysis disclosed inverse association between B-type natriuretic peptide values with positive end-expiratory pressure values, and direct association with creatinine (beta 0.548 and 0.377, p 0.02 and 0.002, respectively), but not with mortality, clinical and hemodynamic parameters. CONCLUSION: This is the first report on an inverse association between positive end-expiratory pressure and BNP levels in patients with severe sepsis and septic shock. BNP and creatinine levels should be taken into consideration when analyzing B-type natriuretic peptide levels in this setting
III Diretriz Brasileira de Insuficiência CardÃaca Crônica
Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Hospital das ClÃnicasUniversidade Federal do Rio Grande do Sul Hospital de ClÃnicas de Porto AlegreUniversidade de Pernambuco Faculdade de Ciências Médicas de PernambucoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de MedicinaUniversidade Federal de Minas Gerais Faculdade de MedicinaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoFundação Universitária de Cardiologia do Rio Grande do Sul Instituto de CardiologiaRede Labs D'OrUniversidade Federal FluminenseUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Ciencias MédicasInstituto Dante Pazzanese de CardiologiaSanta Casa de MisericórdiaUniversidade de Pernambuco Pronto Socorro Cardiológico de PernambucoHospital Pró CardÃacoHospital de MessejanaPontifÃcia Universidade Católica do ParanáUniversidade Federal de Goiás Faculdade de MedicinaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão PretoReal e Benemerita Sociedade de Beneficência PortuguesaFaculdade de Ciências Médicas de Minas GeraisUNIFESP, EPMSciEL
Hypertonic saline solution in decompensated heart failure
A ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada é evento comum e associado a pior prognóstico. Entretanto, intervenções direcionadas a prevenção e tratamento da disfunção renal nestas circunstâncias revelaram resultados desapontadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da solução salina hipertônica (SSH) para a prevenção de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada. Trata-se de ensaio clÃnico duplo-cego e randomizado no qual pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada foram alocados para receber 100 ml de SSH (NaCl 7,5%) ou placebo (NaCl 0,9%) duas vezes ao dia por três dias. O desfecho primário foi a elevação igual ou superior a 0,3 mg/dl da creatinina sérica; o desfecho secundário foi a elevação de biomarcadores da função renal, e incluiu creatinina, cistatina C, lipocalina de neutrófilos associada a gelatinase (NGAL), excreção urinária da isoforma A1 do transportador de uréia, da isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e de aquaporina 2 . Ao todo, 22 pacientes foram alocados no grupo SSH e 12 no grupo placebo. O desfecho primário ocorreu em 2 (10%) pacientes no grupo SSH e em 6 (50%) pacientes no grupo placebo (risco relativo 0,3; intervalo de confiança 95% de 0,09 a 0,98; P=0,01). Ao longo da intervenção, a concentração sérica tanto de creatinina como de cistatina C mantiveram-se estáveis no grupo HSS e elevaram-se no grupo placebo (p=0,004 e p=0,03, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à concentração sérica de NGAL. A expressão urinária dos transportadores de membrana de células tubulares esteve aumentada no grupo SSH em comparação ao grupo placebo, tanto para a isoforma A1 do transportador de uréia, quanto para a isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e da isoforma 2 da aquaporina .Nossos dados permitem concluir que a administração de SSH pode atenuar a ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardÃaca descompensada, por atuar na função tubular e na glomerular, achado com importantes implicações clÃnicas.The occurrence of renal dysfunction is frequent among patients with decompensated heart failure and is associated with increased mortality. However, interventions targeted to prevention of renal dysfunction in this setting have been disappointing. The objective of this study was to investigate the effects of hypertonic saline solution for prevention of renal dysfunction in patients admitted for decompensated heart failure. This study is a double-blind randomized trial, in which patients with decompensated heart failure were assigned to receive a three-day course of 100ml of hypertonic saline solution (HSS - NaCl 7.5%) twice daily or placebo. The primary end point was an increase in serum creatinine of 0.3mg/dL or more. Main secondary end points were changes in biomarkers of renal function, including serum levels of creatinine, cystatine C, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) and the urinary excretion of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3. Altogether, 22 patients were assigned to HSS and 12 to placebo. The primary end point occurred in two (10%) patients in HSS group and six (50%) in placebo group (relative risk 0.3; 95% CI 0.09 - 0.98; P=0.01). Relative to baseline, serum creatinine and cystatin C levels were lower in HSS as compared to placebo (P=0.004 and 0.03, respectively). NGAL level was not statistically different between groups, however the urinary expression of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3 were significantly higher in HSS than in placebo. Therefore, the present data suggest that the administration of hypertonic saline solution to patients with decompensated heart failure may attenuate heart failure-induced acute kidney injury as indicated by improvement in both glomerular and tubular defects, a finding with important clinical implications