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    Decifrando a epidemia: tuberculose e óbitos em Alagoas (2012 - 2022)

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    Este artigo apresenta uma análise abrangente sobre a situação da tuberculose em Alagoas no período de 2012 a 2022 e explora também a interseção da pandemia de COVID-19 com a incidência de tuberculose, evidenciando os desafios enfrentados, incluindo a redução de recursos e interrupção de serviços. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica utilizando dados de notificação e óbitos do DATASUS que revela uma incidência significativamente maior em Alagoas em comparação com a média nacional, apontando desafios sociais e econômicos como contribuintes. Os resultados revelam flutuações nos casos confirmados ao longo dos anos, sugerindo a influência de fatores como notificação e acesso aos serviços de saúde. Os óbitos por tuberculose não apresentam uma tendência clara de diminuição, destacando a necessidade de estratégias eficazes de prevenção e tratamento. A análise dos óbitos por outras causas ressalta a importância de uma abordagem holística na saúde pública. A conclusão destaca a complexidade da situação em Alagoas, apontando para a necessidade de abordagens específicas para combater a tuberculose, melhorar o acesso aos serviços de saúde e lidar com fatores sociais e econômicos. Além disso, destaca a importância contínua da vigilância epidemiológica para avaliar a eficácia das estratégias implementadas. Dessa forma, o artigo oferece uma visão aprofundada da situação da tuberculose em Alagoas, fornecendo esclarecimentos valiosos para orientar políticas de saúde pública e estratégias de intervenção

    Explorando a conexão: exames citopatológicos e diagnósticos de neoplasia maligna cervical em Alagoas

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    O vírus do papiloma humano (HPV), especialmente as variantes HPV16 e HPV18, está fortemente ligado a lesões pré-malignas no colo do útero. Apesar de ser uma infecção sexualmente transmissível comum, apenas algumas mulheres desenvolvem câncer cervical. Nesse contexto, o exame citopatológico periódico é a estratégia predominante globalmente para a detecção precoce do câncer cervical. Este estudo visa analisar os índices de realização de citologia oncótica e sua relação com as taxas de diagnóstico de neoplasia maligna cervical no Estado de Alagoas. A metodologia empregada é descritiva, populacional, quantitativa, transversal e observacional, utilizando dados secundários do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) do SUS. Os dados extraídos abrangem o número de exames citopatológicos realizados e os diagnósticos de neoplasia maligna do colo do útero em Alagoas, especificamente carcinoma epidermóide, adenocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasor, no período de 2017 a 2021. Os resultados indicam que, segundo o SISCOLO/SUS, entre 2017 e 2021, o número de exames citopatológicos em Alagoas aumentou de 108.429 para 150.005. Durante esse período, os diagnósticos de neoplasia maligna cervical variaram, com uma predominância de carcinoma epidermóide (87,27%), seguido por adenocarcinoma in situ (7,27%) e adenocarcinoma invasor (6,25%). Notavelmente, observou-se um padrão de crescimento nos exames de citologia oncótica, correlacionado a uma redução nos casos de neoplasia maligna cervical. Em síntese, a análise dos registros de 2017 a 2021 em Alagoas revela uma incidência significativa de carcinoma epidermóide e destaca a eficácia do rastreio por citologia oncótica na identificação precoce de lesões precursoras de câncer cervical

    Oncocalyxone A Functions As an Anti-Glycation Agent In Vitro

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    <div><p>Advanced glycation endproducts (AGE) are the result of post-translational changes to proteins, which ultimately compromise their structure and/or function. The identification of methods to prevent the formation of these compounds holds great promise in the development of alternative therapies for diseases such as diabetes. Plants used in traditional medicine are often rich sources of anti-glycation agents. Therefore, in this study, we investigated the anti-glycation activity of one such compound, Oncocalyxone A (Onco A). Using spectrofluorimetric techniques, we determined that Onco A inhibits AGE formation in a concentration-dependent manner. Its IC<sub>50</sub> value (87.88 ± 3.08 μM) was almost two times lower than the standard anti-glycation compound aminoguanidine (184.68 ± 4.85 μM). The excellent anti-glycation activity of Onco A makes it an exciting candidate for the treatment of diseases associated with excessive accumulation of AGE. However, additional studies are necessary to identify its mechanism of action, as well as the <i>in vivo</i> response in suitable model organisms.</p></div

    Anti-glycation activity of pure compounds.

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    <p>* Base components used to promote glycation.</p><p>** MGO Methylglioxal</p><p>Anti-glycation activity of pure compounds.</p

    Consumption of minimally processed food is inversely associated with excess weight in adolescents living in an underdeveloped city

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    <div><p>Background</p><p>The consumption of ultra-processed foods may be associated with the development of chronic diseases, both in adults and in children/adolescents. This consumption is growing worldwide, especially in low and middle-income countries. Nevertheless, its magnitude in small, poor cities from the countryside is not well characterized, especially in adolescents. This study aimed to assess the consumption of minimally processed, processed and ultra-processed foods by adolescents from a poor Brazilian city and to determine if it was associated with excess weight, high waist circumference and high blood pressure.</p><p>Methods</p><p>Cross-sectional study, conducted at a public federal school that offers technical education together with high school, located in the city of Murici. Adolescents of both sexes and aged between 14–19 years old were included. Anthropometric characteristics (weight, height, waist circumference), blood pressure, and dietary intake data were assessed. Associations were calculated using Poisson regression models, adjusted by sex and age.</p><p>Results</p><p>At total, 249 adolescents were included, being 55.8% girls, with a mean age of 16 years-old. The consumption of minimally processed foods was inversely associated with excess weight (Adjusted Prevalence Ratio: 0.61, 95% Confidence Interval: [0.39–0.96], P = 0.03). Although the consumption of ultra-processed foods was not associated with excess weight, high blood pressure and high waist circumference, 46.2% of the sample reported eating these products more than weekly.</p><p>Conclusion</p><p>Consumption of minimally processed food is inversely associated with excess weight in adolescents. Investments in nutritional education aiming the prevention of chronic diseases associated with the consumption of these foods are necessary.</p></div
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