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    Assédio Moral No Trabalho Sob A Perspectiva Da Previdência Social E A Possibilidade De Sua Equiparação A Acidente De Trabalho

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    This research was intended to investigate the treatment given to psychological harassment by Social Security, from the analysis of data extracted from its Statistical Yearbooks, and to situate it as contemporary factor of precarious work, seeking to expand the view of occupational accident. As psychological harassment is a serious problem to challenge an urgent solution to the effective protection of worker’s mental health, among the proposals based on the legal and social impact of the phenomenon, it was evidenced, through critical analysis of Bill n. 7.202/2010, the suitability of equalization of psychological harassment in employment context to accident work (FAPESP). Destinou-se este trabalho a investigar o tratamento conferido ao assédio moral pela Previdência Social, a partir da análise de dados extraídos de seus Anuários Estatísticos, e situá-lo enquanto fator contemporâneo de precarização do trabalho, buscando-se ampliar a visão de acidente de trabalho. Consistindo o assédio moral em um gravíssimo problema a desafiar uma solução urgente para a efetiva proteção à saúde mental do trabalhador, dentre as propostas fundamentadas nas repercussões sociojurídicas do fenômeno, evidenciou-se, através de análise crítica do Projeto de Lei nº 7.202/2010, a adequabilidade da equiparação do assédio moral no contexto laboral ao acidente de trabalho (FAPESP)

    Quem são os jovens que vivenciam o “novo” Ensino Médio? Um estudo de caso em Porto Alegre/RS

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    A “Reforma” do Ensino Médio (Lei 13.415/2017) foi aprovada em 2017 e, recentemente, vem sendo implementada nas instituições de ensino de todo o país, impactando milhões de jovens estudantes. O objetivo principal do presente artigo é apresentar as condições juvenis de um grupo de jovens escolarizados vinculados ao Grêmio Estudantil de uma escola pública estadual localizada em Porto Alegre/RS. A pesquisa qualitativa, em formato de um estudo de caso, produziu os dados a partir da realização de um grupo focal com cinco jovens. Foi possível compreender algumas das percepções dos sujeitos sobre o que representa ser jovem e como os mesmos vivenciam essa fase da vida. Trabalho, mobilidade urbana e saúde mental, emergiram como importantes categorias analíticas que permitiram analisar a condição juvenil dos sujeitos pesquisados. Considera-se que os resultados obtidos provocaram discussões e entendimentos no que se referiu a conhecer os participantes da investigação, bem como suas experiências escolares e juvenis

    Análise da hemoglobina como modelo de estudo de interação droga-proteína in vitro e in silico

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    Modelo do estudo: Trata-se de um estudo experimental in vitro com abordagem computacional. Objetivo: Analisar a existência de interação entre as drogas hidrofóbicas bezafibrato e hidroclorotiazida com a hemoglobina a fim de prever alterações na biodisponibilidade das drogas, bem como na função proteica. Metodologia: Testes de interação in vitro entre a hemoglobina bovina e bezafibrato ou hidroclorotiazida foram realizados por espectrofotometria; análises dos sítios de interação e extrapolações para a hemoglobina humana foram feitas por técnicas de bioinformática. Resultados: Os testes in vitro demonstraram diminuição de absorbância (k) em 405 nm igual a 8,75 x 10-4 min-1 para o bezafibrato e 6,25 x 10-4 min--1 para a hidroclorotiazida. A diminuição sugere interação das drogas com a hemoglobina, sendo que o bezafibrato parece interagir com afinidade ligeiramente maior. As análises in silico mostraram que as drogas se ligam à porção proteica da hemoglobina. A constante de afinidade de ligação obtida por ancoragem molecular para o bezafibrato com a hemoglobina bovina (-8,3 kcal/mol) corrobora com o valor experimental de k e com o maior número de interações observadas, em relação à hidroclorotiazida (-6,6 kcal/mol). O mesmo padrão é observado para a interação do bezafibrato (-7,6 kcal/mol) e da hidroclorotiazida (-6,7 kcal/mol) com a hemoglobina humana. Conclusão: As técnicas de espectrofotometria e bioinformática utilizadas sugerem a possibilidade de interação da hemoglobina com drogas de natureza hidrofóbica, como bezafibrato e hidroclorotiazida, sendo que essa interação pode afetar a função normal da hemoglobina e alterar a farmacodinâmica e farmacocinética das drogas prejudicando sua eficiência terapêutica.Study model: It is an in vitro experimental study with a computational approach. Objective: Analyze the presence of interaction between hydrophobic drugs bezafibrate and hydrochlorothiazide and hemoglobin to predict bioavailability changes as well as in the protein function Metodology: The in vitro tests to evaluate the interaction between the bovine hemoglobin and bezafibrate and hydrochlorothiazide were perfomed by spectrophotometry; bioinformatic tools made interaction analysis and extrapolation for human hemoglobin. Results: The in vitro tests showed a decrease in the absorbance (k) at 405 nm equal to 8.75 x 10-4 min-1 for bezafibrate and 6.25 x 10-4 min-1 for hydrochlorothiazide. The decrease suggests an interaction between the drugs and hemoglobin, for bezafibrate this interaction seems to be stronger than hydrochlorothiazide. The in silico analysis showed that the drugs bind to the protein portion of the hemoglobin. The binding affinity constant obtained by molecular docking from bezafibrate and bovine hemoglobin (-8.3 Kcal/mol) sustain the experimental value of k and the greater number of interactions observed in relation to hydrochlorothiazide (-6.6 kcal/mol). The same pattern was observed for interaction of bezafibrate (-7.6 kcal/mol) and hydrochlorothiazide (-6.7 kcal/mol) with human hemoglobin. Conclusion: The spectrophotometry and bioinformatic methods suggested the possibility of hemoglobin interaction with hydrophobic drugs such as bezafibrate and hydrochlorothiazide; this interaction could affect the normal function of hemoglobin and change the pharmacodynamics and pharmacokinetics of drugs impairing their therapeutic efficiency

    SAÚDE BUCAL EM RELAÇÃO AO TABAGISMO

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    Introdução: No cenário da revolução técnico científico ressalta-se que a nicotina é um dos principais componentes causadores de dependência presente no tabaco. Estudos apontam que a terapia cognitivo comportamental especialmente é utilizada como tratamento associado a reposição de nicotina através de gomas de mascar, adesivo, spray e inalador. Objetivo: enfatizar as complicações do tabagismo na saúde bucal, relatando a importância do atendimento odontológico aos que fazem uso do tabaco, trazendo informações educativas para que não haja complicações na qualidade de vida. Metodologia: Foi feita uma pesquisa bibliográfica integrativa nas bases de dados Google Acadêmico e Pubmed. Não houve restrição de artigos quanto ao ano de publicação. Considerações: Atualmente pesquisas apontam que o tabaco, possuem em torno de sete mil substâncias tóxicas, responsáveis pelo surgimento de diversas complicações como perdas na arcada dentária, reflexo negativo na qualidade de vida, sendo que a nicotina causa uma diminuição nos receptores mediadores de várias partes do nosso organismo, surgindo várias doenças entre elas: câncer na boca, doenças periodontais, entre outras. Por ser fator de risco em diversas doenças é muito importante a conscientização da diminuição do consumo do tabaco para melhoria dos indicadores da saúde pública. Segundo o ministério público, o SUS tem um gasto de cerca de 338,6 milhões por ano com internações, remédios e quimioterapia com doenças influenciadas através do tabaco. O tabaco tem como efeito agredir as células da mucosa e diminui a capacidade de cicatrização e de defesa do nosso organismo, podendo deixar o PH presente na saliva baixo, assim aumentando a ação de agentes agressores como bactérias e fungos, principais motivos da doença periodontal. As toxinas presentes no tabaco além de induzir a doença podem ser prejudiciais no tratamento

    VANTAGENS E LIMITAÇÕES DE SOLUÇÕES ANTISSÉPTICAS NA HIGIENIZAÇÃO E PREVENÇÃO FRENTE AO NOVO CORONAVÍRUS

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    Desde que o vírus causador da COVID-19 foi descoberto, os órgãos sanitários e de saúde vêm buscando maneiras de conter de forma eficiente a disseminação do SARS-CoV-2. Atualmente, a principal forma de prevenção contra o vírus consiste principalmente em isolamento social e a higienização de modo geral. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar o estado da arte das principais substâncias e produtos antissépticos utilizadas para desinfecção, demonstrando as limitações e vantagens contra o SARS-CoV-2. Para isso, foi realizada uma busca de artigos científicos publicados principalmente em diferentes bancos de dados, utilizando como descritores “COVID-19”, “coronavírus” e “soluções antissépticas”. Embora as soluções hidroalcoólicas ainda sejam as mais utilizada para higienização, observou-se que várias soluções alternativas e de baixo custo podem ser utilizadas para a higienização geral na prevenção do coronavírus, inclusive, em substituição do álcool em gel. Todavia, para serem igualmente eficientes, tais soluções devem estar nas concentrações indicadas pelos órgãos reguladores de saúde. Também se observou que ainda não existem estudos comprovando a eficácia da maioria dos desinfetantes diretamente contra o SARS-CoV-2, sendo essas conclusões baseadas em estudos realizados com outros vírus da família Coronavidae. Portanto, para maiores comprovações da eficácia de desinfetantes contra o novo coronavírus, mais ensaios devem ser realizados

    Atlantic mammal traits: a dataset of morphological traits of mammals in the atlantic forest of south America

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    Measures of traits are the basis of functional biological diversity. Numerous works consider mean species-level measures of traits while ignoring individual variance within species. However, there is a large amount of variation within species and it is increasingly apparent that it is important to consider trait variation not only between species, but also within species. Mammals are an interesting group for investigating trait-based approaches because they play diverse and important ecological functions (e.g., pollination, seed dispersal, predation, grazing) that are correlated with functional traits. Here we compile a data set comprising morphological and life history information of 279 mammal species from 39,850 individuals of 388 populations ranging from −5.83 to −29.75 decimal degrees of latitude and −34.82 to −56.73 decimal degrees of longitude in the Atlantic forest of South America. We present trait information from 16,840 individuals of 181 species of non-volant mammals (Rodentia, Didelphimorphia, Carnivora, Primates, Cingulata, Artiodactyla, Pilosa, Lagomorpha, Perissodactyla) and from 23,010 individuals of 98 species of volant mammals (Chiroptera). The traits reported include body mass, age, sex, reproductive stage, as well as the geographic coordinates of sampling for all taxa. Moreover, we gathered information on forearm length for bats and body length and tail length for rodents and marsupials. No copyright restrictions are associated with the use of this data set. Please cite this data paper when the data are used in publications. We also request that researchers and teachers inform us of how they are using the data.Fil: Gonçalves, Fernando. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Bovendorp, Ricardo S.. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Beca, Gabrielle. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Bello, Carolina. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Costa Pereira, Raul. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Muylaert, Renata L.. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Rodarte, Raisa R.. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Villar, Nacho. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Souza, Rafael. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Graipel, Maurício E.. Universidade Federal de Santa Catarina; BrasilFil: Cherem, Jorge J.. Caipora Cooperativa, Florianopolis; BrasilFil: Faria, Deborah. Universidade Estadual de Santa Cruz; BrasilFil: Baumgarten, Julio. Universidade Estadual de Santa Cruz; BrasilFil: Alvarez, Martín R.. Universidade Estadual de Santa Cruz; BrasilFil: Vieira, Emerson M.. Universidade do Brasília; BrasilFil: Cáceres, Nilton. Universidade Federal de Santa María. Santa María; BrasilFil: Pardini, Renata. Universidade de Sao Paulo; BrasilFil: Leite, Yuri L. R.. Universidade Federal do Espírito Santo; BrasilFil: Costa, Leonora Pires. Universidade Federal do Espírito Santo; BrasilFil: Mello, Marco Aurelio Ribeiro. Universidade Federal de Minas Gerais; BrasilFil: Fischer, Erich. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul; BrasilFil: Passos, Fernando C.. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Varzinczak, Luiz H.. Universidade Federal do Paraná; BrasilFil: Prevedello, Jayme A.. Universidade do Estado de Rio do Janeiro; BrasilFil: Cruz-Neto, Ariovaldo P.. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; BrasilFil: Carvalho, Fernando. Universidade do Extremo Sul Catarinense; BrasilFil: Reis Percequillo, Alexandre. Universidade de Sao Paulo; BrasilFil: Paviolo, Agustin Javier. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Puerto Iguazú | Universidad Nacional de Misiones. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Puerto Iguazú; ArgentinaFil: Duarte, José M. B.. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho; Brasil. Fundación Oswaldo Cruz; BrasilFil: Bernard, Enrico. Universidade Federal de Pernambuco; BrasilFil: Agostini, Ilaria. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Puerto Iguazú | Universidad Nacional de Misiones. Instituto de Biología Subtropical. Instituto de Biología Subtropical - Nodo Puerto Iguazú; ArgentinaFil: Lamattina, Daniela. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste; Argentina. Ministerio de Salud de la Nación; ArgentinaFil: Vanderhoeven, Ezequiel Andres. Ministerio de Salud de la Nación; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Nordeste; Argentin

    The IKKâ related kinase TBK1 activates mTORC1 directly in response to growth factors and innate immune agonists

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    The innate immune kinase TBK1 initiates inflammatory responses to combat infectious pathogens by driving production of type I interferons. TBK1 also controls metabolic processes and promotes oncogeneâ induced cell proliferation and survival. Here, we demonstrate that TBK1 activates mTOR complex 1 (mTORC1) directly. In cultured cells, TBK1 associates with and activates mTORC1 through siteâ specific mTOR phosphorylation (on S2159) in response to certain growth factor receptors (i.e., EGFâ receptor but not insulin receptor) and pathogen recognition receptors (PRRs) (i.e., TLR3; TLR4), revealing a stimulusâ selective role for TBK1 in mTORC1 regulation. By studying cultured macrophages and those isolated from genome edited mTOR S2159A knockâ in mice, we show that mTOR S2159 phosphorylation promotes mTORC1 signaling, IRF3 nuclear translocation, and IFNâ β production. These data demonstrate a direct mechanistic link between TBK1 and mTORC1 function as well as physiologic significance of the TBK1â mTORC1 axis in control of innate immune function. These data unveil TBK1 as a direct mTORC1 activator and suggest unanticipated roles for mTORC1 downstream of TBK1 in control of innate immunity, tumorigenesis, and disorders linked to chronic inflammation.SynopsisTBK1, an IKKâ related kinase that drives interferon production as well cancer cell proliferation and survival, phosphorylates mTOR to activate mTORC1 in response to EGF and innate immune agonists, suggesting unanticipated roles for mTORC1 downstream of TBK1 in control of innate immunity and tumorigenesis.TBK1 interacts with mTORC1 and phosphorylates mTOR on S2159 to increase its catalytic activity.Cells lacking TBK1 or expressing a mTOR S2159A allele exhibit reduced mTORC1 signaling in response to EGFâ receptor and TLR3/4 activation.Primary macrophages derived from genome edited mTOR S2159A mice exhibit reduced mTORC1 signaling in response to TLR3/4 activation.Primary macrophages treated with rapamycin as well as those derived from mTORS2159A mice produce reduced levels of IFNâ β due to impaired nuclear translocation of the transcription factor IRF3.Innate immune kinase TBK1â dependent activation of mTORC1 occurs in response to pathogen recognition and EGF receptor activation and drives interferon production, thus highlighting the role of mTOR for innate immunity.Peer Reviewedhttps://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/141029/1/embj201696164.pdfhttps://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/141029/2/embj201696164.reviewer_comments.pdfhttps://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/141029/3/embj201696164_am.pdfhttps://deepblue.lib.umich.edu/bitstream/2027.42/141029/4/embj201696164-sup-0001-EVFigs.pd

    UTILIZAÇÃO DO ENSAIO HET-CAM COMO ALTERNATIVA PARA AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE PRODUTOS OFTÁLMICOS

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    A avaliação toxicológica a nível ocular é uma etapa extremamente importante visando a segurança dos produtos oftálmicos. Estes ensaios tiveram início com o teste Draize em coelhos. Com os avanços da ciência, novos ensaios visando reduzir o uso de animais e/ou seu sofrimento vem sendo cada vez mais requisitado. Um destes testes é o chamado HET-CAM (avaliação in vitro do potencial irritante utilizando ensaios na membrana cório-alantóide), que utiliza ovos férteis de galinhas incubados. Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características do teste e sua aplicabilidade dentro dos ensaios toxicológicos de produtos oftálmicos. Para tanto, um levantamento foi realizado em bases de dados como o Science Direct, Pubmed e a plataforma de periódicos da CAPES, utilizando como descritores “HET-CAM”, “produtos oftálmicos in vitro”, “toxicidade ocular” e “toxicidade de produtos oftálmicos”. Foram selecionados artigos em língua inglesa, portuguesa e espanhol, publicados principalmente entre os últimos dez anos, sendo excluídos os duplicados e os não compatíveis com a temática. Como resultados, observou-se que HET-CAM é usado para fornecer dados sobre os possíveis efeitos na conjuntiva humana ou animal, sendo um sistema de pontuação com maior repetibilidade e a mesma subjetividade do Draize. O HET-CAM obteve sucesso em diversas formas farmacêuticas destinado para uso oftálmico, como microemulsão, emulsão, niossomas, gel cristal líquido, e mais atualmente, películas/inserções de gelificação in situ. Entretanto, apresenta algumas limitações, como resultado falso-positivo e discordância na avaliação do grau irritante, principalmente quando comparado ao padrão-ouro (teste de Draize). Embora ainda não existam testes que atuem de forma isolada para substituir completamente os ensaios in vivo, o HET-CAM é um teste que não apresenta conflitos éticos, barato, de fácil procedimento, que permite a simulação de uma irritação conjuntival em humanos. É válido ressaltar que o mesmo deve ser realizado juntamente com outros testes e que as limitações mencionadas sejam levadas em consideração por parte do pesquisador, visando a obtenção de resultados mais confiáveis
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