55 research outputs found

    Hemorragia digestiva alta: análise de 160 casos.

    Get PDF
    Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de Clínica Médica, Curso de Medicina, Florianópolis, 199

    Associação entre os níveis séricos de marcadores de peroxidação de lipídeos e proteínas e a mortalidade de pacientes com traumatismo crânio encefálico grave

    Get PDF
    Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências.O traumatismo cranio-encefalico (TCE) e a principal causa de morte e incapacidade em pessoas jovens. Estudos experimentais indicam que o estresse oxidativo esta envolvido em lesoes do SNC devido ao TCE. A associacao entre biomarcadores de lesao relacionados ao estresse oxidativo, como a peroxidacao de lipideos e proteinas, e o prognostico do TCE em humanos e um ponto controverso na literatura medica. Objetivo: Determinar a existencia ou nao de associacao entre os niveis plasmaticos de biomarcadores de peroxidacao de lipideos e de proteinas e a mortalidade precoce de pacientes com TCE grave. Metodos: Analisou-se a associacao entre mortalidade e variaveis clinicas, neurocirurgicas e medidas plasmaticas de marcadores de peroxidacao de lipideos (TBARS) e proteinas (grupos carbonil) apos 12, 30 e 70 horas apos o traumatismo de 79 pacientes consecutivos vitimas de TCE. Resultados: A media de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Oitenta e seis porcento eram do sexo masculino e 35,4% morreram. Apos a regressao logistica multipla binaria, o odds ratio (OR) ajustado para obito foi 3,5 vezes maior nos pacientes com escore na ECG de admissao menor que 5 (OR ajustado = 3,57, CI 95% 1,03 . 12,37, p = 0,04) em comparacao com escores na ECG maiores. Os pacientes com pupilas midriaticas na admissao apresentaram mortalidade 20 vezes maior do que pacientes com pupilas isocoricas (OR = 20,52, CI 95% 2,37 . 177,8, p = 0,006). Os pacientes com pupilas anisocoricas apresentaram uma tendencia de mortalidade 2 vezes maior em comparacao aos pacientes com pupilas isocoricas (OR = 2,52, CI 95% 0,7 . 9,12, p = 0,15). Os niveis plasmaticos de glicose . 150 mg/dL nas primeiras 12 horas apos o TCE foram associados com uma mortalidade 3,5 vezes maior em comparacao aos pacientes com glicemias entre 70 e 149 mg/dL (OR = 3,49, CI 95% 1,06 . 11,48, p = 0,04). Os niveis plasmaticos de TBARS e proteinas (grupo carbonil) nao estao associados com a mortalidade precoce em pacientes com TCE grave Conclusao: Os niveis plasmaticos de carbonil e de TBARS, 12, 30 e 70 horas apos o TCE, nao estao associados a mortalidade no momento da alta hospitalar. Estudos avaliando aspectos de qualidade de vida, cognicao e alteracoes psiquiatricas podem demonstrar uma associacao entre os parametros de estresse oxidativo e a sobrevida a longo prazo. Traumatic brain injury (TBI) is the most common cause of death and incapacity in young people. Experimental studies demonstrate that oxidative stress is an important mechanism involved in the CNS lesions due to TBI. The association between biomarkers of lesions related to oxidative stress including lipids and proteins peroxidation and the prognosis o TBI in humans remain inconclusive in the medical literature. Objectives: To investigate the association of plasma levels of lipid and protein peroxidation biomarkers and the mortality of patients with severe TBI at the hospital discharge time. Methods: We analyzed the association between mortality and clinical, neurosurgical variables, plasma levels of TBARS and carbonyl proteins measured in the first 12, 30 and 70 hours after the severe TBI in 79 patients admitted at the intensive care unit. Results: The mean age of patients were 34.8 years. Eighty six percent were male and 35.4% died. After the binary multiple logistic regression, the adjusted odds ratio for death was 3.5 times greater in patients with admission Coma Glasgow Scale lower than 5 (adjusted OR 3.57, CI 95% 1.03 . 12.37, p = 0.04) in comparison to higher CGS scores. Patients with admission midritic pupils had 20 times greater mortality than patients with isocoric pupils (OR = 20.52, CI 95% 2.37 . 177.8, p = 0.006). Patients with anisocoric pupils showed a nonsignificant trend for 2 times greater mortality in comparison to isocoric patients (OR 2.52, CI 95% 0.7 . 9.12, p = 0.15). The serum glucose . 150 mg/dL in the first 12 hours after trauma were 3.5 times greater association with death in comparison to patients with glucose levels between 70 and 149 mg/dL (OR 3.49, CI 95% 1.06 . 11.48, p = 0.04). The plasma TBARS and protein carbonyl levels were not associated to early mortality in severe head injury. Conclusions: Plasma TBARS and protein carbonyl levels at 12, 30 and 70 hours after severe TBI are not associated to mortality at time of discharge. The association between serum levels of oxidative stress parameters and long-term recovery including the cognitive, psychiatric and quality of life aspects remain to be investigated

    Associação entre os níveis plasmáticos hormonais e o prognóstico de pacientes masculinos vítimas de traumatismo crânio encefálico grave

    Get PDF
    Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2014.Introdução: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) é a principal causa de morte e incapacidade em pessoas jovens, principalmente do sexo masculino. Estudos experimentais sugerem que os níveis de diferentes tipos de hormônios possam influenciar o prognóstico de lesões do Sistema Nervoso Central devido ao TCE. A aplicabilidade clínica das dosagens hormonais como biomarcadores do prognóstico do TCE é um ponto controverso na literatura.Objetivos: Determinar a existência ou não de associação entre os níveis plasmáticos de hormônios hipofisários e periféricos e a mortalidade hospitalar de homens vítimas de TCE grave. Avaliar os níveis plasmáticos de testosterona de homens na fase crônica após o TCE grave e sua associação com o desempenho cognitivo, sintomas psiquiátricos e qualidade de vida destes pacientes.Métodos: No estudo de fase aguda, analisamos através de regressão logística binária múltipla a associação independente entre a mortalidade e as variáveis demográficas, clínicas, radiológicas e neurocirúrgicas e medidas plasmáticas de hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo-estimulante (FSH), hormônio de crescimento (GH), hormônio estimulante da tiroide (TSH), testosterona total, testosterona livre calculada, tiroxina (T4) livre e fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1) feitas em uma mediana de 10 e 30 horas após o traumatismo de 60 homens vítimas de TCE grave. Uma medida adicional dos níveis de hormônios do eixo gonadotrófico foi realizada em amostras coletadas 70 horas após o TCE. Desequilíbrios na distribuição de variáveis demográficas, neurocirúrgicas, clínicas e radiológicas foram corrigidos por meio da análise de regressão logística binária múltipla. No estudo de fase crônica avaliamos 20 homens com história de TCE grave, acompanhados ambulatorialmente e investigamos: 1) os níveis plasmáticos de gonadotrofinas 1 ano após a hospitalização; 2) a associação entre os níveis plasmáticos de testosterona total destes pacientes e seu desempenho cognitivo (linguagem, memória, atenção, concentração, controle mental, raciocínio abstrato, capacidade visuo-espacial e motora), sintomas psiquiátricos (depressão, ansiedade e apatia), e de qualidade de vida através de regressão linear múltipla.Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 35 anos e a mortalidade hospitalar foi de 33%. Após a regressão logística múltipla binária, o odds ratio (OR) ajustado para óbito foi 4 vezes maior nos8pacientes com escore na Escala de Coma de Glasgow (ECG) de admissão menor que 5 (OR ajustado = 3,9, CI 95% 1,2 ? 12,0, p = 0,02) em comparação aos escores superiores. Os pacientes com pupilas anormais na admissão apresentaram mortalidade 4,5 vezes maior do que pacientes com pupilas normais (OR = 4,5, CI 95% 1,4 ? 14,5, p = 0,01). A incidência de pelo menos uma anormalidade hormonal foi observada em 3,6 a 73,1% dos pacientes. A testosterona total e a testosterona livre calculada diminuíram significativamente 10, 30 e 70 horas após o trauma em homens adultos vítimas de TCE grave, mas não foram associadas com a mortalidade hospitalar dos pacientes. A regressão logística múltipla mostrou uma tendência de associação entre os níveis elevados ou normais de LH e a mortalidade nas amostras de 10 horas (OR 3,7, CI 95% 0,8 ? 16,3, p = 0,08) e 30 horas (OR 3,9, CI 95% 0,9 ? 16,7, p = 0,06). Setenta horas após o TCE grave, níveis elevados ou normais de LH apresentaram uma associação independente com a mortalidade (OR 8,4, CI 95% 1,7 ? 41,2, p = 0,008). Pupilas anormais e escore baixo na ECG na admissão também estiveram independentemente associados com a mortalidade em ambiente hospitalar. Hipogonadismo foi diagnosticado em 20% dos pacientes avaliados na fase crônica. Não houve associação entre os níveis de testosterona total e sintomas psiquiátricos, cognitivos e de qualidade de vida nos pacientes avaliados 14 meses após o TCE grave.Conclusão: Não foi encontrada associação entre os níveis de T4 livre, TSH, cortisol, FSH, testosterona total, GH e IGF-1 na fase aguda do TCE grave e a mortalidade hospitalar em homens adultos. Níveis normais ou elevados de LH plasmático até 70 horas após o TCE grave foram um marcador independente de maior mortalidade hospitalar em homens adultos. Em homens adultos sobreviventes de TCE grave, os níveis de testosterona plasmática 14 meses após a hospitalização não foram associados ao desempenho cognitivo, sintomas psiquiátricos e de qualidade de vida em homens adultos vítimas de TCE grave na fase crônica.Abstract : Introduction: Traumatic brain injury (TBI) is the leading cause of death and disability in young male people. Experimental studies indicate that hormones may influence the prognosis of TBI. The clinical use of hormonal measures as biomarkers of TBI prognosis remain controverse.Objectives: To investigate the independent association among hospital mortality and the plasma levels of pituitary and peripherals hormones in male patients with severe TBI. To determine the plasma levels of LH and testosterone (total and calculated free) in the chronic phase (14 months after hospitalization) of male patients with severe TBI and the independent association among the total testosterone levels and their long-term cognitive performance, psychiatric manifestations and health-related quality of life (HRQL).Methods: In the acute phase study we investigated the independent association among the hospital mortality and the plasma levels of LH, FSH, GH, TSH, total testosterone, calculated free testosterone, free T4 and IGF-1 10 and 30 hours after trauma in 60 consecutive male victims of severe TBI. Additional measurement of the gonadotropic axis was done 70 hours after the TBI. Imbalances among the demographic, clinical, radiological and neurosurgical were corrected by the multiple binary logistic regression analysis. In the chronic phase study including 20 male chronic patients with severe TBI followed in our outpatient clinic we investigated: 1) the plasma levels of LH and testosterone (total and calculated free) in the chronic phase (14 months after hospitalization); 2) the independent association among the total plasma levels of testosterone and the cognitive performance (language, memory, attention, concentration, mental control, abstract verbal reasoning, visuospatial and motor skills), psychiatric symptoms (anxiety, depression and apathy) and HRQOL by multiple linear regression analysis.Results: The mean age of patients were 35 years and 33% of patients died during hospitalization. After the binary logistic regression analysis the adjusted odds ratio (OR) for the hospital mortality was 4 times higher in patients with Glasgow Coma Scale (GCS) score of less than 5 (adjusted OR = 3.9, 95 % CI 1.2-12.0, p = 0.02) in comparison to the higher GCS scores. Abnormal pupils examination on admission were 4.5 more associated to mortality than normal pupils (adjusted OR = 4.5, 95% CI 1.4-14.5, p = 0.01). At least one hormonal abnormality was 3.610to 73.1 % during the acute TBI phase. Total testosterone and calculated free testosterone decreased significantly in 10, 30 and 70 hours after injury in adult male victims of severe TBI. Multiple logistic regression analysis showed a trend for independent association among high or normal LH levels and hospital mortality in samples analyzed 10 hours (OR 3.7, 95% CI 0.8-16.3, p = 0.08) and 30 hours (OR 3.9, 95% CI 0.9-16.7, p = 0.06). Seventy hours after severe TBI, high or normal LH levels showed an independent and significant association with the hospital mortality (adjusted OR 8.4, 95% CI 1.7-41.2, p = 0.008). Abnormal pupils and lower GCS scores also were associated with the hospital mortality. Twenty percent of the evaluated chronic male patients showed hypogonadism 14 months after severe TBI. Plasma levels of total testosterone were not associated with their psychiatric, cognitive symptoms and quality of life 14 months after severe TBI.Conclusions: No associations were found among free T4, TSH, cortisol, FSH, total testosterone, GH and IGF-1 levels during acute phase of severe TBI in male patients and hospital mortality. There was a significant and independent association among LH levels up to 70 hours after the severe TBI and the hospital mortality. Plasma testosterone levels were not associated with cognitive performance, psychiatric symptoms and quality of life in adult male victims of severe TBI in the chronic phase

    Efeitos dos desreguladores endócrinos no desenvolvimento do trato reprodutivo feminino

    Get PDF
    Environmental agencies have identified a growing number of environmental contaminants that have endocrine disrupting activity, and these can become a major public health problem. It is suggested that endocrine disruptors could account for the higher-than-expected increase in the prevalence of some non-communicable diseases, such as obesity, diabetes, thyroid diseases, and some cancers. Several endocrine Disrupting Chemicals (EDCs), such as pesticides, bisphenol A, phthalates, dioxins, and phytoestrogens, can interact with the female reproductive system and lead to endocrine disruption. Initially, it was assumed that EDCs exert their effects by binding to hormone receptors and transcription factors, but it is currently known that they may also alter the expression of enzymes involved in the synthesis or catabolism of steroids. Biomonitoring studies have identified these compounds in adults, children, pregnant women, and fetuses. Among the diseases of the female reproductive tract associated with EDCs exposure are the following: precocious puberty, polycystic ovary syndrome, and premature ovarian failure. The different populations of the world are exposed to a great number of chemicals through different routes of infection; despite the various available studies, there is still much doubt regarding the additive effect of a mixture of EDCs with similar mechanisms of action.As diversas agências de controle ambiental têm identificado um crescente número de contaminantes ambientais que apresentam atividade de desregulador endócrino e estes poderão se tornar um dos maiores problemas de saúde pública. Sugere-se que os Desreguladores Endócrinos (EDCs) poderiam justificar o aumento na prevalência de algumas doenças não transmissíveis acima do esperado, como, por exemplo, obesidade, diabetes, doenças tireoidianas e alguns tipos de cânceres. Vários EDCs, como pesticidas, bisfenol A, ftalatos, dioxinas e fitoestrógenos, podem interagir com o sistema reprodutivo feminino e levar à desregulação endócrina. Inicialmente, supunha-se que os EDCs exercessem seus efeitos através da ligação com receptores hormonais e fatores de transcrição, mas, atualmente, sabe-se que também podem alterar a expressão de enzimas envolvidas na síntese ou no catabolismo dos esteroides. Estudos de biomonitoramento têm identificado esses compostos em adultos, crianças, gestantes e em fetos. Entre as patologias do trato reprodutor feminino associadas à exposição aos EDCs, destacam-se: puberdade precoce, síndrome dos ovários policísticos e falência ovariana prematura. As diversas populações estão expostas a um grande número de substâncias químicas, através de diferentes vias de contaminação. Apesar dos diferentes estudos disponíveis, ainda permanece uma grande dúvida sobre o efeito aditivo de uma mistura de EDCs com similar mecanismo de ação

    The Tumor Suppressor CYLD Interacts with TRIP and Regulates Negatively Nuclear Factor κB Activation by Tumor Necrosis Factor

    Get PDF
    Cylindromas are benign adnexal skin tumors caused by germline mutations in the CYLD gene. In most cases the second wild-type allele is lost in tumor tissue, suggesting that CYLD functions as tumor suppressor. CYLD is a protein of 956 amino acids harboring a functional deubiquitinating domain at the COOH-terminal end. To shed more light on the function of CYLD, we have performed a yeast two hybrid screen using an HaCaT cDNA library that identified the RING finger protein TRIP (TRAF-interacting protein) as interactor with full-length CYLD. Mapping of the interacting domains revealed that the central domain of CYLD binds to the COOH-terminal end of TRIP. Far Western analysis and coimmunoprecipitations in mammalian cells confirmed that full-length CYLD binds to the COOH-terminal domain of TRIP. Because TRIP is an inhibitor of nuclear factor (NF)-κB activation by tumor necrosis factor (TNF), the effect of CYLD on NF-κB activation was investigated in HeLa cells. The results established that CYLD down-regulates NF-κB activation by TNF-α. The inhibition by CYLD depends on the presence of the central domain interacting with TRIP and its deubiquitinating activity. These findings indicate that cylindromas arise through constitutive NF-κB activation leading to hyperproliferation and tumor growth

    Desfechos metabólicos de pacientes submetidos a Bypass gástrico em y de roux em um hospital universitário

    Get PDF
    Introdução: A obesidade é uma das doenças mais prevalentes da atualidade, carregando consigo comorbidades e complicações importantes. O bypass gástrico em Y de Roux (GYR) é o tratamento cirúrgico para obesidade mais realizado em nível mundial. O presente estudo visa avaliar o peso e o perfil metabólico pré e pós-operatório de pacientes que realizaram GYR no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC).Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, com pacientes submetidos a GYR no ano de 2012 no HU-UFSC. Foram avaliados os dados antropométricos e o perfil metabólico no pré-operatório e em três momentos distintos no primeiro ano de pós-operatório.Resultados: Foram incluídos 58 pacientes, a maioria mulheres (87%), com média de peso de 122,15 ± 17,26 kg e IMC de 47,14 ± 5,90 kg/m2. Quinze pacientes (25,8%) apresentavam diabetes. O peso e IMC ao final do acompanhamento foram de 78,05 ± 13,53 kg e 30,39 ± 4,58 kg/m2, respectivamente, sendo o percentual de perda de peso de 35,96 ± 7,20%. Houve diminuição significativa da glicemia de jejum (111,29 ± 32,92 vs. 88,12 ± 11,92 mg/dL) e melhora do perfil lipídico. Entre os pacientes diabéticos, observou-se queda na HbA1c (7,60 ± 1,42 vs. 5,81 ± 0,67%), e o percentual de pacientes que apresentavam HbA1c menor que 6,5% passou de 57,1 para 91,3%.Conclusão: Os resultados do estudo demonstram que o GYR em nosso meio resultou em significativa perda de peso e melhora do perfil metabólico, tanto em pacientes diabéticos quanto em não diabéticos

    Desfechos metabólicos de pacientes submetidos a Bypass gástrico em y de roux em um hospital universitário

    Get PDF
    Introdução: A obesidade é uma das doenças mais prevalentes da atualidade, carregando consigo comorbidades e complicações importantes. O bypass gástrico em Y de Roux (GYR) é o tratamento cirúrgico para obesidade mais realizado em nível mundial. O presente estudo visa avaliar o peso e o perfil metabólico pré e pós-operatório de pacientes que realizaram GYR no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC). Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, com pacientes submetidos a GYR no ano de 2012 no HU-UFSC. Foram avaliados os dados antropométricos e o perfil metabólico no pré-operatório e em três momentos distintos no primeiro ano de pós-operatório. Resultados: Foram incluídos 58 pacientes, a maioria mulheres (87%), com média de peso de 122,15 ± 17,26 kg e IMC de 47,14 ± 5,90 kg/m2. Quinze pacientes (25,8%) apresentavam diabetes. O peso e IMC ao final do acompanhamento foram de 78,05 ± 13,53 kg e 30,39 ± 4,58 kg/m2, respectivamente, sendo o percentual de perda de peso de 35,96 ± 7,20%. Houve diminuição significativa da glicemia de jejum (111,29 ± 32,92 vs. 88,12 ± 11,92 mg/dL) e melhora do perfil lipídico. Entre os pacientes diabéticos, observou-se queda na HbA1c (7,60 ± 1,42 vs. 5,81 ± 0,67%), e o percentual de pacientes que apresentavam HbA1c menor que 6,5% passou de 57,1 para 91,3%. Conclusão: Os resultados do estudo demonstram que o GYR em nosso meio resultou em significativa perda de peso e melhora do perfil metabólico, tanto em pacientes diabéticos quanto em não diabéticos

    Testosterone therapy for women with low sexual desire : a position statement from the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism

    Get PDF
    Objective: To summarize current evidence regarding testosterone treatment for women with low sexual desire. Materials and methods: The Female Endocrinology and Andrology Department of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism invited nine experts to review the physiology of testosterone secretion and the use, misuse, and side effects of exogenous testosterone therapy in women, based on the available literature and guidelines and statements from international societies. Results: Low sexual desire is a common complaint in clinical practice, especially in postmenopausal women, and may negatively interfere with quality of life. Testosterone seems to exert a positive effect on sexual desire in women with sexual dysfunction, despite a small magnitude of effect, a lack of long-term safety data, and insufficient evidence to make a broad recommendation for testosterone therapy. Furthermore, there are currently no testosterone formulations approved for women by the relevant regulatory agencies in the United States, Brazil, and most other countries, and testosterone formulations approved for men are not recommended for use by women. Conclusion: Therefore, testosterone therapy might be considered if other strategies fail, but the risks and benefits must be discussed with the patient before prescription
    corecore