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Alternatives for logistic regression in cross-sectional studies: an empirical comparison of models that directly estimate the prevalence ratio
BACKGROUND: Cross-sectional studies with binary outcomes analyzed by logistic regression are frequent in the epidemiological literature. However, the odds ratio can importantly overestimate the prevalence ratio, the measure of choice in these studies. Also, controlling for confounding is not equivalent for the two measures. In this paper we explore alternatives for modeling data of such studies with techniques that directly estimate the prevalence ratio. METHODS: We compared Cox regression with constant time at risk, Poisson regression and log-binomial regression against the standard Mantel-Haenszel estimators. Models with robust variance estimators in Cox and Poisson regressions and variance corrected by the scale parameter in Poisson regression were also evaluated. RESULTS: Three outcomes, from a cross-sectional study carried out in Pelotas, Brazil, with different levels of prevalence were explored: weight-for-age deficit (4%), asthma (31%) and mother in a paid job (52%). Unadjusted Cox/Poisson regression and Poisson regression with scale parameter adjusted by deviance performed worst in terms of interval estimates. Poisson regression with scale parameter adjusted by χ(2 )showed variable performance depending on the outcome prevalence. Cox/Poisson regression with robust variance, and log-binomial regression performed equally well when the model was correctly specified. CONCLUSIONS: Cox or Poisson regression with robust variance and log-binomial regression provide correct estimates and are a better alternative for the analysis of cross-sectional studies with binary outcomes than logistic regression, since the prevalence ratio is more interpretable and easier to communicate to non-specialists than the odds ratio. However, precautions are needed to avoid estimation problems in specific situations
Estudos Transversais e Longitudinais com Desfechos Binários: qual a melhor medida de efeito a ser utilizada?
Desde a dĂ©cada de 90, o uso da razĂŁo de chances em estudos transversais e longitudinais tem sido discutido na literatura epidemiolĂłgica. Este artigo tem como objetivo descrever os principais argumentos trazidos pelos autores a favor e contra o uso da razĂŁo de chances nestes tipos de estudos e apresentar as principais alternativas propostas para que seja possĂvel estimar razões de prevalĂŞncias ou de incidĂŞncias cumulativas ajustando para demais variáveis
Cálculo de tamanho de amostra: proporções
Um problema bastante comum, cuja definição Ă© fundamental na etapa de criação de um projeto de pesquisa Ă© o cálculo do tamanho da amostra. A partir deste cálculo, será definido o orçamento, o cronograma de coleta de dados, a existĂŞncia (ou nĂŁo) de sujeitos de pesquisa, ou seja,  a viabilidade do projeto. O objetivo deste artigo Ă© apresentar o cálculo de tamanho de amostra para a estimação de uma proporção (prevalĂŞncia ou incidĂŞncia) e para a comparação de duas proporções de grupos independentes, atravĂ©s de exemplos práticos. Verifica-se que o tamanho da amostra para estimação de uma proporção aumenta, quando aumentamos o nĂvel de confiança do intervalo ou quando diminuĂmos a margem de erro. Quando o objetivo Ă© comparar proporções, o tamanho da amostra aumenta, quando diminuĂmos o nĂvel de significância ou quando aumentamos o poder do teste, ou quando diminuĂmos a diferença mĂnima que desejamos detectar como estatisticamente significativa entre as proporções
Análise de Concordância entre Métodos de Bland-Altman
Quando se pretende avaliar a concordância entre dois mĂ©todos que deveriam medir a mesma quantidade, sĂŁo utilizadas análises que nem sempre estĂŁo corretas. É importante que seja evitado o uso da correlação nestas situações e que a metodologia seja utilizada de forma adequada, incluindo os limites de concordância e seus intervalos de confiança, alĂ©m de comentar se os limites encontrados sĂŁo diferenças aceitáveis do ponto de vista clĂnico. A proposta do presente artigo Ă© apresentar um mĂ©todo bastante simples que já Ă© utilizado há bastante tempo, que Ă© a análise de concordância entre mĂ©todos de Bland-Altman, salientando alguns problemas detectados na sua utilização. Para isto, foi feita uma simulação de trĂŞs diferentes situações, com comentários e soluções. O programa R, por ser livre e ter incorporado comandos para a análise de Bland-Altman, foi utilizado para a análise dos resultados
Uso do Modelo de Equações de Estimativas Generalizadas na análise de dados longitudinais
Este artigo tem como objetivo apresentar o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) para a análise de dados longitudinais, considerada, em muitas ocasiões da área médica, melhor que a análise de variâncias para medidas repetidas. Para um melhor entendimento, apresentamos um exemplo no programa SPSS, versão 18.0.0, mostrando como esta pode ser realizada e interpretada
Riscos associados à mortalidade em pacientes atendidos em um programa de prevenção do pé diabético
Objetivos: Identificar em pacientes com diabetes tipo 2 quais alterações nos pĂ©s estariamassociadas Ă s caracterĂsticas demográficas, clĂnicas, bioquĂmicas e de tratamento e quais delasaumentariam o risco de mortalidade.MĂ©todos: Estudo longitudinal retrospectivo que avaliou as alterações nos pĂ©s de pacientesexternos atendidos em consulta de enfermagem. Os dados da histĂłria clĂnica e do exame dospĂ©s foram coletados de 918 prontuários de uma amostra por conveniĂŞncia.Resultados: Em 10 anos, a mortalidade cumulativa atribuĂda a polineuropatia sensitivaperifĂ©rica foi 44,7%, pela doença vascular perifĂ©rica 71,7%, pela associação das duascondições 62,4% e pela amputação 67,6%. ApĂłs análise multivariável, o tempo deacompanhamento com enfermeiros permaneceu como Ăşnico fator de proteção para amortalidade (p < 0,001).ConclusĂŁo: O risco de morrer nesses pacientes diminuiu quando consultaram comenfermeiros educadores. Permaneceu como fator de risco independente pacientes com pĂ©isquĂŞmico, amputação e doença arterial coronariana.Palavras-chave: Diabetes mellitus. Mortalidade. PĂ© diabĂ©tico. Cuidados de enfermagem.AssistĂŞncia ambulatorial
Birth weight classification in gestational diabetes: is there an ideal chart?
Introduction: Gestational diabetes mellitus (GDM) is associated to increased rates of large for gestational age newborns and macrosomia. Several charts are used to classify birth weight. Is there an ideal chart to classify newborns of GDM mothers?Methods: We evaluated adequacy of birth weight of 332 neonates born to GDM mothers at Hospital de ClĂnicas de Porto Alegre, Brazil. Newborns were classified according to gestational age as small (SGA), adequate or large (LGA) based on four charts: Alexander, Pedreira, INTERGROWTH 21st Project and SINASC-2012. The latter was built using data from a large national registry of 2012, the Born Alive National Surveillance System (Sistema de Informações de Nascidos Vivos – SINASC), which included 2.905,789 birth certificates. Frequencies of SGA and LGA and Kappa agreement were calculated.Results: In non-gender adjusted curves, SGA rates (95% confidence interval) varied from 8% (5-11) to 9% (6-13); LGA rates, from 11% (8-15) to 17% (13-21). For males, SGA rates varied from 3% (1-6%) to 6% (3-11%), and LGA rates, from 18% (13-24%) to 31% (24-38%); for female, SGA rates were from 3% (1-7%) to 10% (6-16%) and LGA rates, from 11% (6-16%) to 19% (13-26%). Kappa results were: ALEXANDER vs. SINASC-2012: 0.80 (0.73-0.88); INTERGROWTH 21st vs. SINASC-2012 (adjusted by sex): 0.62 (0.53-0.71); INTERGROWTH 21st vs. PEDREIRA: 0.71 (0.62-0.79); SINASC-2012 (by sex) vs. PEDREIRA: 0.86 (0.79-0.93).Conclusions: Misclassification has to be taken into account when evaluating newborns of GDM mothers, as LGA rates can almost double depending on the chart used to classify birth weight
Os principais delineamentos na Epidemiologia – Ensaios ClĂnicos (Parte II)
O tema “estudos experimentais” Ă© um conteĂşdo amplo, de difĂcil sĂntese. Com o objetivo de sintetizar as principais informações referentes a um estudo experimental, este trabalho visa dar continuidade ao estudo do tema iniciado em Mancuso et al. (2013). AlĂ©m do contexto teĂłrico abordado atĂ© entĂŁo, a metodologia de desenvolvimento tambĂ©m Ă© de fundamental importância. Os resultados podem sofrer interferĂŞncias graves e os objetivos nĂŁo alcançados, se a metodologia aplicada nĂŁo for adequada. AlĂ©m destes, as análises estatĂsticas e o nĂşmero de sujeitos sĂŁo fundamentais para a validade dos resultados. Na primeira parte, foram apresentadas as principais informações para iniciar um ensaio clĂnico. Nesta segunda parte serĂŁo abordados tĂłpicos metodolĂłgicos como tipos, fases e delineamentos de um ensaio e tĂłpicos estatĂsticos como análises e tamanho amostral
Os principais delineamentos na Epidemiologia
O presente artigo se propõe a descrever brevemente delineamentos epidemiolĂłgicos que sĂŁo largamente utilizados na pesquisa da área da saĂşde. Os tipos de estudo abordados nesse artigo sĂŁo a coorte, o caso controle, estudos de prevalĂŞncia, estudos de teste diagnĂłstico, estudos ecolĂłgicos, ensaios clĂnicos, estudos de validade, fidedignidade e concordância e estudos piloto. Para cada um dos delineamentos sĂŁo indicadas referĂŞncias bibliográficas para os leitores poderem obter maior detalhamento dos delineamentos descritos
Os principais delineamentos na Epidemiologia – Ensaios ClĂnicos (Parte II)
O tema “estudos experimentais” Ă© um conteĂşdo amplo, de difĂcil sĂntese. Com o objetivo de sintetizar as principais informações referentes a um estudo experimental, este trabalho visa dar continuidade ao estudo do tema iniciado em Mancuso et al. (2013). AlĂ©m do contexto teĂłrico abordado atĂ© entĂŁo, a metodologia de desenvolvimento tambĂ©m Ă© de fundamental importância. Os resultados podem sofrer interferĂŞncias graves e os objetivos nĂŁo alcançados, se a metodologia aplicada nĂŁo for adequada. AlĂ©m destes, as análises estatĂsticas e o nĂşmero de sujeitos sĂŁo fundamentais para a validade dos resultados. Na primeira parte, foram apresentadas as principais informações para iniciar um ensaio clĂnico. Nesta segunda parte serĂŁo abordados tĂłpicos metodolĂłgicos como tipos, fases e delineamentos de um ensaio e tĂłpicos estatĂsticos como análises e tamanho amostral
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