20 research outputs found

    Surpresas e riquezas de Entretiens sémiotiques

    Get PDF
    Resenha de: Biglari, Amir (éd.). Entretiens sémiotiques. Limoges: Lambert-Lucas, 2014. 510 páginas

    Surpresas e riquezas de Entretiens sémiotiques

    Get PDF
    Resenha de: Biglari, Amir (éd.). Entretiens sémiotiques. Limoges: Lambert-Lucas, 2014. 510 páginas

    CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DO ADULTO POR JOVENS FRANCESAS: PERSPECTIVA DINÂMICA

    Get PDF
    What is being an adult? There is not much discussion about this issue in the academy. This and other related questions were submitted to French young women from Rennes, in comprehensive interviews. After screening the interviews for sound quality and depth of approach to the topic, we were left with a corpus of fourteen samples, generating approximately 250 minutes of recorded documents. These documents were analyzed from the perspective of discourse semiotics, in order to detect the discursive construction of being an adult, in each of the age ranges and between them. It was shown that the idea of what being an adult is does not remain the same at 16, 20 and 25 years of age. From a highly idealized representation, for the group at age 16, the adult is gradually humanized. However, it is still the traditional image of the male breadwinner that reigns. Thirteen out of the fourteen interviewed young women say they are not and do not want to become adults. We attribute this reluctance to a change in perspective: in the past, the young were thought of in relation to adults, preparing to be so; today, it is the adult who is thought of in relation to the young, as the one losing a number of privileges.O que é ser adulto? Eis uma questão pouco debatida, na academia. Essa e outras perguntas afins foram submetidas a três grupos etários, de cerca de 16, 20 e 25 anos, de jovens francesas da cidade de Rennes, em entrevistas compreensivas. Após uma triagem por qualidade sonora e profundidade de abordagem do tema, restou um corpus de quatorze entrevistas, gerando um total aproximado de 250 minutos de documentos sonoros. Esses documentos foram analisados pela perspectiva da semiótica discursiva, com o fim de identificar a construção discursiva do adulto em cada uma das três faixas etárias e entre elas. Pôde-se constatar que a ideia de o que é ser adulto não é a mesma aos 16, 20 e 25 anos. De bastante idealizado aos 16 anos, o adulto vai-se humanizando paulatinamente. Mesmo mais humanizado, o adulto permanece muito próximo à imagem tradicional do homem provedor. De quatorze entrevistadas, treze afirmam não serem e não quererem se tornar adultas. Atribuímos essa relutância a uma mudança de perspectiva: antes, o jovem era pensado em relação ao adulto, preparava-se para sê-lo; hoje, o adulto é pensado em relação ao jovem, como aquele que perde uma série de prerrogativas

    VESTÍGIOS DO CORPO EM UM ROMANCE DE FICÇÃO CIENTÍFICA

    Get PDF
    Reviewing the relationship among body, culture and language (started in The Semiotics of Passions, 1991), Jacques Fontanille seeks to establish a dialogue between the sensible and the intelligible from a new angle in the French semiotic theory: accepting a biopsychic body as an important entity in the construction of meaning, responsible for uniting expression and meaning, and present in the text as trace of experience, and turned into semiotic object, plane of immanence and content. In the book Corps et Sens (2011), the semiotician interweaves theoretical frameworks built in the human and natural sciences, with semiolinguistic concepts, proposing an approach which relates proprioception, enunciation, figures, sensory fields, body traces and the perception of phenomena, searching for a relationship among body, discourse and semiotic practices. In this article, we intend to demonstrate what this kind of approach can reveal about the literary text. The novel chosen, Do androids dream of electric sheep? (1968), is a famous text by Philip K. Dick, science fiction American author, known mainly for producing dystopic worlds and characters who must always deal with identity issues and their bodies. Revendo a relação entre corpo, cultura e linguagem (iniciada em Sémiotique des Passions, 1991), Jacques Fontanille procura estabelecer, na teoria semiótica francesa, um diálogo entre o sensível e o inteligível, a partir de um novo ângulo: assumindo um corpo biopsíquico como importante entidade na construção do sentido, responsável por unir expressão e conteúdo, e presente no texto como vestígio da experiência, transformado em semiótica-objeto, plano de imanência e figura. No livro Corps et Sens (2011), o semioticista entrelaça arcabouços teóricos oriundos das ciências humanas e naturais, com conceitos de ordem semiolinguística, propondo uma abordagem do sentido que relaciona a propriocepção, a enunciação, a figuração, os campos sensoriais, os vestígios materiais e a percepção de fenômenos, buscando uma relação entre corpo, discurso e práticas semióticas. Nesse artigo, pretende-se demonstrar facetas desse tipo de abordagem em relação ao texto literário. O romance escolhido, Os androides sonham com ovelhas elétricas? (1968), é um famoso texto de Philip K. Dick, autor norte-americano de ficção científica conhecido por produzir mundos distópicos e personagens que estão sempre à volta com questões sobre a identidade e os seus corpos

    Pourquoi Greimas ?

    Get PDF
    Um número reduzido de fatores influencia nossas escolhas acadêmicas. Enquanto estudantes, todos temos inclinações, tais como as disciplinas preferidas; expectativas, por exemplo, no tipo de qualificação que queremos desenvolver; um estilo de pensamento, que contribui para que um se sinta confortável, digamos, com semântica cognitiva, mas não com outras abordagens. Esses fatores orientam nossas escolhas, e contribuem com a construção de nosso repertório. Porém, isso não é tudo. O imponderável pode surgir e reforçar ou redirecionar nossas escolhas anteriores. Por acaso, um dia me deparei com Semântica estrutural, de Greimas, livro que não apenas acalmou minhas inquietações estudantis, mas também apresentou novas perspectivas, entre as quais o “mundo natural” como tendo papel no “nascimento” do sentido, e uma discussão inicial sobre a complexidade do conceito de figuratividade, tanto no “mundo natural”, como no discurso. A primeira, figuratividade no “mundo natural”, dizia respeito à informação que os cinco sentidos nos fornecem sobre o mundo, enquanto a remetia às imagens evocadas no discurso. Aqui, a complexidade do conceito de figuratividade é destacada e apresentada por dois pontos de vista. Ademais, sugere-se que a figuratividade é transversal ao percurso gerativo do sentido, proporcionando a “energia” necessária para a conversão de um nível a outro superior (em direção à superfície). A intenção de encorajar tal debate subjaz a maior parte desta contribuição.A small number of factors influence our academic choices. As students, we all have inclinations, such as the subjects we like most; expectations, like the kind of expertise we want to acquire; a style of thinking, which contributes to feeling at ease, say, with cognitive semantics, but not with other branches. These factors orient our choices and help build up our repertoire, which may in turn substantiate them. That is not all, though. The imponderable may turn up and reinforce or divert previous choices. By chance, one day I came across Greimas’s “Structural Semantics”, a book that not only soothed some of my student’s restlessness, but also presented new perspectives, among which the “natural world” as having a role in the “birth” of meaning and an initial discussion on figurativity, both in the “natural world” and in discourse. The former, figurativity in the “natural world”, referred to the information our five senses provide us with about the world, while the latter dealt with the images evoked at the discourse level. Here, the complexity of the concept of figurativity is pointed out and presented from two points of view. Besides, it is suggested that figurativity is transversal to the generative trajectory of meaning, and thus provides the “energy” needed for the conversion from one level upwords (towards the surface). The intention of encouraging such debate underlies most of this contribution

    De la catégorisation sociale dans l’image scientifique

    No full text
    L’image scientifique est ici traitée en tant que système de signification (Groupe μ 1992, 1998) et, à ce titre, nous soutenons qu’elle comporte des implicites inhérents imprimés par des catégorisations sociales dominantes dans l’espace-temps de sa proposition. La catégorisation sociale (Van Dijk, 2008 ; Marcuschi, 2007) est conçue comme ayant une dimension praxéologique, culturelle et cognitive et comme se fondant – en l’alimentant – dans l’épistémè, qui régit un univers sociolectal où elle opère une espèce de « sémiose orientée » vers la lecture des phénomènes naturels et sociaux, en produisant des explications compatibles avec les connaissances et les limitations – techniques, technologiques et idéologiques – de leur époque. L’image est employée dans les sciences comme ressource de représentation picturale concrète, mais aussi en y proposant de lectures innovatrices d’un phénomène.. Par « image scientifique », nous considérons donc tout effort de construction visuelle dans le but de compréhension et d’explication scientifique. Afin de discuter le rôle de la catégorisation sociale dans l’image scientifique, deux domaines fort distants seront abordés, chacun par le biais d’un exemple : l’astronomie, par trois modèles du système solaire proposés respectivement par Ptolémée, Copernic et Tycho Brahe ; et le statut de la langue anglaise dans la mondialisation, par la métaphore centre-marge et par le modèle avancé par Kachru (1992). Comme la langue, l’image d’un modèle scientifique ne peut pas éviter la réduction de l’objet, de l’idée ou de la théorie qu’il énonce à des variables connues, comprises et explicables (Klinkenberg 2011 a, b). Ainsi, un modèle adopté se maintiendra accepté jusqu’à ce que son degré d’opérationnalité soit mis en question par des insatisfactions explicatives importantes et qu’un modèle plus puissant, qui refuse du précédent exactement ce en quoi il lui est redevable, soit proposé et vienne le remplacer.A imagem científica é aqui tratada enquanto sistema de significação (Groupe μ 1992, 1998) e, como tal, defendemos que comporta implícitos inerentes impressos pelas categorizações sociais dominantes no espaçotempo de sua proposição. Pensamos a categorização social (Van Dijk, 2008; Marcuschi 2007) como contendo as dimensões praxeológica, cultural e cognitiva. Ela se funda – alimentando-a - na episteme que rege um dado universo socioletal, em que opera uma espécie de “semiose orientada” na leitura dos fenômenos naturais e sociais, produzindo assim explicações compatíveis com os conhecimentos e as limitações – técnicas, tecnológicas, ideológicas – de sua época. Nas ciências, a imagem é empregada desde como recurso de representação pictórica concreta até como propositora de leituras inovadoras de um fenômeno. Por “imagem científica”, consideramos,portanto, todo esforço de construção visual com o objetivo de compreensão ou de explicação científica. Para discutir o papel da categorização social na imagem científica, duas áreas distantes são abordadas, cada uma a partir de um exemplo: a astronomia, por três modelos do sistema solar propostos por Ptolomeu, Copérnico e Tycho Brahe, respectivamente; e o estatuto da língua inglesa na globalização, por meio da metáfora centromargem e do modelo de círculos concêntricos avançado por Kachru (1992). Tal como a língua, a imagem de um modelo científico não pode evitar a redução do objeto, da ideia ou da teoria que enuncia a variáveis conhecidas,compreendidas e explicáveis (Klinkenberg 2011 a, b). Assim, um modelo adotado permanecerá aceito até que seu nível de operacionalidade seja colocado em xeque por insatisfações explicativas importantes e que um modelo mais potente, que recusa o anterior exatamente naquilo que lhe é tributário, seja proposto e o substitua

    Por que Greimas?

    No full text
    A small number of factors influence our academic choices. As students, we all have inclinations, such as the subjects we like most; expectations, like the kind of expertise we want to acquire; a style of thinking, which contributes to feeling at ease, say, with cognitive semantics, but not with other branches. These factors orient our choices and help build up our repertoire, which may in turn substantiate them. That is not all, though. The imponderable may turn up and reinforce or divert previous choices. By chance, one day I came across Greimas’s “Structural Semantics”, a book that not only soothed some of my student’s restlessness, but also presented new perspectives, among which the “natural world” as having a role in the “birth” of meaning and an initial discussion on figurativity, both in the “natural world” and in discourse. The former, figurativity in the “natural world”, referred to the information our five senses provide us with about the world, while the latter dealt with the images evoked at the discourse level. Here, the complexity of the concept of figurativity is pointed out and presented from two points of view. Besides, it is suggested that figurativity is transversal to the generative trajectory of meaning, and thus provides the “energy” needed for the conversion from one level upwords (towards the surface). The intention of encouraging such debate underlies most of this contribution.Um número reduzido de fatores influencia nossas escolhas acadêmicas. Enquanto estudantes, todos temos inclinações, tais como as disciplinas preferidas; expectativas, por exemplo, no tipo de qualificação que queremos desenvolver; um estilo de pensamento, que contribui para que um se sinta confortável, digamos, com semântica cognitiva, mas não com outras abordagens. Esses fatores orientam nossas escolhas, e contribuem com a construção de nosso repertório. Porém, isso não é tudo. O imponderável pode surgir e reforçar ou redirecionar nossas escolhas anteriores. Por acaso, um dia me deparei com Semântica estrutural, de Greimas, livro que não apenas acalmou minhas inquietações estudantis, mas também apresentou novas perspectivas, entre as quais o “mundo natural” como tendo papel no “nascimento” do sentido, e uma discussão inicial sobre a complexidade do conceito de figuratividade, tanto no “mundo natural”, como no discurso. A primeira, figuratividade no “mundo natural”, dizia respeito à informação que os cinco sentidos nos fornecem sobre o mundo, enquanto a remetia às imagens evocadas no discurso. Aqui, a complexidade do conceito de figuratividade é destacada e apresentada por dois pontos de vista. Ademais, sugere-se que a figuratividade é transversal ao percurso gerativo do sentido, proporcionando a “energia” necessária para a conversão de um nível a outro superior (em direção à superfície). A intenção de encorajar tal debate subjaz a maior parte desta contribuição

    Surpresas e riquezas de Entretiens sémiotiques

    No full text
    Resenha de: Biglari, Amir (éd.). Entretiens sémiotiques. Limoges: Lambert-Lucas, 2014. 510 páginas

    Amir Biglari, Entretiens sémiotiques

    No full text
    Entretiens sémiotiques est un livre unique en son genre, capable de concilier richesse historique, fortune théorique et amplitude culturelle. Cette œuvre hors de l’ordinaire réunit vingt-deux entretiens avec des sémioticiens et sémiologues francophones de renommée mondiale, recueillis par Amir Biglari, le concepteur et actuel président de l’Association des Jeunes Chercheurs en Sémiotique (AJCS). Travail méticuleux de collecte réalisé durant vingt-six mois, du début de 2011 à 2013, ces entreti..
    corecore