71 research outputs found

    Thymic Dominant Tolerance of Type 1 Diabetes

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    Anti-insulin autoimmunity is one of the primary forces in the initiation and progression of type 1 diabetes. Similar to the other tissue-specific antigens, insulin expression has been found in the thymus, where it is implicated in regulating the negative selection of autoreactive T-cells. To further explore the function of this ectopic insulin expression, the mouse Ins2 gene was specifically knocked out in Aire-expressing medullary thymic epithelial cells (mTECs), without affecting expression in the β-cells. When further crossed to the Ins1 knockout background, both male and female pups (designated as ID-TEC mice for insulin-deleted mTEC) developed diabetes spontaneously around three weeks after birth. β-cell specific autoimmune destruction was observed, as well as islet-specific T-cell infiltration. The presence of insulin-specific effector T-cells was demonstrated by ELISPOT assays and adoptive T-cell transfer experiments. Results from thymus transplantation experiments proved further that depletion of Ins2 expression in mTECs was sufficient to break central tolerance and induce anti-insulin autoimmunity. Indeed, insulin expression by mTECs is essential to establish central tolerance towards pancreatic β–cells. However, the role of insulin expression in antigen-presenting cells (APCs) of hematopoietic lineage remains elusive. We labeled Aire-expressing cells with enhanced yellow fluorescent proteins and found that insulin expression in the spleen was restricted predominantly to a population of Aire+CD11cintB220+ dendritic cells (DCs). Targeted insulin deletion in APCs failed to induce anti-islet autoimmunity in B6 mice. In contrast, elevated levels of T cell infiltration into islets were observed in B6g7 congenic mice when insulin was specifically deleted in their CD11c-expressing DCs (B6g7.CD11c-∆Ins mice). Thus, insulin expression in BM-derived, Aire+ tolerogenic DCs may play an essential role to prevent the activation and expansion of insulin-reactive T-cells in the periphery

    Tecnologia, redes sociales e as fronteiras do jornalismo: um estudo sobre a autoridade jornalística na tv brasileira

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    A Internet tornou-se um importante ambiente para procurar conteúdo audiovisual no mundo contemporâneo. No Brasil, repórteres e editores passaram a buscar na web histórias e imagens que pudessem ilustrar os aspectos dramáticos de eventos cotidianos, reforçando a relevância de páginas informativas feitas por não-jornalistas, denominadas "News". Essa nova rotina, contudo, traz à tona aspectos ainda obscuros da produção de notícias na TV e põe em discussão a autoridade de jornalistas profissionais.Sendo assim, o objetivo deste artigo é identificar como as páginas criadas no Facebook forçaram os jornalistas à adaptação para obter flagrantes vinculados à violência urbana, expondo assim as fronteiras do jornalismo profissional e o problema da autoridade dos jornalistas na televisão. Para isso, utilizamos dois recursos metodológicos: pesquisa empírica e entrevistas em profundidade com atores inseridos em diferentes níveis hierárquicos nas emissoras brasileiras, somando 15 depoimentos coletados entre 2016 e 2017. Percebe-se que, diante da perda da exclusividade da transmissão de eventos cotidianos, os jornalistas buscam proteger seu lugar como porta-vozes autorizados dos acontecimentos, subordinando a produção de agentes externos por meio dos processos de seleção e edição de conteúdo. Em uma tentativa de manter sua autoridade perante o público, os jornalistas tendem a suprimir a origem das imagens e o nome de seus produtores das reportagens, associando-os a meros “amadores”. No Brasil, no entanto, essa nova conjuntura de entrelaçamento das redes sociais com os telejornais estimula-nos a (re)pensar os modos de produção das notícias, bem como o papel dos jornalistas profissionais como testemunha de suas histórias

    "A urbanização da província”:

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    Se algo se torna risível por nada, pela simples ausência de sentido, contrariando as expectativas, o ridículo impõe uma dialética: aparece-nos ridículo aquele que, evidentemente risível, não sossega e se atribui um valor, até mesmo o oposto, e se comporta como se fosse uma prenda. O risível é o fugaz, puro aparecimento. Ao atribuir-se valor, o ridículo, pelo contrário, nos levanta uma pretensão de reconhecimento, e ao fazê-lo, nos concede a premissa a partir da qual uma função pedagógica atribui-se à comédia. Refl exões como estas são aqui desenvolvidas a partir dos textos de Molière, em especial, As Preciosas Ridículas

    CRISE E SUBJETIVIDADE: POR UM “PERFIL FILOSÓFICO-POLÍTICO” DE JÜRGEN HABERMAS (DA ATUALIDADE AOS ANOS 1970 E DE VOLTA)

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    O propósito do artigo é traçar um perfil filosófico-político de Jürgen Habermas, tendo em vista a aparente obsolescência do seu pensamento num momento em que a teoria crítica da sociedade se volta para os afetos e para a política identitária de reconhecimento. Partindo dos problemas ligados aos limites das intervenções do Estado na economia, Crise de legitimação no capitalismo tardio, obra de 1973, mostra uma atualidade surpreendente, diante da recente crise política da Europa e em outros países, como o Brasil. A obra apresenta, a partir de seu original conceito de crise, um potencial analítico que poderia complementar a fisionomia eminentemente moral-filosófica que o pensamento de Habermas ganhou desde a década de 1980 até suas formulações mais recentes

    OTT and engagement of public in the production of journalistically relevant information.

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    UIDB/05021/2020 UIDP/05021/2020The emergence of experiences of production and circulation of news content generated by non- journalists is a growing phenomenon, particularly in the last two decades. It causes changes in the media ecosystem, requires the discussion of ethical issues and about trust and credibility, and imposes a set of challenges to traditional journalism. In Brazil, a significant experience in this sense is Onde Tem Tiroteio (OTT), created in 2016 as a Facebook fanpage and later transformed into an app. Analyzed here under the methodological prism of virtual ethnography, OTT is an initiative that, from a process of collaborative production, checking of information, and close relationships between facts and those who report them, acquires journalistic relevance, on the one hand, and demands the deepening of discussions about ethics, credibility, and trust, on the other. At the same time, the profusion of projects such as OTT alerts to the indispensability of traditional journalism to adopt a self-critical look in order to reestablish bonds of trust with society.publishersversionpublishe

    Produção de imagem e autoridade jornalística: reflexões sobre jornalismo amador a partir de O Abutre // Image production and journalistic authority: reflections on amateur journalism from Nightcrawler

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    A produção de imagens impactantes tornou-se indispensável ao telejornalismo, principalmente, ao gênero policial. Flagrantes de crimes, acidentes de trânsito e casos inusitados constituem uma importante ferramenta na briga pela audiência entre as emissoras de TV, mas o registro “ao vivo” de eventos noticiáveis continua sendo um grande desafio para o jornalismo televisivo. Nesse sentido, os jornalistas amadores, agentes sem formação superior específica, passaram a desempenhar um papel fundamental nas coberturas de crime. Seu trabalho, no entanto, foi representado de forma caricaturizada através do longa-metragem “O Abutre” (2014). Sendo assim, o objetivo desse artigo é mostrar quem são e como atuam os amadores para discutir em que medida seu uso pelos telejornais expõe os limites da autoridade jornalística no Brasil

    O homem de gosto e o egoísta lógico: o princípio de Kant da comunicabilidade estética à luz de sua teoria do conhecimento

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    Trata-se de uma investigação ou análise de cunho lógico-argumentativo da Dedução dos Juízos Estéticos Puros da Crítica da Faculdade do Juízo de Kant. Isso com a intenção profunda de avaliar a viabilidade de um princípio de comunicabilidade estética segundo os limites impostos pela própria teoria kantiana do conhecimento. Partindo-se das proposições sobre estética do Kant pré-crítico e perpassando-se cada momento de sua estética madura (Analítica do Belo), se verá eleito como princípio a priori e universal do gosto em Kant o conceito de sensus communis, o qual deveria então ser provido de uma dedução transcendental; isto é, deve-se legitimar o direito de um sujeito referir-se a priori e universalmente aos estados de ânimo de outros sujeitos. O métron avaliador é o próprio modelo de dedução transcendental empregado na Crítica da Razão Pura, também porque o filósofo pretende deduzir a universal comunicabilidade dos juízos de gosto puros a partir da universal comunicabilidade do conhecimento em geral. Para tanto, tomaram-se as múltiplas tentativas de dedução espraiadas pelo texto inconcluso e mosaicamente redigido por Kant na terceira Crítica,todas insatisfatórias, afinal. Os resultados apontam uma redefinição do princípio kantiano do gosto puro, o sensus communis, em direção a um estatuto fraco e apenas regulativo, agora sim, não só compatível, como também atrelado, como uma roda dentada, ao modelo kantiano de dedução desse último tipo de princípio._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: It is an analysis or a logical-argumentative investigation of the Deduction of the Pure Aesthetic Judgements of Kant ́s Critique of Judgement, w ith the profound interest in evaluating the viability of a principle of aesthetic communicability according to the limits imposed by the proper Kantian theory of knowledge. Starti ng with the Kantian pre-critical propositions on aesthetics and staying in full detail at every moment of his mature aesthetics (Analytic of the Beautiful), the concept of sensus communis is erected as the a priori, universal principle of taste. This concept s hould be then provided of a transcendental deduction; that is, the right of a subject to refer universally (a priori) to the mental states of other subjects must be legitimated . The appraiser metron is the proper model of transcendental deduction employed in the Critique of Pure Reason, because the philosopher also intends to deduce the universal communicability of pure judgements of taste starting from the universal communicability of knowledge in general. In order to do this, we examine the multiple deduction at tempts spread in the unconcluded and mosaicly written text of Kant in the third Critique, finding them all unsatisfactory. The results point a redefinition of the Kantian principle of pure taste, sensus communis, towards a weak and just regulative statute, now not only compatible, as well as harnessed, like a jagged wheel, to the Kantian model of deduction of this latter sort of principle

    Necessidade metafísica e distanciamento social por pandemia: uma perspectiva schopenhaueriana

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    Este artigo toma como ponto de partida as reflexões de Schopenhauer sobre um traço distintivo do ser humano, e que ele define como “necessidade metafísica”. Uma espécie de disposição natural para colocar questões que ultrapassam a esfera empírica e que só podem ser respondidas pela filosofia ou pela religião. Segundo ele, duas condições não podem faltar ao exercício metafísico: o espanto e a introspecção. Sendo assim, perguntamos se a pandemia de COVID-19 e o distanciamento social praticado por causa dela podem corresponder ou ser favoráveis a estas duas condições, promovendo assim, de algum modo, a filosofia e a religião. Se isso é plausível, fatores sociais poderiam contribuir diretamente para as disposições de ânimo associadas à atividade filosófica e religiosa. Além disso, perguntamos também, agora em sentido contrário, sobre as consequências sociais desse exercício, os efeitos da filosofia e da religião sobre a sociedade em situação de pandemia

    WhatsApp e violência urbana nos telejornais fluxo de flagrantes, desafios e novas rotinas profissionais

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    Neste artigo, nosso objetivo é compreender as vantagens e os desafios da utilização do WhatsApp na produção telejornalística, especialmente na cobertura da violência urbana, com o propósito de discutir em que medida o fluxo de imagens que permeia o app afeta as rotinas profissionais. O WhatsApp tornou-se um dos aplicativos mais populares do mundo para o envio e recebimento de texto, som e imagem e os telejornais também exploram a sua instantaneidade a fim de conseguir flagrantes de violência, especialmente de regiões de conflito armado, hostis à presença de repórteres. Neste estudo, realizamos 13 entrevistas em profundidade com jornalistas de quatro emissoras de TV brasileiras. Essa metodologia foi complementada com a observação dos noticiários pelo período de seis meses. No geral, os jornalistas valorizam os flagrantes enviados pelo WhatsApp, pois a ferramenta se tornou fundamental para o preenchimento dos noticiários, permitindo acessar imagens de eventos de violência de determinados territórios conflagrados hostis à cobertura da imprensa tradicional, sem falar do potencial dos flagrantes para atrair a audiência. Mas, o fluxo intenso e multidirecional de flagrantes exige mais trabalho dos profissionais nos processos de apuração, o desenvolvimento de novas rotinas laborais e o dilema entre exibir ou não conteúdos não totalmente verificados

    Limites e dissonâncias da razão comunicativa: uma crítica a partir do problema da estética

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    A crítica da razão é tão antiga quanto ela mesma, pois a razão não passa disso: a capacidade de pôr as coisas em suspenso, subtrair-lhes a obviedade, exigir-lhes fundamento, como se exige de um proprietário o seu título de propriedade. Em torno da metade do século XX, esta crítica parece ter esgotado as possibilidades de serenovar, o que estimulou pensadores como Jürgen Habermas à formulação de um conceito ampliado ou enriquecido de razão, que teria essencialmente duas vantagens sobre o modelo ultrapassado. A primeira diz respeito à aptidão desta figura renovada da razão para incluir o outro excluído da razão centrada na subjetividade, a saber, a experiência estética. A segunda incide sobre o modo como esta inclusão é realizada a partir de uma incorporação da razão à linguagem, conseqüentemente através de uma lingüistificação da experiência estética. A presente tese propõe-se a investigar como esta estratégia conceitual, embora justificada, esbarra em limites que, a rigor, não deveriam ser imputados à própria racionalidade. Arazão comunicativa, portanto, não deveria ser passível de uma crítica autofágica, algo assim como uma dialética negativa. Porém, na medida em que ela precisa levar em consideração o potencial cognitivo destes limites impostos pela linguagem que abre o mundo, ela interioriza pressupostos normativos dissonantes consigo mesma. Uma vez que a experiência coma arte oferece o exemplo mais claro deste potencial, sem deixar de levantar uma pretensão racional específica, ela tem a prerrogativa metodológica de permitir uma crítica à razão comunicativa que não se torna auto-referente, mas que se coloca a partir de um problema: o problema da estética._________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: The critique of reason is as old as herself, because reason is just that: the ability to put things on hold, to snatch away from them the obviousness, and to require them to plea, as required of an owner your title. Around the middle of the twentieth century, this criticism seems to have exhausted the possbilities of renewal, what stimulated thinkers such as Jürgen Habermas to formulate a broadened or enriched concept of reason, which would essentially have two advantages over the outdated model. The first one concerns the aptitude of this renewed figure of reason to include the other of the subject-centered reason, namely the aesthetic experience. The second one focuses on how this inclusion is accomplished by an incorporation of reason into language, therefore through a linguistification of aesthetic experience. The present thesis proposes to investigate how this conceptual strategy, although justified, comes up against limits, which, striclty speaking, should notbe imputed to rationality itself. Communicative reason should therefore not be susceptible to an autophagic critique, something like a negative dialectics. However, insofar asit must take into account the cognitive potential of these limits imposed by a world-disclosing language, it internalizes dissonant normative assumptions. Since the experience with art offersthe clearest example of this potencial, while raising a specific rational claim, it has the methodological prerogative to allow a critique of communicative reason which does not become self-referential, but which has been put from a problem: the problem of aesthetics
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