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    Risky sexual behavior and associated factors in undergraduate students in a city in Southern Brazil

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    OBJECTIVE: To describe the sexual behavior of freshmen undergraduate students according to demographic, economic, psychosocial and behavioral characteristics, and evaluate the prevalence of risky sexual behavior and its associated factors. METHODS: A cross-sectional study of the census type with undergraduate students over 18 years old of 80 undergraduate courses of the Universidade Federal de Pelotas (UFPel), in Rio Grande do Sul (RS), who entered in the first semester of 2017 and remained enrolled in the second semester. Undergraduate students who reported having had sex were evaluated. We considered as risky sexual behavior having more than one sexual partner within the last three months and not having used condoms in the last sexual intercourse. RESULTS: The prevalence of risky sexual behavior was 9% (95%CI 7.6–10.5). Men presented more risky behavior than women, with a prevalence of 10.8% and 7.5%, respectively. Of the undergraduate students, 45% did not use condoms in the last sexual intercourse, and 24% had two partners or more within three months before the survey. Smartphone applications for sexual purposes were used by 23% of students within three months before the survey. Risky sexual behavior was associated with gender, age at first sexual intercourse, frequency of alcohol consumption, consumption of psychoactive substances before the last sexual intercourse and use of smartphone applications for sexual purposes. CONCLUSION: Although undergraduate students are expected to be an informed population, the prevalence of risky sexual behavior was important, indicating the need to expand public investment in sexual education and awareness actions.OBJETIVO: Descrever o comportamento sexual de ingressantes universitários de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais, e avaliar a prevalência de comportamento sexual de risco e seus fatores associados. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, do tipo censo, com universitários maiores de 18 anos, de 80 cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no RS, que ingressaram no primeiro semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no segundo semestre. Avaliou-se o comportamento sexual de risco entre os estudantes que relataram já ter tido relações sexuais alguma vez na vida, considerado quando relatado mais de um parceiro sexual nos últimos três meses e não ter utilizado preservativo na última relação. RESULTADOS: A prevalência de comportamento sexual de risco foi de 9% (IC95% 7,6–10,5). Estudantes do sexo masculino apresentaram mais comportamento de risco do que estudantes do sexo feminino, com prevalência de 10,8% e 7,5%, respectivamente. Dos universitários, 45% não utilizaram preservativo na última relação e 24% tiveram dois parceiros ou mais nos últimos três meses. Os aplicativos de celular para fins sexuais nos últimos três meses foram utilizados por 23% dos estudantes. O comportamento sexual de risco esteve associado com sexo, idade da primeira relação sexual, frequência de consumo de bebidas alcoólicas, consumo de substâncias psicoativas antes da última relação e uso de aplicativos de celular para fins sexuais. CONCLUSÃO: Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de comportamento sexual de risco foi importante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização

    Clinical characteristics and predictors of mechanical ventilation in patients with COVID-19 hospitalized in Southern Brazil

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    Objetivo: Descrever as características clínicas e os preditores de ventilação mecânica em pacientes adultos internados com COVID-19. Métodos: Conduziu-se um estudo de coorte retrospectiva com inclusão de pacientes hospitalizados entre 17 de março e 3 de maio de 2020, que tiveram o diagnóstico de infecção pelo SARS-CoV-2. As características clínicas e demográficas foram extraídas de registros em prontuário eletrônico. Resultados: Incluíram-se no estudo 88 pacientes consecutivos. A mediana da idade dos pacientes foi de 63 anos (IQR: 49 - 71); 59 (67%) pacientes eram do sexo masculino, 65 (86%) tinham educação universitária e 67 (76%) tinham, no mínimo, uma comorbidade. Dentre eles, 29 (33%) pacientes foram admitidos à unidade de terapia intensiva, 18 (20%) necessitaram de ventilação mecânica e nove (10,2%) morreram durante a hospitalização. O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva e o tempo mediano de ventilação mecânica foram, respectivamente, de 23 e 29,5 dias. Idade acima ou igual a 65 anos foi fator de risco independente para ventilação mecânica (RC: 8,4; IC95% de 1,3 - 55,6; valor de p = 0,02). Conclusão: Nossos achados descrevem a primeira onda de pacientes brasileiros hospitalizados por COVID-19. Em nossa população, idade foi o maior preditor de insuficiência respiratória e necessidade de ventilação mecânica.OBJECTIVE: This study aims to describe the clinical characteristics and predictors of mechanical ventilation of adult inpatients with COVID-19 in a single center. METHODS: A retrospective cohort study was performed and included adult inpatients hospitalized from March 17th to May 3rd, 2020, who were diagnosed with SARS-CoV-2 infection. Clinical and demographic characteristics were extracted from electronic medical records. RESULTS: Overall, 88 consecutive patients were included in this study. The median age of the patients was 63 years (IQR 49 - 71); 59 (67%) were male, 65 (86%) had a college degree and 67 (76%) had at least one comorbidity. Twenty-nine (33%) patients were admitted to the intensive care unit, 18 (20%) patients needed mechanical ventilation, and 9 (10.2%) died during hospitalization. The median length of stay in the intensive care unit and the median duration of mechanical ventilation was 23 and 29.5 days, respectively. An age ≥ 65 years was an independent risk factor for mechanical ventilation (OR 8.4 95%CI 1.3 - 55.6 p = 0.02). CONCLUSION: Our findings describe the first wave of Brazilian patients hospitalized for COVID-19. Age was the strongest predictor of respiratory insufficiency and the need for mechanical ventilation in our population

    Risky sexual behavior and associated factors in university students from southern Brazil

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    The present work is linked to the master’s consortium corresponding to the biennial 2017/2018 of the Post-graduate Program in Epidemiology of the Federal University of Pelotas. Through a cross-sectional census-type methodology, between November 2017 and July 2018, 1,865 students were interviewed. The study aimed to describe the prevalence of risky sexual behavior (RSB) according to demographic, economic, psychosocial and behavioral characteristics. For this study, students of 80 UFPel undergraduate courses that entered the first semester of 2017 and remained enrolled in the second semester, with ³18, were included. An instrument with 11 questions was developed for the gathering of information about the sexual behavior of university students. It has been considered as risky sexual behavior to have had more than one partner in the last 3 months allied to not having used a condom during the last sexual intercourse. Characterization of the sample included the following variables: demographic (gender, age, skin color, relationship status, religion, where he lived before joining UFPel), economics (economic level, type of secondary education), psychosocial (sexual orientation, gender identity), the academic context (area of knowledge of the course, with whom it divides dwelling) and behavioral (tobacco consumption, consumption of alcoholic beverages and sexual behaviors). A chi-square test was used to evaluate the difference between the sexes and Poisson regression for adjusted analysis. Among the freshmen, 1,547 reported having ever had sex in their lifetime. The prevalence of RSB was 9% (95% CI 7.6 - 10.5). Risky sexual behavior was positively associated with males, use of psychoactive substances prior to sexual intercourse, and use of mobile phone applications for the purpose of having sex within the past 3 months. It was directly associated with the frequency of consumption of alcoholic beverages and inversely associated with the age of onset of sexual intercourse. Although university students are expected to be an informed population, the prevalence of CSR was significant, indicating the need for increased public investment in sex education and awareness raising actions. This volume includes: research project, field work report, changes made in the research project, original article, press release and attachments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO presente trabalho está vinculado ao consórcio de mestrado do biênio 2017/2018 do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas. Através de uma metodologia transversal do tipo censo, entre novembro de 2017 e julho de 2018, foram abordados 1.865 alunos. O estudo teve por objetivo descrever a prevalência de comportamento sexual de risco (CSR) de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais. Para este estudo, foram incluídos universitários, com 18 anos ou mais, de 80 cursos de graduação da UFPel que ingressaram no 1º semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no 2º semestre. Um instrumento com 11 questões foi elaborado para a coleta de informações sobre o comportamento sexual dos universitários. Considerou-se como comportamento sexual de risco ter tido mais de um parceiro nos últimos 3 meses aliado a não ter utilizado preservativo na última relação sexual. A caracterização da amostra contou com as seguintes variáveis: demográficas (sexo, idade, cor da pele, status de relacionamento, religião, onde morou antes de ingressar na UFPel), econômicas (classe econômica, tipo de ensino médio cursado), psicossociais (orientação sexual, identidade de gênero), do contexto acadêmico (área de conhecimento do curso, com quem divide moradia) e comportamentais (consumo de tabaco, consumo de bebidas alcoólicas e comportamentos sexuais). Utilizou-se teste qui-quadrado para avaliar a diferença entre os sexos e regressão de Poisson para análise ajustada. Entre os ingressantes, 1.547 relatou que já tive relações sexuais alguma vez na vida. A prevalência de CSR foi de 9% (IC 95% 7,6 – 10,5). O comportamento sexual de risco esteve positivamente associado com sexo masculino, uso de substâncias psicoativas antes última relação sexual e uso de aplicativos de celular com a finalidade de ter relações sexuais nos últimos 3 meses. Esteve diretamente associado com a frequência de consumo de bebidas alcoólicas e inversamente associado com idade de início das relações sexuais. Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de CSR foi relevante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização. Neste volume constam: projeto de pesquisa, relatório do trabalho de campo, alterações realizadas no projeto de pesquisa, artigo original, nota à imprensa e anexos
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