Risky sexual behavior and associated factors in university students from southern Brazil

Abstract

The present work is linked to the master’s consortium corresponding to the biennial 2017/2018 of the Post-graduate Program in Epidemiology of the Federal University of Pelotas. Through a cross-sectional census-type methodology, between November 2017 and July 2018, 1,865 students were interviewed. The study aimed to describe the prevalence of risky sexual behavior (RSB) according to demographic, economic, psychosocial and behavioral characteristics. For this study, students of 80 UFPel undergraduate courses that entered the first semester of 2017 and remained enrolled in the second semester, with ³18, were included. An instrument with 11 questions was developed for the gathering of information about the sexual behavior of university students. It has been considered as risky sexual behavior to have had more than one partner in the last 3 months allied to not having used a condom during the last sexual intercourse. Characterization of the sample included the following variables: demographic (gender, age, skin color, relationship status, religion, where he lived before joining UFPel), economics (economic level, type of secondary education), psychosocial (sexual orientation, gender identity), the academic context (area of knowledge of the course, with whom it divides dwelling) and behavioral (tobacco consumption, consumption of alcoholic beverages and sexual behaviors). A chi-square test was used to evaluate the difference between the sexes and Poisson regression for adjusted analysis. Among the freshmen, 1,547 reported having ever had sex in their lifetime. The prevalence of RSB was 9% (95% CI 7.6 - 10.5). Risky sexual behavior was positively associated with males, use of psychoactive substances prior to sexual intercourse, and use of mobile phone applications for the purpose of having sex within the past 3 months. It was directly associated with the frequency of consumption of alcoholic beverages and inversely associated with the age of onset of sexual intercourse. Although university students are expected to be an informed population, the prevalence of CSR was significant, indicating the need for increased public investment in sex education and awareness raising actions. This volume includes: research project, field work report, changes made in the research project, original article, press release and attachments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESO presente trabalho está vinculado ao consórcio de mestrado do biênio 2017/2018 do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas. Através de uma metodologia transversal do tipo censo, entre novembro de 2017 e julho de 2018, foram abordados 1.865 alunos. O estudo teve por objetivo descrever a prevalência de comportamento sexual de risco (CSR) de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais. Para este estudo, foram incluídos universitários, com 18 anos ou mais, de 80 cursos de graduação da UFPel que ingressaram no 1º semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no 2º semestre. Um instrumento com 11 questões foi elaborado para a coleta de informações sobre o comportamento sexual dos universitários. Considerou-se como comportamento sexual de risco ter tido mais de um parceiro nos últimos 3 meses aliado a não ter utilizado preservativo na última relação sexual. A caracterização da amostra contou com as seguintes variáveis: demográficas (sexo, idade, cor da pele, status de relacionamento, religião, onde morou antes de ingressar na UFPel), econômicas (classe econômica, tipo de ensino médio cursado), psicossociais (orientação sexual, identidade de gênero), do contexto acadêmico (área de conhecimento do curso, com quem divide moradia) e comportamentais (consumo de tabaco, consumo de bebidas alcoólicas e comportamentos sexuais). Utilizou-se teste qui-quadrado para avaliar a diferença entre os sexos e regressão de Poisson para análise ajustada. Entre os ingressantes, 1.547 relatou que já tive relações sexuais alguma vez na vida. A prevalência de CSR foi de 9% (IC 95% 7,6 – 10,5). O comportamento sexual de risco esteve positivamente associado com sexo masculino, uso de substâncias psicoativas antes última relação sexual e uso de aplicativos de celular com a finalidade de ter relações sexuais nos últimos 3 meses. Esteve diretamente associado com a frequência de consumo de bebidas alcoólicas e inversamente associado com idade de início das relações sexuais. Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de CSR foi relevante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização. Neste volume constam: projeto de pesquisa, relatório do trabalho de campo, alterações realizadas no projeto de pesquisa, artigo original, nota à imprensa e anexos

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