69 research outputs found

    A literature review on cardiovascular risk in human immunodeficiency virus-infected patients: implications for clinical management

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    AbstractIntroductionIn recent years, there has been growing concern about an increasing rate of cardiovascular diseases in human immunodeficiency virus-infected patients, which could be associated with side effects of highly active antiretroviral therapy. It is likely that the metabolic disorders related to anti-human immunodeficiency virus treatment will eventually translate into a increased cardiovascular risk in patients submitted to such regimens.ObjectiveTo evaluate if human immunodeficiency virus-infected patients receiving highly active antiretroviral therapy are at higher risk of cardiovascular diseases than human immunodeficiency virus infected patients not receiving highly active antiretroviral therapy, or the general population.Research design and methodsWe conducted a computer-based search in representative databases, and also performed manual tracking of citations in selected articles.ResultThe available evidence suggests an excess risk of cardiovascular events in human immunodeficiency virus-infected persons compared to non-human immunodeficiency virus infected individuals. The use of highly active antiretroviral therapy is associated with increased levels of total cholesterol, triglycerides, low-density lipoprotein and morphological signs of cardiovascular diseases. Some evidence suggested that human immunodeficiency virus-infected individuals on highly active antiretroviral therapy regimens are at increased risk of dyslipidemia, ischemic heart disease, and myocardial infarction, particularly if the highly active antiretroviral therapy regimen contains a protease inhibitor.ConclusionPhysicians must weigh the cardiovascular risk against potential benefits when prescribing highly active antiretroviral therapy. Careful cardiac screening is warranted for patients who are being evaluated for, or who are receiving highly active antiretroviral therapy regimens, particularly for those with known underlying cardiovascular risk factors. A better understanding of the molecular mechanisms responsible for increased risk of cardiovascular diseases in human immunodeficiency virus-infected patients will lead to the discovery of new drugs that will reduce cardiovascular risk in human immunodeficiency virus-infected patients receiving highly active antiretroviral therapy

    A systematic review of the effects of different types of therapeutic exercise on physiologic and functional measurements in patients with HIV/AIDS

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    Several studies have reported the benefits of exercise training for adults with HIV, although there is no consensus regarding the most efficient modalities. The aim of this study was to determine the effects of different types of exercise on physiologic and functional measurements in patients with HIV using a systematic strategy for searching randomized controlled trials. The sources used in this review were the Cochrane Library, EMBASE, MEDLINE, and PEDro from 1950 to August 2012. We selected randomized controlled trials examining the effects of exercise on body composition, muscle strength, aerobic capacity, and/or quality of life in adults with HIV. Two independent reviewers screened the abstracts using the Cochrane Collaboration's protocol. The PEDro score was used to evaluate methodological quality. In total, 29 studies fulfilled the inclusion criteria. Individual studies suggested that exercise training contributed to improvement of physiologic and functional parameters, but that the gains were specific to the type of exercise performed. Resistance exercise training improved outcomes related to body composition and muscle strength, with little impact on quality of life. Aerobic exercise training improved body composition and aerobic capacity. Concurrent training produced significant gains in all outcomes evaluated, although moderate intensity and a long duration were necessary. We concluded that exercise training was shown to be a safe and beneficial intervention in the treatment of patients with HIV

    Precisão de medidas de força muscular isométrica com dinamometria manual

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    Objetivo: Avaliar a precisão de medidas de força muscular isométrica máxima, realizadas através da dinamometria manual isométrica dos músculos responsáveis por movimentos do quadril. Metodologia: Foi realizado um teste de força da musculatura do quadril em 10 voluntários saudáveis. Todos eles realizaram três repetições de força isométrica máxima, com intervalo de 15 segundos entre elas.  A análise dos dados foi feita através do Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI) oneway, tipo consistência. Resultados: O coeficiente de correlação intraclasse (CCI), para todos os grupos musculares, ficou acima de 0,9, o que significa resultados excelentes de concordância entre as medidas. Conclusão: Para o teste de dinamometria manual descrito, resultados similares foram encontrados entre a primeira, a segunda e a terceira medida realizada. Dessa forma, podemos dizer que o avaliador é capacitado para a realização dessa avaliação. Além disso, a presença de resultados consistentes em todas as três medidas significa que qualquer uma delas poderá ser utilizada para análises estatísticas posteriores

    Avaliação da força muscular dos membros superiores através dinamometro hand held: estudo piloto

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    Introdução: a avaliação de componentes físicos é importante para a estratificação da capacidade funcional de um indivíduo. Acontração muscular gerada por encurtamento das unidades contráteis do músculo, promovendo força muscular. Objetivos: descreverum protocolo de avaliação da força muscular periférica dos membros superiores (MMSS) através do dinamômetro Hand Held (DHH),assim como testar, em estudo piloto, o instrumento e o protocolo de coleta propostos. Metodologia: trata-se de um estudo piloto,de caráter descritivo, de corte transversal, que expõe e aplica o protocolo de avaliação da força muscular periférica de MMSS emindivíduos saudáveis. A amostra foi composta por voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 80 anos, que assinaram o termo deconsentimento livre e esclarecido (TCLE). Foi testada a contração isométrica para os principais movimentos das maiores articulaçõesdos MMSS superior do membro de dominância. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa do ICS/UFBA, parecern°1537948. Os dados qualitativos foram expostos em frequência absoluta e relativa, e os dados quantitativos expressos em média edesvio padrão e (ou) mínimo e máximo. Foi realizada a correlação de Pearson entre o torque dos flexores do cotovelo com variáveisantropométricas escalares. Resultado: a amostra foi composta por 16 voluntários, com idade entre 20 e 40 anos, predominânciado sexo feminino (62,5%), IMC médio 23,7 (4,8), fisicamente ativos (68,8%). A mensuração do torque demonstrou maiores torquesflexores de cotovelo, rotadores internos de ombro, extensores de punho e extensores de ombro. Conclusão: o protocolo demonstrouseprático e factível, com tempo de mensuração médio de 30 minutos. Não foram observados eventos adversos conhecidos duranteas avaliações

    Correlação entre pico de fluxo de tosse e controle postural em indivíduos após ave na fase subaguda hospitalar

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    Introdução: o Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por um déficit neurológico agudo e está entre as principais causas de mortalidade e incapacidade no mundo. As complicações respiratórias são responsáveis pelo aumento dos custos com internamento hospitalar e estão associadas a piores desfechos funcionais. Objetivo: investigar a correlação entre o pico de fluxo da tosse e o controle postural em indivíduos após AVE na fase subaguda hospitalar. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, de delineamento transversal, com indivíduos diagnosticados com AVE, em um hospital de referência em neurologia da rede pública estadual. Para quantificação do pico de fluxo da tosse (PFT) foi utilizado o aparelho Peak Flow Meter e para avaliação do controle postural a Escala de avaliação postural para pacientes após AVE (EAPA). A análise da correlação foi realizada utilizando-se o coeficiente de Pearson. Resultados: a amostra foi composta por 28 voluntários, com média de idade de 57,39±15,1 anos, em sua maior parte com diagnóstico de AVE isquêmico (78,6%), hemiparesia esquerda (70,8%), sexo feminino (67,9%), tempo médio de internação de 21,6±18,0 dias, média do PFT 193,5±93,8 e de EAPA 21,6±11,0. Foi encontrada correlação positiva de moderada a boa entre o PFT e a EAPA (r= 0.52; p= 0.006). Conclusão: existe correlação positiva de moderada a boa entre capacidade da tosse e controle postural em indivíduos com AVE na fase subaguda hospitalar. Compreender essas alterações auxilia na sistematização dos programas de prevenção e reabilitação, desde o internamento

    A dominância de membros interfere no equilíbrio de força muscular do joelho de corredores recreacionais?

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    Introdução: cerca de 5% da população brasileira pratica corrida de rua, e a falta de preparo físico das pessoas para esse esporte contribui para o aumento no índice de lesões, sendo o joelho uma das articulações mais acometidas. Sabendo que os parâmetros musculares interferem diretamente no desempenho e que a destreza de membros pode suscitar inferências relativas ao aumento de força no membro dominante, torna-se importante avaliar a força e a relação de equilíbrio muscular do joelho destes atletas tanto no membro dominante quanto no contralateral. Objetivo: verificar o equilíbrio muscular dos extensores e flexores de joelho dominante e não dominante em corredores recreacionais. Metodologia: foram incluídos 111 indivíduos com idade entre 18 e 65 anos, de ambos os sexos, praticantes de corrida há pelo menos 4 meses contínuos, sem histórico de lesão nos últimos 3 meses. Os participantes foram entrevistados e encaminhados para a coleta da força muscular isocinética dos grupos extensor e flexor do joelho com protocolo de 60°/s, 180°/s e 300°/s. As variáveis de interesse estudadas foram: membro dominante, tempo de prática de corrida, torque máximo, trabalho total e potência.  Foram calculados os Índices de Deficiência Muscular (IDM) sendo admitido como referencial de equilíbrio até 10% na diferença entre os membros. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia, sob parecer de nº 2.621.166. Resultados: o IDM indicou que 54,1% dos extensores de joelho estavam equilibrados e que 55,9% dos flexores de joelho encontravam-se numa relação de desequilíbrio muscular. Conclusão: a dominância de membros não é um fator ligado ao desequilíbrio de forças no membro inferior. Este achado de desequilíbrio de força entre joelhos pode estar ligado à predisposição de lesão e deve orientar as equipes multiprofissionais de saúde a definir um trabalho preventivo de treinamento muscular e esportivo

    Dor no ombro em mulheres com síndrome do manguito rotador

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    Introdução: dor no ombro é queixa frequente nos serviços que tratam doenças músculo-esqueléticas. Apresenta prevalência entre 20 a 33% na população adulta aumentando com a idade, alcançando seu auge em torno dos 50 anos, sobretudo em mulheres. Estudos apontam como causa mais comum de dor no ombro a síndrome do manguito rotador, com prevalência entre 9.7% a 62%, sendo mulheres mais acometidas. Lesões do manguito rotador podem levar à dor e à limitação do ombro. Objetivo: avaliar a dor no ombro de mulheres com síndrome do manguito rotador. Metodologia: estudo descritivo, com base em dados primários de mulheres atendidas em uma clínica de fisioterapia na cidade de Salvador, Bahia, no período de maio de 2006 a maio de 2007. Foram incluídas no estudo 73 mulheres com dor no ombro com diagnóstico clínico de síndrome do manguito rotador (CID M 75.1). Resultados: 73 mulheres com dor no ombro secundária à síndrome do manguito rotador compuseram a amostra. A idade média foi 50,9 anos com desvio padrão de 16,2 anos. A média da intensidade da dor entre as mulheres foi de 7 na escala EVA. Predominou dor com duração de 6 meses ou mais, dor relacionada ao movimento e mais presente em atividades que utilizaram os braços abaixo da altura dos ombros. Notou-se fraca associação entre dor no ombro e idade (r = 0,17). Conclusão: nesse estudo a dor no ombro de mulheres portadoras de síndrome do manguito rotador apresentou-se de alta intensidade, crônica, ao movimento e apresentou fraca associação com idad

    Perfil das crianças submetidas à cirurgia cardíaca e abordagem fisioterapêutica em um hospital referência de Salvador

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    Introdução: O número de crianças que nascem com algum tipo de cardiopatia congênita é elevado e a correção cirúrgica é o principal tratamento nesses casos. A fisioterapia atua com técnicas que auxiliam na recuperação e atenuam disfunções decorrentes do internamento. Objetivo: Descrever o perfil clínico de crianças no pós-operatório de cirurgia cardíaca e as principais técnicas fisioterapêuticas utilizadas na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de referência pediátrico do município de Salvador. Metodologia: Estudo transversal, com 49 pacientes em hospital de referência em pediatria, submetidos à cirurgia cardíaca no período de novembro de 2016 a agosto de 2017, em hospital de referência em Pediatria. Foram coletados dados dos prontuários referentes a gênero, idade, presença de outras malformações associadas, tipo de cardiopatia, tempo de ventilação mecânica, tempo de internamento na unidade de tratamento intensivo e óbito durante a estada nessa unidade. Resultados: Do total da amostra, 53% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 13 meses. Quanto ao tipo de cardiopatia, 85,7% foram acianóticas, em relação às doenças associadas, 24,4% eram portadores da Síndrome de Down. Dentre as técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas estavam a terapia de higiene brônquica e a cinesioterapia passiva. Conclusão: Este estudo demonstrou o perfil clínico dos pacientes no pós-operatório de cirurgias cardíacas, evidenciando uma média de idade de aproximadamente um ano, com discreto predomínio do sexo feminino. As técnicas fisioterapêuticas mais utilizadas foram a terapia de higiene brônquica e a cinesioterapia

    Prognostic power of conventional echocardiography in individuals without history of cardiovascular diseases: A systematic review and meta-analysis

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    Echocardiographic abnormalities are associated with a higher incidence of adverse cardiovascular outcomes. This systematic review and meta-analysis aimed to evaluate whether echocardiographic abnormalities are predictors of cardiovascular events in individuals without previous cardiovascular diseases. The PubMed, Scopus, and SciELO databases were searched for longitudinal studies investigating the association between echocardiographic abnormalities and cardiovascular events among individuals without known cardiovascular diseases. Two independent reviewers analyzed data on the number of participants, age and sex, echocardiographic alterations, follow-up time, and cardiovascular outcomes. The meta-analysis estimated the risk ratio (RR) and 95% confidence interval (CI). Heterogeneity was assessed using I2 test. Twenty-two longitudinal studies met the eligibility criteria, comprising a total of 55,603 patients. Left ventricular hypertrophy (LVH) was associated with non-fatal cardiovascular events (RR 2.16; 95% CI 1.22-3.84), death from cardiovascular disease (RR 2.58; 95% CI 1.83- 3.64), and all-cause mortality (RR 2.02; 95% CI 1.34-3.04). Left ventricular diastolic dysfunction (LVDD) and left atrial dilation (LA) were associated with fatal and non-fatal cardiovascular events (RR 2.01; 95% CI 1.32-3.07) and (RR 1.78; 95% CI 1.16-2.73), respectively. Aortic root dilation was associated with non-fatal cardiovascular events (RR 1.25; 95% CI 1.09-1.43). In conclusion, LVH, LVDD, dilations of the LA, and of the aortic root were associated with an increased risk of adverse events in individuals without previous cardiovascular diseases. This study suggests that simple data obtained on conventional echocardiography can be an important predictor of cardiovascular outcomes in a low-risk population

    Efficacy and safety of very early mobilization after thrombolysis in acute ischemic stroke: a randomized clinical trial.

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    Stroke has a deleterious impact on human health due to its high incidence, degree of disabling sequelae and mortality, constituting one of the main causes of death and disability worldwide. This study aimed to assess the efficacy and safety of very early mobilization (VEMG) after thrombolysis in functional recovery in patients with acute ischemic stroke. The present study was an open, prospective, randomized study, with no blinded outcome, carried out in the stroke unit of a tertiary referral hospital located in Salvador-Bahia, Brazil. The primary outcome was the level of functional independence. Secondary outcomes were functional mobility, balance, complications within 7 days of hospitalization and 90 days after hospital discharge, and length of stay. A total of 104 patients with ischemic stroke who received thrombolytic treatment between August 2020 and July 2021 were prospectively recruited to the study. Of these, 51 patients received VEMG within 24 h of the ictus and another 53 patients receiving usual care (UCG) with mobilization 24 h after the ictus. When compared to the usual care, the VEMG group was not associated with a significant reduction in the risk of the primary outcome (relative risk [95% confidence intervals]: 0.74 [0.339-1.607]) or any of the secondary outcomes. In this study, the strategy of early mobilization after thrombolysis in ischemic stroke was safe, but without evidence of short-term benefit. Brazilian Registry of Clinical Trials under the registry (registry number: RBR-8bgcs3). [Abstract copyright: © 2022. The Author(s), under exclusive licence to Springer-Verlag GmbH Germany.
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