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    Educação Ambiental: saberes necessários a práxis educativa docente de uma escola amazônica amapaense

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    O objetivo deste estudo foi compreender os saberes dos (as) professores (as) da Escola Francisco Filho, na Amazônia amapaense, sobre a inserção da educação ambiental em suas práxis educativas, a partir de uma vertente holística e/ou socioambiental. Para tanto, utilizamos a técnica de entrevistas semiestruturadas e duas sessões de grupo focal, com ênfase numa abordagem qualitativa. Os resultados mostram que os (as) professores (as) sentem receio de implantar projetos e atividades que insiram a EA em suas práticas educativas. Portanto, a EA no contexto escolar deve levar em conta a dinâmica de seus contextos socioambientais e culturais, entendendo os (as) professores (as) como profissionais que têm saberes e concepções construídas na práxis

    SABERES E PERCEPÇÕES DE MEIO AMBIENTE DOS (AS) PROFESSORES (AS) DE UMA ESCOLA RIBEIRINHA AMAZÔNICA AMAPAENSE

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    Este estudo busca refletir sobre a percepção e os saberes dos (as) professores (as) da Escola Estadual Francisco Filho sobre os problemas socioambientais. A metodologia pautou-se em: observação direta in locus, entrevistas semiestruturadas e sessões de grupo focal. Os resultados apontam que os (as) docentes não conhecem a realidade local, porém conseguem identificar os problemas socioambientais com base nos relatos de seus alunos. Porém, apresentam uma visão fragmentada e naturalista/preservacionista da relação homem x natureza e sociedade. Concluímos que os problemas identificados são derivados da ausência de políticas públicas efetivas e de serviços básicos a população. Esperamos que as reflexões propostas fomentem outras discussões com enfoque na Educação Ambiental Crítica, entre professores-professores e professores-alunos

    NOVAS TERRITORIALIDADES EM ALTERNÂNCIA NA ESCOLA FAMÍLIA AGROEXTRATIVISTA DO CARVÃO, NO AMAPÁ

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    Resumo Este artigo buscou compreender as percepções dos educadores sobre a práxis educativa em alternância na Escola Família Agroextrativista do Carvão (Efac), no estado do Amapá. A pesquisa é um estudo de caso, de abordagem qualitativa, e as técnicas de pesquisa foram: observação direta e cartografia socioeducativa dos saberes dos educadores pesquisados. Os resultados evidenciam o engajamento dos educadores no fortalecimento de sua atuação nos núcleos formativos que compõem as áreas da Efac, pautados na interdisciplinaridade e no tempo/vivência na escola-comunidade. A educação é construída com base em saberes socioeducativos construídos pela Efac, em que os princípios da alternância e modos de vida das populações tradicionais amazônicas integram o fazer educativo em seus territórios de atuação

    SABERES DOCENTES E SABERES DA COMUNIDADE INDÍGENA TENTEHAR, GRAJAÚ-MA: uma interação necessária

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    TEACHING KNOWLEDGE AND KNOWLEDGE OF INDIGENOUS COMMUNITY TENTEHAR, GRAJAÚ-MA: a necessary interactionSABERES DOCENTES Y SABERES DE LA COMUNIDAD INDÍGENA TENTEHAR, GRAJAÚ-MA: una interacción necesariaCom o objetivo de conhecer se os saberes docentes coadunam com os saberes tradicionais Tentehar, entrevistamos duas professoras do Centro Educacional Indígena (CEI) e três membros da comunidade da Terra Indígena Morro Branco. Constatamos que na disciplina de Ciências Naturais, as professoras planejam e ministram os mesmos conteúdos da escola não-indígena. Para os membros da comunidade, o CEI é considerado como colaborador no fortalecimento dos saberes Tentehar, quando ensina a Língua Materna e realiza eventos culturais tradicionais; avaliam as aulas de Língua Materna Tentehar como indispensáveis para o fortalecimento e a manutenção dos costumes e crenças de seu povo; citam as plantas medicinais, seu poder de cura e o uso do jenipapo nos rituais Tentehar. Concluímos que é necessário fazer a inclusão dos saberes tradicionais na cultura escolar, através da inter-relação dos conhecimentos locais e a valoração da pertença etnia. Além disso, é necessário considerar a realidade vivenciada pelos discentes como alternativa metodológica no processo de ensino/aprendizagem, pois os saberes construídos no cotidiano devem embasar a práxis pedagógica, por meio das diversidades socioculturais. Inferimos que deva ser garantida, para as professoras, uma formação continuada, que valorize atividades didático-pedagógicas curriculares interculturais e propicie a criação de um espaço de diálogo, sobre a implementação de uma educação escolar indígena pautada nos princípios da igualdade social, da especificidade e do bilinguismo, que garanta a valorização da diversidade das comunidades indígenas.Palavras-chave: Interculturalidade; Educação Escolar Indígena; Conhecimentos Tradicionais. ABSTRACTWith the objective of knowing if the teaching knowledge is in harmony with the traditional Tentehar knowledge, we interviewed two teachers from the Indigenous Educational Center (CEI) and three members of the Morro Branco Indigenous Land community. We find that in the Natural Sciences discipline, the teachers plan and deliver the same contents of the non-indigenous school. For the members of the community, the CEI is considered as collaborator in the strengthening of the Tentehar knowledge, when it teaches the Mother Language and realizes traditional cultural events; evaluate the Tentehar Mother Language classes as indispensable for the strengthening and maintenance of the customs and beliefs of its people; they cite medicinal plants, their healing power, and the use of jenipapo (Genipa americana) in Tentehar rituals. We conclude that it is necessary to include the traditional knowledge in school culture, through the interrelationship of local knowledge and the valuation of ethnicity. In addition, it is necessary to consider the reality experienced by the students as a methodological alternative in the teaching/learning process, because the knowledge built in the daily life, should support the pedagogical praxis, through socio-cultural diversities. We infer that there should be guaranteed for the teachers a continuous formation that values pedagogical didactic activities in intercultural curricula and allows the creation of a space for dialogue on the implementation of an indigenous school education based on the principles of social equality, specificity and bilingualism, which guarantees the appreciation of the diversity of indigenous communities.Keywords: Interculturality; Indigenous School Education; Traditional Knowledge.RESUMENCon el objetivo de conocer si los saberes docentes compaginan con los saberes tradicionales Tentehar, entrevistamos a dos profesoras del Centro Educacional Indígena (CEI) y a tres miembros de la comunidad de la Tierra Indígena Morro Branco. Constatamos que, en la disciplina de Ciencias Naturales, las profesoras preparan y ministran los mismos contenidos de la escuela no-indígena. Los miembros de la comunidad consideran que la CEI colabora en el fortalecimiento de los saberes Tentehar cuando enseña la Lengua Materna y realiza eventos culturales tradicionales; ellos valoran las clases de Lengua Materna Tentehar como indispensables para el fortalecimiento y la manutención de las costumbres y creencias de su pueblo; mencionan las plantas medicinales, su poder de cura y el uso del jenipapo en los rituales Tentehar. Concluimos que es necesario incluir los saberes tradicionales en la cultura escolar, a través de la interrelación de los conocimientos locales con los fundamentos de la ciencia moderna y la valoración de la pertenencia étnica. Además de eso, es necesario considerar la realidad vivenciada por los discentes como alternativa metodológica en el proceso de enseñanza/aprendizaje, pues los saberes construidos en el cotidiano deben fundamentar la praxis pedagógica, por medio de las diversidades socioculturales. Inferimos que una formación continua debe ser garantizada a las profesoras, que valorice las actividades curriculares didáctico-pedagógicas interculturales y que propicie la creación de un espacio de diálogo sobre la implementación de una educación escolar indígena pautada en los principios de igualdad social, de especificidad y de bilingüismo, que garantice la valoración de la diversidad de las comunidades indígenas.Palabras clave: Interculturalidad; Educación Escolar Indígena; Conocimientos Tradicionales
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