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    O PAPEL DO ESTADO E A FORMAÇÃO DE ESPAÇOS HIBRIDOS DE INOVAÇÃO EM CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS

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    RESUMO: Nos últimos anos, os países emergentes, como o Brasil, inseriram em suas agendas governamentais a inovação, sendo assim, ela passa a fazer parte de políticas públicas, incentivando a implantação de ambientes de inovação, como parques tecnológicos e incubadoras tecnológicas. Desde modo, a partir de 2003, a inovação passa ser prioridade nas políticas públicas no âmbito do governo federal, entre elas: a Lei de Inovação (Lei 10.973/2004), o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PIN), em 2005, visando fomentar a consolidação e o surgimento de parques tecnológicos e incubadoras de empresas, o PACTI - Plano de Ação Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (2007-2010), visando o papel decisivo da ciência e tecnologia no desenvolvimento sustentável do país, além do Política o Plano Brasil Maior, em 2011, visando o estímulo à competitividade, o investimento, à inovação tecnológica e à produção nacional para alavancar a competitividade da indústria nos mercados interno e externo, entre outras ações e iniciativas. No âmbito do estado de São Paulo foi criado em 2006, o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, fomentar, impulsionar e apoiar as iniciativas de criação e implantação dos parques tecnológicos. Este artigo tem como objetivo compreender o papel do estado na formação de espaços híbridos da Inovação em cidades médias brasileiras, em particular na região Oeste do Estado de São Paulo. Para tanto, pautou-se na revisão bibliográfica, na coleta de dados e informações junto aos órgãos públicos e privados (IBGE, SEADE, SEDEC, APETI, Prefeitura Municipal), além da realização de pesquisa de campo junto ao Centro de Incubadora de Empresas e Parque Tecnológico, na cidade de São José do Rio Preto

    Eliseu Sposito: entre a interdisciplinaridade, a liberdade e a contribuição às geografias

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    O DEBATE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA NO BRASIL

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    No Brasil, o processo de reestruturação produtiva vislumbra no final dos anos 1970, com a crise do modelo de desenvolvimento baseado na “substituição das importações” e se intensifica nos anos 1990, com a política neoliberal e a abertura econômica, acarretando transformações no processo produtivo, na gestão e organização do trabalho, bem como no espaço, produzindo “novosespaços industriais”.Neste texto, procuramos discutir a noção de reestruturação e fazer um panorama do debate da reestruturação produtiva no Brasil

    INDÚSTRIA E DINÂMICA ECONÔMICA: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE O SETOR DE FERTILIZANTES EM UBERABA - MG

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    Nos últimos anos, o município de Uberaba, na Região do Triângulo Mineiro, vem passando por uma nova dinâmica econômica, com crescimento da participação dos setores das atividades (indústria, comércio e serviços) e do PIB (Produto Interno Bruto). O desenvolvimento da indústria no município deve-se, em grande parte, à instalação de empresas de fertilizantes de capital nacional e internacional, entre elas: Mosaic, Fertigran, Fertilizantes Heringer, FMC Química do Brasil, Neelam América Química, Ubyfol, ADM do Brasil, Yara Brasil Fertilizantes e Vale Fertilizantes. A maioria está localizada no Distrito Industrial, às margens do Rio Grande, divisa do Estado de Minas Gerais com o de São Paulo. A concentração geográfica de empresas do setor de fertilizantes proporciona maior interação e complementaridade entre elas, formando um importante polo do setor. O agrupamento dessas empresas no município de Uberaba está relacionado à própria sinergia gerada pelo setor na atração de novas plantas industriais e, também, à proximidade com regiões em que o setor agropecuário é muito desenvolvido, como o interior do Estado de São Paulo, o próprio Triângulo Mineiro e a região Centro-Oeste, bem como à existência de matéria-prima, a rocha fosfática

    O PADRÃO LOCACIONAL DE EMPRESAS INDUSTRIAIS NA REGIÃO OESTE PAULISTA

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    Nos últimos anos, no Brasil, no contexto da reestruturação produtiva, as empresas passaram a buscar por novas estratégias de produção e reprodução do capital, que, por sua vez, afetaram a organização do espaço da indústria e a localização das unidades produtivas. O capital procura cada vez mais por áreas mais atrativas e vantajosas, bem como sem “deseconomias de aglomeração”. Nesse contexto, ocorreram mudanças consideráveis no padrão de locacional das empresas, com novas estratégias de decisão locacional. Atualmente, a dispersão e as novas decisões locacionais são favorecidas pelo desenvolvimento das telecomunicações e dos transportes, contribuindo para a “fluidez no território”. Os novos determinantes de localização não são uniformes e diferem segundo os ramos industriais e lugares. As cidades médias têm sido atrativas para os novos investimentos industriais. Este artigo tem como objetivo analisar o padrão de localização das empresas industriais das cidades médias da Região Oeste Paulista (Araçatuba, Birigui, Presidente Prudente, Marília e São José do Rio Preto)

    60 anos do curso de Geografia da FCT/UNESP: memórias e desafios

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    Economic dynamics and medium cities: an analysis of the city of Uberaba in the Triângulo Mineiro region

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    Atualmente, as cidades médias vêm assumindo um papel significativo na rede urbana brasileira. Essas cidades crescem mais que as metrópoles passando, assim, a ser destino não apenas de população, mas também de novos investimentos empresariais nos setores da indústria, do comércio e dos serviços. Com o processo de desconcentração econômica e industrial a partir da metrópole de São Paulo, as empresas passam a buscar lugares mais vantajosos e sem as “deseconomias de aglomeração” presentes nos grandes centros urbanos e metrópoles. Nesse contexto, as cidades médias vêm configurando-se como “cidades emergentes” numa nova dinâmica econômica fora do espaço metropolitano. Tais cidades médias estão localizadas, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste do país. Este texto tem o propósito de discutir a dinâmica econômica e cidades médias, tendo como referência a cidade de Uberaba, na região Triângulo Mineiro.In the current period, medium-sized cities have assumed an important role in the Brazilian urban network. These cities grow more than the metropolis passing thus to destination not only of population but also new business investment in the sectors of industry, commerce and services. With the process of economic and industrial decentralization from the metropolis of Sao Paulo, companies start to seek places more advantageous and without the "diseconomies of agglomeration" present in large urban centers and metropolitan locations. In this context, the medium-sized cities have configured as "emerging cities", a new economic dynamics out of the metropolitan area. These medium-sized cities are located mainly in the South and Southeast regions of the country. This article aims to discuss the economic dynamics and medium-sized cities, with reference to city of Uberaba, in the region of Minas Gerais Triangle

    O papel do poder público no processo de interação na formação de ambientes inovadores: o Centro Incubador de Empresas (CIE) e o parque tecnológico de São José do Rio Preto (São Paulo)

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    A inovação torna-se fundamental para busca de competitividade entre empresas e regiões. É nesse contexto que insere as incubadoras de empresas e Parques Tecnológico. No Brasil há várias políticas de incentivos que auxiliam e dão apoio para implantação de incubadoras e Parques Tecnológicos, como a Lei de Inovação, em 2004 e o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (PNI), criado em 2009. Graças a essas políticas no país, os Parques tecnológicos ganham dimensão a partir dos anos 2000. Em São Jose do Rio Preto há a formação de um ambiente de inovação a partir da criação do Centro Incubador de Empresa (CIE) de base tecnológica e também do Parque Tecnológico.  O objetivo deste artigo é analisar a interação entre a incubadora de empresas de base tecnológica e a formação do Parque tecnológico de São José do Rio Preto, destacando a atuação do poder público . A elaboração deste trabalho baseou-se em revisão bibliográfica sobre o tema, coleta de dados e informações em órgãos públicos e pesquisa de campo realizada junta às empresas do Centro Incubador de Empresas, bem como visita ao Parque Tecnológico e a Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto.Palavras-chaves: Inovação; Poder Público; Parques Tecnológicos- Incubadora de empresas
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