952 research outputs found

    Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares : a epopeia possível no século XXI

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    Colóquio Internacional "Camões e os seus Contemporâneos", Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 18 a 20 de Abril de 2012.Em pleno século XXI, e depois do muito que já se escreveu sobre Camões e das inúmeras reescritas ficcionais da obra do autor de “Os Lusíadas”, Gonçalo M. Tavares, uma das novas vozes da literatura portuguesa contemporânea, publica em 2011 Uma viagem à Índia, narrativa em verso que evoca em muitos sentidos a grande épica portuguesa. Os nexos que se podem estabelecer entre estas duas obras são, no entanto, em dois sentidos opostos, ou seja, se por um lado Gonçalo M. Tavares faz da sua narrativa quase um palimpsesto de “Os Lusíadas”, por outro lado, nota-se um evidente projeto de derrisão que, partindo do modelo seiscentista, o reescreve, encontrando assim a sua própria originalidade. De facto, conteúdo e forma de “Uma viagem à Índia” remetem-nos para uma inevitável relação intertextual com a obra camoniana. Da temática da viagem por mar ao Oriente à divisão do texto versificado em dez cantos, são inúmeras as pistas que apontam para o universo da épica portuguesa renascentista. Nesta comunicação procura-se assim, num primeiro momento, evidenciar os pontos de contacto entre este texto moderno e Os Lusíadas. Em sentido contrário a esta conformidade com o modelo do texto de Camões estão os pontos de fuga a partir dos quais Gonçalo M. Tavares constrói o seu próprio texto épico, ou melhor, antiépico, povoado de ironia, desilusão e burlesco, traços que o situam assim também nos antípodas da exaltação épica e que terão levado Eduardo Lourenço a designar Uma viagem à Índia como uma “epopeia da deceção”. Deste modo, pretende-se, num segundo momento, demonstrar como este distanciamento em relação a “Os Lusíadas” se faz sobretudo através da paródia, conceito que tomamos de Linda Hutcheon (Uma teoria da paródia).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Quem somos? As respostas de Eduardo Lourenço

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    A secção CÊ de ciência é coordenada pela Professora Universitária Ana Teresa Alves.Quem sou eu? Esta é uma das perguntas que fazemos várias vezes ao longo da nossa vida. A resposta pode ser variada: sou alto, sou cozinheiro, sou teimoso, sou micaelense, sou filho da Maria e do Manel, sou português… A verdade é que muitas vezes somos um mistério para nós mesmos e é importante desvendar esse mistério, para nos conhecermos melhor: as nossas características, capacidades e fragilidades. Só assim podemos aproveitar o que temos de bom e tentar corrigir o que é menos positivo, para termos uma vida mais feliz e realizada.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Tradução e identidade insular. A circulação da literatura de autores açorianos e açoriano-descendentes entre os EUA e Portugal

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    Colecção coordenada por Marta Pacheco PintoEsta publicação é financiada por fundos nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), I.P.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A Educação Pré-Escolar hoje

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    Neste número, a rubrica Agora anuncia um Curso sobre literatura insular e a rubrica Ágora partilha uma interessante reflexão sobre o papel e o lugar da Educação Pré-escolar nos dias de hoje. O Agora volta a ser notícia, desta vez, pela sua presença nas VIII Jornadas de Relações Públicas, que decorreram na UAc, no dia 3 de maio.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A filosofia para crianças salva a filosofia?

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    Neste número, a “conversa escrita” partilha alguns fragmentos de conversas escritas anteriores, que marcaram o primeiro ano de vida deste suplemento jornalístico. A rubrica Agora dá notícia de um animado jantar, de cariz solidário, que juntou estudantes, docentes e colaboradores da UAc, e a rubrica Ágora convida a um novo olhar para a Filosofia a partir das perguntas das crianças.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    As festas do Espírito Santo : origens

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    Neste número, a rubrica Agora partilha uma interessante iniciativa do Mestrado em Filosofia para Crianças e a rubrica Ágora convida a uma viagem no tempo, até às origens do culto ao Divino Espirito Santo nos Açores. A nossa habitual conversa escrita dá lugar a um fascinante Passeio por uma plataforma de arte e cultura urbana e revela algumas das suas principais valências na área da comunicação.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Jardins Históricos dos Açores, um mundo por descobrir…

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    Neste número, já em "modo de férias", a rubrica Ágora oferece-nos um passeio pelos nossos jardins históricos e, já de olhos postos no próximo ano letivo, a rubrica Agora convida-nos a espreitar os cursos da oferta formativa pós-graduada da FCSH. A rubrica Agora é hora realça o papel e o lugar do nosso saudoso colega Vítor Ruas, recentemente desaparecido, na nossa Academia, na nossa Faculdade e nas vidas de todos aqueles que tiveram a honra de partilhar do seu saber e da sua agradável companhia.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Arqueologia e datação

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    No regresso à "nossa casa", passados 5 meses, feitos de renovadas rotinas e expetativas em dias mais tranquilos, o AGORA foi conhecer as iniciativas da Universidade dos Açores (UAc) e da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), no arranque deste novo ano em que a segurança é uma das palavras de ordem. Em Agora a Vice-Reitora para a área académica explica como funcionarão as inscrições e matrículas dos novos estudantes, Agora é hora convida-nos a uma entrada em segurança no novo ano e em Conversa Escrita a presidência da FCSH fala-nos das orientações a seguir pelos seus cursos no contexto do ensino em regime presencial.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Porque não há um dialeto açoriano

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    Neste número, a rubrica Agora faz o rescaldo dos últimos dois meses de vida da instituição, após a vigência do seu plano de contingência, em boa hora criado e assumido por toda a Comunidade Académica. Em conversa escrita, Rui Amaral, o Diretor dos Serviços de Tecnologias da Informação e da Comunicação, acompanha este balanço, dando conta de todo o trabalho que se tem feito para manter a UAc a funcionar remotamente.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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