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    Promoção em saúde bucal em um paciente com Síndrome de Edwards – relato de caso clínico

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    Os pacientes com Síndrome de Edwards possuem um material genético adicional ao cromossomo 18, provocando más-formações congênitas múltiplas e retardamento mental, com uma incidência de 1:8.000 nascimentos. Podem ser observadas também características como baixo peso ao nascimento, retardo no crescimento, palato alto e estreito, lábio leporino, olhos desalinhados (estrabismo), pés estreitos e chatos, mãos fechadas com sobreposição do 2º sobre o 3º e do 4º sobre o 5º dedo, entre outras.  O objetivo com este trabalho foi relatar a promoção em saúde bucal realizada em uma paciente com a presença dessa síndrome. Paciente L.B., gênero feminino, seis anos, compareceu à clínica de Pacientes com Necessidades Especiais II da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba acompanhada de sua mãe para atendimento odontológico. Na primeira sessão foi verificada a forma como a paciente realizava a higienização, na segunda o exame clínico intraoral, contatando palato profundo e estreito e presença de lesões cariosas nos elementos 16, 55, 54, 64, 74, 75, 84, 85 e 46. Nesta mesma sessão realizou-se escovação supervisionada, aplicação de flúor e orientações de higiene para a paciente e a responsável. Considera-se que 10% da população possuem necessidades especiais e são mais vulneráveis às doenças bucais em razão do comprometimento físico, mental e social, mas apenas 3% recebem atendimento odontológico. Por isso, é imprescindível que o profissional de Odontologia busque realizar a promoção e a prevenção nesses pacientes, promovendo uma maior qualidade de vida. Palavras-chave: Saúde bucal. Síndrome. Qualidade de vida

    Atendimento odontológico a um paciente com Síndrome de Silver-Russell, acometido por cárie precoce da infância

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    A cárie precoce da infância atinge os dentes decíduos e possui uma etiologia multifatorial, exigindo-se a necessidade da intervenção odontológica para o controle. Os pacientes com necessidades especiais normalmente apresentam maior prevalência de problemas na dentição em razão da dificuldade na higienização e falta de informações. A Síndrome de Silver-Russel foi descrita considerando o retardo no crescimento intra e pós-uterino. Os indivíduos acometidos podem apresentar estatura baixa, assimetria dos membros, face triangular, orelhas proeminentes, entre outras características. O objetivo com este trabalho é relatar o atendimento odontológico em um paciente com a presença dessa Síndrome. O paciente G. K. C, gênero masculino, 3 anos, compareceu à Clínica de Pacientes Especiais II, na Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba, acompanhado de sua avó. Durante o exame clínico intraoral foi diagnosticada a presença de cárie precoce da infância. No exame radiográfico foi constatada a ausência de germes nos dentes permanentes, com agenesia dos primeiros pré-molares (14, 24, 34 e 44). Realizaram-se as adequações do meio bucal, com aplicação de cariostático e flúor e instruiu-se a responsável sobre a importância da higienização bucal no paciente e a manutenção de uma dieta saudável, principalmente reforçando a retirada da mamadeira diurna e noturna de livre demanda. Nem todas as pessoas possuem acesso a informações adequadas, mas é fundamental que o profissional da saúde saiba transmitir as informações para que essas pessoas possam cuidar de sua saúde de modo adequado e evitar problemas futuros.Palavras-chave: Cárie dentária. Síndrome de Silver-Russell. Dieta

    Avaliação das técnicas de higiene bucal nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da Macrorregional de Saúde do Meio-Oeste catarinense e sugestão de protocolo

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    Pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) possuem a saúde geral e a imunidade debilitadas, ficando mais suscetíveis a doenças infecciosas e sistêmicas, as quais comprometem especialmente os sistemas cardíaco e respiratório. Essas complicações podem agravar o quadro clínico de saúde, aumentando o risco de morte. A origem e o efeito metastático dessas infecções podem ter origem na infecção primária da cavidade bucal. O presente estudo trata-se de uma pesquisa observacional transversal analítica e teve como objetivo sugerir um protocolo de Higiene Bucal (HB) para pacientes hospitalizados e ressaltar a importância da inserção do cirurgião-dentista (CD) no ambiente hospitalar. O protocolo de HB foi elaborado por meio da aplicação e avaliação de um questionário e da revisão de literatura científica sobre o tema. Para delimitação da amostra foi selecionada a macrorregional de Saúde do Meio-Oeste de Santa Catarina (UTI adultos/Especializada), que compreende Joaçaba, SC. O instrumento de pesquisa constou de 99 enfermeiros e técnicos de enfermagem que realizavam a higiene bucal em UTIs, e a análise de dados foi realizada pelo software SPSS 22 e pelo Teste do Qui-Quadrado. Os resultados demonstraram a falta de padronização na execução da higiene bucal, não havendo protocolo específico nesses hospitais. A clorexidina foi padrão como método auxiliar de HB nessas UTIs. A atuação do CD foi mínima ou inexistente, demonstrando a necessidade da atuação multidisciplinar da odontologia hospitalar. Visando aperfeiçoar o atendimento e melhorar a qualidade de vida desses pacientes de UTI, o protocolo será disponibilizado a todos os hospitais participantes.Palavras-chave: Promoção da saúde. Unidade de Terapia Intensiva. Prevenção primária

    Uso de mantenedor de espaço fixo não funcional em dentição decídua – relato de caso

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    A dentição decídua participa do crescimento e desenvolvimento dos arcos e é de extrema importância para um correto desempenho das articulações, da oclusão e das funções mastigatória e fonética. Infelizmente, por alguns motivos, como traumatismo acidental ou presença de lesões de cárie profundas, os elementos dentais decíduos podem ser perdidos precocemente, provocando uma migração fisiológicas nos elementos adjacentes, fazendo com que o espaço necessário para a futura erupção do dente permanente seja perdido. Assim, nota-se a importância de reposição protética dos elementos perdidos por meio de Mantenedores de Espaço. No presente trabalho foi realizado um relato de caso clínico sobre a confecção de um mantenedor de espaço fixo não funcional e não estético, do tipo banda-alça, em uma criança de cinco anos de idade que perdeu precocemente o elemento 74.Palavras-chave: Mantenedor de espaço. Ortodontia interceptora. Dente decíduo

    RELATO DE CASO: ABORDAGEM ODONTÓGICA AO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA MENTAL LEVE

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    O paciente especial é todo o indivíduo que apresenta determinados desvios dos padrões de normalidade e, por isso, necessita de atenção e abordagem especial por um período de sua vida e/ou indefinidamente. A deficiência mental leve é caracterizada por problemas cerebrais que causam baixa produção de conhecimento, provocando dificuldade de aprendizagem e baixo nível intelectual. Esses pacientes constituem um grupo que pode ser considerado de alto risco para o desenvolvimento de doenças bucais, de acordo com o tipo de dieta cariogênica, alteração salivar, alteração muscular e ineficácia da higienização. O propósito com este trabalho foi relatar o caso de um paciente de 14 anos, com deficiência mental leve que buscou atendimento odontológico na clínica de Pacientes Especiais II da Unoesc Joaçaba. O paciente chegou apresentando saúde oral muito comprometida. Ao exame intraoral, observou-se higiene oral precária, lesões cariosas, comprometimento pulpar em alguns elementos dentais e presença de raízes residuais. A primeira etapa do tratamento foi a adequação do meio bucal, incluindo instruções de higiene oral, profilaxia, aplicação de cariostático e flúor. Posteriormente, foi realizada a remoção de alguns focos de infecção, removendo-se cárie e selamento das cavidades com Ionômero de vidro modificado por resina. Em outra sessão, foi realizada a abertura endodôntica, pois havia necrose pulpar em alguns elementos dentais, colocação de um curativo intracanal, selamento e restauração provisória. Pode-se observar a dificuldade que pacientes com necessidades especiais possuem em manter uma higiene oral satisfatória e a importância de orientar a criança e os responsáveis para realizá-la de forma efetiva, evitando, assim, quadros infecciosos e melhorando a saúde geral dos pacientes. Portanto, o vínculo entre cirurgião-dentista, paciente e família é fundamental para viabilizar o sucesso do tratamento. As dificuldades que são encontradas na abordagem, no manejo e no tratamento desses pacientes devem ser esclarecidas e superadas.Palavras-chave: Doentes mentais. Relação dentista-paciente. Pessoas com deficiência

    Acompanhamento clínico longitudinal de paciente com Síndrome de Down

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    A Síndrome de Down é uma doença congênita multissistêmica que atinge o cromossomo 21 em uma a cada 800 crianças nascidas vivas. Caracteriza-se por retardo mental e os indivíduos podem apresentar macroglossia, língua protrusa, palato estreito, curto, profundo e ogival, atraso na erupção dentária, agenesias, doença periodontal, perdas dentárias prematuras, candidíase e baixa incidência à cárie dentária. O objetivo com este trabalho foi relatar o atendimento odontológico a um paciente com Síndrome de Down entre 2008 e 2014 na clínica de Pacientes Especiais da Unoesc de Joaçaba. O paciente A.G., sexo masculino, 16 anos, iniciou o atendimento em 2008 e apresentava lesões cariosas e deficiência na higienização. O tratamento proposto foi profilaxia, aplicação de cariostático e flúor nos dentes posteriores, orientação de higienização, restaurações com cimento de ionômero de vidro e resina composta e proservação. Em 2010 ocorreu a extração dos elementos 52, 62 e 64 para adequação do meio bucal. Em 2011 foi realizado reforço na prevenção, avaliação ortodôntica e instalação de aparelho ortodôntico de Schwartz superior. Em 2012 ocorreu prevenção, exodontia dos elementos 73, 85 e 42 (por razões ortodônticas). No ano 2013 os procedimentos foram prevenção, remoção do expansor fixo e confecção de novo aparelho ortodôntico móvel para vestibularização dos incisivos laterais e aplicação de selante nos elementos 36 e 46. Em 2014 foi efetuada prevenção e planejamento de novo aparelho ortodôntico removível. Nesse último período foi perceptível a melhora na higienização bucal e o aprendizado do paciente. É preciso que o profissional busque conhecer esses pacientes e entender as suas necessidades e, assim, restabelecer a sua saúde, melhorar a sua qualidade de vida e inseri-lo na sociedade.Palavras-chave: Síndrome de Down. Prevenção. Inclusão. Qualidade de vida

    Promoção de saúde bucal em pacientes com necessidades especiais: relato de experiência do Curso de Odontologia da Unoesc Joaçaba

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    Pacientes com necessidades especiais (PNEs) são aqueles que apresentam alterações simples ou complexas, momentâneas ou permanentes, de etiologia multifatorial, as quais muitas vezes requerem uma abordagem multiprofissional e um protocolo específico para o atendimento odontológico. Assim, o objetivo com o presente estudo foi descrever algumas das práticas de promoção em saúde bucal para pacientes com necessidades especiais descritas na literatura, associadas a relatos de experiência do Curso de Odontologia da Unoesc Joaçaba. Atualmente, a odontologia está muito voltada à prevenção e promoção em saúde bucal por meio de estratégias para controle de biofilme, higiene bucal supervisionada e educação para os pais e cuidadores, podendo-se utilizar, para isso, atividades educativas e lúdicas. A promoção de saúde bucal para PNEs é fundamental, uma vez que esses pacientes podem apresentar alta prevalência de cárie, higiene bucal deficiente e perdas dentárias frequentes. Muitas vezes esses pacientes não possuem uma coordenação adequada ou autonomia para realizar sua higiene bucal, associando a isso uma dieta cariogênica e o uso crônico de medicamentos, os quais aumentam o risco de desenvolver cárie dentária e outras patologias bucais. A realização de atividades para PNEs tem grande importância para o melhoramento de sua saúde bucal, pois quanto mais informações repassadas, maior a cooperação e aquisição de cuidados em saúde oral desses pacientes. Nesse contexto, é fácil compreender a necessidade de acompanhamento odontológico, já que os pacientes possuem dificuldades inerentes às suas limitações ou deficiências e necessitam de atendimento diferenciado. Assim, as atividades preventivas realizadas por cirurgiões-dentistas ou acadêmicos são importantes para gerar uma saúde bucal adequada, prevenindo infecções e lesões bucais, além de promoverem o trabalho em um contexto inclusivo.Palavras-chave: Odontologia. Educação especial. Deficiência.

    IMERSÃO EM SAÚDE BUCAL – ORIENTAÇÕES DE SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA PARA GESTANTES

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    A sucção é um reflexo que ocorre na fase oral do desenvolvimento humano e desaparece duranteo crescimento, entre um e três anos e meio de idade. É a primeira atividade muscular coordenadada infância. Todo reflexo de sucção vai sendo substituído progressivamente pela apreensão ouimpulso de morder, quando erupcionam os primeiros dentes decíduos e à medida que umaalimentação mais sólida é incorporada à dieta da criança. Por sucção não nutritiva se entendeo ato de sugar objetos sem a função de nutrição ou alimentação, como no caso da chupeta. Nointuito de orientar as futuras mães que frequentam o Programa para Gestantes da SecretariaMunicipal de Saúde de Campos Novos, SC os acadêmicos da 8ª fase do Curso de Odontologiada Unoesc Joaçaba realizaram uma apresentação lúdica com orientações e esclarecimentossobre como a sucção não nutritiva pode fazer parte da rotina da criança sem que afete seudesenvolvimento dentário normal. Os acadêmicos retrataram a importância da supervisão edo controle desse hábito, o tipo de chupeta com menor efeito deletério para o desenvolvimentodentário, as consequências do uso da chupeta sobre-excedido aos primeiros 18 meses de vida pormeio de um jornal falado e encenado sobre o assunto. O hábito da sucção não nutritiva é um atonormal do bebê e os responsáveis pela criança devem ficar atentos para que não tenha duraçãoe frequência prolongada, ou seja, de uso contínuo e transformado; dessa maneira, em hábitodeletério. Em algumas situações esse hábito pode trazer benefícios para o bebê como no casoda prevenção para a Síndrome da Morte Súbita Infantil, inclusive ajudando no desenvolvimentoda afetividade da criança. Pela participação das gestantes, mediante questionamentos e dúvidasdirigidas ao grupo e esclarecidas, considerou-se que as informações repassadas a elas foram alcançadas

    SUICÍDIO DOS PROFISSIONAIS E ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA ASSOCIADO ÀS ALTAS TAXAS DE SÍNDROME DE BURNOUT – REVISÃO DE LITERATURA

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    Uma vida profissional saudável está diretamente relacionada a uma vida interpessoal, social e pessoal. Vários fatores fazem com que o indivíduo se sinta pleno em seu trabalho. Reconhecimento profissional, remuneração satisfatória e bom vínculo com os pacientes são alguns dos itens que tornam o trabalho do cirurgião-dentista mais agradável e o fazem ter um cotidiano clínico mais tênue. Atualmente, com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a busca incessante por atualização científica e o desgaste profissional pelas extensas horas de labor elevam o nível de estresse dos profissionais, dificultando a manutenção da conhecida realização profissional. A síndrome de Burnout atinge muitos trabalhadores em todas as áreas de atuação, incluindo estudantes. Essa síndrome é subdividida em níveis e pode chegar ao extremo e levar o cirurgião-dentista a pensamentos de suicídio, tornando-se um problema de saúde pública. Alguns estudos afirmam que essa profissão possui um dos maiores índices de suicídio quando comparada a outras atividades. O presente estudo foi realizado por meio de revisão de literatura com pesquisa nas plataformas de pesquisa da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e PubMed. O objetivo foi elucidar sobre a síndrome de Burnout associada aos casos de suicídio de cirurgiões-dentistas. Com o levantamento observou-se a necessidade de práticas que constituam um dia a dia mais benéfico para o profissional. Contudo, ainda são necessárias mais pesquisas voltadas diretamente ao profissional de saúde bucal e aos índices de suicídio no Brasil e no mundo.Palavras-chave: Suicídio. Odontologia. Saúde pública. Estresse. Burnout
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