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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS COM DEMÊNCIA
Objetivo: Avaliar a capacidade funcional de idosos institucionalizados com demência. Metodologia: Este estudo trata-se de uma pesquisa transversal de caráter exploratório, e, abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 43 idosos com idade igual ou superior a 60 anos, independente do sexo e residentes na instituição Unidade de Abrigo no período de agosto de 2013 a novembro de 2014. Aplicaram-se dois instrumentos: Medida de Independência Funcional (MIF) e o Escore Clínico de Demência (CDR). Resultados: Foi encontrado que dos idosos avaliados 25 (59,5%) eram do sexo masculino, com idade média de 78,45±11,42 anos. A média dos valores de MIF encontrados foi de 80,31±35, sendo estabelecida a classificação geral média da amostra em dependência modificada. O Escore Clinico de Demência apresentou uma média de 1,38±1,11 sendo identificado que a maioria da amostra possui entre os níveis moderado e grave de demência. De acordo com a correlação dos valores encontrados nos instrumentos de avaliação aplicados aos idosos (MIF e CDR) foi observada uma correlação negativa (r=-,903 p=0,000). Conclusão: Foi verificada uma dependência funcional modificada com níveis de demência de moderado a grave e que quanto maior o processo demencial sofrido pelo idoso, menor será sua capacidade de realizar suas atividades diárias de forma independente e maior será a necessidade de auxílio
Evaluation of functionality in elderly institutionalized
Com o envelhecimento o corpo humano apresenta diversas modificações, podendo alterar a capacidade funcional do idoso, tendo em vista o aparecimento de doenças crônicas e podendo afetar as AVD’S desses idosos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a funcionalidade das idosas institucionalizadas em casas de repouso na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Trata-se de um estudo de campo do tipo observacional com caráter quantitativo, cuja pesquisa foi realizada em duas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s). Participaram 25 idosas residentes nos locais de estudo, cujo os dados foram coletados por meio do Índice de Katz. Os dados foram apresentados por análise descritiva. A Independência foi observada em 64% (n=16), a Dependência Parcial em 12% (n=3) e a Dependência Importante em 24% (n=6), sendo que as idosas apresentam melhor capacidade de execução das atividades de continência (84%; n=21) e banho (80%; n=20). Assim, o presente estudo mostra a necessidade de acompanhamento dessas idosas para execução de suas AVD’s com o aumento da idade.With the aging the human body presents several modifications, being able to alter the functional capacity of the elderly, in view of the appearance of chronic diseases and can affect the ADLs of these elderly people. The present study will evaluate the functionality of institutionalized elderly women in nursing homes in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. This is an observational field study with a quantitative character, whose research was carried out in two Long-Term Institutions for the Elderly (LTIE's). Participants were 25 elderly women living in the study sites, whose data were collected through the Katz Index. Data were presented by descriptive analysis. Independence was observed in 64% (n = 16), Partial Dependence in 12% (n = 3) and Important Dependence in 24% (n = 6), and the elderly presented a better capacity to perform continence activities (84%, n = 21) and bath (80%, n = 20). Thus, the present study shows the need for follow-up of these elderly women to perform their ADLs with increasing age
Aspectos do desenvolvimento motor e da qualidade de vida no contexto da obesidade infantil
Introduction: Child development is a period of progressive and complex transformations related to growth, maturation, learning, motor skills, and psychosocial issues.
Objective: Analyze the influence of obesity on the aspects of motor development and quality of life of children aged three to eight years, and and their mothers’ levels of anxiety and depression.
Methods: Cross-sectional descriptive and quantitative approach study with children enrolled and attended at a pediatric endocrinology in Fortaleza, CE, in the period between June and November 2017. The study sample consisted of 24 children from three to eight years of age. We used the anthropometric quantification, the Motor Development Scale, and the Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL™) for children. We applied the Beck anxiety and depression questionnaires for mothers.
Results: 16 were female, and 17 were severely obese. Most of the sample showed motor development changes 42,85% classified as “inferior” in the obesity category, and 41.17% in the severely obese category. Both groups revealed”complete right-handed” and “undefined” laterality in around 40% of the individuals. The quality of life had a low mean score. The majority of mothers from both groups presented minimal anxiety and depression.
Conclusions: Obesity interferes negatively with the overall motor development, determination of laterality, and quality of life of children, perceiving more severe levels of anxiety and depression in mothers of children severely obesity.Introdução: O desenvolvimento infantil é um período de progressivas e complexas transformações relacionadas ao crescimento, maturação, aprendizagem, habilidades motoras e questões psicossociais.
Objetivo: Analisar o desempenho das habilidades motoras em crianças obesas, analisar a qualidade de vida das mesmas e os níveis de ansiedade e depressão de suas mães.
Método: Pesquisa transversal, descritiva, comparativa e de abordagem quantitativa com crianças atendidas em um ambulatório de endocrinologia pediátrica localizada no município de Fortaleza – CE, entre junho e novembro de 2017. A amostra foi composta por 24 crianças, de 3 a 8 anos de idade. Foi realizada a quantificação antropométrica, aplicação da Escala de Desenvolvimento Motor, do Questionário Pediátrico sobre Qualidade de Vida das crianças (Pediatric Quality of Life Inventory – PedsQL™) e dos questionários de ansiedade e depressão de Beck com as mães.
Resultados: 16 eram do sexo feminino e 17 obesos graves. Obteve-se alteração no desenvolvimento motor em quase 100% da amostra, com uma classificação quanto ao nível motor como “inferior” em 42,85% no grupo de obesos e 41,17% no grupo de obesos graves. Houve um predomínio da lateralidade “destro completo” e “indefinida” em ambos os grupos com pouco mais de 40% da amostra. Quanto a qualidade de vida foi observada uma baixa média de escores; estando as mães classificadas, em sua maioria, nos dois grupos, com presença de ansiedade e depressão mínimas.
Conclusão: A obesidade interfere negativamente no desenvolvimento motor global, determinação da lateralidade e qualidade de vida das crianças, percebendo-se níveis mais graves de ansiedade e depressão nas mães de crianças com obesidade grave
Programa bolsa família: a condicionante saúde realmente existe?
Historicamente, o Sistema de Proteção Social do Brasil se caracteriza por apresentar uma estrutura dual de seguridade social: aos grupos mais vulneráveis socialmente e não inseridos no mercado de trabalho, destina-se a assistência social, enquanto os trabalhadores inseridos no mercado formal de trabalho vinculam-se à previdência social. As camadas pobres da sociedade brasileira, marcadas pela quase ausência de pressão social e sem posição sócio-ocupacional definida, em alguns momentos históricos, foram beneficiadas, e seu atendimento sempre foi justificado como um ato humanitário ou uma moeda política(1).
Nesse aspecto, destaca-se o Programa Bolsa Família (PBF), como um programa de combate à pobreza, criado através de Medida Provisória n.o 132/2003, transformado em Lei n.o 10.836/2004 e regulamentado por Decreto n.o 5.209/2004. Foi iniciado em outubro de 2003 e constituído através da unificação de quatro programas de transferência de renda: Bolsa Escola, Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação(2).
A gestão do Programa Bolsa Família é descentralizada e compartilhada entre União, estados, Distrito Federal e municípios. Os entes federados trabalham em conjunto para aperfeiçoar, ampliar e fiscalizar a execução. O programa é destinado a famílias em situações de extrema pobreza e pobreza(3).
Desde 2004, o PBF encontra-se vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), mais especificamente à Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc). A inserção das famílias no programa é feita mediante inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), de gestão municipal, do qual são selecionadas, de acordo com os critérios do governo federal para o recebimento do benefício(4).
Uma das questões mais polêmicas sobre os programas de combate à pobreza é o alcance de sua efetividade. Em pesquisa realizada em 2006(1), em João Pessoa-PB, junto a vinte mães beneficiárias do PBF, os dados evidenciaram que 65% das mães consideram o benefício um favor do Estado. Os autores também apontaram que a assistência social no Brasil ainda é vista como caridade, implicando em direitos sociais minimizados e insuficientes, não garantindo o seu caráter de universalidade, e que o Bolsa Família se afasta cada vez mais de um princípio universal e da garantia de uma renda mínima sem mecanismos seletivos e burocráticos de acessibilidade.
As condicionalidades do Programa Bolsa Família são responsabilidades relacionadas ao cumprimento de ações nas áreas de saúde, educação e assistência social para melhorar as condições de desenvolvimento familiar, principalmente das crianças e adolescentes. Entretanto, essas condicionalidades assumidas pela família e pelo poder público são: na área da educação, matrícula e frequência de 85% da carga horária escolar mensal para crianças de 6 a 15 anos, e matrícula e freqüência escolar de 75% para adolescentes de 16 a 17 anos; na área da saúde, calendário de vacinação de menores de sete anos, aferição de peso e estatura, serem examinados conforme o Ministério da Saúde (MS) e acompanhamento de gestantes e nutrizes; na assistência social, fortalecimento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil para crianças e adolescentes de até 15 anos.
Bolsa Família representa um avanço no campo social, mas se limita quando não atinge sua universalidade nem consegue chegar a todos os que precisam de proteção social(1). Limita-se, também, quando suas condicionalidades determinam que crianças e adolescentes tenham que
frequentar escolas públicas, mas não garantem qualidade de ensino; ou quando exigem acompanhamento nas unidades de saúde, mas os profissionais não estão “preparados” para essa função. Superar a pobreza significa ir além dos aspectos burocráticos e seletivos para verdadeiramente atingir a todos, incondicionalmente.
Quando nos referimos aos profissionais de saúde “não preparados” para a função, queremos, na verdade, salientar o que ocorre na prática. Percebe-se, no monitoramento das condicionalidades do PBF na área da saúde, que ambos os sexos não são beneficiados da mesma forma, valendo apenas o acompanhamento do crescimento, desenvolvimento e calendário de vacinação de crianças menores de sete anos e acompanhamento de gestantes e nutrizes, apontando uma lacuna para as crianças acima de 7 anos e, principalmente, para adolescentes do gênero masculino.
Apesar de, muito antes do PBF, o MS instituir o Programa Saúde do Adolescente (PROSAD), este nunca foi implantado como deveria. Vale ressaltar que, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens (PNAISAJ), a adolescência e a juventude abrangem a faixa etária de 10 a 24 anos e, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), o foco de atenção aponta para o grupo de homens na faixa etária de 25 a 59 anos(5,6).
O recorte etário realizado pelas Ciências Biológicas, Ciências Políticas, Ciências Jurídicas e Políticas Sociais ignora as características desse segmento populacional nas orientações de práticas sociais, na elaboração de políticas de desenvolvimento coletivo, na investigação epidemiológica e no conhecimento de certas especialidades. Há uma parcela significativa da população adolescente brasileira – em torno de 30% a 33% da população total ao longo da primeira década do século XXI, segundo fontes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que é negligenciada pela sociedade no que diz respeito à saúde e participação social(5).
Na definição das linhas de ação para o atendimento da criança e do adolescente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) destaca as políticas e programas de assistência social, determinando o fortalecimento e a ampliação de benefícios assistenciais e políticas compensatórias como estratégia para redução dos riscos e agravos de saúde dos jovens. Esses são os novos marcos ético-legais que devem nortear as políticas nacionais de atenção à saúde dos jovens no Sistema Único de Saúde(7).
Diante desse contexto, pergunta-se: os beneficiários do Programa Bolsa Família têm conhecimento sobre a condicionante saúde? A saúde pública tem conhecimentosobre a importância dessa condicionante para a nossa população jovem? Acreditamos que a condicionante saúde existe, mas, infelizmente, muito aquém do que realmente a nossa população merece e necessita
Adolescente masculino beneficiário do programa bolsa família: conhecimento sobre o programa na família assistida
Objetivo: Identificar o conhecimento do adolescente masculino sobre o Programa Bolsa Família e o seu impacto na família assistida. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório, com abordagem qualitativa, realizado entre julho e setembro de 2014, em uma escola pública no município de Fortaleza, Ceará, BR, com 12 adolescentes beneficiários do Programa Bolsa Família. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada e técnica de grupo focal. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo, emergindo quatro categorias temáticas: Atendimento de pessoas de baixa renda; freqüência escolar como principal estratégia; falta de priorização na promoção da saúde e prevenção de doenças; Programa Bolsa Família: impacto nas famílias assistidas. Resultados: Os resultados apontaram que os adolescentes reconhecem os efeitos positivos do programa nas famílias de baixa renda melhorando o poder aquisitivo, além de levar ao aumento da freqüência escolar, diminuindo a evasão, porém em nenhum momento mencionaram que o programa objetiva a promoção da saúde e o apoio de políticas complementares. Conclusão: Verifica-se a necessidade de incrementar a saúde do adolescente masculino vinculado ao Programa Bolsa Família com foco na Promoção da Saúde de forma consolidada numa perspectiva de previsibilidade na agenda multiprofissional da Atenção Primária à Saúde
Treadmill in Parkinson’s: influence on gait, balance, BDNF and Reduced Glutathione
Abstract Introduction: Parkinson’s disease (PD) is characterized by nigrostriatal degeneration, with dopaminergic depletion, and inflammatory and oxidative changes in the brain, leading to movement and coordination disorders. Recent studies have shown that treadmill training can be beneficial for these patients, but there is little evidence assessing the related blood parameters, such as oxidative stress and neurotrophin levels. Objective: Assess the influence of treadmill training for patients with Parkinson’s on gait, balance, Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) and reduced glutathione. Methods: Twenty-two patients with PD (Hoehn and Yahr II and III), older than 40 years, were randomly allocated to two groups: CG (n = 12) - drug treatment and IG (n = 10) - treadmill. Assessments related to functional capacity (quality of life, static and dynamic analysis of gait) and blood parameters such as GSH and BDNF were conducted before and after the eight-week intervention. Results: The demographic data of the groups were homogeneous in terms of age, sex, height, weight, time since disease onset, mini mental examination and the geriatric depression scale. Significant intergroup differences were found for the mental component summary, surface variation, latero-lateral oscillation, antero-posterior oscillation and mean velocity in the post-intervention period. The IG exhibited a strong association between BDNF and GSH, with statistically significant values. Conclusion: It was concluded that controlled treadmill walking improves static balance, quality of life and plasma BDNF and GSH levels in patients with PD
Treadmill in Parkinson’s: influence on gait, balance, BDNF and Reduced Glutathione
<div><p>Abstract Introduction: Parkinson’s disease (PD) is characterized by nigrostriatal degeneration, with dopaminergic depletion, and inflammatory and oxidative changes in the brain, leading to movement and coordination disorders. Recent studies have shown that treadmill training can be beneficial for these patients, but there is little evidence assessing the related blood parameters, such as oxidative stress and neurotrophin levels. Objective: Assess the influence of treadmill training for patients with Parkinson’s on gait, balance, Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) and reduced glutathione. Methods: Twenty-two patients with PD (Hoehn and Yahr II and III), older than 40 years, were randomly allocated to two groups: CG (n = 12) - drug treatment and IG (n = 10) - treadmill. Assessments related to functional capacity (quality of life, static and dynamic analysis of gait) and blood parameters such as GSH and BDNF were conducted before and after the eight-week intervention. Results: The demographic data of the groups were homogeneous in terms of age, sex, height, weight, time since disease onset, mini mental examination and the geriatric depression scale. Significant intergroup differences were found for the mental component summary, surface variation, latero-lateral oscillation, antero-posterior oscillation and mean velocity in the post-intervention period. The IG exhibited a strong association between BDNF and GSH, with statistically significant values. Conclusion: It was concluded that controlled treadmill walking improves static balance, quality of life and plasma BDNF and GSH levels in patients with PD.</p></div
Desenvolvimento e reprodutibilidade do instrumento de avaliação da promoção da saúde na universidade - IAPSU
Objetivo: Apresentar o Instrumento de Avaliação da Promoção da Saúde na Universidade (IAPSU) e seu processo de avaliação de reprodutibilidade. Métodos: Estudo transversal realizado entre maio e julho de 2014 com 50 acadêmicos de uma universidade de Fortaleza- CE, o qual desenvolveu o IAPSU a partir da análise de documentos governamentais e de uma revisão sistemática da literatura acerca de uma universidade potencialmente saudável. O instrumento possui 41 questões, divididas em cinco domínios: atividade física, alimentação, fatores ambientais, fatores psicossociais e consumo de álcool e drogas, e práticas integrativas e complementares. Para avaliação da reprodutibilidade interobservador, os acadêmicos responderam duas vezes ao questionário, aplicado por examinadores distintos; para a avaliação intraobservador, outra aplicação do instrumento ocorreu sete dias depois. Resultados: Participaram do estudo 40 alunos do curso de Enfermagem e 10 do curso de Fisioterapia, com idade média de 25 ± 5,4 anos, sendo 88% do sexo feminino e predomínio da raça branca. Na análise da reprodutibilidade, foram observados fortes coeficientes de correlação intraclasse, intraexaminador e interexaminador, acima de 0,8 em todos os domínios estudados. Conclusão: Conclui-se que o IAPSU é um instrumento reprodutível e confiável para avaliação da promoção da saúde no âmbito universitário
Creation and validation of an educational booklet on the Hypertensive Pregnancy Syndrome
Objective: To develop and validate an educational booklet about gestational hypertension syndrome.Method: methodological research divided into five stages: focus groups with pregnant women about gestational hypertension syndrome; literature review; construction and validation of a booklet on gestational hypertensive syndrome; preparation of texts; consulting with a graphic designer to create the figures/illustrations. The validation of the booklet has been done by the analysis of nine expert judges on the subject and 30 pregnant women, selected by convenience.Results: regarding the content validity index, it was higher in all the aspects, higher than 0.9. It was verified high level of agreement between the judges and pregnant women, in the appearance aspect of the booklet on five topics.Conclusion: the material is effective both in the technical aspects, as in the communication favor with the audience, reaching the understanding of participants in the prevention of hypertension syndrome
Smartphone addiction and postural alterations in the cervical region in adolescents
ABSTRACT Objective: To evaluate smartphone addiction and postural alterations in the cervical region in adolescents. Methods: A cross-sectional study with 281 adolescents (15 to 19 years old), attending the 1st to the 3rd grades of High School, carried out between September and October 2019 in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil. Data collection took place in two stages. In the first, they answered four self-administered questionnaires: sociodemographic questionnaire, health conditions and smartphone use, Nordic Musculoskeletal Symptom Questionnaire (NMQ), Self-Report Questionnaire (SRQ-20) and the Smartphone Addiction Inventory (SPAI-BR). In the second stage, they were submitted to photogrammetry using the Postural Assessment Software (SAPO) and anthropometric assessment (weight and height). The software SPSS Statistics version 23.0 was used for data analysis. Results: Of the total number of adolescents, 63.3% (n=178) showed smartphone addiction, using it for 5.8 hours (±3.5) during the week and 8.7 (±4.0) hours on the weekend. When analyzing postural alignment in the anterior view, a significant reduction in the lateral head tilt was observed when typing on the smartphone (p=0.002) compared to the anatomical position (baseline). In the lateral view, an increase in head anteriorization was observed during smartphone use (p<0.05). There was an association between smartphone addiction and head anteriorization (p<0.05). Conclusions: The use of the smartphone in the typing position causes postural alterations in the cervical region, especially in adolescents with smartphone addiction. Therefore, health promotion measures that alert adolescents to the adverse effects caused by prolonged smartphone use are necessary