17 research outputs found

    Traditional algarvian distillats and liqueurs historic scientific aspects

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    All the evidence indicates that distillation and liqueurs preparation began in Monchique mountain because this place was pointed as a possible capital of the oldest population of Algarve and an important Arabic village (Barreto, 1972: 19). It was possible to find lots of vestiges like the alembic produced by Arabic population near the X century (Telo, 1988: 77). Traditionally the Algarvian people produce the Arbutus unedo L., fig, carob, grape distillates. At the same time they produce liqueur-using maceration of parts of plants or fruits in some kinds of distillates. Most of the work about Algarvian distillates started by studying the basic compounds of Arbutus unedo spirits by gas chromatography (GC) and mass spectrometry (MS) as well as other physical-chemical properties. In a second phase aged distillates were studied by their phenolic compounds evolution using high resolution liquid chromatography (HPLC). Volatile compounds of traditional liqueurs were identified by head space micro extraction solid phase (HE-SPME) and also analysed by gas chromatography mass spectrometry (GC-MS) and when possible confirmed with standards. Total phenols were determined by Folin-Ciocalteur method. Flavenoids were studied by high performance liquid chromatography (HPLC). Sensorial analysis was also done in every drink studies. The results showed that the arbutus distillate doesn’t present a high level of methanol according to the current legislation. The excesses of acidity or ethyl acetate present normal values when the fermentation is well done (Galego, et al. 1995: 341; Galego, et al. 1995: 685). During the aging process, the colour of spirits tend to become darker, the colour changes occurred more rapidly in the arbutus spirits located in cellars with higher temperatures (Galego, et al. 2001: 432). In the sensory evaluation of samples aged during 12 months into 50 L medium toasting level oak wood barrels, panellists considered that samples of arbutus spirit had too much wood flavour and they were not able to detect the characteristic aroma of arbutus fruit (Galego, et al., 2001: 183). Differences in liqueurs were observed using HS-SPME-GC, HS-SPME-GC-MS or HPLC analysis and this observation was confirmed by a sensorial panel (Galego, et al. 2003: 60)

    Início do estudo do envelhecimento da aguardente de medronho

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    A cor nos destilados indica geralmente um prévio envelhecimento. Os consumidores associam tal facto a um produto de qualidade. Refiram-se os casos dos whiskies e dos brandies. A aguardente de medronho não foge à regra, sendo preferida nos casos em que apresenta cor. No entanto a qualidade deve ser confirmada pelo aroma e sabor, bem como pelas análises químicas. Com efeito, o processo da obtenção da cor nem sempre é o mais adequado. Com o duplo objectivo de estudar o processo mais adequado para obter uma aguardente medronheira velha de qualidade e de a tipificar de modo a identificar eventuais fraudes, a Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Algarve (EST-UAlg) em parceria com a Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG) candidataram-se a um projecto PAMAF-I

    Evolução da qualidade da aguardente de medronho na região

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    A aguardente de medronho pela sua importância histórica, cultural e económica, para a região, tem sido objeto de vários estudos, desde o início da década de 90 do século XX. A fermentação é a tarefa mais sensível da produção de aguardente de medronho, porque precisa de usar medronhos em bom estado de maturação e decorrer sempre em recipientes fechados, apenas com saída para libertação do gás formado (dióxido de carbono – CO2). A destilação deve ser em alambique de cobre ou contendo cobre, mas as condutas e ou serpentinas devem ser de aço inox porque o cobre nessas condições é difícil de higienizar. A recolha e conservação do destilado deve ser feito em inox, vidro ou madeira e nunca em plástico, uma vez que o plástico deixa resíduos perigosos para a saúde (ftalatos e/ou estireno). Os resultados das aguardentes analisadas desde 2009 apresentam-se, em média, de acordo com as exigências da atual legislação. Deve-se contudo continuar a melhorar para conquistar mercados mais exigentes.Município de Monchique e APAGARBE - Associação de Produtores de Aguardente de Medronho do Barlavento Algarvi

    Aguardentes de medronho

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    A aguardente de medronho, muitas vezes designada apenas por medronho, é um destilado que continua a ser produzida, essencialmente de forma artesanal. A sua produção, tudo indica, ter iniciado em Monchique, no século X, pelos Árabes. A qualidade deste destilado passou por fases polémicas, principalmente pela escassez de mão-de-obra. Depois de um período de investigação laboratorial e de trabalho com produtores locais, envolvendo várias Instituições da região, a qualidade da aguardente de medronho foi paulatinamente melhorando. O controlo de qualidade das aguardentes é feito, essencialmente, recorrendo a técnicas cromatografias e espetrofotométricas. Técnicas que permitem diferenciar não só a qualidade, como criar o perfil de cada tipo de aguardente. O Algarve produz também aguardente de figo, alfarroba, mel, vínica, bagaceira e desde 2009 aguardente de batata-doce de Aljezur. Podem ainda encontrar-se pequenas produções de aguardente de alperce ou de ameixa. Presentemente a grande maioria das aguardentes de medronho produzidas no Algarve apresentam os seus parâmetros de qualidade em conformidade com a legislação em vigor (regulamento (CE) nº nº110/2008 de 15 de Janeiro e Decreto-Lei nº 238/2000 de 26 de Setembro). Existindo já um vasto conjunto destas bebidas que mereciam uma diferenciação superior ao estabelecido pela atual legislação, que é ainda bastante permissiva nomeadamente em relação à acidez total, cujo máximo permitido é de 200 g/hl de álcool puro (a.p), (expresso em ácido acético), quando deveria ser de 30 ou em relação ao teor em acetato de etilo, que permite teores de 300 g/hl (a.p), quando não deveria ultrapassar 150. A aposta no envelhecimento ainda é fraca, mas com grande potencial de desenvolvimento. Em Monchique alguns produtores continuam a manter um estágio de 3 meses em pipas, essencialmente, de madeira de castanho. Noutras localidades, muito timidamente, surge um ou outro produtor a experimentar o uso de pipas de carvalho. A grande aposto dos últimos anos na região tem sido na produção de aguardentes preparadas com mel e principalmente nos licores

    Da laranja ao licor

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    Venha conhecer o processo de fermentação que possibilita a produção de vinhos, aguardentes e licores de laranja. Em modalidade de oficina de ciência aprenda a cristalizar a casca da laranja, a confecionar saladas e sumos de laranja, compotas e gelatinas com cascas da laranja. Oradoras: Prof. Ludovina Rodrigues Galego (ISE) e Eng.ª Conceição Silva (Quinta do Freixo - Benafim) .CACIAL CL

    Bebidas espirituosas do Algarve

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    Tese de Doutoramento, Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016A preparação de bebidas espirituosas é uma tradição com séculos no Algarve. Esta atividade tem sido e continua a ser importante para o desenvolvimento social e económico da região. A caracterização dos processos de produção, tanto tradicionais como industriais, bem como das bebidas resultantes, nunca foi feita de um modo sistemático. Neste trabalho são apresentados resultados e conclusões da avaliação dos vários aspetos relacionados com estas bebidas, sempre numa ótica de melhoria dos recursos já existentes e de valorização dos recursos biológicos disponíveis. Foram estudadas as aguardentes de medronho e de figo, preparada e caraterizada a aguardente de batata-doce pela primeira vez, estudados os licores de murta e preparados, também pela primeira vez, licores de romã aromáticos, e caraterizadas ainda algumas castas utilizadas na preparação de vinhos licorosos. Foram desenvolvidos métodos analíticos para identificação e quantificação de poliaminas em aguardentes e compostos voláteis e polifenóis em todas as matrizes. As aguardentes de medronho preparadas por produtores da região apresentam melhoria na qualidade relativamente às da década de 90, com redução de 30 % na acidez e 50 % no teor em acetato de etilo. O cis-3-hexeno-1-ol é um potencial marcador geográfico da aguardente de medronho. Não foram detetadas poliaminas na aguardente de medronho. Aguardente de batata-doce com excelente aceitação ao nível do consumidor foi preparada utilizando batatas assadas a 130 ºC. A utilização de aguardentes de frutos na meceração origina licores de romã aromáticos. Estes licores apresentam elevado teor em polifenóis (> 2 g/L) se preparados com a casca do fruto. O álcool e o açúcar dos licores retardam a transformação das antocianinas. Os elagitaninos permanecem estáveis nos licores. A preparação de licores de murta com aguardente origina bebidas com perfil aromático complexo. O teor em polifenóis dos vinhos licorosos do Algarve é inferior a 1 g/L. As uvas da casta Trincadeira apresentam teores em resveratrol relativamente elevados (43,9 μg/g de película desidratada).The preparation of spirit drinks is a tradition of centuries in Algarve. This activity has been very important for the social and economic development of the region. The characterization of the production processes both, traditional and industrial, and of the prepared drinks, has never been done in a systematic way. In this work results and conclusions of the evaluation of the several aspects related with these drinks are presented, always envisioning the optimization of the available products and valorization of the biological resources available. Arbutus and fig spirits were characterized, sweet potato spirit was prepared and characterized for the first time, myrtle berry liquor was prepared and characterized, aromatic pomegranate liquors were prepared and characterized also for the first time, and some vine varieties used to prepare liquor wines were also studied. Analytical methods were developed for the identification and quantification of polyamines in spirits and volatile compunds and polyphenols in all matrices. The Arbutus spirits, prepared by local producers, showed a higher quality when compared with those of the nineties, as the acetic acid and ethyl acetate contents were decreased by 30 % and 50 %, respectively. The cis-3-hexeno-1-ol is a potential geographic maker of Arbutus spirits. No poliamines were detected in Arbutus spirits. A sweet potato spirit showing excellent acceptability at consumer level, was prepared using potatoes baked at 130 ºC. The use of fruit spirits in the maceration process leads to aromatic pomegranate liquors. These liquors show high levels of polyphenols (> 2 g/L) if prepared with the fruit peel. Alcohol and sugar delay the anthocyanin transformation. The ellagitannins are stable in all liquors. The preparation of myrtle berry liquors using fruit distillates leads to drinks showing complex aromatic profiles. The polyphenol contents of the studied liquor wines is below 1 g/L. Grapes of variety Trincadeira showed relatively high levels of resveratrol (43,9 μg/g of dehydrated peel)

    Parâmetros de qualidade para a aguardente de medronho

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    A Aguardente de Medronho, apesar de merecer interesse por parte da Comunidade Europeia desde 1989 (Regulamento (CEE) 1576/89 do conselho de 29 de Maio de 1989, substituído pelo Regulamento (CE) Nº 110/2008 do Parlamento Europeu e do conselho de 15 de Janeiro de 2008), não teve legislação específica até o ano 2000, o que levava a que facilmente se pudessem vender diversas bebidas espirituosas com a designação de Aguardente de Medronho. A legislação só por si não impede falsificações mas limita o campo das falsificações. Também não conduz a que se produzam aguardentes de boa qualidade, até porque os limites fixados para muitos dos compostos são muito altos para produtos de qualidade. Neste campo de optimizar a qualidade dos destilados há ainda muito por fazer mas sem dúvida a actual lei foi o primeiro passo para moralizar o comércio deste destilado, há que lutar por legislação mais apertada para aguardentes de qualidade

    Valorização de aguardentes de fruto e licores tradicionais como suporte de desenvolvimento na Serra Algarvia

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    Durante séculos, os segredos envolvidos no fabrico de produtos tradicionais, passaram verbalmente de geração em geração. Contudo, a busca de melhores condições sociais levou, nas últimas décadas, ao desenvolvimento de grandes centros urbanos, onde praticamente tudo o que se consome provém de outras regiões do país ou do estrangeiro

    Licor de romã: produção e análise

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    O licor de romã é preparado por algumas famílias tradicionais da região de Monchique. A romãzeira (Punica granatum L.), tradicionalmente cultivada junto das habitações no sul do país, tem como variedade autóctone a designada por Assaria ou Asseria. Existem também romãzeiras bravas conhecidas vulgarmente por "da mata" que produzem frutos doces, com arilos mais pequenos, cor mais intensa e maior percentagem de casca . c de caroços. Embora sejam conhecidos inúmeros benefícios para a saúde associados ao consumo de romã e dos seus derivados, grande parte dos frutos produzidos, principalmente, pelas romãzeiras bravas não são usados, podendo a produção de licor ser uma alternativa

    On the valorization of Arbutus unedo L. Pomace: Polyphenol extraction and development of novel functional cookies

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    The fruits of Arbutus unedo L. have a crimson colour and are enriched with remarkable concentrations of bioactive compounds such as anthocyanins and polyphenols. These fruits are commonly used in the production of a Portuguese Protected Geographical Indication distillate called “Aguardente de Medronho”. During this process, a solid pomace is generated and presently discarded without valuable applications. In this work, two strategies have been developed for the valorisation of A. unedo pomace. The first approach considers the extraction of polyphenols from this by-product through the optimization of an ultrasound-assisted method using a Box-Behnken design coupled with response surface methodology. The results indicate that the temperature and the percentage of methanol, along with their interaction, significantly influence the total concentration of polyphenols and the antioxidant activity of the extracts obtained. The optimal conditions identified consider the extraction of 0.5 g of sample with 20 mL of a solvent containing 74% MeOH (aq), at a pH of 4.8, maintained at 70 ◦C for 15 min. On the other hand, the second valorisation strategy considered the use of A. unedo pomace in the development of functional cookies. The incorporation of 15–20% pomace in the cookie formulation was well-received by consumers. This incorporation results in an intake of ca. 6.55 mg of polyphenols per gram of cookie consumed, accompanied by an antioxidant activity of 4.54 mg Trolox equivalents per gram of cookie consumed. Overall, these results encourage the employment of A. unedo pomace either as a reliable source of extracts enriched in polyphenols or as a nutraceutical active ingredient in functional cookies, thereby positively impacting human health.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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