19 research outputs found

    Hidden effects of habitat restoration on the persistence of pollination networks

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    Past and recent studies have focused on the effects of global change drivers such as species invasions on species extinction. However, as we enter the United Nations Decade of Ecosystem Restoration the aim must switch to understanding how invasive-species management affects the persistence of the remaining species in a community. Focusing on plant-pollinator interactions, we test how species persistence is affected by restoration via the removal of invasive plant species. Restoration had a clear positive effect on plant persistence, whereas there was no difference between across treatments for pollinator persistence in the early season, but a clear effect in late season, with higher persistence in unrestored sites. Network structure affected only pollinator persistence, while centrality had a strong positive effect on both plants and pollinators. Our results suggest a hidden effect of invasive plants—although they may compete with native plant species, invasive plants may provide important resources for pollinators, at least in the short term

    Natural History of Pseudoboine Snakes

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    Even though natural history information is crucial for answering key ecological, evolutionary, and conservation questions, basic studies are still lacking for Neotropical snakes. This study aims at contributing to the knowledge of the Neotropical tribe Pseudoboini, based on literature data, analysis of museum specimens and unpublished data. The tribe is mainly composed of moderate-sized snakes, although small and large-sized snakes also occur in the clade. Mean fecundity ranged from two (Rodriguesophis iglesiasi) to 29 eggs (Clelia plumbea) and the species are predominantly terrestrial and nocturnal. Most species are diet specialists and lizards are the most commonly consumed prey (found in the diet of 29 species), followed by small mammals (consumed by 20 species) and snakes (consumed by 18 species). Although the tribe Pseudoboini appears to be well studied, for 15 species (32%) only a small amount of information or none was available. We hope that our study can motivate research on the least known species.Apesar de estudos de história natural serem cruciais para responder perguntas de ecologia, evolução e para estudos de conservação, ainda faltam informações básicas para diversas espécies neotropicais. O objetivo deste estudo é contribuir para o conhecimento de uma tribo de serpentes neotropicais, a tribo Pseudoboini, por meio de revisão bibliográfica, analises de espécimens depositados em coleções herpetológicas e dados não publicados. A tribo é composta predominantemente por serpents de tamanho médio, mas espécies de pequeno e grande tamanho também podem ser encontradas. A fecundidade média various de dois (Rodriguesophis iglesiasi) a 29 ovos (Clelia plumbea) e a maior parte das espécies parece ser terrestre e exibir hábitos noturnos. Além disso, grande parte das espécies é especialista em algum tipo de presa, sendo que lagarto é o tipo de presa mais consumida, encontrado na dieta de 29 espécies, seguido por pequenos mamiíferos (consumidos por 20 espécies) e serpentes (consumidas por 18 espécies). Apesar de ser aparentemente uma tribo bem estudada, para 15 espécies (32%) pouca ou nenhuma informação foi encontrada. Esperamos que este trabalho motive estudos semelhantes com as espécies menos conhecidas.This study was funded by FAPESP. MM thanks CNPq for a research fellowshi

    Vulnerabilidade das microrregiões do Nordeste brasileiro à pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2)

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    Report from “Observatório COVID19 - Grupo: Redes de Contágio – Laboratório de Estudos de Defesa” for the Northeast Region of Brazil. We combined data on confirmed cases of the new coronavirus (SARS-CoV-2) as reported by public authorities by 02/04 and structural analyses of road transport networks within and between the nine States of Northeast Brazil to predict the potential influence of the 187 micro-regions on the geographic propagation of the pandemic.  Este é o primeiro relatório do Observatório COVID1920 - Grupo: Redes de Contágio – Laboratório de Estudos de Defesa para a região Nordeste do Brasil. Combinamos dados de casos confirmados do novo coronavírus (SARS-CoV-2) para o Nordeste, conforme disponível até o dia 02/04, com análises estruturais da rede de rotas rodoviárias intra e interestaduais para estimarmos a vulnerabilidade e potencial influência das microrregiões nordestinas na propagação da doença

    Vulnerabilidade estrutural dos hospitais e cemitérios e crematórios da cidade de São Paulo à COVID-19

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    This is the first report by the COVID19 Observatory - Group: Contagion Networks analyzing mortality data from the city of São Paulo. In this report, we integrated mortality data for the city of São Paulo between 04/02/2020 and 04/28/2020, with information on the flow of victims between hospitals and cemeteries/crematoriums. We included in our analyzes both confirmed and suspected deaths from COVID-19. The main objectives of this report were: (1) to describe the structure of the flow of victims between locations and (2) to suggest changes in the current flow based on geographical distances in order to avoid a potential overload of the mortuary system. We suggest that the city of São Paulo should plan for a potential overload of the mortuary system (that is, the number of burials), based on the presented results. Thus, our results reinforce the need to adopt specific planning for the management of the extraordinary number of victims of this pandemic. Our predictions are based on the structural analysis of the COVID-19 victim flow network, which shows several hotspots with high vulnerability to system overload. These hotspots concentrate with either the greatest number of deaths (hospital) or of burials (cemetery or crematorium), and therefore have high potential to become overwhelmed by receiving many bodies due to the increase in victims of the pandemic. We recommend special attention to be given to localities on the east side of São Paulo, which has both the most vulnerable hospitals in the city, and also houses cemeteries and crematoriums that have a central role in the network and / or are vulnerable. Based on our optimization analysis, we suggest logistical changes in the current flow of bodies from hospitals to cemeteries/crematoriums so as not to overload the funeral system and minimize transportation costs. In this sense, our results are potentially useful for improving the operational planning of the Municipality of São Paulo, ratifying or rectifying actions underway at the municipal level.Este é o primeiro relatório do Observatório COVID19 - Grupo: Redes de Contágio analisando os dados de óbitos da cidade de São Paulo. Neste relatório, integramos os dados de óbitos da cidade de São Paulo entre os dias 02/04/2020 e 28/04/2020 com informações sobre o fluxo de vítimas entre os hospitais e os cemitérios e crematórios da cidade de São Paulo. Incluímos em nossas análises óbitos confirmados e óbitos suspeitos de COVID-19. Os principais objetivos deste relatório são: (1) descrever a estrutura do fluxo de vítimas entre localidades e (2) sugerir mudanças no fluxo com base em distâncias geográficas de maneira a evitar uma potencial sobrecarga do sistema funerário. Sugere-se à prefeitura da cidade de São Paulo que seja realizado um planejamento para uma potencial sobrecarga do sistema funerário (isto é, número de sepultamentos) da cidade de São Paulo com base nos resultados apresentados. Desta forma, nossos resultados reforçam a necessidade de ser adotado planejamento específico para a gestão dos casos extraordinários visualizados no contexto da pandemia. Esta previsão está baseada na análise estrutural da rede de fluxos de vítimas da COVID-19, que indica a concentração de vários locais com alta vulnerabilidade à sobrecarga do sistema. Tais locais concentram a maior quantidade de óbitos (hospitais) ou a maior concentração de sepultamentos (cemitérios ou crematórios) e tem portanto alto potencial de tornarem-se sobrecarregados por receberem muitos corpos devido ao aumento de vítimas da pandemia. Recomenda-se especial atenção à localidades da zona leste de São Paulo, que apresenta os hospitais mais vulneráveis da cidade e abriga cemitérios e crematórios que possuem papel central na rede e/ou encontram-se vulneráveis. Com base em nossa análise de otimização, sugerimos mudanças logísticas no atual fluxo de corpos de hospitais para cemitérios/crematórios de modo a não sobrecarregar o sistema funerário e minimizar os custos de transporte. Neste sentido, nossos resultados são potencialmente úteis ao aperfeiçoamento do planejamento operacional da Prefeitura Municipal de São Paulo, ratificando ou retificando ações em curso no âmbito municipal

    Setting conservation priorities within monophyletic groups: a case study with a Neotropical snake lineage

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    Devido à atual crise da biodiversidade e à falta de recursos destinados à conservação, as espécies ameaçadas devem ser diferenciadas umas das outras para que aquelas sob maior risco possam receber atenção antes. Dentro de uma mesma linhagem, as espécies terão diferentes importâncias relativas para a conservação da diversidade evolutiva e ecológica, atual e passada. Propomos aqui uma nova abordagem ao criar um índice de priorização (PI) que possa ser utilizado em grupos monofiléticos, e que considere conjuntamente características de história de vida, singularidade ecológica e grau de distinção filogenética. Nossa linhagem modelo foi a tribo Pseudoboini, um grupo de serpentes neotropicais para o qual compilamos informações disponíveis na literatura, informações fornecidas por outros pesquisadores e dados originais coletados em coleções científicas. Para criar o PI combinamos três diferentes índices: vulnerabilidade à extinção (IVE), singularidade ecológica (EO) e grau de distinção filogenética (PD). O IVE foi calculado a partir da média do ranqueamento das espécies de acordo com sete fatores que afetam a sobrevivência das populações de serpentes (tamanho corporal, fecundidade média, amplitude alimentar, distribuição geográfica, amplitude de utilização de habitats, amplitude altitudinal e habilidade de persistir em ambientes alterados). O EO considera a distância absoluta do fenótipo de uma determinada espécie em relação ao fenótipo mais comum na linhagem (calculado para tamanho corporal, fecundidade média, amplitude alimentar e amplitude de utilização de habitats). Já o PD considera o quão relictual uma determinada espécie é. Houve uma grande variação em relação aos dados biológicos dos pseudoboine. O IVE foi uniformemente distribuído por toda a Tribo e Oxyrhopus petola apresentou o menor IVE. As espécies com maior IVE foram: Clelia langeri, Pseudoboa martinsi, Siphlophis compressus, Clelia hussami e Clelia scytalina. Phimophis iglesiasi, que parece ser a espécie irmã de todos os pseuboíneos, apresentou o maior PD. Exceto por Clelia errabunda, Oxyrhopus doliatus, e Phimophis chui, a maior parte das espécies apresentou valores baixos de EO. O menor PI foi apresentado pela espécie Oxyrhopus melanogenys e encontramos os maiores valores de PI para as espécies Phimophis iglesiasi, Clelia hussami, P. chui, C. langeri, e C. scytalina. Apenas duas espécies que apresentaram altos valores de IVE neste estudo estão presentes em listas vermelhas (Clelia langeri e Siphlophis longicaudatus), além de outras cinco espécies de pseudoboíneos. Desta forma, futuras avaliações de risco de extinção devem prestar especial atenção a todas estas espécies. Além disso, espécies que apresentaram altos valores de IVE também apresentaram alto grau de distinção filogenética, o que reforça a necessidade de conservação de espécies mais relictuais. Representantes de quase todos os clados dos pseudoboíneos estão presentes entre as 10 espécies com maiores valores de PI, maximizando a diversidade filogenética dos táxons priorizados. Apesar de não ser possível comparar valores obtidos em estudos com diferentes linhagens (os índices gerados são clado-específicos), quando esta abordagem for aplicada a grupos mais inclusivos de organismos (e.g., famílias e subfamílias), poderá haver uma melhora na qualidade dos processos de priorização.Given the present biodiversity crisis and the lack of available resources, threatened species must be differentiated from each other so that those at higher risk can be attended first. Within lineages, species differ in their need for conservation action and in their relative importance for conserving current and ancient ecological and evolutionary diversity. We here propose a new approach to create a priority index (PI) for species within monophyletic groups, by combining life history traits, ecological singularity, and phylogenetic distinctness. Our model lineage was the tribe Pseudoboini, a group of Neotropical snakes for which we gathered literature data, unpublished observations provided by other researchers, as well as original data from museums specimens. To create the PI, we combined three different indices: vulnerability to extinction (IVE), ecological oddity (EO) and phylogenetic distinctness (PD). IVE was calculated by ranking species according to a combination of six factors known to affect snake population survival (body size, mean fecundity, dietary breadth, geographic distribution, altitudinal range, and ability to persist in altered habitats). Ecological oddity, which takes into account the distance of a given trait of a given species in relation to the lineage mean for that trait, was calculated for four characters (body size, mean fecundity, habitat breadth, and dietary breadth), and PD takes into account how relictual a given species is. There was a great amount of variation in the biological variables among pseudoboines. IVE was evenly distributed across the Tribe. Oxyrhopus petola presented the lowest IVE and Clelia langeri the highest. Besides the latter, five additional species showed high IVEs: Pseudoboa serrana, Clelia scytalina, Clelia hussami, Siphlophis compressus, and Pseudoboa martinsi. Phimophis iglesiasi, which seems to be the sister species of all pseudoboines, showed the highest PD. Except for Clelia errabunda, Oxyrhopus doliatus, and Phimophis chui, most species presented low EO values. The lowest PI was obtained for Oxyrhopus melanogenys and the highest for Phimophis iglesiasi. Besides the latter, Clelia hussami, P. chui, C. langeri, and C. scytalina also presented high PIs. Only two species with high IVE in our study are included in red lists (Clelia langeri and Siphlophis longicaudatus), and five additional species appeared with high IVEs; thus, all these species should receive special attention in future assessments of extinction risk. Species with higher vulnerability to extinction were also those with higher phylogenetic distinctness, reinforcing the importance of conserving relictual species. Representatives from almost all clades within the pseudoboines are listed amongst the ten higher PI values, what maximizes the phylogenetic diversity of the prioritized taxa. Although it is not possible to compare values obtained in studies with different lineages (the indices generated are cladespecific), when extended to more inclusive lineages within a group of organisms (e.g., subfamilies, families) this approach might enhance the quality of future prioritization processes

    Cascading effects in mutualistic networks

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    Espécies em comunidades ecológicas estão ligadas por meio de interações. Perturbações tais como flutuações em abundância, podem se propagar de uma espécie para outra espécie, por meio de interações ecológicas. Em consequência, perturbações podem percolar por toda comunidade e afetar todas as espécies, resultando em efeitos em cascata. Comunidades ecológicas diferem tanto em termos de composição de espécies quanto na maneira pela qual as interações estão organizadas dentro das comunidades. Como resultado, diferentes comunidades ecológicas são formadas por redes de interações com estruturas diversas, nas quais as espécies estão ligadas através de forças de interação que variam. Dado que espécies e interações estão sendo perdidas a ritmos alarmantes, é imprescindível compreender a robustez das diferentes comunidades frente a diferentes agentes promotores de extinção. Ademais, para que possamos prevenir o colapso das comunidades e restaurar interações perdidas, é necessário compreender como as comunidades são formadas, e como a robustez dessas comunidades muda com o passar do tempo. Entretanto, ainda não é claro como a estrutura da comunidade está relacionada com efeitos em cascata, e se as diferentes forças de interação entre as espécies afeta a robustez da rede, acelerando ou freiando os efeitos de diferentes promotores de extinção. Nesta tese, eu combinei simulações numéricas, redes teóricas e redes empíricas de interações mutualísticas para as quais existe informação sobre a força de interação entre espécies, para explorar a relação que estrutura e robustez têm com diferentes promotores de extinção e como a robustez dessas redes muda após a restauração de uma comunidade. Primeiramente eu investiguei como a estrutura da rede afeta o tempo até que uma perturbação atinja todas as espécies. O tempo de espalhamento foi usado como um indicador de robustez. Encontrei que as redes são mais robustas a efeitos em cascata quando incorporamos a força de interação das espécies, já que nestas simulações uma perturbação demorou mais tempo para atingir todas as espécies da rede. A riqueza de espécies, modularidade e aninhamento tiveram um forte efeito positivo no tempo de espalhamento da perturbação, independentemente da força de interação. Em seguida, criei redes teóricas com um número fixo de espécies e de interações, o que permitiu que eu isolasse os efeitos que o aninhamento e a modularidade têm na robustez. Explorei como a robustez a diferentes promotores de extinção está relacionada com o aninhamento e com a modularidade. Redes com valores maiores de aninhamento e modularidade apresentaram uma maior robustez a efeitos em cascata, enquanto que redes com valores intermediários de aninhamento foram mais robustas à remoção de espécies. Não encontrei nenhuma relação entre modularidade e remoção de espécies. Mostrei que a robustez depende não só do tipo de promotor de extinção que está sendo avaliado, como da medida de interesse. Por fim, usando uma série temporal de oito anos de redes de planta a polinizadores após a restauração de um habitat na Califórnia (EUA) explorei como a montagem e robustez de comunidades muda com o passar do tempo. Encontrei que as posições que as espécies ocupam na rede são altamente dinâmicas com o passar do tempo, fazendo com que o processo de montagem de comunidades seja pontuado por grandes reorganizações da rede. Não encontrei uma relação entre robustez da rede tempo após a restauração. O conjunto de resultados apresentado e discutido nesta tese contribuí para o entendimento dos mecanismos subjacentes à manutenção da biodiversidade. Para compreendermos como a robustez de diferentes comunidades varia, é necessário considerar não só a espécie per se, mas também as espécies que dependem direta e indiretamente da espécie em questão, a estrutura da comunidade na qual aquela espécie está inserida e também da natureza da perturbação que atinge a comunidadeSpecies in ecological communities are linked through interactions. Perturbations, such as fluctuations in abundance, can flow from a species to another through ecological interactions. As a consequence, perturbations can ripple across species assemblages resulting in cascading effects that can potentially affect all species in the community. Ecological assemblages differ both in terms of species composition and in the way in which interactions are organized. As a result, different ecological communities form interaction networks that differ both in their structures as well in the interaction strengths connecting pairs of species within networks. Given that species and interactions are being lost at alarming rates, it is imperative to comprehend how robust communities are to extinction drivers. Moreover, if we are to prevent communities\' collapse and restore lost interactions, we have to understand how communities are assembled, as well as if and how robustness change through time. Despite continued effort by ecologists, it remains unclear how community structure is related to cascading effects and whether interaction strength affects network robustness by enhancing or dampening cascading effects due to multiple extinction drivers. In this thesis, I combine empirical data on weighted mutualistic networks, numerical simulations, and theoretical networks to explore how robust different network structures are to different extinction drivers, and how robustness change as networks assemble. First, I investigate how the structure of mutualistic networks affects perturbation spreading time--a proxy of network robustness to cascading effects. I found that networks are more robust to cascading effects when I incorporate interaction strengths, since simulations in which interaction strength was included had higher perturbation spreading times. Species richness, modularity, and nestedness had a strong, positive effect in perturbation spreading time regardless of the interaction strengths. Then, using theoretical networks with a fixed number of species and number of interactions, I was able to disentangle the effects nestedness and modularity have on robustness. I explore how robustness to different extinction drivers, in addition to cascading effects, is related to nestedness and modularity. Networks with greater nestedness and modularity were more robust to cascading effects, whereas networks with intermediate nestedness levels were the most robust to species removal. Modularity had no effect on robustness to species removal. Most importantly, I show that robustness depends not only on the type of extinction driver assessed, but also on the measure being used to quantify robustness. Finally, I use an eight-year dataset of plant-pollination networks following habitat restoration to explore how the assembly of plant-pollinator communities, and their robustness, changes as community assembles. I found that species occupy highly dynamic network positions through time, causing the assembly process to be punctuated by major network reorganizations. There was no relationship between years since restoration and robustness to perturbation spreading and to species removal. Altogether, these results contribute to broaden our understanding of the mechanisms behind biodiversity maintenance. If we are to protect and restore ecological communities, it is essential to consider not only the species per se, but also all species that depend directly and indirectly of that particular species, to unravel the relationship between network structure and community robustness to extinction drivers, and to understand how network structure and robustness changes as communities assembl

    Cascading effects in mutualistic networks

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    Espécies em comunidades ecológicas estão ligadas por meio de interações. Perturbações tais como flutuações em abundância, podem se propagar de uma espécie para outra espécie, por meio de interações ecológicas. Em consequência, perturbações podem percolar por toda comunidade e afetar todas as espécies, resultando em efeitos em cascata. Comunidades ecológicas diferem tanto em termos de composição de espécies quanto na maneira pela qual as interações estão organizadas dentro das comunidades. Como resultado, diferentes comunidades ecológicas são formadas por redes de interações com estruturas diversas, nas quais as espécies estão ligadas através de forças de interação que variam. Dado que espécies e interações estão sendo perdidas a ritmos alarmantes, é imprescindível compreender a robustez das diferentes comunidades frente a diferentes agentes promotores de extinção. Ademais, para que possamos prevenir o colapso das comunidades e restaurar interações perdidas, é necessário compreender como as comunidades são formadas, e como a robustez dessas comunidades muda com o passar do tempo. Entretanto, ainda não é claro como a estrutura da comunidade está relacionada com efeitos em cascata, e se as diferentes forças de interação entre as espécies afeta a robustez da rede, acelerando ou freiando os efeitos de diferentes promotores de extinção. Nesta tese, eu combinei simulações numéricas, redes teóricas e redes empíricas de interações mutualísticas para as quais existe informação sobre a força de interação entre espécies, para explorar a relação que estrutura e robustez têm com diferentes promotores de extinção e como a robustez dessas redes muda após a restauração de uma comunidade. Primeiramente eu investiguei como a estrutura da rede afeta o tempo até que uma perturbação atinja todas as espécies. O tempo de espalhamento foi usado como um indicador de robustez. Encontrei que as redes são mais robustas a efeitos em cascata quando incorporamos a força de interação das espécies, já que nestas simulações uma perturbação demorou mais tempo para atingir todas as espécies da rede. A riqueza de espécies, modularidade e aninhamento tiveram um forte efeito positivo no tempo de espalhamento da perturbação, independentemente da força de interação. Em seguida, criei redes teóricas com um número fixo de espécies e de interações, o que permitiu que eu isolasse os efeitos que o aninhamento e a modularidade têm na robustez. Explorei como a robustez a diferentes promotores de extinção está relacionada com o aninhamento e com a modularidade. Redes com valores maiores de aninhamento e modularidade apresentaram uma maior robustez a efeitos em cascata, enquanto que redes com valores intermediários de aninhamento foram mais robustas à remoção de espécies. Não encontrei nenhuma relação entre modularidade e remoção de espécies. Mostrei que a robustez depende não só do tipo de promotor de extinção que está sendo avaliado, como da medida de interesse. Por fim, usando uma série temporal de oito anos de redes de planta a polinizadores após a restauração de um habitat na Califórnia (EUA) explorei como a montagem e robustez de comunidades muda com o passar do tempo. Encontrei que as posições que as espécies ocupam na rede são altamente dinâmicas com o passar do tempo, fazendo com que o processo de montagem de comunidades seja pontuado por grandes reorganizações da rede. Não encontrei uma relação entre robustez da rede tempo após a restauração. O conjunto de resultados apresentado e discutido nesta tese contribuí para o entendimento dos mecanismos subjacentes à manutenção da biodiversidade. Para compreendermos como a robustez de diferentes comunidades varia, é necessário considerar não só a espécie per se, mas também as espécies que dependem direta e indiretamente da espécie em questão, a estrutura da comunidade na qual aquela espécie está inserida e também da natureza da perturbação que atinge a comunidadeSpecies in ecological communities are linked through interactions. Perturbations, such as fluctuations in abundance, can flow from a species to another through ecological interactions. As a consequence, perturbations can ripple across species assemblages resulting in cascading effects that can potentially affect all species in the community. Ecological assemblages differ both in terms of species composition and in the way in which interactions are organized. As a result, different ecological communities form interaction networks that differ both in their structures as well in the interaction strengths connecting pairs of species within networks. Given that species and interactions are being lost at alarming rates, it is imperative to comprehend how robust communities are to extinction drivers. Moreover, if we are to prevent communities\' collapse and restore lost interactions, we have to understand how communities are assembled, as well as if and how robustness change through time. Despite continued effort by ecologists, it remains unclear how community structure is related to cascading effects and whether interaction strength affects network robustness by enhancing or dampening cascading effects due to multiple extinction drivers. In this thesis, I combine empirical data on weighted mutualistic networks, numerical simulations, and theoretical networks to explore how robust different network structures are to different extinction drivers, and how robustness change as networks assemble. First, I investigate how the structure of mutualistic networks affects perturbation spreading time--a proxy of network robustness to cascading effects. I found that networks are more robust to cascading effects when I incorporate interaction strengths, since simulations in which interaction strength was included had higher perturbation spreading times. Species richness, modularity, and nestedness had a strong, positive effect in perturbation spreading time regardless of the interaction strengths. Then, using theoretical networks with a fixed number of species and number of interactions, I was able to disentangle the effects nestedness and modularity have on robustness. I explore how robustness to different extinction drivers, in addition to cascading effects, is related to nestedness and modularity. Networks with greater nestedness and modularity were more robust to cascading effects, whereas networks with intermediate nestedness levels were the most robust to species removal. Modularity had no effect on robustness to species removal. Most importantly, I show that robustness depends not only on the type of extinction driver assessed, but also on the measure being used to quantify robustness. Finally, I use an eight-year dataset of plant-pollination networks following habitat restoration to explore how the assembly of plant-pollinator communities, and their robustness, changes as community assembles. I found that species occupy highly dynamic network positions through time, causing the assembly process to be punctuated by major network reorganizations. There was no relationship between years since restoration and robustness to perturbation spreading and to species removal. Altogether, these results contribute to broaden our understanding of the mechanisms behind biodiversity maintenance. If we are to protect and restore ecological communities, it is essential to consider not only the species per se, but also all species that depend directly and indirectly of that particular species, to unravel the relationship between network structure and community robustness to extinction drivers, and to understand how network structure and robustness changes as communities assembl

    Model implementation example

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    Two R scripts. One containing the functions that implement the model and one containing a short script to run the model

    Opportunistic attachment assembles plant-pollinator networks.

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    Species and interactions are being lost at alarming rates and it is imperative to understand how communities assemble if we have to prevent their collapse and restore lost interactions. Using an 8-year dataset comprising nearly 20 000 pollinator visitation records, we explore the assembly of plant-pollinator communities at native plant restoration sites in an agricultural landscape. We find that species occupy highly dynamic network positions through time, causing the assembly process to be punctuated by major network reorganisations. The most persistent pollinator species are also the most variable in their network positions, contrary to what preferential attachment - the most widely studied theory of ecological network assembly - predicts. Instead, we suggest assembly occurs via an opportunistic attachment process. Our results contribute to our understanding of how communities assembly and how species interactions change through time while helping to inform efforts to reassemble robust communities
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