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    Medicamentos pediátricos e intervenções farmacêuticas : revisão referencial

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    A prescrição de medicamentos em pediatria segue os mesmos critérios adotados para os adultos, mas muitas vezes não há evidência suficiente sobre segurança e eficácia para crianças e formulações adequadas, o que pode levar a um aumento no risco de eventos adversos nessa população. A falta de evidência se deve ao fato delas frequentemente, não serem incluídas em ensaios clínicos de novos fármacos. Neste cenário, o farmacêutico clínico, através das intervenções farmacêuticas (IFs), possui um desafio para reduzir eventos adversos relacionados a medicamentos e melhorar a qualidade dos cuidados dos pacientes pediátricos. Vários países já adotaram ações para suprir a carência de formulações e estudos pediátricos. O Brasil ainda não tem uma regulação específica para registro e uso de medicamentos em crianças, como também carece de uma política de estímulo à pesquisa em pediatria. Objetivos: Identificar os artigos em periódicos científicos que realizaram o relato de IFs na população pediátrica e realizar uma análise documental descritiva a partir de publicações oficiais relacionados aos medicamentos para crianças no Brasil. Métodos: estudo descritivo e qualitativo, no qual foram utilizados métodos distintos para alcançar os objetivos, através de uma revisão narrativa e análise documental. Resultados: Foram descritas 35700 IFs realizadas com uma taxa de aceitação média de 92% por parte dos prescritores nos estudos. Na análise documental, foram selecionados dois documentos publicados a nível federal: Formulário Terapêutico Nacional (FTN) 2010 e o documento da Assistência Farmacêutica em Pediatria no Brasil (AFPB). Os documentos demonstram que está em construção o processo de disponibilização e uso racional de medicamentos adequados às crianças. Conclusão: Através dos estudos é possível concluir que as IFs podem beneficiar a segurança do paciente e levar à identificação de potenciais erros, além da prevenção de eventos adversos relacionados a terapia medicamentosa. São necessárias pesquisas contínuas que utilizem métodos padronizados para avaliar desfechos e eventos, permitindo assim a comparação entre resultados. O documento AFPB é um documento oficial norteador para o desenvolvimento e construção de políticas para o processo medicamentoso para a população pediátrica brasileira.Prescription of pediatric drugs follows the same criteria adopted for adults, but often there is insufficient evidence on safety and efficacy for children and appropriate formulations, which may lead to an increased risk of adverse events in this population. The lack of evidence it’s because they are often not included in clinical trials of new drugs. In this scenario, the clinical pharmacist, through pharmaceutical interventions (PIs), has a challenge to reduce drug-related adverse events and improve the quality of care of pediatric patients. Several countries have already taken action to address the lack of formulations and pediatric studies. Brazil still does not have a specific regulation for registration and use of medicines in children, but it also lacks a policy to stimulate clinical research in pediatrics. Objectives: To identify the articles in scientific journals that performed the reports of FIs in the pediatric population and to conduct a descriptive documentary analysis from official publications related to medicines for children in Brazil. Methods: a descriptive and qualitative study, in which different methods were used to reach the objectives, through a narrative review and documentary analysis. Results: A total of 35700 IFs were performed with a mean acceptance rate of 92% by prescribers in the studies. In the documentary analysis, two documents published at federal level were selected: National Therapeutic Form (FTN) 2010 and the document of the Pharmaceutical Assistance in Pediatrics in Brazil (AFPB). The documents demonstrate that the process of making available and rational use of medicines suitable for children is under construction. Conclusion: Through the studies it is possible to conclude that PIs can benefit the safety of the patient and lead to the identification of potential errors, besides the prevention of adverse events related to drug therapy. Continuous research is needed that uses standardized methods to evaluate outcomes and events, thus allowing comparison of results. The AFPB becomes an official guiding document for the development and construction of policies for the drug process for the Brazilian pediatric population

    Intervenções farmacêuticas em prescrições pediátricas: Uma revisão narrativa

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    As intervenções farmacêuticas (IFs) são um componente importante no papel do farmacêutico clínico na prevenção de eventos adversos relacionados a medicamentos. A maioria dos estudos aborda as IFs em pacientes adultos e ainda há uma lacuna de informações sobre essas intervenções na população pediátrica. Trata-se de uma revisão narrativa sobre as IFs em prescrições de medicamentos de pacientes pediátricos internados em hospitais. A coleta de dados foi realizada entre julho e agosto de 2018 em três bases de dados e foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2010 a julho de 2018. As IFs apresentaram resultados positivos para os pacientes pediátricos. No total, foram descritos 35700 IFs realizadas com uma taxa de aceitação média de 92% por parte dos prescritores nos estudos que quantificaram a aceitação. A classe de medicamentos mais envolvidas nas IFs foi a de anti-infecciosos. Através dos estudos é possível concluir que as IFs podem beneficiar a segurança do paciente e levar à identificação de potenciais erros, além da prevenção de eventos adversos relacionados a terapia medicamentosa. São necessárias pesquisas contínuas que utilizem métodos padronizados para avaliar desfechos e eventos, permitindo assim a comparação entre resultados. Palavras-chave: Farmácia; pediatria; hospita

    Comunicação no processo de ensino em saúde: um relato de experiência

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    Este artigo trata de relato de experiência de uma aula sobre comunicação em saúde ministrada em uma disciplina de um programa de pós-graduação, no sul do Brasil. A aula, com duração de aproximadamente duas horas, ocorreu no mês de novembro de 2016. Os alunos são profissionais de diferentes áreas da saúde e participam de programas de mestrado e doutorado. A escolha do tema da aula se deu a partir da percepção quanto à necessidade de se enfrentar linguagens verbais e não verbais para produção do sentido da comunicação, no contexto de prática assistencial e docente. Para tanto, foram realizadas atividades coletivas, utilizando metodologias ativas e dialogadas que possibilitaram a participação de docentes e discentes no processo de aprendizagem. A aula foi composta por uma introdução inicial, três dinâmicas abordando elementos verbais e não verbais da comunicação, discussão sobre as atividades e um vídeo para o fechamento do processo. No presente relato estão descritos os aspectos detalhados do roteiro de aula, bem como o conteúdo gerado pelas discussões sobre o tema

    Metodologias ativas de ensino-aprendizagem no processo de ensino em saúde no Brasil: uma revisão narrativa

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    Nas últimas décadas, a formação dos profissionais de saúde tornou-se um ponto importante a ser discutido. O novo profissional desejado pelas últimas reformas curriculares dos cursos da área da saúde tem perfil humanista, crítico e reflexivo, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde. Apesar disso, a educação dos profissionais de saúde ainda é, na maioria das vezes, baseada em um modelo fragmentado do saber, desconsiderando as necessidades de atuação na prática. Neste contexto, surgem as metodologias ativas de ensino-aprendizagem (MAEA), que propõem desafios a serem superados pelos estudantes, possibilitando-lhes ocupar o lugar de sujeitos na construção do conhecimento. O objetivo deste estudo foi revisar artigos disponíveis em periódicos científicos que exemplificassem o uso de MAEA no processo de ensino nos cursos de graduação da área da saúde, com ênfase na realidade brasileira. A busca foi realizada através das bases de dados PubMed, SciELO e BVS, nas quais foram selecionados artigos científicos de relatos de experiência em português. Os resultados relatados nos artigos foram positivos em relação ao uso das MAEA no processo de ensino em saúde durante a graduação. Palavras-chave: Aprendizagem ativa; educação em saúde; ensin

    Metodologias ativas de ensino-aprendizagem no processo de ensino em saúde no Brasil : uma revisão narrativa

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    Nas últimas décadas, a formação dos profissionais de saúde tornou-se um ponto importante a ser discutido. O novo profissional desejado pelas últimas reformas curriculares dos cursos da área da saúde tem perfil humanista, crítico e reflexivo, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde. Apesar disso, a educação dos profissionais de saúde ainda é, na maioria das vezes, baseada em um modelo fragmentado do saber, desconsiderando as necessidades de atuação na prática. Neste contexto, surgem as metodologias ativas de ensino-aprendizagem (MAEA), que propõem desafios a serem superados pelos estudantes, possibilitando-lhes ocupar o lugar de sujeitos na construção do conhecimento. O objetivo deste estudo foi revisar artigos disponíveis em periódicos científicos que exemplificassem o uso de MAEA no processo de ensino nos cursos de graduação da área da saúde, com ênfase na realidade brasileira. A busca foi realizada através das bases de dados PubMed, SciELO e BVS, nas quais foram selecionados artigos científicos de relatos de experiência em português. Os resultados relatados nos artigos foram positivos em relação ao uso das MAEA no processo de ensino em saúde durante a graduação.In the last decades, the training of health professionals has become an important point to be discussed. The new professional required by the latest curricular reforms in health courses has a humanist, critical and reflective profile, to work at all levels of health care. In spite of this, the education of health professionals is still mostly based on a fragmented model of knowledge, disregarding the needs of action in practice. In this context, active teaching-learning methodologies (ATLM) propose challenges to be overcome by students, enabling them to act as subjects in the construction of knowledge. The aim of this study was to select and categorize articles available in scientific journals that exemplify the use of ATLM in the teaching process in undergraduate courses in the health area, with focus on the Brazilian reality. The search was carried out through PubMed, SciELO and BVS databases, from which scientific papers presenting experience reports in Portuguese were selected. The results reported in the articles were positive regarding the use of ATLM in the health teaching process during undergraduate studies

    Comunicación en el proceso de enseñanza en salud : un relato de experiencia

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    Este artigo trata de relato de experiência de uma aula sobre comunicação em saúde ministrada em uma disciplina de um programa de pós-graduação, no sul do Brasil. A aula, com duração de aproximadamente duas horas, ocorreu no mês de novembro de 2016. Os alunos são profissionais de diferentes áreas da saúde e participam de programas de mestrado e doutorado. A escolha do tema da aula se deu a partir da percepção quanto à necessidade de se enfrentar linguagens verbais e não verbais para produção do sentido da comunicação, no contexto de prática assistencial e docente. Para tanto, foram realizadas atividades coletivas, utilizando metodologias ativas e dialogadas que possibilitaram a participação de docentes e discentes no processo de aprendizagem. A aula foi composta por uma introdução inicial, três dinâmicas abordando elementos verbais e não verbais da comunicação, discussão sobre as atividades e um vídeo para o fechamento do processo. No presente relato estão descritos os aspectos detalhados do roteiro de aula, bem como o conteúdo gerado pelas discussões sobre o tema.This paper is an experience report of a health communication class performed in a discipline of a postgraduate program in South Brazil. The class had two hours of duration and took place in November 2016. The class participants were health professionals from different areas and master's or doctor's students. The subject choice of the lesson was obtained from the perception of the verbal and nonverbal languages to produce sense in health and teaching communication. Collective activities using active and dialogued methodologies of teaching were carried out, that enabled the participation of teachers and students in learning process. The class was consisted of an initial introduction, three dynamics addressing verbal and nonverbal communication, discussion of the activities and a final video for closing the process. In the present report are described the details of class script and the content generated by discussion about the theme.Este artículo trata de un relato de experiencia de una clase sobre comunicación en salud impartida en una disciplina de un programa de postgrado, en el sur de Brasil. La clase, con una duración aproximada de dos horas, ocurrió en el mes de noviembre de 2016. Los estudiantes son profesionales de diferentes áreas de la salud y participan en programas de maestría y doctorado. La elección del tema de la clase se dio a partir de la percepción en cuanto a la necesidad de afrontar lenguajes verbales y no verbales para la producción del sentido de la comunicación, en el contexto de práctica asistencial y docente. Para ello, se realizaron actividades colectivas, utilizando metodologías activas y dialogadas que posibilitar la participación de docentes y discentes en el proceso de aprendizaje. La clase fue compuesta por una introducción inicial, tres dinámicas abordando elementos verbales y no verbales de la comunicación, discusión sobre las actividades y un vídeo para el cierre del proceso. En el presente relato se describen los aspectos detallados del itinerario de clase, así como el contenido generado por las discusiones sobre el tema

    Estudo piloto de utilização de medicamentos em pacientes pediátricos no bloco cirúrgico de um hospital universitário de Porto Alegre

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    Introdução: Estudos de utilização de medicamentos constituem uma estratégia de racionalização do uso de fármacos, principalmente em crianças internadas no bloco cirúrgico, devido à falta de estudos de eficácia e segurança da farmacoterapia pediátrica. Por isso, torna-se importante a realização de estudos com coleta de informações objetivas, permitindo a identificação de problemas e determinação de ações, gerando uma assistência de excelência. Objetivo: Testar o instrumento de coleta, o qual foi elaborado previamente baseado na literatura científica, na pesquisa de utilização de medicamentos em cirurgias pediátricas realizadas no bloco cirúrgico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), verificando o uso dos mesmos e relacionando fatores como idade, peso, dose, frequência, indicação clínica, via de administração e possíveis efeitos adversos. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com a análise de 30 prontuários eletrônicos e físicos consultados em agosto e setembro de 2013, analisando os dados obtidos com o instrumento de coleta e comparando com referenciais bibliográficos. Resultados: Foram utilizados 423 medicamentos, com média total de 14,1±4,60 de medicamento por paciente. Ocorreu predominância do sexo masculino, faixa etária 1 a 6 anos, raça branca, residentes em Porto Alegre, financiamento 100% público nas internações, como causa da internação a herniorrafia, maioria de cirurgias eletivas e anestesia geral com infiltrativa. Medicamentos mais utilizados durante a cirurgia foram fentanila, oxigênio e sevoflurano, e pós-cirurgia foram dipirona e paracetamol. A via de administração mais usada durante e pós-cirurgia foi a via intravenosa. Dois pacientes apresentaram prováveis reações adversas à medicamentos e seu uso suspenso. Conclusão: Devem ser adicionados ao instrumento de coleta: escala da dor, qual procedimento realizado, presença de comorbidades, classificação, tipo de cirurgia, utilização de antibioticoprofilaxia cirúrgica e troca da via de administração.Introduction: Studies of medications constitute a strategy of rational use of drugs, especially in children of a surgery unit, due to lack efficacy and safety studies of pediatric pharmacotherapy. Therefore, it becomes important to conduct studies with collection of objective information, allowing the identification of problems and determination of actions, generating a service of excellence. Objective: Test the instrument collection, which was developed previously based on the scientific literature, in the study of drug use in a pediatric surgery unit of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), checking the factors such as age, weight, dose, frequency, clinical indication, route of administration and possible adverse effects. Methodology: Cross-sectional descriptive study with the evaluation of 30 electronic and physical medical records in August and September 2013, verifying the information with the data collection instrument and comparing with the literature. Results: A total of 423 drugs used, with an average total of 14.1 ± 4.60 of medication per patient. Most of the patients were male, aged 1-6 years, caucasians, living in Porto Alegre, 100% public funding in admissions, as cause of admission to herniorrhaphy, most elective surgery and anesthesia general with infiltration. Most drugs used during surgery were fentanyl, oxygen and sevoflurane, and post-surgery were dipyrone and paracetamol. The route of administration most utilized during and after surgery was intravenously. Two patients had probable adverse reactions to drugs and had suspended its use. Conclusion: These should be added to the collection instrument: pain scale, which procedure performed, presence of comorbidities, classification of surgery, type of surgery, use of surgical antibiotic prophylaxis and change of route of administration
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