74 research outputs found

    Novas aplicações de tecnologia computacional e biomecânica ao desenvolvimento do conhecimento em natação

    Get PDF
    A Biomecânica constitui um dos domínios das Ciências do Desporto onde o desenvolvimento tecnológico se tem revelado mais exuberante, nomeada e especialmente a par dos desenvolvimentos operados na computação e nas novas tecnologias em geral. A natação, por seu lado, constitui a referência maior de entre as modalidades desportivas praticadas na água e, de entre estas, aquela onde, aparentemente, a investigação científica tem sido mais profusa - entenda-se a natação em sentido estrito (natação pura desportiva – NPD) ou em sentido mais lato, incluindo para além das modalidades desportivas praticadas no contexto da FINA, também a natação desportiva de salvamento aquático e outras actividades aquáticas mais ou menos formalizadas (eg. hidroginástica) praticadas num contexto mais limitado de exercício e saúde. A água, entretanto, constitui um óbice muito sério à obtenção de registos e medições objectivos e relevantes para o estudo do movimento humano, seja em contexto biomecânico ou outro. As dificuldades começam imediatamente na aquisição de sinal eléctrico e na respectiva transmissão num meio com uma capacidade condutiva e com uma impedância tão particulares, para se estender depois à generalidade do espectro dos meios de avaliação biomecânica, culminando com a obtenção de imagens de corpo-todo, comummente designadas por imagens de duplo-meio, atendendo a que o desenvolvimento da actividade acontece maioritariamente na interface entre o ar e a água. É talvez por esta especificidade e dificuldade acrescidas que entendemos ser da maior relevância dar conta dos progressos, e das respectivas dificuldades, associados à aquisição de dados em biomecânica da natação na nossa faculdade, bem assim como perspectivar o recurso a soluções de avaliação simulada, como é o caso do recurso a soluções de CFD – Computational Fluid Dynamics – em que vimos colaborando com a UTAD. Para além de alguns exemplos do recurso a soluções de simulação computacional, como é o caso do recurso ao CFD em hidrodinâmica propulsiva e resistiva (importância relativa da sustentação hidrodinâmica e do arrasto propulsivo na capacidade propulsiva do nadador; drafting e posição de deslize como factores de redução do arrasto), trataremos de explorar aplicações experimentais da dinamometria, da cinemetria e da electromiografia (EMG) ao estudo da natação. Para tal sobrevoaremos os nossos projectos mais recentes, nomeadamente: (i) determinação do arrasto passivo por dinâmica inversa em duas posições de deslize na técnica de bruços; (ii) determinação dinamométrica de parâmetros caracterizadores da onda produzida por nadadores de elite nas quatro técnicas de nado a diferentes velocidades; (iii) caracterização biomecânica de partidas de nado ventral e dorsal em natação; (iv) caracterização biomecânica de diferentes variantes da viragem de estilo livre; (v) fadiga, flutuações intracíclicas da velocidade de nado e custo energético; (vi) avaliação e aconselhamento do treino técnico e prescrição do exercício com base em velocimetria mecânica; (vii) caracterização EMG de duas variantes da recuperação do membro superior na técnica de crol e (viii) caracterização EMG de movimentos elementares de pólo-aquático (retropedalagem, salto e remate). Terminaremos com uma breve referência a uma “nova” antropometria biomecânica recorrendo a algumas revelações de última hora associados ao levantamento tridimensional da forma corporal de nadadores, para melhor entender as reais repercussões do recurso aos fatos de banho de última geração, como é exemplo eloquente e mediático o LZR® da Speedo

    NEOTROPICAL XENARTHRANS: a data set of occurrence of xenarthran species in the Neotropics

    Get PDF
    Xenarthrans – anteaters, sloths, and armadillos – have essential functions for ecosystem maintenance, such as insect control and nutrient cycling, playing key roles as ecosystem engineers. Because of habitat loss and fragmentation, hunting pressure, and conflicts with 24 domestic dogs, these species have been threatened locally, regionally, or even across their full distribution ranges. The Neotropics harbor 21 species of armadillos, ten anteaters, and six sloths. Our dataset includes the families Chlamyphoridae (13), Dasypodidae (7), Myrmecophagidae (3), Bradypodidae (4), and Megalonychidae (2). We have no occurrence data on Dasypus pilosus (Dasypodidae). Regarding Cyclopedidae, until recently, only one species was recognized, but new genetic studies have revealed that the group is represented by seven species. In this data-paper, we compiled a total of 42,528 records of 31 species, represented by occurrence and quantitative data, totaling 24,847 unique georeferenced records. The geographic range is from the south of the USA, Mexico, and Caribbean countries at the northern portion of the Neotropics, to its austral distribution in Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay. Regarding anteaters, Myrmecophaga tridactyla has the most records (n=5,941), and Cyclopes sp. has the fewest (n=240). The armadillo species with the most data is Dasypus novemcinctus (n=11,588), and the least recorded for Calyptophractus retusus (n=33). With regards to sloth species, Bradypus variegatus has the most records (n=962), and Bradypus pygmaeus has the fewest (n=12). Our main objective with Neotropical Xenarthrans is to make occurrence and quantitative data available to facilitate more ecological research, particularly if we integrate the xenarthran data with other datasets of Neotropical Series which will become available very soon (i.e. Neotropical Carnivores, Neotropical Invasive Mammals, and Neotropical Hunters and Dogs). Therefore, studies on trophic cascades, hunting pressure, habitat loss, fragmentation effects, species invasion, and climate change effects will be possible with the Neotropical Xenarthrans dataset

    Fungal Planet description sheets: 1042–1111

    Get PDF
    Novel species of fungi described in this study include those from various countries as follows: Antarctica, Cladosporium arenosum from marine sediment sand. Argentina, Kosmimatamyces alatophylus (incl. Kosmimatamyces gen. nov.) from soil. Australia, Aspergillus banksianus, Aspergillus kumbius, Aspergillus luteorubrus, Aspergillus malvicolor and Aspergillus nanangensis from soil, Erysiphe medicaginis from leaves of Medicago polymorpha, Hymenotorrendiella communis on leaf litter of Eucalyptus bicostata, Lactifluus albopicri and Lactifluus austropiperatus on soil, Macalpinomyces collinsiae on Eriachne benthamii, Marasmius vagus on soil, Microdochium dawsoniorum from leaves of Sporobolus natalensis, Neopestalotiopsis nebuloides from leaves of Sporobolus elongatus, Pestalotiopsis etonensis from leaves of Sporobolus jacquemontii, Phytophthora personensis from soil associated with dying Grevillea mccutcheonii. Brazil, Aspergillus oxumiae from soil, Calvatia baixaverdensis on soil, Geastrum calycicoriaceum on leaf litter, Greeneria kielmeyerae on leaf spots of Kielmeyera coriacea. Chile, Phytophthora aysenensis on collar rot and stem of Aristotelia chilensis. Croatia, Mollisia gibbospora on fallen branch of Fagus sylvatica. Czech Republic, Neosetophoma hnaniceana from Buxus sempervirens. Ecuador, Exophiala frigidotolerans from soil. Estonia, Elaphomyces bucholtzii in soil. France, Venturia paralias from leaves of Euphorbia paralias. India, Cortinarius balteatoindicus and Cortinarius ulkhagarhiensis on leaf litter. Indonesia, Hymenotorrendiella indonesiana on Eucalyptus urophylla leaf litter. Italy, Penicillium taurinense from indoor chestnut mill. Malaysia, Hemileucoglossum kelabitense on soil, Satchmopsis pini on dead needles of Pinus tecunumanii. Poland, Lecanicillium praecognitum on insects' frass. Portugal, Neodevriesia aestuarina from saline water. Republic of Korea, Gongronella namwonensis from freshwater. Russia, Candida pellucida from Exomias pellucidus, Heterocephalacria septentrionalis as endophyte from Cladonia rangiferina, Vishniacozyma phoenicis from dates fruit, Volvariella paludosa from swamp. Slovenia, Mallocybe crassivelata on soil. South Africa, Beltraniella podocarpi, Hamatocanthoscypha podocarpi, Coleophoma podocarpi and Nothoseiridium podocarpi (incl. Nothoseiridium gen. nov.)from leaves of Podocarpus latifolius, Gyrothrix encephalarti from leaves of Encephalartos sp., Paraphyton cutaneum from skin of human patient, Phacidiella alsophilae from leaves of Alsophila capensis, and Satchmopsis metrosideri on leaf litter of Metrosideros excelsa. Spain, Cladophialophora cabanerensis from soil, Cortinarius paezii on soil, Cylindrium magnoliae from leaves of Magnolia grandiflora, Trichophoma cylindrospora (incl. Trichophoma gen. nov.) from plant debris, Tuber alcaracense in calcareus soil, Tuber buendiae in calcareus soil. Thailand, Annulohypoxylon spougei on corticated wood, Poaceascoma filiforme from leaves of unknown Poaceae. UK, Dendrostoma luteum on branch lesions of Castanea sativa, Ypsilina buttingtonensis from heartwood of Quercus sp. Ukraine, Myrmecridium phragmiticola from leaves of Phragmites australis. USA, Absidia pararepens from air, Juncomyces californiensis (incl. Juncomyces gen. nov.) from leaves of Juncus effusus, Montagnula cylindrospora from a human skin sample, Muriphila oklahomaensis (incl. Muriphila gen. nov.)on outside wall of alcohol distillery, Neofabraea eucalyptorum from leaves of Eucalyptus macrandra, Diabolocovidia claustri (incl. Diabolocovidia gen. nov.)from leaves of Serenoa repens, Paecilomyces penicilliformis from air, Pseudopezicula betulae from leaves of leaf spots of Populus tremuloides. Vietnam, Diaporthe durionigena on branches of Durio zibethinus and Roridomyces pseudoirritans on rotten wood. Morphological and culture characteristics are supported by DNA barcodes

    Fungal Planet description sheets: 1042–1111

    Get PDF
    Novel species of fungi described in this study include those from various countries as follows: Antarctica, Cladosporium arenosum from marine sediment sand. Argentina, Kosmimatamyces alatophylus (incl. Kosmimatamyces gen. nov.) from soil. Australia, Aspergillus banksianus, Aspergillus kumbius, Aspergillus luteorubrus, Aspergillus malvicolor and Aspergillus nanangensis from soil, Erysiphe medicaginis from leaves of Medicago polymorpha, Hymenotorrendiella communis on leaf litter of Eucalyptus bicostata, Lactifluus albopicri and Lactifluus austropiperatus on soil, Macalpinomyces collinsiae on Eriachne benthamii, Marasmius vagus on soil, Microdochium dawsoniorum from leaves of Sporobolus natalensis, Neopestalotiopsis nebuloides from leaves of Sporobolus elongatus, Pestalotiopsis etonensis from leaves of Sporobolus jacquemontii, Phytophthora personensis from soil associated with dying Grevillea mccutcheonii. Brazil, Aspergillus oxumiae from soil, Calvatia baixaverdensis on soil, Geastrum calycicoriaceum on leaf litter, Greeneria kielmeyerae on leaf spots of Kielmeyera coriacea. Chile, Phytophthora aysenensis on collar rot and stem of Aristotelia chilensis. Croatia, Mollisia gibbospora on fallen branch of Fagus sylvatica. Czech Republic, Neosetophoma hnaniceana from Buxus sempervirens. Ecuador, Exophiala frigidotolerans from soil. Estonia, Elaphomyces bucholtzii in soil. France, Venturia paralias from leaves of Euphorbia paralias. India, Cortinarius balteatoindicus and Cortinarius ulkhagarhiensis on leaf litter. Indonesia, Hymenotorrendiella indonesiana on Eucalyptus urophylla leaf litter. Italy, Penicillium taurinense from indoor chestnut mill. Malaysia, Hemileucoglossum kelabitense on soil, Satchmopsis pini on dead needles of Pinus tecunumanii. Poland, Lecanicillium praecognitum on insects' frass. Portugal, Neodevriesia aestuarina from saline water. Republic of Korea, Gongronella namwonensis from freshwater. Russia, Candida pellucida from Exomias pellucidus, Heterocephalacria septentrionalis as endophyte from Cladonia rangiferina, Vishniacozyma phoenicis from dates fruit, Volvariella paludosa from swamp. Slovenia, Mallocybe crassivelata on soil. South Africa, Beltraniella podocarpi, Hamatocanthoscypha podocarpi, Coleophoma podocarpi and Nothoseiridium podocarpi (incl. Nothoseiridium gen. nov.)from leaves of Podocarpus latifolius, Gyrothrix encephalarti from leaves of Encephalartos sp., Paraphyton cutaneum from skin of human patient, Phacidiella alsophilae from leaves of Alsophila capensis, and Satchmopsis metrosideri on leaf litter of Metrosideros excelsa. Spain, Cladophialophora cabanerensis from soil, Cortinarius paezii on soil, Cylindrium magnoliae from leaves of Magnolia grandiflora, Trichophoma cylindrospora (incl. Trichophoma gen. nov.) from plant debris, Tuber alcaracense in calcareus soil, Tuber buendiae in calcareus soil. Thailand, Annulohypoxylon spougei on corticated wood, Poaceascoma filiforme from leaves of unknown Poaceae. UK, Dendrostoma luteum on branch lesions of Castanea sativa, Ypsilina buttingtonensis from heartwood of Quercus sp. Ukraine, Myrmecridium phragmiticola from leaves of Phragmites australis. USA, Absidia pararepens from air, Juncomyces californiensis (incl. Juncomyces gen. nov.) from leaves of Juncus effusus, Montagnula cylindrospora from a human skin sample, Muriphila oklahomaensis (incl. Muriphila gen. nov.)on outside wall of alcohol distillery, Neofabraea eucalyptorum from leaves of Eucalyptus macrandra, Diabolocovidia claustri (incl. Diabolocovidia gen. nov.)from leaves of Serenoa repens, Paecilomyces penicilliformis from air, Pseudopezicula betulae from leaves of leaf spots of Populus tremuloides. Vietnam, Diaporthe durionigena on branches of Durio zibethinus and Roridomyces pseudoirritans on rotten wood. Morphological and culture characteristics are supported by DNA barcodes

    Dust in Supernovae and Supernova Remnants I : Formation Scenarios

    Get PDF
    Supernovae are considered as prime sources of dust in space. Observations of local supernovae over the past couple of decades have detected the presence of dust in supernova ejecta. The reddening of the high redshift quasars also indicate the presence of large masses of dust in early galaxies. Considering the top heavy IMF in the early galaxies, supernovae are assumed to be the major contributor to these large amounts of dust. However, the composition and morphology of dust grains formed in a supernova ejecta is yet to be understood with clarity. Moreover, the dust masses inferred from observations in mid-infrared and submillimeter wavelength regimes differ by two orders of magnitude or more. Therefore, the mechanism responsible for the synthesis of molecules and dust in such environments plays a crucial role in studying the evolution of cosmic dust in galaxies. This review summarises our current knowledge of dust formation in supernova ejecta and tries to quantify the role of supernovae as dust producers in a galaxy.Peer reviewe
    corecore