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A humanitarian mission in line with human rights? Assessing Sophia, the EU’s naval response to the migration crisis
This article adds to our understanding of the role of norms in the European Union’s (EU) response to the migration crisis by conducting a critical assessment of the EU’s anti-smuggling naval mission “Sophia”. Is Sophia in line with the normative standards the EU has set for itself in its foreign policies? Conducting the analysis in two steps in line with the main criteria of a humanitarian foreign policy model – first exploring Sophia’s launch and then assessing Sophia’s in theatre behaviour – findings suggest that although concerns for migrants at sea mobilised the initial launch of the mission, the mission is not conducted in line with key human rights principles. As the operation mandate is amended and updated with new tasks, and as the EU-NATO in theatre cooperation increases, the EU is moving further away from what one would expect of a humanitarian foreign policy actor
A crise da potência inteligente: os EUA e a grande estratégia de acomodação no governo Obama
Os objetivos do artigo são explicar (i) a adoção da grande estratégia de acomodação, pelos Estados Unidos da América (EUA), durante a administração de Barack Obama, para lidar com as principais ameaças a tal Estado no nível internacional e (ii) examinar os efeitos da crise econômico-financeira internacional iniciada em 2008 sobre a atuação internacional dos EUA. Foi desenvolvido, a partir da perspectiva analítica de Joseph S. Nye Jr. acerca do conceito de "poder inteligente", um estudo qualitativo no qual se buscou sustentar três argumentos centrais: (i) a adoção da grande estratégia de acomodação mostrou-se relacionada ao conceito de "poder inteligente" que informa as posições da administração Obama; (ii) a crise não provocou um desafio fundamental à posição predominante dos EUA no sistema internacional, mas confirmou a necessidade de reajuste da grande estratégia de tal Estado na direção da acomodação dos interesses de grandes potências, economias emergentes e Estados hostis aos EUA; (iii) o reajuste da grande estratégia norte-americana não atingiu plenamente os resultados almejados por tal administração em face da cooperação limitada por parte de outras grandes potências, economias emergentes e Estados hostis aos EUA. As principais conclusões apontam que os EUA podem reforçar sua posição de "potência inteligente" se investirem mais em bens públicos globais, oferecendo o que povos e governos ao redor do mundo desejam, mas não conseguem sozinhos. Ao complementarem seu poder militar e econômico com um investimento maior em seu poder brando, os EUA poderiam reconstruir a estrutura necessária para lidar com desafios globais