35 research outputs found

    O professor é produtor de conhecimento?

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    Sabe-se  que  há  muita  ausência  de  embasamento  teórico  por  parte  do  professor,  falta-lhe convicção de que precisa construir seu conhecimento e, consequentemente, elaborar sua própria prática. Diante do exposto, o presente artigo tem por objetivo fazer uma reflexão teórica sobre a formação do professor, seja ele do ensino Fundamental, Médio ou Superior. Tendo em vista que o trabalho do professor, segundo Magnani (1997), não se resume apenas a conteúdos, abrange o desenvolvimento  dos modos  de  pensar,  sentir,  querer  e  agir,  para  que  o  professor  e  os  alunos possam  caminhar  na  construção  do  saber,  promovendo  uma  interação  entre  sujeito  (aluno)  e objeto (conteúdo) no processo de ensino-aprendizagem. Logo, o professor precisa ter clareza do que pretende e aonde quer chegar para determinar como, onde e quando começar  seu  trabalho, pois  o  aluno  não  é  um  ser  passivo,  é  um  sujeito  ativo  capaz  tanto  de  assimilar  teorias  como construir seu conhecimento por meio da reflexão de sua vivência cotidiana.  Palavras–chave: Formação de professor. Ensino/aprendizagem. Conheciment

    Letramento e exclusão social – considerações sobre alunos em processo de alfabetização

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    Este trabalho decorre da observação de uma escola no ano de 2010 e nossa proposta de estudo objetiva analisar como os conceitos de letramento e exclusão social são compreendidos pelos professores e gestores de ensino, estudando os sujeitos sociais que participam dessa lógica educacional; da mesma forma como são os discursos de tais sujeitos diante da heterogeneidade de alunos que atendem anualmente. Nesse ambiente, estudar-se-á a relação entre os conceitos mencionados e suas aplicações no ambiente escolar. Para tanto, será analisada uma escola municipal de ensino fundamental de um município situado na região noroeste do Estado de São Paulo, visto que se trata de uma região onde há grande concentração de usinas sucroalcooleiras e um número considerável de trabalhadores rurais que migram, anualmente, de outros estados para trabalharem no corte da cana-de-açúcar.Palavras-chave: Letramento. Exclusão social. Educação. Heterogeneidade.

    ENVELHECIMENTO E CONSUMO: AS REPRESENTAÇÕES DA VELHICE FEMININA NO DISCURSO MIDIÁTICO

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    Este trabalho se propôs a discutir a velhice feminina, por meio da análise de um artigo presente na revista Veja, do mês de Agosto de 2009. Utilizamos para tal, os pressupostos teóricos da Análise de Discurso de linha francesa, oportunidade em que se constatou a articulação entre um tipo ideal de velhice (velhice positiva) e o consumismo em que as mulheres são instigadas a consumirem produtos diversos, valores para mascarar os sinais de envelhecimento e manterem a juventude eterna

    Letramento e exclusão social – considerações sobre alunos em processo de alfabetização

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    Este trabalho decorre da observação de uma escola no ano de 2010 e nossa proposta de estudo objetiva analisar como os conceitos de letramento e exclusão social são compreendidos pelos professores e gestores de ensino, estudando os sujeitos sociais que participam dessa lógica educacional; da mesma forma como são os discursos de tais sujeitos diante da heterogeneidade de alunos que atendem anualmente. Nesse ambiente, estudar-se-á a relação entre os conceitos mencionados e suas aplicações no ambiente escolar. Para tanto, será analisada uma escola municipal de ensino fundamental de um município situado na região noroeste do Estado de São Paulo, visto que se trata de uma região onde há grande concentração de usinas sucroalcooleiras e um número considerável de trabalhadores rurais que migram, anualmente, de outros estados para trabalharem no corte da cana-de-açúcar.Palavras-chave: Letramento. Exclusão social. Educação. Heterogeneidade.

    As representações sociais sobre a velhice

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     Pesquisar as representações sociais sobre a velhice implica fazer uma leitura não só dos aportes teóricos normativos e científicos, mas também do conhecimento cotidiano (senso comum), procurando examinar como essas representações emergem, as relações que estabelecem entre si e em que medida uma determina a outra. Assim sendo, o presente trabalho tem por finalidade socializar parte da análise do projeto de iniciação científica intitulado “As representações dos idosos sobre a velhice”, realizado com apoio da FUNDECT – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul – Brasil, tendo como aporte teórico as teorias da análise do discurso e os estudos culturais. Portanto, até o presente momento, consideramos que as representações que nossa sociedade tem sobre o idoso é de silenciamento da realidade do idoso no meio social.Palavras-chave: velhice. representações sociais. Ideologia. discurso

    As cartas de apresentação do programa nacional do livro didático: uma análise discursiva

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    Este artigo tem por objetivo apresentar alguns preceitos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa (ADF), tais como discurso, sujeito e identidade, os quais são de suma relevância para se analisar os textos de nossa cultura. Em especial, para analisar as representações do professor nas cartas do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), as quais acompanham os livros didáticos para apresentar os guias, que direcionam o olhar do professor, quando se tem de fazer a escolha do livro didático nas escolas. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo com base nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso de orientação francesa, com o recurso da revisão bibliográfica e análise discursiva das cartas de apresentação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em especial a carta de apresentação destinada ao ensino médio no ano de 2021. Sabemos que a Análise do Discurso é uma área do conhecimento heterogênea, levando em consideração o contexto sócio histórico ideológico de elaboração dessas cartas, visa maior compreensão das formações discursivas, da heterogeneidade, do jogo de imagens e dos diversos outros que constitui o discurso das Cartas do Livro Didático, destinadas ao professor. Assim sendo, concluímos que as cartas funcionam como um dispositivo institucional que marca um discurso autoritário, que busca controlar a representação do professor, mesmo sendo uma “simples” carta de apresentação do Guia, ali mesmo já tece a “falsa autonomia” que o docente tem ao escolher um livro didático

    Inclusão e professores: representações discursivas

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    O tema Inclusão tem-se destacado como uma forma revolucionária da educação, entende-se que analisar os discursos veiculados sobre este tema, contribui para elucidar certos aspectos que não são ditos (as entrelinhas) explicitamente, mas que direcionam a maneira de pensar e de agir da pessoa que os lê, já que quem escreveu tal artigo para a Revista tem sua história, sua ideologia, sua opinião formada sobre a temática e que influencia a maneira de pensar de quem lê tal reportagem. Partindo dos pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) e da educação inclusiva, pretende-se, a partir da análise do artigo “A escola que é de todas as crianças” do site da Revista Nova Escola, edição n.º 182, do mês de maio de 2005, de autoria de Meire Cavalcante, cuja temática é a educação inclusiva, entender os discursos veiculados sobre a temática, que ideias difundem, que representações o artigo da Revista sob análise veicula sobre inclusão. Portanto, na análise, conforme apregoado na manchete em questão, o termo inclusão, mediante a ação do professor, é capaz de transformar os modos de pensar e agir das pessoas com deficiência, esquecendo que, na realidade, as escolas estão deficientes em vários sentidos: estrutura física, pedagógicas e tecnológicas, falta investimento na formação de todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem, sendo que tudo isso interfere nos resultados do processo de inclusão, ou seja, para uma educação de maior qualidade. Não é somente a ação isolada do professor que trará resultados profícuos nesse processo.Palavras-chave: Análise do discurso. Inclusão. Professores
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