17 research outputs found

    Diagnosis of mycobacteria in bovine milk: an overview

    Get PDF
    Tuberculosis remains as the world’s biggest threat. In 2014, human tuberculosis ranked as a major infectious disease by the first time, overcoming HIV death rates. Bovine tuberculosis is a chronic disease of global distribution that affects animals and can be transmitted to humans by the consumption of raw milk, representing a serious public health concern. Despite the efforts of different countries to control and eradicate bovine tuberculosis, the high negative economic impact on meat and milk production chains remains, given the decreased production efficiency (approximately 25%), the high number of condemned carcasses, and increased animal culling rates. This scenario has motivated the establishment of official programs based on regulations and diagnostic procedures. Although Mycobacterium tuberculosis and Mycobacterium bovis are the major pathogenic species to humans and bovines, respectively, nontuberculous mycobacteria within the Mycobacterium genus have become increasingly important in recent decades due to human infections, including the ones that occur in immunocompetent people. Diagnosis of mycobacteria can be performed by microbiological culture from tissue samples (lymph nodes, lungs) and secretions (sputum, milk). In general, these pathogens demand special nutrient requirements for isolation/growth, and the use of selective and rich culture media. Indeed, within these genera, mycobacteria are classified as either fast- or slow-growth microorganisms. Regarding the latter ones, incubation times can vary from 45 to 90 days. Although microbiological culture is still considered the gold standard method for diagnosis, molecular approaches have been increasingly used. We describe here an overview of the diagnosis of Mycobacterium species in bovine milk

    Nontuberculous mycobacteria in milk from positive cows in the intradermal comparative cervical tuberculin test: implications for human tuberculosis infections

    Get PDF
    Although the tuberculin test represents the main in vivo diagnostic method used in the control and eradication of bovine tuberculosis, few studies have focused on the identification of mycobacteria in the milk from cows positive to the tuberculin test. The aim of this study was to identify Mycobacterium species in milk samples from cows positive to the comparative intradermal test. Milk samples from 142 cows positive to the comparative intradermal test carried out in 4,766 animals were aseptically collected, cultivated on Lowenstein-Jensen and Stonebrink media and incubated for up to 90 days. Colonies compatible with mycobacteria were stained by Ziehl-Neelsen to detect acid-fast bacilli, while to confirm the Mycobacterium genus, conventional PCR was performed. Fourteen mycobacterial strains were isolated from 12 cows (8.4%). The hsp65 gene sequencing identified M. engbaekii (n=5), M. arupense (n=4), M. nonchromogenicum (n=3), and M. heraklionense (n=2) species belong to the Mycobacterium terrae complex. Despite the absence of M. tuberculosis complex species in the milk samples, identification of these mycobacteria highlights the risk of pathogen transmission from bovines to humans throughout milk or dairy products, since many of mycobacterial species described here have been reported in pulmonary and extrapulmonary diseases both in immunocompetent and immunocompromised people

    Ocorrência de micobactérias em amostras de leite bovino provenientes de tanques de expansão individuais e coletivos de propriedades rurais e do comércio informal na região sudeste do estado de São Paulo

    No full text
    O leite constitui importante fonte de nutrientes para a alimentação humana. No entanto, também pode servir como veículo para disseminação de microorganismos patogênicos. A tuberculose e as micobacterioses estão entre as infecções mais debilitantes que acometem humanos e os animais, com evolução crônica e progressiva, tendo recrudescido sua incidência em vários países. Espécies de Mycobacterium sp. tem alta capacidade de sobrevivência em leite e seus subprodutos. O presente estudo investigou a ocorrência de micobactérias em amostras de leite bovino cru, de rebanhos do sudeste do estado de São Paulo, utilizando cultivo microbiológico nos meios de Lowenstein-Jensen e Stonebrink, seguido de tipificação molecular pelo teste de reação em cadeia pela polimerase com o uso de enzimas de restrição. Foram processadas 300 amostras, 100 de tanques de expansão individuais, 100 de tanques coletivos e 100 obtidas no comércio informal da região amostrada. Obteve-se isolamento de 15 diferentes espécies de Mycobacterium, a saber: M. bovis, M. gordonae, M. fortuitum, M. intracellulare, M. flavescens, M. duvalli, M. haemophilum, M. immunogenum, M. lentiflavum, M. mucogenicum, M. novocastrense, M. parafortuitum, M. smegmatis, M. terrae e M. vaccae. Os isolamentos ocorreram nas seguintes proporções: 9% das amostras de tanques individuais, 7% das amostras de tanques coletivos e 8% das amostras de leite informal. Não houve associação estatística entre a ocorrência de micobactérias com os fatores epidemiológicos considerados nas propriedades amostradas. Considerando o impacto das micobacterioses na saúde pública e animal, particularmente a tuberculose bovina, a prevenção da exposição da população ao risco destas infecções torna-se fundamental. A investigação da presença de micobactérias em leite pode contribuir na melhoria da segurança alimentar inerente ao produtoMilk represents an important source of nutrients for humans. However, it can also serve as a dissemination vehicle for pathogenic microorganisms. Tuberculosis and micobacteriosis are among the most debilitating diseases that affect humans and animals, being chronic and progressive, re-emerging its incidence in many countries. Mycobacterium sp. has high survivability in milk and its byproducts. The main objective of the study was to investigate the occurrence of mycobacteria in bovine raw milk samples from farms along southeast region of Sao Paulo state, using microbiological culture on Lowenstein-Jensen and Stonebrink media followed by molecular typification with polymerase chain reaction tests using restriction enzimes. Three hundred milk samples were processed, 100 from individual bulk tanks, 100 from collective bulk tanks and 100 obtained in informal trading of sampled region. Fifteen different isolates of Mycobacterium species were obtained: M. bovis, M. gordonae, M. fortuitum, M. intracellulare, M. flavescens, M. duvalli, M. haemophilum, M. immunogenum, M. lentiflavum, M. mucogenicum, M. novocastrense, M. parafortuitum, M. smegmatis, M. terrae and M. vaccae. Isolations occurred on following proportions: 9% of the individual bulk tanks samples, 7% of the collective bulk tanks samples and 8% of the informal trade milk samples. There was no statistical association between the occurrence of mycobacteria on samples with the epidemiological factors considered on sampled farms. Considering the impact of mycobacteriosis on public and animal health, especially bovine tuberculosis, is from main importance the prevention of public exposure to risk of these diseases. Investigative approaches of the presence of mycobacteria in raw milk may contribute to improvement of food security inherent in the productConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Genotipagem e pesquisa de resistência fenotípica e genética à rifampicina e isoniazida em linhagens de Mycobacterium bovis isoladas de linfonodos de bovinos de abatedouro na região centro-oeste do estado de São Paulo

    No full text
    A tuberculose causada por Mycobacterium bovis (bTB) é uma zoonose de distribuição mundial com ampla gama de hospedeiros. Nos países onde a bTB é prevalente, 10 a 20% dos casos de tuberculose humana são causados por M. bovis. São escassos em todo o mundo estudos que investigam a resistência à isoniazida (INH) e rifampicina (RMP) em linhagens de M. bovis de origem bovina, reservatórios silvestres, e em casos humanos de tuberculose. Foi investigada a diversidade genotípica de 67 linhagens de M. bovis isoladas de bovinos de abatedouro, obtidas de 100 linfonodos com lesão caseosa, pelas técnicas de Spoligotyping e MIRU-VNTR, bem como foi determinado o perfil fenotípico de resistência à INH e RMP pela técnica de REMA, e pesquisadas possíveis bases genéticas para resistência aos antimicrobianos. Dentre os isolados, 11 (16%) foram classificados como MDR-TB, 8 (12%) resistentes à INH e 2 (3%) resistentes à RMP. A pesquisa pelo GenoType MTBDRplus ver. 2.0 não acusou a presença de mutações em nenhum dos isolados fenotipicamente resistentes. Foram identificados 16 spoligotipos entre as linhagens. A subfamília BOV_1 predominou com 52 (77,6%) isolados, com os SIT 481, 482, 594, 665, 691, 698, 1021, 1667, 1852, 2141 e dois isolados sem shared type. A BOV_2 foi identificada em 8 (11,9%) isolados, com o SIT 683. Os SIT 982, 1851 e 1853 foram agrupados na família BOV. Dois isolados não foram classificados em família ou subfamília. A análise de MIRU-VNTR com painel de 12 MIRUs, identificou 31 isolados pertencentes ao MIT 49, um ao MIT 5 e 35 “órfãos”. A junção das análises de Spoligotyping e MIRU-VNTR possibilitou o agrupamento dos isolados em 12 clusters (contendo, ao todo, 46 isolados) e 21 isolados diferenciados em perfis únicos. Ressalta-se a elevada frequência de M. bovis nos linfonodos processados, e a multirresistência de certas linhagens a fármacos de primeira linha utilizados no tratamento humano da tuberculose, fato que gera preocupações em saúde pública. Futuros estudos são necessários para elucidar as bases da resistência aos fármacos e a ocorrência da diversidade genotípica em linhagens de M. bovis de origem bovina.Tuberculosis caused by Mycobacterium bovis (bTB) is a zoonosis of worldwide distribution with broad host range. In countries where bTB is prevalent, 10-20% of the human cases of tuberculosis are caused by M. bovis. All over the world there are few studies investigating the resistance to isoniazid (INH) and rifampicin (RMP) in M. bovis strains from cattle, wild reservoirs, and human cases of tuberculosis. The genotypic diversity of 67 M. bovis strains obtained out of 100 lymph nodes with caseous lesions from slaughtered animals was investigated by Spoligotyping and MIRU-VNTR techniques, as well as the assessment of their phenotypic profile of resistance to INH and RMP by REMA method and the search of possible genetic basis for antimicrobial resistance. Among the obtained isolates, 11 (16%) were classified as MDR-TB, 8 (12%) INH-resistant and 2 (3%) RMP-resistant. The use of GenoType MTBDRplus ver. 2.0 did not pointed the presence of genetic mutations in any of the phenotypically resistant isolates. Sixteen different spoligotype patterns were identified. The BOV_1 subfamily predominated with 52 (77.6%) isolates, with SITs 481, 482, 594, 665, 691, 698, 1021, 1667, 1852, 2141 and two isolates without a given SIT. BOV_2 was identified in 8 (11.9%) isolates, within SIT 683. The SITs 982, 1851 and 1853 were grouped in BOV family. Two isolates were not classified in family or subfamily. The MIRU-VNTR analysis using the 12 classical MIRUs, identified a cluster of 31 isolates belonging to the MIT 49, one on MIT 5 and 35 “orphans” isolates. The combination of Spoligotyping and MIRU-VNTR analysis allowed the grouping of the isolates in 12 clusters (containing, in total, 46 isolates) and 21 isolates with unique profiles. The study highlights the high frequency of M. bovis among the sampled lymph nodes, emphasizing the impact of the pathogen as the causal agent of lymphadenitis and tuberculosis in cattle herds in the study area. In addition, points up the multidrug-resistance of M. bovis lineages to first-line drugs used in the human treatment of tuberculosis, a fact that raises public health concerns. Further studies are required to elucidate the basis of drug resistance and the occurrence of genotypic diversity in M. bovis strains.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Anemia infecciosa equina

    No full text
    Equine Infection Anemia Virus (EIAV) is a chronic disease caused by a virus from the family Retroviridae, genus Lentivirus, limited to horses, donkeys and mules, characterized by periodic episodes of fever, hemolytic anemia, jaundice, depression, edema and weight loss. EIAV generates bans in the transit of horses, in addition to interfere in equestrian sports events, thus taking a considerable economic importance. The agent is transmitted primarily through the bites of tabanídeos (Tabanus sp.) and the stables’ flies (Stomoxys calcitrans) which act just as mechanical vectors. The main reservoirs of the disease are inapparent carriers of the virus, mainly in troops who do not suffer periodic monitoring. The transmission is more common in warmer seasons of the year and in humid regions. The agar gel immunodiffusion test (AGID) is considered the gold standard test. In Brazil, the laboratories and technicians interested in conducting the testing must be registered at the Ministry of Agriculture. The measures of control are based mainly on a routine serological tests, removal of positive animals of the squad, besides the restriction of the animals’ movement, testing of new individuals to be placed on the troops, control of vectors population and not sharing syringes, needles and other tools that can be vehicle of infected cells. In Brazil, positive animals in AGID must be euthanized, as established by the National Program for Equine Health at the Ministry of Agriculture. The study of biological, epidemiological and prevention aspects of the disease becomes fundamental in it’s control and, consequently in the success of horse business on every country or region in witch the infection is present.La Anemia Infecciosa Equina (AIE) es una enfermedad viral crónica, causada por un virus de la familia Retroviridae, género Lentivirus, limitada a los caballos y otros equinos, que se caracteriza por episodios recurrentes de fiebre, anemia hemolítica, ictericia, depresión, edema y pérdida de peso. La AIE prohíbe el tránsito de caballos, además de interferir en los acontecimientos deportivos ecuestres, dando así una importancia económica considerable. El agente se transmite principalmente a través de las picaduras de tábanos (Tabanus sp) y moscas de los establos (Stomoxys calcitrans), estos son vectores mecánicos. Los principales reservorios de la enfermedad son los portadores inaparentes del virus, sobre todo las tropas que no sean objeto de control serológico periódico. La transmisión es más común en las estaciones más cálidas del año y en áreas húmedas y pantanosas. La prueba de inmunodifusión en gel de agar (IGDA) se considera el test por excelencia. En Brasil, los laboratorios y técnicos interesados en realizar el diagnóstico deben estar registrados en el Ministerio de Agricultura. Medidas de control para limitar la propagación del virus se basan principalmente en pruebas serológicas de rutina y la eliminación de los animales positivos de la tropa, además de la restricción al traslado de animales, de pruebas de nuevos animales que van a ser introducidos en las tropas, el control de la población de vector y no compartir jeringas, agujas y otros elementos que podrían ser un vehículo de las células infectadas. En Brasil, los animales positivos en la prueba de IGDA deben ser sacrificados, según lo estipulado por el Programa Nacional de Salud Equina en el Ministerio de Agricultura. El estudio de los aspectos biológicos, epidemiológicos y profilácticos de la enfermedad se considera fundamental para el control de esta enfermedad y por lo tanto para el éxito de la cría equina de cualquier país o región donde este presente.A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral crônica, causada por um vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, limitada a equinos, asininos e muares, caracterizada por episódios periódicos de febre, anemia hemolítica, icterícia, depressão, edema e perda de peso. A AIE gera embargos ao trânsito de equídeos, além de interferir nos eventos esportivos equestres, assumindo assim uma relevância econômica considerável. O agente é transmitido primariamente por picadas de tabanídeos (Tabanus sp.) e moscas dos estábulos (Stomoxys calcitrans) sendo estes apenas vetores mecânicos. Os principais reservatórios da enfermidade são os portadores inaparentes do vírus, principalmente em tropas que não sofrem monitoramento sorológico periódico. A transmissão é mais comum nas épocas mais quentes do ano e em regiões úmidas e pantanosas. A prova da imunodifusão em gel de Agar (IDGA) é considerada o teste padrão-ouro. No Brasil, os laboratórios e técnicos interessados em realizar o diagnóstico devem ser cadastrados no Ministério da Agricultura. As medidas de controle para limitar a disseminação do vírus se baseiam principalmente em testes sorológicos de rotina e na remoção dos animais reagentes do plantel, além da restrição ao deslocamento de animais, do teste dos novos animais a serem introduzidos nas tropas, do controle da população de vetores e do não compartilhamento de seringas, agulhas e outros utensílios que possam ser veículo de células infectadas. No Brasil, os animais positivos no teste de IDGA devem ser sacrificados, conforme estabelecido pelo Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos do Ministério da Agricultura. O estudo dos aspectos biológicos, epidemiológicos e profiláticos da doença se apresenta fundamental para o controle desta enfermidade e, consequentemente para o sucesso da equinocultura de qualquer país ou região onde a mesma se faz presente

    RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA EM COLIFORMES TOTAIS ISOLADOS DE TANQUES DE REFRIGERAÇÃO DE LEITE BOVINO

    No full text
    O leite adequado ao consumo deve possuir qualidade higiênica, valor nutritivo e a manutenção das propriedades organolépticas. O isolamento de coliformes totais e/ou fecais de leite bovino é considerado um indicador de sanidade e de boas práticas de manejo, podendo ser usado como indicador de qualidade. Este estudo teve como objetivo isolar, identificar e observar o perfil de resistência de coliformes presentes em tanques de refrigeração coletivos e individuais de acondicionamento de leite. Foram colhidas 89 amostras de leite de tanques coletivos e isolados 21 Klebsiella spp., uma Escherichia coli (E. coli) e 29 Enterobacter spp., e 102 amostras de leite de tanques individuais das quais foram isolados uma Klebsiella spp. e sete Enterobacter spp. Dos tanques coletivos, aproximadamente 47% de Klebsiella spp. e Enterobacter spp. foram resistentes para cefalexina e 30% para ampicilina. Destes, no mínimo 24% apresentaram multirresistência. Entre os isolados de tanques individuais, 85% ou mais apresentaram resistência para ampicilina. O fenótipo ESBL e o gene blaTEM foram detectados em linhagens de Klebsiella spp. isoladas de ambos os tanques. Constatou-se contaminação do leite com coliformes totais resistentes e, principalmente, que o armazenamento do leite cru de vários pequenos produtores em tanques coletivos potencializa o risco de contaminação. Palavras-chave: E. coli, Enterobacter spp., Klebsiella spp., multirresistência, vacas de leit

    Resistência antimicrobiana em coliformes totais isolados de tanques de refrigeração de leite bovino

    Get PDF
    Milk that is adequate for consumption must be of hygienic quality, nutritional value, and should maintain its organoleptic properties. Isolation of fecal and/or total coliforms from bovine milk is considered an indicator of hygiene and good management practices, and can be used as a quality indicator. This study aimed to isolate, identify, and assess the resistance profile of coliforms isolated from collective bulk tanks and individual milk tanks. A total of 89 milk samples were collected from collective bulk tanks and, from these, 21 Klebsiella spp., one E. coli, and 29 Enterobacter spp. were isolated, whereas 102 milk samples from individual tanks showed isolation of one Klebsiella spp. and seven Enterobacter spp. In collective bulk tanks, at least 47% of Klebsiella spp. and Enterobacter spp. were resistant to cephalexin and 30% to ampicillin. From these, at least 24% showed multidrug resistance. Among the microorganisms isolated from the individual tanks, 85% or more were resistant to ampicillin. The ESBL phenotype and the blaTEM gene were detected in strains of Klebsiella spp. isolated from both tanks. It was concluded that contamination of milk with resistant total coliforms, and especially the storage of raw milk from several small producers in the collective bulk tank increase the risk of contamination.O leite adequado ao consumo deve possuir qualidade higiênica, valor nutritivo e a manutenção das propriedades organolépticas. O isolamento de coliformes totais e/ou fecais de leite bovino é considerado um indicador de sanidade e de boas práticas de manejo, podendo ser usado como indicador de qualidade. Este estudo teve como objetivo isolar, identificar e observar o perfil de resistência de coliformes presentes em tanques de refrigeração coletivos e individuais de acondicionamento de leite. Foram colhidas 89 amostras de leite de tanques coletivos e isolados 21 Klebsiella spp., uma Escherichia coli (E. coli) e 29 Enterobacter spp., e 102 amostras de leite de tanques individuais das quais foram isolados uma Klebsiella spp. e sete Enterobacter spp. Dos tanques coletivos, aproximadamente 47% de Klebsiella spp. e Enterobacter spp. foram resistentes para cefalexina e 30% para ampicilina. Destes, no mínimo 24% apresentaram multirresistência. Entre os isolados de tanques individuais, 85% ou mais apresentaram resistência para ampicilina. O fenótipo ESBL e o gene blaTEM foram detectados em linhagens de Klebsiella spp. isoladas de ambos os tanques. Constatou-se contaminação do leite com coliformes totais resistentes e, principalmente, que o armazenamento do leite cru de vários pequenos produtores em tanques coletivos potencializa o risco de contaminação

    Etiology, antimicrobial susceptibility profile and epidemiological aspects in canine otitis: a retrospective study of 616 cases<br>Etiologia, perfil de sensibilidade aos antimicrobianos e aspectos epidemiológicos na otite canina: estudo retrospectivo de 616 casos

    No full text
    A retrospective study of etiology, antimicrobial susceptibility profile and multiple drug resistance, and major epidemiological aspects were investigated in 616 cases of canine otitis. Staphylococcus ? hemolitic (26.27%), Malassezia pachydermatis (12.35%), and Pseudomonas aeruginosa (8.8%) were the most common microorganisms identified. The isolates were susceptible mainly to norfloxacin (89.62%), gentamicin (83.25%), and ofloxacin (80.16%). High occurrence of resistance of isolates was observed to neomicin (30.84%) and cephalexin (27.63%). Multiple drug resistance to three or more and five or more of antimicrobials tested was observed in 34.9% and 15.5% of isolates, respectively. The cases of canine otitis occurred predominantly in first years of age, in mixed breeds animals, at autumn season. The presence of itch, bad smell, and secretion in ear conduct were the major signs observed at clinical examination.<p><p> Estudo retrospectivo da etiologia, perfil de sensibilidade microbiana, ocorrência de multirresistência dos isolados e os principais aspectos epidemiológicos foram investigados em 616 casos de otite canina. Staphylococcus ? hemolítico (26,27%), Malassezia pachydermatis (12,35%) e Pseudomonas aeruginosa (8,8%) foram os micro-organismos mais frequentes. Os isolados foram sensíveis “in vitro” principalmente a norfloxacina (89,62%), gentamicina (83,25%) e ofloxacina (80,16%). Alta ocorrência de resistência das linhagens foi observada frente à neomicina (30,84%) e cefalexina (27,63%). A ocorrência de resistência múltipla a três ou mais e cinco ou mais dos antimicrobianos foi observada em, respectivamente, 34,9% e 15,5% dos isolados. Os casos ocorreram predominantemente nos primeiros anos de idade, em animais sem raça definida, no período do outono. A presença de prurido, mau cheiro e secreção no conduto auditivo foram os principais sinais observados ao exame clínico
    corecore