35 research outputs found

    A participação da Universidade Federal de Goiás no Projeto PONCHO

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    O CONGRESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – CIES 2019 é um evento in- ternacional, que reúne professores, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação para divulgar a produção científica no campo da Internacionalização do Ensino Superior e fortalecer a cooperação internacional entre diferentes instituições de ensino e grupos de pesquisa no âmbito do MERCOSUL. A iniciativa é fruto de uma parceria entre pesquisadores da Universidade Federal da Integra- ção Latino-Americana (UNILA - Brasil), a Universidad Nacional del Litoral (UNL - Argentina), a Uni- versidad Nacional de Asunción (UNA - Paraguay) e a Universidad de la República (UDeLaR - Uru- guay), que atuam em projetos vinculados ao Setor Educacional do MERCOSUL, no Núcleo de Estudos e Investigações em Educação Superior. O evento será realizado nos dias 4, 5 e 6 de Setembro de 2019 no campus PTI da UNILA, dentro do Parque Tecnológico da Usina Hidrelétrica de Itaipu, na cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil. A UNILA, sede do evento, é uma universidade temática criada em 2010 pelo governo federal do Brasil com a missão institucional de formar recursos humanos aptos a contribuir com a integra- ção latino-americana, com o desenvolvimento regional e com o intercâmbio cultural, científico e educacional da América Latina, especialmente no MERCOSUL. Sua finalidade, portanto, é conver- ter-se em um espaço de encontros, de trocas e de aprendizagem mútua, que reforçam o compro- misso em prol da pertinência, da excelência e da construção sustentável de um mundo melhor.O escritório de Internacionalização da Universidade Federal de Goiás (UFG) funciona desde 1987. Durante todos esses anos, houve intenso empenho para se ampliar a participação da UFG em programas de mobilidade internacional e demais projetos de cooperação internacional, conforme os objetivos mencionados no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFG. A inclusão da UFG no Consórcio PONCHO é resultado desses esforços e decorreu de um convite do Grupo Tordesillas a seus sócios brasileiros. Desde o início, mais especificamente em 2016, a UFG tem participado efetivamente desse Consórcio, que é composto por 4 universidades da União Europeia (UE) de 4 países diferentes (Espanha, França, Portugal e Polônia) e por 21 universidades de 8 países da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai). Esse projeto tem por objetivo integrar pequenas universidades, localizadas geograficamente em áreas periféricas e com pouca ou nenhuma experiência em projetos da UE, com universidades mais experientes, para que haja o compartilhamento de boas práticas. Este trabalho tem por objetivos explicitar os seguintes eixos temáticos em relação ao Projeto PONCHO: apresentação do projeto; o estado da internacionalização da UFG antes da participação no Projeto PONCHO; atividades de internacionalização desenvolvidas e sua relação com o Projeto Poncho; melhoras obtidas e conhecimentos adquiridos pela UFG relacionados com sua participação no Projeto PONCHO; e futuras linhas de trabalho para melhorar a internacionalização na UFG. Para tanto, será feita uma análise documental (PIMENTEL, 2001) de todas as ações desenvolvidas pela UFG para cumprir os objetivos do Projeto, levando-se em conta os eixos temáticos explicitados nos objetivos deste trabalho. Dessa forma, podemos concluir que a participação da UFG no projeto Poncho nos levou: a) à elaboração de um material de divulgação da UFG em língua inglesa; b) atualização da página de convênios internacionais; c) assinatura de acordos bilaterais com universidades parceiras do projeto; d) a criação de um laboratório de teleaprendizagem que possibilita o processo de ensino-aprendizagem de línguas por meio de sessões de Teletandem. O Teletandem possibilita uma interação em um contexto virtual de aprendizagem (FIGUEIREDO; SILVA; 2016; TELLES, 2009), assistido pelo computador, via comunicação síncrona, por meio da utilização dos recursos de escrita, leitura e videoconferência, usando-se aplicativos de mensagens instantâneas (Skype, Windows Live Messenger, Openmeetings e Talk and Write, por exemplo). Para isso, é necessário um computador, um aplicativo de videoconferência, uma webcam e um headphone.Núcleo de Estudios e Investigaciones en Educación Superior del Mercosur - NUCLEO Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação na América Latina – EducAL/UNILA Instituto Mercosul de Estudos Avançados – IMEA/UNILA Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais – PROINT/UNIL

    APRENDIZAGEM COLABORATIVA DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS: FOCO EM INTERAÇÕES FACE A FACE E MEDIADAS PELO COMPUTADOR

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    O objetivo deste artigo é apresentar alguns conceitos sobre aprendizagem colaborativa e seus efeitos na aprendizagem de uma língua estrangeira. Para tanto, serão apresentados os resultados de dois trabalhos. O primeiro focaliza sua investigação na interação ocorrida em sala de aula durante a realização de atividades de correção com os pares. O segundo, por sua vez, investiga as interações realizadas num ambiente de telecolaboração. Esses estudos reforçam a ideia de que a interação e a colaboração contribuem para a aprendizagem de uma língua estrangeira, visto que os aprendizes, por meio dessas interações, assumem um papel mais ativo no processo de aprendizagem de línguas

    UMA REVISÃO DAS PESQUISAS SOBRE A ESCRITA EM L2/LE: EM BUSCA DE TEMAS E METODOLOGIAS

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    Este artigo tem por objetivo fazer uma revisão dos estudossobre a escrita em L2/LE desde a década de 1960, através de pesquisaspublicadas em livros e em periódicos, no intuito de verificar os temasabordados nesses estudos, bem como as metodologias usadas nas pesquisas realizada.PALAVRAS-CHAVE: escrita em L2/LE, revisão de estudos, metodologias.A REVIEW OF THE RESEARCHES ABOUT WRITING IN L2/FL: IN SEARCH OF THEMES AND METHODOLOGIESThis article aims at reviewing the studies about writing inL2/FL since the 60’s, through researches published in books and injournals, in order to verify the themes of such studies, as well as themethodologies used in the researches done.KEYWORDS: writing in L2/FL, researches, methodology

    Buscando entender ideologias e conceitos construídos no ensinar/aprender por professores de língua inglesa em uma escola de línguas: para além dos muros da universidade

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    O presente estudo buscou compreender a construção de ideologias e conceitos presentes em professores de língua inglesa durante o processo de ensino/aprendizagem em uma escola particular do idioma. O estudo tem como fundamentação teórica o processo crítico reflexivo de ensino/aprendizagem presente em diversos trabalhos científicos, como, por exemplo: Pennycook (1994), Cox & Assis-Peterson (2007),  Moita Lopez (2005), Ortiz (2006) e demais pensadores. O objetivo principal deste artigo fundamenta-se no questionamento dos fatores sociais, políticos e culturais que permeiam o ensino/aprendizagem de língua inglesa em escolas de idiomas, por meio da exposição de conceitos e ideologias, feita por professores a aprendizes do idioma durante as aulas

    POR QUE ESCREVER EM LÍNGUAS DE SINAIS?

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    Este trabalho tem por objetivo mostrar a importância da escrita de sinais (ELiS) como ferramenta semiótica acessível para o processo de ensino-aprendizagem de línguas de sinais. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que tem por objetivo enfatizar a importância da escrita das línguas de sinais como meio de comunicação, bem como sua importância no campo de pesquisas que envolvam ensino e transcrição de dados em línguas de sinais. Os resultados sugerem que a escrita é uma importante ferramenta para o processo de apropriação de línguas.

    Praxiologias nas Aulas de Literaturas de Língua Inglesa: Um Olhar sobre A Tempestade, de Shakespeare, na Perspectiva Decolonial

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    In this paper, we discuss an experience proposed by a professor of English Literatures to problematize language issues and the construction of subaltern subjectivities in William Shakespeare's play The Tempest, from decolonial perspectives. We also aim at reflecting on how students perceive the issues of language and subordinate bodies in the aforementioned play. As a theoretical-epistemological framework, we rely on studies involving literary education (CARBONIERI, 2016; CHINWEIZU, 1987; MACHADO; SOARES, 2021; PEREIRA, 2019, 2020) and on decolonial studies (LANDER, 2005; CASTRO-GÓMEZ, 2007; QUIJANO, 2007, WALSH, 2007). This qualitative research involved a professor of English Language Literature II, five academics who were majoring in Modern Languages (Portuguese and English) at a private institution in Goiás State, Brazil. The empirical material was composed by remotely held discussions about the play The Tempest, and texts written by the students. We could notice the broadening of the students' perspectives on the Shakespearean text, expressed in the reading they made of the characters' speeches through decolonial lenses. Furthermore, our discussions pointed out that, by using decolonial praxiologies in English literatures classes, the students were more critical and realized that, through literary texts, they could understand several aspects related to social inequities they had not noticed when studying them in a conventional way.RESUMO:  Neste artigo, discutimos sobre a proposta de uma professora de Literaturas de Língua Inglesa voltada para a problematização de questões de língua e da construção de subjetividades subalternas na peça A tempestade, de William Shakespeare, a partir de perspectivas decoloniais, bem como refletimos sobre como o(a)s aprendizes percebem as questões de língua e de corpos subalternizados na referida obra. Como referencial teórico-epistemológico, nos apoiamos em estudos que envolvem a educação literária (CARBONIERI, 2016; CHINWEIZU, 1987; MACHADO; SOARES, 2021; PEREIRA, 2019, 2020) e em estudos decoloniais (LANDER, 2005; CASTRO-GÓMEZ, 2007; QUIJANO, 2007, WALSH, 2007). Esta pesquisa de caráter qualitativo envolveu uma professora de Literaturas de Língua Inglesa II, três acadêmicas e dois acadêmicos de um curso de Letras de uma instituição privada de Goiás. Utilizamos as discussões realizadas de forma remota sobre a peça A tempestade e os textos escritos pelo(a)s aluno(a)s para a construção do material empírico. Em nossas reflexões, pudemos notar a ampliação do olhar do(a)s educando(a)s sobre o texto shakespeareano, expressa na leitura que fizeram das entrelinhas das falas dos personagens a partir de lentes decoloniais.  Além disso, nossas discussões apontaram que, ao se utilizarem de praxiologias decoloniais em literaturas de língua inglesa, o(a)s aluno(a)s se mostraram mais críticos e perceberam que, por meio dos textos literários, eles poderiam compreender diversos aspectos relativos a inequidades sociais que não tinham percebido quando os estudavam de forma convencional

    A COLABORAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE ESCRITA DAS LÍNGUAS DE SINAIS (ELiS): O QUE PENSAM ALUNOS OUVINTES SOBRE O TRABALHO EM PARES?

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    Esta pesquisa, de caráter qualitativo, tem por objetivo verificar os benefícios da aprendizagem colaborativa durante a produção de textos escritos em Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). Adotamos, como eixo orientador deste estudo, teorias sobre interação e sobre a aprendizagem colaborativa de línguas, e a investigação ocorreu na Universidade Federal de Goiás (UFG) com 6 alunos ouvintes do curso de licenciatura em Letras: Libras. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: entrevistas e gravações de áudio e vídeo das interações das quais os estudantes participaram. Assim, buscamos responder às seguintes perguntas: 1) Quais as percepções dos alunos quando escrevem em ELiS individualmente e quando escrevem com o colega?; 2) De que forma a produção de texto, numa perspectiva colaborativa, pode ajudar os alunos na escrita em ELiS? Os resultados mostram que, durante a produção em pares, os alunos mencionaram mais pontos positivos do que negativos, como por exemplo: oportunidade de troca de conhecimento; possibilidade de aumento da autoestima na aprendizagem de ELiS; oportunidade de correção e reflexão, entre outros. Desse modo, concluímos que a utilização da abordagem colaborativa durante as aulas de ELiS tem o potencial para criar um ambiente positivo para aprendizagem

    A COLABORAÇÃO NA APRENDIZAGEM DE ESCRITA DAS LÍNGUAS DE SINAIS (ELiS): O QUE PENSAM ALUNOS OUVINTES SOBRE O TRABALHO EM PARES?

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    Esta pesquisa, de caráter qualitativo, tem por objetivo verificar os benefícios da aprendizagem colaborativa durante a produção de textos escritos em Escrita das Línguas de Sinais (ELiS). Adotamos, como eixo orientador deste estudo, teorias sobre interação e sobre a aprendizagem colaborativa de línguas, e a investigação ocorreu na Universidade Federal de Goiás (UFG) com 6 alunos ouvintes do curso de licenciatura em Letras: Libras. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: entrevistas e gravações de áudio e vídeo das interações das quais os estudantes participaram. Assim, buscamos responder às seguintes perguntas: 1) Quais as percepções dos alunos quando escrevem em ELiS individualmente e quando escrevem com o colega?; 2) De que forma a produção de texto, numa perspectiva colaborativa, pode ajudar os alunos na escrita em ELiS? Os resultados mostram que, durante a produção em pares, os alunos mencionaram mais pontos positivos do que negativos, como por exemplo: oportunidade de troca de conhecimento; possibilidade de aumento da autoestima na aprendizagem de ELiS; oportunidade de correção e reflexão, entre outros. Desse modo, concluímos que a utilização da abordagem colaborativa durante as aulas de ELiS tem o potencial para criar um ambiente positivo para aprendizagem

    Análise de um livro de tarefas de Língua Brasileira de Sinais (Libras)/Português a partir dos princípios da aprendizagem colaborativa

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    Vários estudos têm nos mostrado a importância da interação e da colaboração no processo de aprendizagem de línguas (ver, por exemplo, FIGUEIREDO, 2006, 2019; FREITAS, 2020; OLIVEIRA-SILVA, 2017; SWAIN; LAPKIN, 1998, entre outros). Tendo isto em mente, o objetivo desde artigo é apresentar a análise de um livro utilizado para o ensino de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Língua Portuguesa e verificar em que medida as tarefas nele propostas contemplam os princípios da aprendizagem colaborativa. Para a realização deste estudo, adotamos uma abordagem de cunho qualitativo do tipo documental (GIL, 2010; GOLDENBERG, 1999), uma vez que analisamos tarefas de um livro utilizado para o ensino de Libras como L2. Os critérios utilizados para a escolha da obra analisada foram as avaliações positivas feitas por usuários do livro, além da grande oferta para compra disponível na web. Adotamos a análise de pré-utilização de material, estabelecida por critérios, de acordo com a teoria de Tomlinson e Masuhara (2005). Após a análise da obra e das tarefas, concluímos que o livro não contempla o ensino de Libras como L2 numa Abordagem Colaborativa, e praticamente todas as tarefas se enquadram na Abordagem Tradicional de ensino. Ao final do artigo, sugerimos como podem ser feitas adaptações para que essas tarefas se tornem colaborativas, com foco no ensino de Libras como L2. As adaptações configuram-se como novas possibilidades de se trabalharem as tarefas em sala de aula, envolvendo estudantes surdos e ouvintes

    Collaborative English language learning: some reflections from interactions between pairs

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    The focus of this study is on the interactions five pairs of students had in order to carry out a collaborative writing activity. The research was conducted in a language school of Goiânia, in Goiás, Brazil, with ten EFL/ESL students, in 2015. The objectives of this investigation are: a) to observe and discuss the elements that stand out during the students’ interactions; and b) to investigate these learners’ perceptions about the experience. This study is grounded on sociocultural theory (DONATO, 1994; HALL, 2001; VYGOTSKY, 1978) and collaborative language learning (FIGUEIREDO, 2005, 2006, 2008, 2015; OXFORD, 1997). The theoretical assumptions that guide this research consider interaction and collaboration as essential elements for language learning development. This is a qualitative case study (GODOY, 2006; TELLES, 2002), and the sources used to generate the data are questionnaires, audio recordings of the students’ interactions and semi-structured interviews. The elements that stand out in this investigation are related to the potentialities of dialogic interactions, which foster scaffolding, mutual support, and the promotion of learners’ autonomy.  In addition, the learners highlight some positive aspects they could perceive from the experience, such as each other’s help and the possibility to access more ideas; as negative aspects, they point out disagreements and conflicts they had to handle during the interactions
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