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    Prática de estimulação hormonal pré-operatória em uretroplastia pediátrica para correção da hipospádia

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    A hipospádia é o segundo defeito genital masculino mais comum, com uma incidência de 1 em cada 250 neonatos masculinos. Trata-se de uma má formação congênita em que o meato uretral está localizado na parte ventral do pênis, entre a glande e o períneo. A estimulação androgênica pré-operatória aumenta o tecido disponível do pênis temporariamente para facilitar o reparo da hipospádia. Porém, sabe-se que a testosterona pode retardar o processo de cicatrização pós-operatório. É notável que, apesar da escassez de evidências e diretrizes padronizadas, essa é uma prática relativamente comum entre urologistas e cirurgiões pediátricos há décadas. Analisar e compreender a prática da estimulação hormonal pré-operatória com testosterona em cirurgias penianas pediátricas, especificamente na uretroplastia para correção da hipospádia, assim como seus benefícios e suas possíveis complicações. Esse trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura de caráter qualitativo, realizada a partir de artigos científicos encontrados nas plataformas Public Medline (PubMed) e ScienceDirect. Foram utilizados os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Hypospadias”, “Testosterone” e “Pediatrics”. Foram selecionados artigos em língua inglesa, com os anos de publicação entre 2017 e 2020. Nos estudos, observaram-se que a maioria dos cirurgiões pediátricos usam a estimulação hormonal antes de cirurgias penianas, especialmente em pênis pequenos, circunferência da glande reduzida, largura da placa uretral reduzida e/ou hipospádia proximal. O efeito da testosterona é determinado principalmente pela avaliação da aparência do pênis. É notável que as dimensões desse órgão aumentam significativamente após o uso de testosterona, já que há uma proliferação de vasos sanguíneos. Entretanto, apesar da disponibilidade de tecido aumentar, há também um aumento de infiltrados linfocitários, que aumenta a reação inflamatória e edema no pós-operatório. Isso eleva as chances de ocorrer complicações de cicatrização, provocando risco de deiscência da ferida nos casos de cirurgia precoce. Quanto ao resultado a longo prazo de pacientes em tratamento pré-operatório de testosterona, que frequentemente apresentavam hipospádias mais desafiadoras, observou-se que foram semelhantes aos que não usaram esse hormônio. É evidente que o uso da testosterona é limitado, principalmente, à pacientes com hipospádia proximal, pênis pequeno com circunferência de glande reduzida ou placa uretral diminuída, devendo ser usada criteriosamente nas hipospádias distais. Embora muitos médicos usem a estimulação androgênica antes do reparo da hipospádia, os padrões de prática são variáveis. Essa diversidade na prática evidencia a necessidade de mais estudos para incentivar a padronização ou diretrizes

    A falha na prevenção, subnotificação e conhecimento da sífilis congênita

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    A sífilis congênita corresponde à infecção do feto pelo Treponema pallidum, sendo transmitida via placentária durante o parto ou em qualquer momento da gestação. É uma doença de notificação compulsória, que apresenta até 40% de taxa de mortalidade. Estudos da Organização Mundial de Saúde evidenciam altos índices de SC na população mundial, em que na incidência de 12 milhões de casos de sífilis anualmente no mundo, 1 milhão ocorre em gestantes. O objetivo desta revisão é compreender os motivos do crescimento da taxa de transmissão vertical da sífilis, relacionando os pontos vulneráveis das instituições de saúde que englobam subnotificação, falha nas estratégias de prevenção e falta de conhecimento dos profissionais dos diversos níveis de atenção. Trata-se de um resumo expandido a partir de 5 artigos mais recentes (2016 a 2018) selecionados na base de dados Scielo e Medline, com uso dos descritores em ciências da saúde (DeCS): “Syphillis”, “Congenital”, “Primary Prevention”. Conclui-se com essa revisão que o controle da sífilis peca nos três pilares básicos: prevenção, notificação e conhecimento. É inegável que esses fatores estão interligados e a falha de um deles leva a ineficácia de todos

    Melanoma cutâneo: dados epidemiológicos sobre casos diagnosticados em Goiânia – GO

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    Introdução: O Melanoma Cutâneo (MC) é um tipo de câncer de pele que se origina no tecido epitelial acometendo os melanócitos, células especializadas na produção de melanina. Esse tipo de câncer representa apenas 3% das neoplasias de pele, sendo considerado o tipo mais agressivo e letal devido as elevadas chances de metástases, podendo se espalhar pelos órgãos e tecidos. Além disso, o MC tem maior relação com efeitos acumulativos durante a vida, como exposição solar intensa e queimaduras, se comparado a outros tipos de cânceres. Em Goiânia, a localização geográfica contribui, significativamente, para a alta incidência de raios solares, o que amplia as chances de ocorrência desse tipo de neoplasia. Objetivo: Relatar os dados epidemiológicos de Goiânia sobre o melanoma cutâneo, assim como descrever os fatores de risco para o surgimento dessa neoplasia. Material e método: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa com buscas realizadas nas bases de dados Pubmed, LILACS e Scielo, além de informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram utilizados os descritores: dados epidemiológicos, melanoma cutâneo, Goiânia. Os critérios de inclusão foram data de publicação, sendo incluídos artigos publicados nos últimos 3 anos, e relevância para o tema. Dessa forma, foram selecionados 20 artigos, escritos em inglês ou português. Resultados: Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do MC são de origem multifatorial. Um dos principais agentes cancerígenos em questão é a radiação solar. Os raios ultravioletas são ondas eletromagnéticas que se dividem em três tipos de ondas: UVA, UVB e UVC. Outras contribuições vêm de fatores intrínsecos, como: pele clara, predisposição genética, idade avançada e consumo de álcool e/ou tabaco. Em média, são diagnosticados cerca de 171.840 novos casos de câncer de pele no Brasil, dos quais 6.260 são de MC. Destes casos de MC 46,6% são em homens e 53,3% em mulheres. Em GoiâniaGO, são confirmados 1.200 novos casos de câncer de pele por ano. Dentre esses 50 casos são de MC, sendo que 60% ocorre no sexo masculino que apresentam, consequentemente, maior taxa de mortalidade, e 40% no sexo feminino. Apesar da elevada letalidade, o MC apresenta baixa incidência se comparado aos outros tipos de cânceres. Em contrapartida, estudos que observaram por mais tempo esse tipo de câncer relatam o dobro de casos registrados por ano, mostrando que há divergência entre os dados. Isso ressalta o quanto esses dados podem estar sendo negligenciados ou subdiagnosticados. Conclusão: A maneira mais eficaz de tratamento ainda é o diagnóstico precoce do melanoma cutâneo, que aumenta as chances de cura e controle da doença. As análises realizadas no presente estudo indicam uma relevância em verificar corretamente os dados epidemiológicos sobre esse tipo de câncer, e ressalta a necessidade da abordagem de medidas preventivas a fim de diminuir os números de casos desse tipo de neoplasia. Novos estudos mais detalhados devem ser realizados em base populacional para estabelecer qual a real epidemiologia do MC, em Goiás e Goiânia, para que medidas protetivas de saúde e educacionais de conscientização possam ser seguidas

    O diagnóstico do câncer de mama para as mulheres: qual seu significado e quais são os impactos?

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    Introdução: Segundo evidências mundiais, o câncer de mama está entre a primeira causa de morte por neoplasia nas mulheres. Este tipo de câncer é motivo de grande temor na sociedade em geral e principalmente entre as mulheres, devido ao alto índice de morbimortalidade e de mutilação, o que compromete a autoestima e interfere nas relações psicossociais da vida feminina. Objetivo: analisar os impactos causados pelo diagnóstico do câncer dema entre as mulheres para compreender os sentimentos, comportamentos e vivências femininas envolvidas nesse processo de doença/cura. Material e método: Revisão integrativa da literatura baseada em busca na base de dados PubMed, Lilacs e Scielo a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Breast Neoplasms, Self Concept, Women Health, Sexuality, Body Image. Foram selecionados estudos originais escritos em inglês ou português, publicados entre 2015 a 2019. Resultado: O diagnóstico de câncer mamário provoca traumas psicológicos, perda da autoestima, sentimento de culpa e fracasso. O impacto do diagnóstico é influenciado pelo contexto social e cultural no qual a mulher está inserida, por interferir no seu comportamento e em suas atitudes quando é descoberta essa neoplasia. As várias mudanças físicas e emocionais no corpo da mulher por causa do tratamento têm grande impacto em como ela percebe o seu próprio corpo. O tratamento pode incluir processos mais leves como quimioterapias e hormonioterapia, pela administração de medicamentos injetáveis ou orais; até procedimentos mais invasivos como cirurgias para retirada do tumor, e radioterapia. Os seios para a mulher são símbolos de sua feminilidade, são seus órgãos da amamentação e, ao mesmo tempo, fontes de inspiração, desejo e ternura feminina. A mastectomia causa grande impacto uma vez que infringe diretamente na imagem corporal da mulher. E quando associada a quimioterapia, esse impacto pode ainda aumentar em função dos efeitos colaterais associados aos antineoplásicos, como a alopecia. Seja passageiro ou permanente, todos os efeitos do tratamento envolvem alguma forma de perda da integridade do corpo anterior. Desse modo, há uma modificação de como ela avalia e enxerga sua nova aparência física, estado de saúde, funcionamento físico e a até mesmo sua sexualidade. Conclusão: As experiências relacionadas com o câncer de mama têm um domínio muito individual, apresentando significados diferenciados para cada mulher que as vivencia. A maioria delas sente medo, ansiedade, tristeza e angústia devido as dificuldades enfrentadas pelo tratamento da doença, que envolvem a autoimagem corporal, a identidade feminina, a qualidade de vida e sexualidade. É inegável que a saúde mental dessas mulheres deve ser priorizada e que o acompanhamento psicológico é essencial para a persistência da paciente durante todo o tratamento

    A influência da obesidade no desenvolvimento do câncer de mama e em seu prognóstico em mulheres no estado de Goiás

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    O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Entende- se a gênese do câncer de mama como sendo multifatorial, e sabe-se que diversos aspectos genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida estão implicados em sua etiologia (CÂNDIDO, et al; 2016). A obesidade pode contribuir para o aumento da incidência do câncer de mama em todo o mundo. Contudo, as neoplasias mamárias do tipo hereditário correspondem de 5% a 10% dentre os casos de câncer de mama, sendo este grupo muito relacionado a alterações de genes supressores de tumor (SARTORI, BASSO, 2019). A influência da obesidade no câncer de mama está diretamente relacionada a possíveis desfechos insatisfatórios, possuindo riscos significativamente maiores de recorrência (PAPA, et al; 2013). Objetiva-se com esse estudo analisar a relação da obesidade com surgimento e prognóstico do câncer de mama através da análise de prontuário das pacientes do Hospital Alberto Rassi (HGG) com intuito de observar altura e peso das participantes para cálculo de IMC e entender a diferença do prognóstico de pacientes obesas e não obesas. Espera-se, com isso, identificar a relação entre o fator de risco obesidade na maior incidência do câncer de mama, além da influência do sobrepeso na piora progressiva no prognóstico e tratamento dos pacientes

    Principais desafios do paciente LGBT na atenção primária de saúde

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    Introdução: A saúde lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais (LGBT) é apontada como vulnerável mesmo com a criação de algumas políticas públicas que garantem o acesso e a inclusão desse grupo na saúde. Assim, apesar de um aumento da conscientização sobre a homossexualidade e as necessidades de saúde desses pacientes é frequente um atendimento discriminatório e heteronormativo prestado pelos profissionais de saúde. Objetivo: Descrever os principais desafios encontrados em paciente LGBT na atenção primária de saúde. Material e Método: Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura nos bancos de dados Public Medline (PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), com a pesquisa dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Homosexuality", "Primary Health Care", "Public Policies" e "Homophobia". Foram utilizados 15 artigos originais, escritos em língua inglesa e língua portuguesa, com os anos de publicação entre 2012 e 2019. Resultados: A prática de saúde de acordo com conceitos heteronormativos acarreta efeitos negativos sobre a qualidade dos cuidados prestados as minorias sexuais, contribuindo para um maior distanciamento dessa população com a saúde primária. A falta de informações sobre as necessidades da população LGBT por parte dos profissionais faz com que esses não se sintam capazes para prestar serviços efetivos a esta população. Desse modo, a fragilidade do profissional durante atendimento gera cada vez menos confiança por parte do paciente LGBT, possibilitando uma maior exclusão e violência simbólica, diferente daquilo que é pregado pelas políticas públicas de saúde. Assim, eles atrasam ou evitam procurar assistência médica quando precisam por causa da discriminação percebida dentro dos cuidados de saúde. Com isso, construir uma política de atenção integral à saúde continua sendo um desafio, já que necessita que se amplie a percepção do que se compreende por direitos sociais, reprodutivos e o reconhecimento das diversas possibilidades de constituição humana e do exercício da sexualidade. Dessa forma, as diretrizes das políticas de saúde propostas pelo Ministério da Saúde para a população LGBT estão voltadas para mudanças na determinação social da saúde, com vistas à redução das desigualdades relacionadas à saúde desses grupos. Em suma, as diretrizes do SUS reafirmam o compromisso com a universalidade, com a integralidade, com a efetiva participação da comunidade e maior visibilidade e acolhimento da comunidade LGBT. Conclusão: Evidencia-se que a barreira da discriminação dificulta ou até impede que pessoas de minoria sexual procure o atendimento de saúde. Dessa forma, essa comunidade carece de profissionais de saúde mais bem preparados, que conheçam melhor as problemáticas específicas enfrentadas por LGBT, o que implica numa aprendizagem continuada que inclua pautas sobre as políticas públicas de orientação sexual, sexualidade humana e identidade de gênero. Faz-se também necessário uma atenção específica, de acordo com as singularidades dos sujeitos que buscam assistência, já que orientação sexual e a identidade de gênero são importantes determinantes do processo saúde-doença. Ademais, há uma escassez de pesquisas a respeito desse tema, o que impossibilita um conhecimento avançado sobre o real estado de saúde de pacientes LGBT, além de acarretar uma maior dificuldade para melhoria das diretrizes das políticas públicas já existentes

    O impacto do exercício físico e do transplante de células tronco na regeneração cardíaca

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    RESUMO: Os cardiomiócitos são células do coração que se multiplicam no início da vida, mas com o tempo apenas hipertrofiam, apresentando uma capacidade inata de regeneração do coração humano insuficiente para compensar a perda de músculo cardíaco após um dano isquêmico. Desse modo, pacientes com insuficiência cardíaca recorrem a várias terapias e formas preventivas com o intuito de dirimir as lesões do miocárdio. O objetivo deste trabalho foi compreender a importância do exercício físico e do transplante de células tronco no tratamento de doenças cardíacas. Trata-se de  uma revisão integrativa da literatura a partir de 20 artigos originais, escritos em língua inglesa e língua portuguesa, publicados entre 2012 e 2019, selecionados nas bases de dados Scielo, Medline e Google Acadêmico, com o uso dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Cardiac Regeneration”,“Myocytes Cardiac”,“Exercise  Therapy” e “Stem Cells”. Concluiu-se com essa revisão que o exercício físico possui uma ampla importância na prevenção de doenças cardiovasculares e que a aplicação de células tronco em enfermos com isquemia cardíaca apresenta impactos positivos no tratamento, acarretando longevidade e uma melhor qualidade de vida aos pacientes.   &nbsp

    Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil

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    Brazilian Flora 2020: Leveraging the power of a collaborative scientific network

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    International audienceThe shortage of reliable primary taxonomic data limits the description of biological taxa and the understanding of biodiversity patterns and processes, complicating biogeographical, ecological, and evolutionary studies. This deficit creates a significant taxonomic impediment to biodiversity research and conservation planning. The taxonomic impediment and the biodiversity crisis are widely recognized, highlighting the urgent need for reliable taxonomic data. Over the past decade, numerous countries worldwide have devoted considerable effort to Target 1 of the Global Strategy for Plant Conservation (GSPC), which called for the preparation of a working list of all known plant species by 2010 and an online world Flora by 2020. Brazil is a megadiverse country, home to more of the world's known plant species than any other country. Despite that, Flora Brasiliensis, concluded in 1906, was the last comprehensive treatment of the Brazilian flora. The lack of accurate estimates of the number of species of algae, fungi, and plants occurring in Brazil contributes to the prevailing taxonomic impediment and delays progress towards the GSPC targets. Over the past 12 years, a legion of taxonomists motivated to meet Target 1 of the GSPC, worked together to gather and integrate knowledge on the algal, plant, and fungal diversity of Brazil. Overall, a team of about 980 taxonomists joined efforts in a highly collaborative project that used cybertaxonomy to prepare an updated Flora of Brazil, showing the power of scientific collaboration to reach ambitious goals. This paper presents an overview of the Brazilian Flora 2020 and provides taxonomic and spatial updates on the algae, fungi, and plants found in one of the world's most biodiverse countries. We further identify collection gaps and summarize future goals that extend beyond 2020. Our results show that Brazil is home to 46,975 native species of algae, fungi, and plants, of which 19,669 are endemic to the country. The data compiled to date suggests that the Atlantic Rainforest might be the most diverse Brazilian domain for all plant groups except gymnosperms, which are most diverse in the Amazon. However, scientific knowledge of Brazilian diversity is still unequally distributed, with the Atlantic Rainforest and the Cerrado being the most intensively sampled and studied biomes in the country. In times of “scientific reductionism”, with botanical and mycological sciences suffering pervasive depreciation in recent decades, the first online Flora of Brazil 2020 significantly enhanced the quality and quantity of taxonomic data available for algae, fungi, and plants from Brazil. This project also made all the information freely available online, providing a firm foundation for future research and for the management, conservation, and sustainable use of the Brazilian funga and flora

    Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil

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    Abstract An updated inventory of Brazilian seed plants is presented and offers important insights into the country's biodiversity. This work started in 2010, with the publication of the Plants and Fungi Catalogue, and has been updated since by more than 430 specialists working online. Brazil is home to 32,086 native Angiosperms and 23 native Gymnosperms, showing an increase of 3% in its species richness in relation to 2010. The Amazon Rainforest is the richest Brazilian biome for Gymnosperms, while the Atlantic Rainforest is the richest one for Angiosperms. There was a considerable increment in the number of species and endemism rates for biomes, except for the Amazon that showed a decrease of 2.5% of recorded endemics. However, well over half of Brazillian seed plant species (57.4%) is endemic to this territory. The proportion of life-forms varies among different biomes: trees are more expressive in the Amazon and Atlantic Rainforest biomes while herbs predominate in the Pampa, and lianas are more expressive in the Amazon, Atlantic Rainforest, and Pantanal. This compilation serves not only to quantify Brazilian biodiversity, but also to highlight areas where there information is lacking and to provide a framework for the challenge faced in conserving Brazil's unique and diverse flora
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