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    AVALIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES COM CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS EM UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

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    Contar uma história é o meio mais antigo de propagação de conhecimento. Por meio desta prática é possível contribuir na formação de leitores, no estímulo à criatividade e à imaginação das crianças. Os desenhos produzidos por crianças são importantes registros dos seus raciocínios em desenvolvimento. A contação de histórias e a produção de desenhos são duas atividades muito relacionadas, pois, ao contar uma história, imagens são produzidas nas mentes das crianças, e ao serem estimuladas a produzir desenhos após a exposição a alguma história, os desenhos virão impregnados destas imagens, levando o ouvinte a apropriar-se da história. Entre 2010 e 2012 foram realizadas atividades de contação de histórias, visando oferecer alternativas didáticas para o ensino de Português. Como resultado dessas atividades, os alunos produziram desenhos. O presente trabalho tem como objetivo a análise dos desenhos produzidos durante atividades de contação de histórias, realçando como se dá a expressão do pensamento infantil e propondo abordagens para o tratamento destes pensamentos em sala de aula. Os desenhos foram digitalizados. A temática principal dos desenhos foi identificada. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre o tratamento de cada uma das temáticas identificadas: Violência, Família, Amor, Profissão, Abstrações, Escola, Influência da Televisão, Consumismo. Observa-se como uma atividade didática realizada de forma planejada dentro da sala de aula pode levar a insights importantes sobre as próximas atitudes a serem tomadas para atingir os objetivos educacionais. Os desenhos revelam uma ampla variedade de preocupações dos estudantes e tudo isso fornece elementos aos professores para buscarem práticas motivacionais nas suas aulas

    Ambiente marinho, sua preservação e relação com o cotidiano : influência de uma exposição interativa sobre as concepções de estudantes do ensino fundamental

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    O ambiente marinho apresenta grande importância ecológica e econômica, mas, muitas vezes, é negligenciado devido a um aparente distanciamento com nosso cotidiano. Atividades de Educação Ambiental podem ser utilizadas para aproximar os estudantes desse ambiente. Uma delas é a exposição interativa Mergulho Fora D'Água, que foi aplicado em escola da cidade de São Paulo (Brasil). Este estudo de caso verificou as concepções de estudantes que participaram dessa atividade sobre (1) preservação do ambiente marinho e (2) relação desse ambiente com seu cotidiano. Notamos que a maioria dos estudantes não conseguiu relacionar o seu cotidiano ao ambiente marinho, mas considera sua preservação muito importante. Essa concepção muda parcialmente após a exposição, quando uma maior porcentagem de estudantes reconhece a relação cotidiano-ambiente marinho. No entanto, tal relação é predominantemente baseada em uma dimensão antropocêntrica de meio ambiente, ligada à visão de ambiente marinho como recurso a ser utilizado pelo ser humano

    Influência de exposição interativa sobre ambiente marinho e sua biodiversidade nas concepções de meio ambiente de estudantes do ensino fundamental

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    Investigou-se as concepções de meio ambiente de estudantes que participaram de uma exposição sobre ambiente marinho, bem como possíveis modificações nessas concepções após a realização dessa atividade. 423 estudantes (11-15 anos) responderam à questão “O que é meio ambiente?” antes e após a exposição. A maioria apresentou concepção Naturalista, sendo que uma porcentagem reduzida apresentou concepção Globalizante. A diminuição das concepções Antropocêntrica, Conservacionista e Problema representou um aspecto positivo. No entanto, a porcentagem absoluta da categoria Globalizante continuou baixa, evidenciando que a exposição deve agregar novos elementos que auxiliem a promover uma ampliação no perfil de concepções dos estudantes no sentido de incorporar tal aspecto globalizante

    Lamiaceae e Verbenaceae em Inselbergues do Semi-árido da Bahia, Brasil

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    An account of the Lamiaceae and Verbenaceae species from inselbergs of semi-arid of Bahia is done. The materials studied comprise collections from the study areas and specimens from herbaria collected in other localities. A total of 15 species were registered: Aegiphila integrifolia, Hyptis fruticosa, H. pectinata and Marsypianthes chamaedrys (Lamiaceae); Lantana camara, L. canescens, L. fucata, L. sp., Lippia elliptica, L. microphylla, L. pohliana, L thymoides, Priva bahiensis, Stachytarpheta angustifolia and S. bicolor (Verbenaceae).É apresentado o levantamento das espécies de Lamiaceae e Verbenaceae ocorrentes nos inselbergues do semi-árido baiano. O material estudado foi coletado nas áreas de estudos, sendo também utilizados materiais de herbário coletados em outros locais. Foram registradas 15 espécies, Aegiphila integrifolia, Hyptis fruticosa, H. pectinata e Marsypianthes chamaedrys (Lamiaceae); Lantana camara, L. canescens, L. fucata, L. sp., Lippia elliptica, L. microphylla, L. pohliana, L. thymoides, Priva bahiensis, Stachytarpheta angustifólia e S. bicolor (Verbenaceae)

    Flora da Bahia: Vitex Tour. ex. L. Lamiaceae

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    The genus Vitex is characterized by digitated compound leaves, bilipped corolla, didynamous androecium, axial placentation and drupaceous fruit. This study aimed at goals the inventory of Vitex species within the state of Bahia. There are 15 species in the state: Vitex agnus-castus, V. capitata, V. cymosa, V. flavens, V. gardneriana, V. hypoleuca, V. martii, V. megapotamia, V. mexiae, V. orinocensis, V. polygama, V. rufescens, V. schaueriana, V. sellowiana, and V. triflora.O gênero Vitex é caracterizado folhas compostas digitadas, corola bilabiada, androceu didínamo, placentação axial, fruto drupáceo. O objetivo deste trabalho foi fazer o levantamento das espécies do gênero Vitex (Lamiaceae) da Bahia. Foram identificadas 15 espécies de Vitex para o estado: Vitex agnus-castus, V. capitata, V. cymosa, V. flavens, V.gardneriana, V. hypoleuca, V. martii, V. megapotamia, V. mexiae, V. orinocensis, V. polygama, V. rufescens, V. schaueriana, V. sellowiana e V. triflora

    Os programas das escolas normais e primárias paranaenses: possíveis articulações

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    O texto analisa a presença das disciplinas da área de Matemática constantes nos programas da Escola Normal e Primárias nos primeiros anos dos novecentos até o final da década de 1920, período em que surgiram no contexto educacional do Paraná os primeiros Grupos Escolares e foram criadas novas Escolas Normais para atender à demanda por professores qualificados para o ensino primário. Tendo como objetivo compreender as finalidades dessas escolas, Normal e Primárias, as possíveis mudanças dessas finalidades assim como, se foram e como foram estabelecidas relações entre os programas de matemática das Escolas Normais e os programas dos Grupos Escolares, utilizamos o referencial vindo de estudos da História Cultural para responder à seguinte questão que norteia a pesquisa: em que medida os programas de Matemática das Escolas Normais atendiam suas finalidades de escolas “formadoras” de professores para ensinar as disciplinas da área de Matemática nas escolas primárias? Como resposta, o estudo mostra a identificação entre as disciplinas das Escolas Normais com as matérias das Escolas Primárias e a permanência constante da Aritmética e da Geometria em ambas, além do Desenho que apresentava elementos da Matemática. Entretanto, as diferenças nas finalidades da Escola Normal e da Escola Primária nos primeiros anos da Primeira República criam um descompasso entre o que os normalistas aprendiam para ensinar na Escola Normal, e o que ensinavam na Escola Primária. Tais diferenças começaram a ser minimizadas na década de 1920 quando inúmeras medidas foram formalizadas pelos governantes para a qualificação dos professores primários. Verificamos que apesar de não haver mudanças significativas nos programas da escola normal, houve mudanças nos programas das escolas primárias

    POTENCIAL DE INOVAÇÃO DO LABORATÓRIO NACIONAL DE COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA - LNCC/MCTI

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    O software pode ser protegido pelo direito de autor e pelo direito da propriedade industrial e usado estrategicamente para catalisar o processo de inovação tecnológica do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). A incubadora de empresas e o NIT são atores que podem articular ações efetivas para proteger os resultados de projetos de pesquisa do LNCC e transformar produtos e serviços em inovação a serem ofertados pela a indústria. Este estudo de caso tem como objetivos deste artigo são discutir os gargalos do processo de inovação e prospectar projetos de pesquisa do LNCC, com potencial de proteção intelectual para gerar negócios. Para alcançar esses objetivos foram acessadas as bases de dados do LNCC, INPI e os grupos de pesquisa do portal CNPq. Para melhorar os indicadores de inovação do LNCC é fundamental adotar procedimentos contínuos de disseminação do Sistema de Propriedade Intelectual para os pesquisadores, bem como a demonstração dos benefícios que os instrumentos de apoio a inovação podem trazer

    A flora na obra poética de Olegário Mariano

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    Este estudo parte da hipótese que a análise da flora citada na obra literária pode fornecer dados para a compreensão da prática artística. Olegário Mariano Carneiro da Cunha (1889, Recife-1958, Rio de Janeiro) reuniu sua obra poética em Toda uma vida de Poesia (1957).  Ele recusou rótulos ao longo de sua carreira, tendo experimentado novas possibilidades. Este trabalho visa relacionar as plantas citadas nessa obra com aspectos artísticos; relacionar as espécies citadas aos significados propostos no poema; contribuir no estabelecimento do lugar do "poeta das cigarras" no contexto da literatura praticada em sua época. As espécies foram identificadas a partir dos dicionários, bem como foram utilizadas obras específicas da área de Botânica. Os seguintes poemas, ricos em citações de plantas, foram analisados: A) Uma canção por um beijo; B) O seio de Abraão; C) A casa dos sete cedros. A técnica de versificação foi analisada com base  tratados específicos. As espécies vegetais mais citadas foram: "Rosa" que foi o nome de planta mais referido com 64 citações (24,6%), seguido pelo "Lírio" (15 citações, 5,8%), "Cedro" (14 - 5,4%), "Manjerona" e "Cana-de-Açucar" (8- 3,1% cada), "Tomilho" (7 - 2,7%), "Mangueira" e "Uva (=Parra, Pâmpano)" (6- 2,3%), "Ninféia", "Salgueiro" e "Ipê", todos com 5 citações (1,9% cada). Foram um total de 83 espécies.  Observa-se a utilização de espécies exóticas à Flora Brasileira (48 espécies, c. 58 %).  O estudo revelou um escritor no meio do camimho entre "os mestres do passado" e o modernismo sendo um representante de um período muito delicado da literatura brasileira
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