42 research outputs found

    FENOLOGIA E SÍNDROMES DE DISPERSÃO EM UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA, ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL

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    Esta pesquisa teve como objetivo registrar o comportamento fenológico reprodutivo e vegetativo de espécies de plantas no fragmento de Mata Atlântica da Fazenda Boa Vista, pertencente à Usina Cachoeira S. A., Estado de Alagoas. Neste fragmento foram marcadas vinte parcelas de 10 x 10 m, onde foram feitas observações fenológicas mensais no período de novembro de 2007 a outubro de 2008 e dezembro de 2008, através de binóculo e anotações em caderno de campo. Foram registrados os dados de atividade e intensidade das fenofases de queda foliar, formação de folhas novas, floração e frutificação, além do modo de dispersão de cada espécie. Testes de correlação de Spearman (rs) foram realizados, relacionando o número de espécies entre cada fenofase por mês e também entre as fenofases e os fatores climáticos (temperatura média mensal e precipitação total mensal). Nas observações, 31 espécies apresentaram a fenofase de floração ou frutificação. Nestas, as fenofases de frutificação, queda de folhas e formação de folhas novas tiveram um baixo valor de intensidade ao longo do período de estudo, embora altos valores de atividade concentraram os eventos fenológicos com o aumento na precipitação. Entretanto, nenhum teste mostrou correlação significativa. Muitas espécies apresentaram um modo de dispersão zoocórico e estas frutificaram principalmente com as primeiras chuvas. Assim, com estes resultados, demonstra-se a importância da precipitação sazonal para a emergência dos padrões fenológicos, mesmo que essas variáveis não tenham se correlacionado

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    Esta pesquisa teve como objetivo registrar o comportamento fenológico reprodutivo e vegetativo de espécies de plantas no fragmento de Mata Atlântica da Fazenda Boa Vista, pertencente à Usina Cachoeira S. A., Estado de Alagoas. Neste fragmento foram marcadas vinte parcelas de 10 x 10 m, onde foram feitas observações fenológicas mensais no período de novembro de 2007 a outubro de 2008 e dezembro de 2008, através de binóculo e anotações em caderno de campo. Foram registrados os dados de atividade e intensidade das fenofases de queda foliar, formação de folhas novas, floração e frutificação, além do modo de dispersão de cada espécie. Testes de correlação de Spearman (rs) foram realizados, relacionando o número de espécies entre cada fenofase por mês e também entre as fenofases e os fatores climáticos (temperatura média mensal e precipitação total mensal). Nas observações, 31 espécies apresentaram a fenofase de floração ou frutificação. Nestas, as fenofases de frutificação, queda de folhas e formação de folhas novas tiveram um baixo valor de intensidade ao longo do período de estudo, embora altos valores de atividade concentraram os eventos fenológicos com o aumento na precipitação. Entretanto, nenhum teste mostrou correlação significativa. Muitas espécies apresentaram um modo de dispersão zoocórico e estas frutificaram principalmente com as primeiras chuvas. Assim, com estes resultados, demonstra-se a importância da precipitação sazonal para a emergência dos padrões fenológicos, mesmo que essas variáveis não tenham se correlacionado

    BIOMETRY AND NON-DESTRUCTIVE ALLOMETRIC MODEL FOR ESTIMATING BABASSU (Attalea speciosa) FRUIT VOLUME AND DENSITIES

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    Biometric data of fruits, such as volume and density, can be applied for different ecological and economic purposes. Non-destructive allometric models based on morphometric dimensions can be more accurate and practical in field conditions than destructive methods used in traditional growth curves. Babassu is a Brazilian native palm tree with wide distribution whose fruits are of high importance for socioeconomic and cultural purposes, in addition to having high potential for biodiesel production. The objectives of this work were to analyse morphometric and biometrically the babassu fruits and create a non-destructive allometric model to estimate their volumes and densities from their dimensions. Weight, polar and longitudinal diameters, volume and density were measured in 156 fruits. The dimensions were applied in the formula to estimate the volume of an ellipsoid object, which matches the shape of the babassu fruit. The non-destructive allometric model was created by calculating a correction factor to adjust the precision of the formula. Our model improved the accuracy of volumes and densities calculated by 24%. Strong correlations were also found between the morphometric and biometric parameters. Therefore, this allometric model can be used to assist in selecting the most suitable fruits to improve economic, propagation and conservation studies

    BIOMETRY AND NON-DESTRUCTIVE ALLOMETRIC MODEL FOR ESTIMATING BABASSU (Attalea speciosa) FRUIT VOLUME AND DENSITIES

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    Biometric data of fruits, such as volume and density, can be applied for different ecological and economic purposes. Non-destructive allometric models based on morphometric dimensions can be more accurate and practical in field conditions than destructive methods used in traditional growth curves. Babassu is a Brazilian native palm tree with wide distribution whose fruits are of high importance for socioeconomic and cultural purposes, in addition to having high potential for biodiesel production. The objectives of this work were to analyse morphometric and biometrically the babassu fruits and create a non-destructive allometric model to estimate their volumes and densities from their dimensions. Weight, polar and longitudinal diameters, volume and density were measured in 156 fruits. The dimensions were applied in the formula to estimate the volume of an ellipsoid object, which matches the shape of the babassu fruit. The non-destructive allometric model was created by calculating a correction factor to adjust the precision of the formula. Our model improved the accuracy of volumes and densities calculated by 24%. Strong correlations were also found between the morphometric and biometric parameters. Therefore, this allometric model can be used to assist in selecting the most suitable fruits to improve economic, propagation and conservation studies

    CONHECIMENTO ECOLÓGICO TRADICIONAL E EXTRATIVISMO DO ANGICO-DE-CAROÇO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO

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    O extrativismo no semiárido brasileiro tem sido apontado como umfator de pressão sobre as espécies das caatingas. O objetivo deste trabalho foiavaliar o extrativismo do angico-de-caroço no município de Senador RuiPalmeira, semiárido de Alagoas, visando identificar o conhecimento associadoàs práticas adotadas para extração de cascas e madeira. A extração da cascaé feita visando abastecer curtumes e a principal forma de obtenção é atravésdo corte raso ou poda. O angico rebrota após o corte e, nos primeiros trêsanos, pode ser consorciado com palma, milho e feijão. O ciclo de corte varia de4 a 20 anos. O manejo ser uma alternativa para geração de renda uma vez queo solo raso é pouco apropriado à agricultura. Estudos demográficos sãonecessários para identificar possíveis impactos do extrativismo sobre a espéciee a comunidade vegetal

    CONHECIMENTO ECOLÓGICO TRADICIONAL E EXTRATIVISMO DO ANGICO-DE-CAROÇO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO

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    O extrativismo no semiárido brasileiro tem sido apontado como umfator de pressão sobre as espécies das caatingas. O objetivo deste trabalho foiavaliar o extrativismo do angico-de-caroço no município de Senador RuiPalmeira, semiárido de Alagoas, visando identificar o conhecimento associadoàs práticas adotadas para extração de cascas e madeira. A extração da cascaé feita visando abastecer curtumes e a principal forma de obtenção é atravésdo corte raso ou poda. O angico rebrota após o corte e, nos primeiros trêsanos, pode ser consorciado com palma, milho e feijão. O ciclo de corte varia de4 a 20 anos. O manejo ser uma alternativa para geração de renda uma vez queo solo raso é pouco apropriado à agricultura. Estudos demográficos sãonecessários para identificar possíveis impactos do extrativismo sobre a espéciee a comunidade vegetal

    SOBREVIVÊNCIA INICIAL DE SEIS ESPÉCIES USADAS NA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA NA CAATINGA

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    Este estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência de seis espécies da Caatinga utilizadas na recuperação de uma área degradada no Nordeste do Brasil. O plantio foi realizado no Alto do Aratikum, na cidade de Paulo Afonso, Bahia, área indígena Truká-Tupã. O clima é semiárido, com precipitação pluviométrica entre 700 a 850 mm anuais. Em março de 2014 foi realizado o plantio de 432 mudas de seis espécies arbóreas nativas da caatinga: Anadenthera colubrina (Vell.) Brenan (angico-de-caroço), Caesalpinia ferrea Mart. (pau-ferro), Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz (catingueira), Hymenaea courbaril L. (jatobá), Schinopsis brasiliensis Engl.(braúna), Myracrodruon urundeuva (Allemão)  Engl.  (aroeira-do-sertão).   Após um ano, a porcentagem de sobrevivência foi de 46,5% para o total de mudas plantadas. A maior taxa de sobrevivência foi verificada em M. urundeuva (82,5%)a. Já as espécies H. courbaril e A. macrocarpa apresentaram menor sobrevivência (20,5% e 36,9%, respectivamente). Semelhantes taxas de sobrevivência foram verificadas em S. brasiliensis, P. pyramidalis e C. ferrea, (55,5%; 51,2% e 48,8%). M. urundeuva foi a que apresentou a melhor taxa de sobrevivência, demonstrando maior resistência as condições locais. A baixa sobrevivência da maioria das espécies reforça a necessidade de se buscar estratégias mais eficientes para aumentar a resistência de mudas em projetos de recuperação na caatinga.

    SOBREVIVÊNCIA INICIAL DE SEIS ESPÉCIES USADAS NA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA NA CAATINGA

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    Este estudo teve como objetivo avaliar a sobrevivência de seis espécies da Caatinga utilizadas na recuperação de uma área degradada no Nordeste do Brasil. O plantio foi realizado no Alto do Aratikum, na cidade de Paulo Afonso, Bahia, área indígena Truká-Tupã. O clima é semiárido, com precipitação pluviométrica entre 700 a 850 mm anuais. Em março de 2014 foi realizado o plantio de 432 mudas de seis espécies arbóreas nativas da caatinga: Anadenthera colubrina (Vell.) Brenan (angico-de-caroço), Caesalpinia ferrea Mart. (pau-ferro), Poincianella pyramidalis (Tul.) L.P.Queiroz (catingueira), Hymenaea courbaril L. (jatobá), Schinopsis brasiliensis Engl.(braúna), Myracrodruon urundeuva (Allemão)  Engl.  (aroeira-do-sertão).   Após um ano, a porcentagem de sobrevivência foi de 46,5% para o total de mudas plantadas. A maior taxa de sobrevivência foi verificada em M. urundeuva (82,5%)a. Já as espécies H. courbaril e A. macrocarpa apresentaram menor sobrevivência (20,5% e 36,9%, respectivamente). Semelhantes taxas de sobrevivência foram verificadas em S. brasiliensis, P. pyramidalis e C. ferrea, (55,5%; 51,2% e 48,8%). M. urundeuva foi a que apresentou a melhor taxa de sobrevivência, demonstrando maior resistência as condições locais. A baixa sobrevivência da maioria das espécies reforça a necessidade de se buscar estratégias mais eficientes para aumentar a resistência de mudas em projetos de recuperação na caatinga.

    Environmental factors driving plant trait distributions in coastal zones of Atlantic Forest

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    Publisher Copyright: © 2021 Instituto de Pesquisas Jardim Botanico do Rio de Janeiro. All rights reserved.Environmental filtering has been defined as the effect of environmental gradients on species in a plant community and can be the dominant driver of community assembly. Here, we evaluate the relationship between plant communities and the environment in the Restinga vegetation. For this, we measured 11 functional traits of plant species present along transects covering a marked edaphic environmental gradient. This gradient was characterized through Principal Component Analysis of soil characteristics. The relationships between the edaphic gradient and functional traits were evaluated using linear models. Finally, we compared the contributions of species turnover and intraspecific variation to among-site variation in functional traits. The gradients associated with soil nutrients (PCA axis 1) and soil acidity and organic matter (PCA axis 2) were then used to test the observed changes in community composition and were significant predictors of the distribution of water potential, leaf dry matter content and K content, height and chlorophyll index. Decomposing the total variation in the distribution of functional traits between species turnover and intraspecific variation revealed that species turnover explains a greater proportion of the observed variation. We conclude that community assembly is strongly limited by environmental filters and mediated by functional traits at the species level.Peer reviewe

    Caracterização morfométrica de frutos e sementes e efeito da temperatura na germinacão de Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.

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    Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp. is a tree species, characteristic of the initial phases of succession, of natural occurrence in Brazil. It belongs to the Mimosaceae family, with great potential in the recovery of degraded areas. The present work aims to characterize fruits and seeds morphometrically as well to identify the best temperature for use in germination test. The fruit is a type of legume, dehiscent, polispermic, with 16 seeds, approximately, per unit. The seeds present ellipsoidal format, axial embryo, with 10,1 mm of length, 4,9 mm of width and 3,1 mm of thickness. The temperatures of 25ºC and 30ºC provided them larger germinability, while the temperature of 15ºC and above 35ºC influenced these characteristics negatively.Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp., é uma espécie arbórea, característica dos estádios iniciais da sucessão, de ocorrência natural no Brasil. Pertence à família Fabaceae, com grande potencial na recuperação de áreas degradadas. O presente trabalho foi conduzido no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, objetivando a caracterização morfométrica de frutos e sementes dessa espécie, bem como identificar a melhor temperatura para uso em testes de germinação. O fruto é do tipo legume, deiscente, polispérmico, contendo em média 16 sementes por unidade. Estas apresentam formato elipsoidal, embrião axial, com 10,1 mm de comprimento, 4,9 mm de largura por 3,1mm de espessura. As temperaturas de 25 e 30oC proporcionaram as maiores porcentagem e velocidade de germinação, enquanto que a temperatura de 15oC e acima de 35ºC influenciaram negativamente a germinabilidade das sementes
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